Perpétua... *

Conhecendo a celeridade estonteante dos nossos tribunais, o volume de trabalho dos nossos investigadores a braços com gangs disto e daquilo, traficantes, apitadores coloridos, políticos com demasiada pressa de enriquecer, etc, etc, será mesmo uma boa ideia ir também "enfiar" no sistema judicial os casos de indisciplina escolar?

-Estás presa porquê?

-Matei a tiro um polícia durante um assalto, com o "meu homem". E tu?

-Fui bué da malcriada com a setôra...

-Eh, pá... estás bem lixada! Não sais daqui tão depressa!...

* Na variedade "roxa" e em chá, faz muito bem à garganta.

Entrar em "estágio"...

Durante o tempo que falta até dia 4 no Coliseu, certamente me hei-de lembrar de alguma coisa que me apeteça ou me "obriguem" a escrever aqui.

Para já, vou passeando pelas cantigas do grande Adriano, para arranjar maneira de "compactar" duas, talvez três delas, para em cinco minutos tentar mostrar o quanto gosto dele. Para isso e para fazer por merecer a presença de tantas pessoas que vão lá estar a ouvir, a cantar, a sentir as cantigas como suas...

Este "Vozes de Abril" não vai ser, decididamente, um espectáculo vulgar!

Pandemia

O vírus que atacou Guterres e o fez espalhar-se ao comprido no PIB é tremendo. Os infectados começam duma forma (algo binária) por confundir "zeros" com "uns" e passadas algumas semanas já baralham os algarismos todos. O que não se sabia era ser tão contagioso. 

Guterres infectou o seu ministro Sócrates, que por sua vez agora, infecta os seus ministros...

Enquanto Sócrates confunde 0,1% com 1% do PIB, alguns ministros não têm noção dos números de que falam e outros já nem vêem os "números tristes" que fazem.

(Imagem "pedida emprestada" ao Wehavekaosinthegarden)

A heroína...

Como poderia ter dito o "Grande Artista Serafim Saudade", a humanidade divide-se em duas partes. A parte das pessoas que sonham um futuro e lutam por ele e a das pessoas que "imaginam" um passado e mentem por ele.

A senadora e candidata à Casa Branca, Hilary Clinton, visitou a Bosnia em 1996, como "Primeira Dama" dos EUA e lembra-se perfeitamente de ter sido obrigada a sair do avião militar a correr, de cabeça baixa, sob o fogo de "snipers". Infelizmente (para ela) a guerra tinha acabado e embora existisse uma ou outra escaramuça aqui e ali, há vídeos que documentam a tal visita, mostrando a Senadora a sair calma e sorridente do avião, a acenar aos presentes, a receber cumprimentos e beijinhos duma criança em plena pista do aeroporto... 

Pronto. A senhora exagerou um bocadinho os perigos da viagem, mas isso não desvaloriza em nada o seu passado de lutadora antifascista e resistente. Sim, de resistente!...

Muitas pessoas são capazes de jurar tê-la visto, heróica, segurando o balde da cola com que Marcelo Rebelo de Sousa colava os milhares de cartazes contra a ditadura, "afrontando" as cargas da polícia de choque, as represálias da PIDE e a incompreensão de palermas como eu...

Mais uma para juntar à lista de "heróis" a quem (realmente) devemos a liberdade, tão querida pelo já conformado Santos Silva, que já nem se importa de que a dita tenha 500 nomes, desde que nenhum seja de um comuna.

Viva! Viva!

"A crise orçamental está ultrapassada"

(Música de Vangelis)

"É altura de aliviar o esforço pedido aos portugueses"

(Mais música de Vangelis)

Sócrates deixa em aberto novas descidas de impostos em 2009.

(Ainda mais música de Vangelis)

Que importa se os esforços foram só para alguns? Que importa que uma boa parte da receita que permitiu baixar o déficit seja irrepetível, já que provém das cobranças coercivas de milhões de euros de dívidas fiscais e do aumento da carga fiscal sobre os que trabalham? Que importa... olhem... eu não sou economista. Para esclarecimentos especializados queiram dirigir as vossas dúvidas ao Sérgio Ribeiro no "Anónimo do Séc.XXI".

