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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Nobel da Economia – Eu, que também não entendo nada de finanças... embora tenha uma micro-biblioteca e uma carrada de discos e CD... *


Dizem-me os jornais que o Nobel da Economia foi entregue a uns fulanos que se dedicam ao estudo do sobe e desce de acções e obrigações em bolsa, exercício a que dão o nome de “análise empírica do preço dos activos.
“Análise empírica do preço dos activos”!!! Desculpem-me o mau feitio… mas até o nome da coisa me irrita! Sei que posso ser acusado de ignorante. Sei que posso ser acusado de populista. Sei muito bem!
Ainda assim, antes de poder vir a ser convencido de que isto é um grande passo para o avanço da Humanidade... imagino a profunda “alegria” sentida pelos explorados, pelos milhões de vítimas dos especuladores e do capitalismo selvagem escondido por detrás dos “mercados” sem cara.
Imagino a profunda “alegria” que sentem aquelas e aqueles que todos os dias se levantam para fazer viver as cidades, as fábricas e os campos, para imprimirem a “marca da sua mão”, como disse o poeta, em tudo aquilo que é produzido com o suor e a força dos braços, ou a luz e criatividade do seu intelecto.
Imagino a profunda “alegria” de todos estes, quando vêem o prémio Nobel da Economia ser entregue, não a quem se esforça por colocar a Economia ao serviço da Justiça, da Paz, da Liberdade, da erradicação da fome, da felicidade dos povos... mas sim àqueles que parecem estar entretidos a brincar com dinheiro virtual, entretidos a fazer jogos florais com a “economia” de faz de conta que cimenta a fortuna de uns tantos aventureiros, à custa da miséria de milhões de seres humanos.

 *  Com os meus mais sentidos agradecimentos ao senhor Fernando Pessoa!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Eduardo Catroga – Já que estamos em maré de comparações...


«Estado é como família que se endivida e vende as joias», diz o imparável e "incontinente" Eduardo Catroga.
Até pode ser... mas o pior é que por vezes parece-se com uma prostituta explorada até à exaustão por vários chulos ao mesmo tempo... sendo que o desavergonhado Eduardo Catroga está longe de ser dos mais pequenos!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Previsões económicas - Uma “doença” antiga...


Quase há vinte anos, o ex-futuro grande economista Braga de Macedo, ministro dessa "luminária" que foi - e é - Cavaco Silva, fez figura de parvo ao declarar que Portugal era um “oásis” de progresso. A realidade fez com que a gracinha lhe custasse o lugar e lhe “moldasse” o futuro.
Agora curioso, curioso... é saber quem foi o economista que lhe escreveu as tão certeiras previsões, que transformaram o anunciado crescimento em recessão e fizeram “encolher” sobremaneira as “esperadas” receitas fiscais.
Parece que foi um ainda jovem chefe de gabinete, Vítor Louçã Rabaça Gaspar... mas o melhor é ler o artigo completo, publicado pela Agência Financeira.
Afinal... o homem é coerente!...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Balança comercial – Desde o tempo de Salazar...


Em vários órgãos de comunicação vejo referências a este acontecimento desusado que, ao que se diz, não se dava entre nós desde 1943: Portugal ter uma Balança Comercial positiva.
Uns e outros embandeiram em arco, cada qual à sua maneira, embora me pareça sempre muito estranho que se encaixe na secção de “boas notícias” qualquer realidade que tenha paralelo com os tempos do bandalho assassino de Santa Comba Dão.
Tendo como único “remédio” para a minha falta de ferramentas teóricas que me permitissem interpretar os números da economia, a observação dos resultados visíveis da aplicação das políticas económicas vigentes, confesso que, perante o cenário em que actualmente sobrevivemos, quaisquer números que, por estes dias, me sejam apresentados como “o bom caminho”, ou números muito “interessantes e positivos”... cheiram-me imediatamente a números martelados.
Estarei a ver mal, ou esta Balança Comercial positiva só se consegue porque as empresas que produzem bens são empurradas e forçadas à exportação, o que fez crescer as ditas exportações, ainda que de forma anémica... apenas porque não encontram no mercado interno capacidade para a compra dos seus produtos?
Estarei a ver mal, ou essa contração do poder de compra dos portugueses, para além de empurrar as empresas para a boia de salvação da exportação, é a única responsável pela queda intensa das importações... o que desequilibra a Balança Comercial para o tal “resultado positivo”?
Estarei a ver mal, ou destacar na coluna das “boas notícias” uma realidade que se deve, quase exclusivamente, ao crescente empobrecimento do povo português... é muito estúpido?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Economia – Que mal pergunte...


