quarta-feira, 9 de julho de 2008
Sopram lugares ao vento
Eu fico nessa esfera
Vivendo esse momento
Que o mar apenas leva
Tal barcaça à deriva
Temporal que se derrama
Na chuva ouve-se o grito
Do ser que apenas ama
Formam-se corredores
Que de água se caiam
Paixões, loucos amores
Em rostos que se espraiam.
E apenas num desabar
Sobre tudo ou talvez nada
Eleva-se meu amar
Na implosão dessa estrada
Sobe a esfera eremíta
De coração palpitante...
Baque surdo e seco!
Fica um Silêncio petulante...