Eu como já viram, estou "em festa" e extremamente bem disposto por estarem a tentar enganar-me.

Começou oficialmente a campanha eleitoral do Partido (que se diz) Socialista!!!

Parabéns!

Raul Solnado foi muito justamente homenageado na reabertura do "seu" Teatro Villaret, que inventou de uma cave absolutamente improvável em 1965. 

Raul Solnado é uma figura tão conhecida e acarinhada pelo público, que não necessita de quaisquer encómios da minha parte. Noto apenas que pertence a uma estirpe muito rara de gente que funda teatros, afrontando a cinzenta "realidade" que se encarrega de os transformar em centros comerciais ou outras porcarias igualmente inúteis.

Parabéns, Solnado!

Faz bem ao amor-próprio...

Depois da "reprimenda" da Trilby, aqui fica a notícia que só por preguiça não tinha ainda divulgado.

A Associação 25 de Abril entendeu que devia organizar um concerto de homenagem a várias vozes de Abril. É uma ideia bonita. 

A RTP interessou-se pelo espectáculo e se tudo correr como previsto vai passá-lo no Canal 1, em horário nobre, no dia 25 de Abril.

Aqui fica o programa com o "pequeno" elenco que parece já estar confirmado.

(Sei que haverá bilhetes à venda nos locais habituais, mas não sei pormenores)

Coliseu de Lisboa - 4 de Abril 2008, 21,30

INTÉRPRETES: Brigada Victor Jara, Carlos Alberto Moniz, Carlos Carranca, Carlos Mendes, Couple Coffee, Ermelinda Duarte, Erva de Cheiro, Estudantina de Lisboa, Fernando Tordo, Francisco Fanhais, Haja Saúde, Helena Vieira e Coro Infanto-Juvenil, Jacinta, João Afonso, José Barata Moura, José Jorge Letria, José Mário Branco, Lua Extravagante (Vitorino, Janita Salomé, Carlos Salomé, Filipa Pais), Lúcia Moniz, Luís Goes, Luiza Basto e João Fernando, Manuel Freire, Maria do Amparo, Pedro Barroso, Raul Solnado, Samuel, Tino Flores, Waldemar Bastos. 

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: Patxi Andion. 

POESIA: Joaquim Pessoa, José Fanha, Manuel Alegre, Maria Barroso. 

CORPO DE BAILE: Coreografado por Marco de Camillis. 

PARTICIPAÇÃO TEATRAL: A Barraca ( Autor e Encenador Hélder Costa). 

CORAL ALENTEJANO: "Os Alentejanos" da Damaia e "Grupo da Liga de Amigos de S. Domingos" de Sacavém. 

GUITARRRA E VIOLA: João Alvarez e Durval Moreirinhas. 

BANDAS: Exército, Força Aérea, Marinha. 

BANDA MUSICAL: Dirigida por Carlos Alberto Moniz. 

APRESENTADORES: Júlio Isidro e Sílvia Alberto.

Como devem ter reparado, este vosso parceiro de "bloguices" está entre os convidados. Vou ter o grande, grande prazer de cantar o Adriano Correia de Oliveira.

Verei algum de vocês por lá?

Apoiado!

O ministro do Ambiente, Nunes Correia, garantiu hoje que o novo regime jurídico da gestão de resíduos de construção e demolição (RCD) vai contribuir para Portugal se livrar das "montanhas de entulhos depositadas em sítios impróprios".

Admito que estou esperançado, direi mesmo contente...

Primeiro, se começarmos a fazer alguma coisa em relação a este problema, talvez daqui por uns anos os espaços que rodeiam 80% das novas construções neste país já não sejam a caótica nojeira que são hoje.

Segundo, parece que o Ministro do Ambiente encontrou uma forma "elegante" de livrar o país das casinhas assinadas pelo Engenheiro José Sócrates.

O que é que querem? Achei, sei lá... bom!...

Quem me ler nestes dias, há-de pensar que eu não levo nada a sério... engano! Esta é a forma que encontrei para tentar que a minha profunda irritação com muito do que se passa não faça mais mal a mim do que àqueles que me irritam.