Independentemente de se querer ou não saber o que raio irá dali sair... atendendo à frequência com que a economia portuguesa está a ter “contrações”, sobre “contrações”... não estaria já na hora de a levar para um hospital?!

segunda-feira, 5 de março de 2012

“O Álvaro”... e o mistério da economia


Vinha com o estatuto de “grande neoliberal viajado”, temperado nas cátedras canadianas... mas ninguém na equipa de Passos Coelho devia saber muito sobre ele, para além das patacoadas fanáticas que ia vertendo para um blog. Contrataram-no.
Agora, de cada vez que ele afivela aquele ar parvalhão e abre a boca para dizer inconveniências, ou coisas simplesmente incongruentes, toda aquela gente deve sentir arrepios na espinha. À falta de coragem para o pôr com dono... vão-lhe retirando funções. Uma a uma. Dentro de algum tempo, terá um gabinete quase vazio: uma cadeira, uma secretária, um “i-pad”, um “i-phone”... e uma assessora à beira de um ataque de histeria, afundada em resmas de revistas cor de rosa e toooodo o tempo livre do mundo.
Pobre Álvaro! Se ao menos tivesse a dignidade de pegar em si e pôr-se a andar...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Governo Passos/Portas – Não se faça confusão!


Perante esta notícia, poderíamos ser levados, ou por uma deslocada caridade devota, ou por uma desaconselhável displicência ateia, a averbar esta desgraça nacional apenas na conta da incompetência dos nossos governantes.
Nada mais errado! Se é verdade que alguns são de facto bastante incompetentes, não é menos verdade que aqueles que realmente contam, sabem muito bem aquilo que fazem.
A sua tarefa, que cumprem com vontade e a competência necessárias, é destruir um património do Estado, que levou décadas a construir, erguido pelo esforço e os impostos de várias gerações de trabalhadores, património que agora lhes é roubado, desavergonhadamente, para enriquecer alguns amigalhaços, nacionais e estrangeiros... e nalguns casos, como é sabido, os próprios decisores políticos.
Portanto, que não se faça confusão! Estamos e ser governados por vulgares salteadores! Mais tarde ou mais cedo (antes cedo que tarde!), terão que ver-se a contas com a justiça!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Álvaro Santos Pereira – Ali há coisa ruim...


Será dos ministros? Será bicharada que anda para ali encrustada nas carpetes e cortinados do gabinete do ministério e que acaba por se alojar nos cérebros dos ministros, levando-os a, praticamente, só dizerem asneiras de cada vez que abrem a boca? Mistério.
A verdade é que à semelhança do “saudoso” Manuel Pinho que, enquanto tudo desabava, decidiu que a crise tinha acabado... também este destrambelhado Álvaro Santos Pereira se levantou da cama com uma irreprimível vontade de proclamar o fim da crise... para apenas alguns minutos depois, penosamente, ter que dar o dito por não dito.
O mundo está como está. As notícias que chegam do resto da Europa são desesperantes. A convulsão é generalizada. A realidade portuguesa, inexorável, atira-lhes à cara os números da queda da produção industrial, ou da continuada recessão... mas não há nada a fazer! A sanidade mental dos ministros da Economia, se acaso existia... resolve abandoná-los assim que passam a porta daquele edifício malino.
Vasco Santana produziu uma das minhas piadas preferidas (certamente por deformação profissional da minha parte) quando afirmou num dos seus filmes: «Tenho uma voz pequenina, mas em compensação, bastante desagradável».
Se fizesse de Álvaro Santos Pereira, poderia dizer: «Tenho uma carreira pequenina, mas em compensação, bastante ridícula!»

sábado, 5 de novembro de 2011

Que Economia?


Estou consciente de que a ignorância tem uma quase irresistível atração pelo atrevimento. Logo, a minha vasta ignorância sobre os mistérios da Economia pode levar-me a atrevimentos homéricos. Mesmo assim...
Em que diacho de escola de Economia terão ensinado ao nosso ministro da dita, que a “produtividade” está ligada à duração da jornada de trabalho?
O homem não se cansa de falar em ganhos de produtividade, para justificar o aumento das horas e dos dias de trabalho.
Desde quando é que um trabalhador, obrigado a trabalhar mais horas, mas pelo mesmo salário, logo, passando a ganhar menos, tem a motivação ou frescura física e mental para se tornar mais produtivo?  Mesmo que produza mais peças... muito dificilmente aumentará a sua produtividade; apenas o volume da produção.
Assim sendo, conseguido um aumento de produção, com a mesma despesa em salários... estou a ver mal, ou quem ganha é o patrão?
Assim sendo, conseguido um aumento de produção, com a mesma despesa em salários... estou a ver mal, ou dependendo da dimensão e estrutura de muitas empresas, isto levará apenas ao despedimento de mais trabalhadores, por mais que lhe chamem “dispensa de colaboradores”?
Mas é como já disse: eu, de Economia...