“Que mora à beira do rio,
“As orvalhadas da noite
“Me fazem tremer de frio.
“Me fazem tremer de frio
“Como os juncos da lagoa;
“Feliz da araponga errante
“Que é livre, que livre voa.
“Que é livre, que livre voa
“Para as bandas do seu ninho,
“E nas braúnas à tarde
“Canta longe do caminho.
“Canta longe do caminho.
“Por onde o vaqueiro trilha,
“Se quer descansar as asas
“Tem a palmeira, a baunilha.
“Tem a palmeira, a baunilha,
“Tem o brejo, a lavadeira,
“Tem as campinas, as flores,
“Tem a relva, a trepadeira,
“Tem a relva, a trepadeira,
“Todas têm os seus amores,
“Eu não tenho mãe nem filhos,
“Nem irmão, nem lar, nem flores”.
Esse poema é simplesmente LINDO, são trechos do poema TRAGÉDIA NO LAR , pois vale a pena ler. a riqueza dos detalhes, o esmero e o jeito polido de escrever do brilhante poeta, Castro Alves.
Quero agradecer a todos vocês, as mil visitas que recebei em blog aos que deixaram suas mensagens , carinhos, e incentivos e tambem os que apenas mim visitaram .E que meu trabalho possa ter passado algo , para todos OBRIGADA, OBRIGADA e que Deus sempre mim de força e isnpiração .