Já se esperava!...

Como já se antevia, aquela coisa das coimas para os noivos, afinal não é para pagar e tal... a culpa é de uns chefes (muito locais) de finanças que são excessivamente zelosos, fazem perguntas parvas e a ideia do Governo nunca foi aquilo que a comunicação social veiculou...

A verdade é que mais este recuo do governo, desta vez quase aos trambolhões, se ficou a dever à visita que uma noiva fez ao gabinete do ministro para explicar o que pensava sobre o interesse do governo no preço do seu vestido, sobre quem lhe ofereceu a roupa de baixo e acima de tudo, o que pensava da perspectiva de se tornar "bufo" das Finanças. Dizem testemunhas oculares, que a noiva estava visivelmente "enervada", como mostra a fotografia tirada por um porteiro do Ministério que não se quis identificar.

Parece, segundo as mesmas fontes, que o Ministro teve um treco, um Secretário de Estado "fez" nas calças e os restantes não fazem declarações.

Dado o mau humor e total falta de vontade de "colaborar" evidenciados por esta contribuinte... é compreensível.

Obs:   A dar notícias com este grau de rigor jornalístico ainda chego a director de algum diário ou semanário "de referência".

Fujam que lá vem o gato!!!

A idiotia que representa o facto de, querendo (e bem) controlar as fugas ao fisco de restaurantes, floristas, modistas, fotógrafos, "orquestras" de baile, etc, etc, atacar exactamente... os noivos, é bem revelador do nível de incompetência e estupidez dos burocratas que nos governam.

Claro que agora já vem alguém (como sempre) dizer que "há uns exageros e tal... e serão corrigidos os excessos de zelo".

Correndo o risco de a ASAE pegar na ideia, porque não exigir igualmente um vídeo da noite de núpcias, não vá dar-se o caso de a noiva ou o noivo terem feito "publicidade enganosa" das suas valências e performances... já imaginaram as belas coimas (grande nome!) que isso daria?

Valha-nos Santa Inês e Santo Expedito!

Felizmente, para mim já vêm tarde.

Páscoa

Gosto muito de Páscoa! Se algum dia puder vou lá.

Quanto à outra Páscoa, a mais conhecida pelo menos pelos cristãos, não me pronuncio pois faço a viagem da minha vida "numa outra excursão". Respeito o sentimento dos que acreditam terem sido salvos por um Cristo que morreu por eles e depois ressuscitou.

Pessoalmente, tirando a equipa de cirurgia cárdio-torácica que me remodelou o peito há uns tempos, nunca fui salvo de nada por ninguém a não ser alguém que muito de mansinho me salvou de mim próprio... vai para vinte e cinco Primaveras.

Nem de propósito, exactamente hoje, ela faz anos. Vou concentrar-me nisso...

Sejam felizes!

Bala perdida

Este criminoso de guerra, George W. Bush, juntamente com os seus amigos donos de petrolíferas, fabricantes de armamento e fornecedores de "reconstruções de países", decidiu há 5 anos fazer uma "OPA hostil" e mortífera ao petróleo e às vidas do iraquianos. É natural que tente defender o seu negócio, embora este já tenha custado centenas de milhar de vidas e 500 mil milhões de dólares, o que está a deixar desesperados os próprios estado-unidenses, mesmo os que tantas vezes apoiam a guerra, que como alguém disse, parece ser a única maneira que os EUA conhecem para ensinar geografia aos seus jovens.

Como dizia, é natural que Bush defenda a "sua" guerra, só que quando pensamos que já ouvimos tudo, eis que o personagem se sai com algo realmente novo. Agora acha que esta é "uma guerra nobre, necessária e justa". Leram bem!...

Neste mundo por vezes tão estranho eu faço o que posso para não desejar a morte a ninguém... mas mesmo contra a minha vontade, entre tantos milhões de balas que andam perdidas no ar, no Iraque e no resto do mundo, não haveria uma, só uma, eventualmente "nobre", claramente "necessária" e mais que "justa", que acertasse bem no meio dos olhos bovinos deste bandido comum?

