Se ao menos tudo fosse certo como a matemática…É que na vida uma soma não é tão soma como o é algebricamente e uma subtracção subtrai números, subtrai vidas, subtrai tudo e a diferença é sempre tão ou mais inexacta como equações indeterminadas mas faz mais diferença do que um rabisco numa quadrícula. Dividir e ter resto zero é algo fictício e os divisores são favorecidos em detrimento de dividendos. Conjunção não existe na prática para dar lugar à disjunção cada vez mais presente ou trivial ou frequente ou comum ou, ou, ou... As tabelas de verdade são tão verdadeiras como a própria falsidade. O impossível não é objectivamente detectável como 1=2 é uma proposição falsa e o equivalente não implica precisão, ou não fosse a semelhança a candidata mais obstinada a ser igual. E é apenas na vida que os números imaginários têm lógica_ para substituir o espaço do que é impossível. No papel são uma molhada de is sem ponta de nexo que gritam das quadrículas “Eu sou irreal e posso fazer coisas que os outros não fazem, ouviste?”.
O sexto copo de Baden Powell assim o ditou. O primeiro alicia um segundo e o segundo seduz um terceiro. O quarto é pecado e o quinto já só escorrega. O sexto é fatal. Herdade do Esporão, quinze graus de devaneio, sete decilitros e meio de uma viagem pelos caminhos mais sinuosos que a Lógica alguma vez viu.
Também tenho direito aos meus pontos de descontinuidade…
O sexto copo de Baden Powell assim o ditou. O primeiro alicia um segundo e o segundo seduz um terceiro. O quarto é pecado e o quinto já só escorrega. O sexto é fatal. Herdade do Esporão, quinze graus de devaneio, sete decilitros e meio de uma viagem pelos caminhos mais sinuosos que a Lógica alguma vez viu.
Também tenho direito aos meus pontos de descontinuidade…