No silêncio da noite
um grito saiu do ventre da terra.
Um relâmpago rasgou o céu,
o homem agradeceu aquele
campo em flor.
Era um campo vermelho
da cor do meu sangue
também da cor do teu.
Sorria sempre que o vento
soprava,
abraçava a vida todos os dias,
sonhava.
Era um campo vermelho
onde existia amor, liberdade
amizade, esperança
e muita solidariedade.
Era um campo em equilíbrio
que agradecia a sua existência
sem medo, sem vaidade.
Era simplesmente um campo de papoilas,
que entre campos em flor
desejava viver como eu,
como tu,