Se isso acontecer, mesmo "contra a minha vontade", quem me condenará por não verter uma única lágrima?

Quase...

Há dias assim, quase perfeitos. Não sei nada de novo da guerra, não ouvi nem vi José Sócrates, nem Menezes, nem Portas, nem casos de futebol, nem projectos de lei a avançar e recuar, nem cães perigosos, nem ministros ainda mais perigosos,

nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,

nem pedras, nem facas,

nem fomes, nem secas, nem farsas,

nem forcas, nem farpas, nem feras,

nem ferros, nem cardos, nem dardos,

nem...

Desculpem! Entusiasmei-me....

Digo que foi um dia quase perfeito, pois sei que embora eu não tenha dado por eles, eles estão aí para se possível, me estragarem o dia de amanhã.

Mas viva o dia de hoje! Limitei-me a ler uns blogs de amigas e amigos, ora agora vai a Évora, ora agora vai para Lisboa conhecer uma neta chegada do "estrangeiro", tudo na santa paz.

Únicas excepções. Por duas vezes durante a tarde entrei de fugida em cafés e recolhi das duas vezes uma mesma informação sobre o mundo do entretenimento, que admito, não deve valer grande coisa, mas é o que tenho: A Júlia Pinheiro não perdeu ainda o emprego na TVI.

Negócio em expansão

"O vendedor de passados" é um romance do escritor angolano José Eduardo Agualusa. Nele, o protagonista, Felix Ventura, descobriu uma "janela de oportunidade" para um negócio brilhante, criar a partir do nada e vender aos novos-ricos, empresários, generais e afins, os passados que valorizem e abrilhantem e seu presente, de que a maior parte deles normalmente tanto carece.

Vítor Dias é um amigo, criador do blog "O tempo das cerejas", que faz parte das minhas leituras diárias. Vítor Dias está com um sério problema. Tendo vivido intensamente e activamente as lutas políticas e a militância que haviam de conduzir ao 25 de Abril e à liberdade, viu-se agora confrontado com escritos que relatam a grandiosa participação, reunindo, intervindo, escrevendo, colando cartazes (!), enfim... um passado de gloriosa actividade contestatária, de grande oposição ao regime, de confronto com a repressão e a PIDE, que colocam Marcelo Rebelo de Sousa, senão na vanguarda, pelo menos, vá lá... segunda fila... pronto, terceira fila das lutas revolucionárias.

Qual é pois o problema de Vítor Dias? Muito simplesmente o facto de tendo estado em todas as actividades que mencionei e em outras tantas que ele contará se quiser, não se lembrar de por lá ter encontrado o jovem futuro professor Marcelo.

Isto ainda há-de ser bem explicado um dia destes. Por enquanto fico com a impressão de que o genial negócio do José Eduardo Agualusa e do seu "amigo" Félix Ventura, tendo começado a esgotar o mercado africano, abriu um escritório em Lisboa e logo com um cliente de luxo para começar.

Nota:  Se esta moda pega, o ministro Augusto Santos Silva vai ter que mexer na sua listinha dos 3 ou 4 nomes das pessoas a quem "realmente" devemos a liberdade.

Tejo que levas as águas correndo de par em par...

O governo decidiu há uns tempos, com a pompa e foguetório do costume, baixar em seis por cento o preço dos medicamentos. Palmas, palmas, ora aí está uma coisa bem feita e tal...

Nem por isso!... O mesmo governo apressou-se a baixar as comparticipações do Estado no preço a pagar pelos utentes.

Resultado? Os doentes, pensionistas pobres e utentes em geral, continuam com o mesmo calvário e não foram beneficiados em nada. O Estado, ou o Governo, que para o PS são a mesma coisa, ganhou milhões de euros.

Duas perguntas:

1. Esta gente pensará em mais alguma coisa para além do dinheiro?

2. Porque é que eu já não fico admirado?

Como é que dorme enquanto todos nós choramos?

Que fique a saber-se que muitas das minhas "colegas" cantoras, mesmo quando são americanas e louras (um preconceito injusto, como todos os preconceitos), não são parvas.

Apreciem esta jovem, Pink de seu nome, dedicando tão "simpaticamente" uma canção ao seu presidente.

Se não estiverem muito à vontade com o inglês, o vídeo tem legendas em francês. Se também não forem lá com o francês, imaginem apenas a minha loura colega, cantando numa lingua qualquer, desancando "miseravelmente" o criminoso de guerra, Geoge W. Bush.

Esta cantiga é daquelas que até fazem doer. Boa audio-visão!

(Na dúvida, aqui fica a letra. O vídeo está "lá ao fundo")

"Dear Mr. President"
(feat. Indigo Girls)

Dear Mr. President,
Come take a walk with me.
Let's pretend we're just two people and
You're not better than me.
I'd like to ask you some questions if we can speak honestly.

What do you feel when you see all the homeless on the street?
Who do you pray for at night before you go to sleep?
What do you feel when you look in the mirror?
Are you proud?

How do you sleep while the rest of us cry?
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye?
How do you walk with your head held high?
Can you even look me in the eye
And tell me why?

Dear Mr. President,
Were you a lonely boy?
Are you a lonely boy?
Are you a lonely boy?
How can you say
No child is left behind?
We're not dumb and we're not blind.
They're all sitting in your cells
While you pave the road to hell.

What kind of father would take his own daughter's rights away?
And what kind of father might hate his own daughter if she were gay?
I can only imagine what the first lady has to say
You've come a long way from whiskey and cocaine.

How do you sleep while the rest of us cry?
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye?
How do you walk with your head held high?
Can you even look me in the eye?

Let me tell you 'bout hard work
Minimum wage with a baby on the way
Let me tell you 'bout hard work
Rebuilding your house after the bombs took them away
Let me tell you 'bout hard work
Building a bed out of a cardboard box
Let me tell you 'bout hard work
Hard work
Hard work
You don't know nothing 'bout hard work
Hard work
Hard work
Oh

How do you sleep at night?
How do you walk with your head held high?
Dear Mr. President,
You'd never take a walk with me.
Would you?

"Zangam-se as comarcas..."

A minha documentada ignorância no que diz respeito ao Direito, Justiça e acima de tudo Mapas Judiciários, impede-me de fazer grandes comentários sobre esta nova invenção do governo de Sócrates.

Juro que ando a seguir tudo o que é opinião de partidos, juizes, profissionais vários do aparelho da nossa justiça e tribunais, comentadores... amanhã talvez chegue aos cauteleiros.

Fica-me a sensação de que é mais uma trapalhada, uma grande confusão, imaginada por incompetentes e teimosos.

Ah... e desta vez não me parece nada que seja o único a ter esta "impressão".

Os nossos queridos protectores

PS disponível para suavizar proibições no uso de "piercings" e tatuagens. A responsabilidade e última palavra afinal parece que devem ser da familia... E porque carga de água é que há-de ser de alguém sem ser da família?!

A ver se nos entendemos. Eu sou dos que se arrepiam com piercings, mesmo que não sejam num dente ou em sítios ainda mais estranhos e que acham uma lástima fazerem-se tatuagens definitivas com decorações que num momento pareceram "espectaculares", ou frases apaixonadas com nomes que tantas vezes ao fim de pouco tempo se tornam tão "inconvenientes".

Não será das modas mais saudáveis, mesmo em condições normais. A situação será melhor se passar para a ilegalidade e clandestinidade de vão de escada?

Todos juntos teremos certamente resmas de opiniões sobre o assunto, todas legítimas... não é isso que me faz escrever estas linhas.

Esta mania do Partido Socialista, de anunciar montanhas e a seguir parir ratos, tendo todos os dias alguém a explicar que tal e tal projecto ou proposta de lei "afinal não é bem assim", é ou não uma coisa patética?

Esta mania do Partido Socialista, de em vez de atacar ferozmente o desemprego, a miséria, as injustiças sociais, a corrupção, etc, etc, ter esta verdadeira obcessão com os costumes dos cidadãos, o que comem, o que fumam... um dia destes, quanto pesam, o que vestem, o que lêem, quando e quantas vezes têm prazer... isto não é um tique higiénico-fascista (como alguém já lhe chamou) de proporções cada vez mais inquietantes?

Nááá!... Deve ser má-vontade minha!

Milhares de portugueses querem correr com Sócrates

O maior defeito destas "carreirinhas" de José Sócrates é que ele ainda não lhes deu um "rumo certo" e está constantemente a voltar para trás...

Os senhores da guerra

Para não azedar o bom ambiente do canto da Anna Netrebko do post anterior, deixo passar a meia noite para escrever umas palavras a propósito da passagem de 5 anos sobre a Cimeira da Guerra onde quatro criminosos comuns, sob pretextos mentirosos, decidiram pôr fim à vida de dezenas de milhar de vidas de cidadãos iraquianos e de alguns (já muitos) soldados dos seus próprios países. Cinco anos passados, não se vê um fim para o continuado crime.

Dedicada aos quatro canalhas, Blair, Aznar, Bush e Durão Barroso, aqui fica a letra de uma canção do Grupo Outubro, que embora feita há mais de vinte anos, lhes assenta como uma luva.

Os senhores da guerra

Letra e música: Pedro Osório

Os senhores da guerra

São os reis da competência

Matam dez mil homens

Sem problemas de consciência

Se não fosse a economia 

De mercado concorrente

Decerto os senhores da guerra

Não matavam tanta gente

A guerra é um bom negócio

Que não se pode perder

As armas só dão lucro

Se houver a quem as vender

E todos nós tarde ou cedo

Temos de morrer

Os senhores da guerra

Fazem contas cuidadosas

Deixam dois por cento

Para obras caridosas

Calcula-se o rendimento

Em função do investido

O lucro é de 3000 dólares

Por cada corpo abatido

Biafra ou Palestina

Bangla Desh ou Polinésia

O Chile ou a Argentina

A Coreia ou a Indonésia

Fornecem carne p'ra canhão

Em primeira mão

Os senhores da guerra

São pessoas respeitáveis

Vão passar as férias

Em montanhas saudáveis

Mergulham as carnes tenras

Em piscinas de água quente

Enquanto os seus mercenários

Matam muita muita gente

E cada nova guerra 

Que conseguem fabricar

Será mais um mercado

P'ra morrer e p'ra pagar

Até que o dia chegará

Em que a bomba rebentará

Nas suas mãos

E a guerra terminará.

Um dia na ópera

Onde estavam estas sopranos russas quando eu tinha 15 anos e estava ainda tão a tempo de não ter "descurado" tanto o meu apreço pela ópera?

"Estas sopranos" resumem-se por hoje à surpreendente Anna Netrebko, nascida na Rússia em 1971.

Passem uns bons momentos do vosso Domingo com estes 3 registos completamente diferentes entre si.

Aqui em grande classe

"O mio bambino caro" - Anna Netrebko

(Verdi)

Aqui a divertir-se...

"Meine lippen..." - Anna Netrebko

(Lehar)

Aqui ousada

"Manon" - Anna Netrebko c/ R. Alagna

(Massenet)

Citações...

O ilustre mestre de Coimbra Vital Moreira comeu qualquer coisa que lhe fez mal. A actividade no Causa Nossa, "Órgão Excêntrico do PS" (chamar-lhe "órgão central"seria injusto para algum dos colaboradores do dito) anda frenética. Nos últimos dias corre mais para o blog do que correria para a privada se tivesse comido um cesto de ameixas ainda quentes do sol. Está imparável nos recados que vai endereçando ao governo, perseguindo o sonho de ser relevante e ajudar a minorar os estragos, como se pode ver AQUI, ou AQUI, ou ainda AQUI. 

De caminho ainda tem tempo para caluniar e insultar mal, mas porcamente, pessoas e organizações que, tendo todo o direito de não apoiar, faria todo o sentido que respeitasse.

De qualquer maneira, a tirada do grande lente da província que aqui me trouxe hoje é uma verdadeira pérola. Num post de glorificação do governo, depois de várias festas no lombo, atestados de "esquerda" e baba, remata em  foguetório:

"É nestas alturas que se vê a diferença entre os estadistas que merecem deixar marcas na História e os meros governantes."

Tem toda a razão desta vez, caríssimo professor. Os seus queridos governantes vão deixar uma grande marca na História... 

Pena é que seja uma nódoa!  

Não vale a pena...

A historiadora Maria Filomena Mónica, que por vezes ouço com interesse, outras adopta um ar enfastiado que torna a audição um pouco suporífera, concedeu uma entrevista ao Diário Económico, onde entre umas para cá e outras para lá, mais uns elogios às medidas da Ministra da Educação (que pena os métodos e tal...) saíu-se com esta pérola, "Se a ministra sair, virá uma igual ou pior", portanto, interpreto eu, mais vale não fazer nada, até porque a única sugestão concreta que a académica nos dá para resolver os problemas é... emigrar.

No monte de um amigo, no Alentejo, que frequentava há uns tempos, "trabalhou" durante algumas semanas um projecto de caseiro que entre várias tolices, calanzices e outras qualidades, um dia achou que a melhor justificação para não ter cortado umas ervas à frente das casas, como lhe tinham pedido, era o facto de "elas voltarem a crescer..."

É de toda a justiça acrescentar que o rapaz tinha uma excelente desculpa. Bastava olhar para ele e ouvi-lo falar durante uns minutos, para ver que era possuidor de uma vasta ignorância, o que compensava sendo bastante estúpido. 

Não sendo de todo esse o caso de Maria Filomena Mónica, qual será a sua desculpa?

Televisão cor-de-rosa 2

Pronto, já está! Já "papei" o documentário com o Dr. Menezes "como nunca o tinha visto".

Olhem amigos, desculpem-me o "desvio de direita", mas gostei mais deste que do Sócrates. Porquê? Ah... por imensas razões... ora vamos lá por partes para facilitar.

1. Não tenta imitar o Ricardo Araujo Pereira a falar.

2. Não tenta aldrabar-nos dizendo que é socialista.

3. Pareceu-me uma pessoa mais... pessoa.

4. Esfalfou-se de facto para tirar o curso que (realmente) tem. Diz quem sabe, que é um médico muito competente.

5. Tem uma namorada que o "defende" dizendo que é carinhoso e etc, em vez de escrever textos nojentos em blogs, como a namorada do "outro".

6. Fiquei de boca aberta com a clareza e fluência do miúdo João, portanto durante uns dias (se puder) não gozo com o pai... e que manancial seria este documentário!...

Nota final:   Alguma alma caridosa pode ir dizer áqueles tótós da SIC que 

o Dr. Luís Filipe Menezes não é o líder da oposição?!!!

 

Isto é que são horas de chegar?!!!

(Imagem descaradamente surripiada ao Zero de Conduta)

Alguns espectadores atentos, que ainda os há, repararam neste pormaior (não é engano!) delicioso do relato "jornalístico, rigoroso e nada encenado" que a SIC nos ofereceu, com um Sócrates "nunca visto". Na fotografia, o relógio (certamente um perigoso comunista) marca as 10:55 h, numa altura em que a "reportagem" nos dizia que Sócrates acabara de sair de casa para tomar o primeiro café da manhã e seguir para o trabalho.

Eu acredito que o Primeiro Ministro começa a trabalhar mais cedo e que portanto, às 11 horas da manhã não está ainda à porta de casa a beber bicas, logo, aquilo era mentira, era uma encenação.

Agora como querem que acredite em tudo o resto que ele disse? Ele é de facto muito generoso? Ele lê poesia? Gosta de realmente de dias cinzentos que o impelem a sofrer? Aquela secretária não foi também arranjada num casting feito dois dias antes? A porcaria do telemóvel para hablar com Zapatero estava sequer ligado? O próprio Sócrates... será que existe? Ou é apenas um holograma que o Banco Central Europeu e Bruxelas colocaram à frente do governo para nos fornicar?

Televisão cor-de-rosa

Já tinha escolhido esta imagem (algo foleira, admito) para o post, portanto agora fica.

Os repetidos anúncios da SIC vendendo a reportagem íntima de Sócrates, fazia prever o pior, mas "honra lhe seja", o homem nisso aguentou firme. Abriu-lhes a porta do apartamento e ala que se faz tarde que de intimidades ficamos conversados.

Tratou-se portanto de publicidade enganosa da SIC. Estava à espera do pai, da mãe, dos amigos da escola, da namorada a cantar-lhe uma canção romântica... e afinal a coisa não passou de um looooongo programa de propaganda, só que sempre a andar para aqui e para ali.

Bem feito para a televisão do senhor Balsemão, que para poder oferecer este presente a Sua Excelência o Presidente do Conselho, agora (parece que hoje mesmo) vai ter que suportar o mesmo tempo de programa, preenchido com baboseiras e inanidades de Menezes.

Notas finais: 

1. Se o ridículo matasse, depois daquela "conversa" telefónica com Zapatero, já estávamos há umas horas sem chefe do governo.

2. Aquela maneira de falar, com aquela pronúncia de laboratório a mostrar que quem fala assim não nasceu, nem viveu e a bem dizer nunca passou mais que umas horas na província, ao fim um certo tempo deve cansar como o caraças.

3. A maior qualidade de Sócrates é a generosidade. Gostei de saber. Se tudo correr mesmo muito mal, vou pedir para a porta do seu apartamento e numa semana no máximo, serei accionista de um banco.

Há que não perder tempo!

(Imagem roubada a mim próprio, depois de uns bons tabefes no Photoshop)

«Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez bem. E, foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizermos mal»

(Vitalino Canas, porta-voz do PS)

Se o presidente de uma obscura colectividade de pesca e sueca de Freixo de Rilhafoles fizesse esta declaração para comentar o exercício da sua direcção, a maioria dos sócios pensaria "Está bêbado!"

Se um mico ou ratito de laboratório, daqueles utilizados para estudar a aprendizagem e memorização de gestos em cérebros pequeninos, ao fim de 3 anos, mesmo sendo capaz de detectar os erros, não "perdesse tempo" com eles para os corrigir, iria para o lixo...

Vitalino Canas, não! Vitalino Canas pertence a uma "espécie" que diga o que disser, não se deixa liquidar pelo ridículo. Ou pelo menos pensa que não deixa, o que ainda é mais ridículo...

O novo ex-PPD-PSD

O senhor Menezes e o senhor Ribau, guiam-nos ao maravilhoso mundo do novíssimo PSD.

O segundo, num estremecimento poético, explica-nos o mistério daquele azul... é o azul do mar... é o azul do céu...

Grande ideia!!!  Porque é que um não se atira ao mar e o outro não vai para o céu e...

Peço desculpa! "Escapou-se-me"!...

Incontornável?!

Na história da publicidade em Portugal muitas campanhas foram canceladas por motivos variados, a mais recente porque ofendia... os escuteiros.

Esperei algum tempo para ver o que acontecia a esta campanha, que para vender uns livrinhos, ofende as vítimas do Salazarismo. Até agora não aconteceu nada. O sacrosanto "mercado" encolhe-se com os protestos dos escuteiros mas acha bem dizer que Salazar não foi "bom nem mau"... e safa-se!

Claro que isto é feito, ou por gente que durante o fascismo ainda não tinha nascido e portanto não sabe (mas devia saber) do que está a falar, ou por outros, mais "antigos", que consideram hoje Salazar "incontornável" mas na época sempre o contornaram, ou não se metendo "na política", ou em muitos casos, colaborando e apoiando o regime de Salazar. 

Ao contrário desta corja, as vítimas do fascismo não contornaram Salazar. Para eles sim, Salazar foi "incontornável", por isso o enfrentaram de peito aberto, arrostando com as consequências. Eles não vivem nesse limbo de idiotia dos que consideram Salazar "nem bom, nem mau".

Mas toda esta gente, os que morreram e os muitos que ainda estão aí, são uma incomodidade nesta sociedade moderna. Dá mais jeito fazer de conta que são invisíveis, não é? Ainda se fossem escuteiros ofendidos!...

Ah, ou então se todos se chamassem Zenha, Soares ou Alegre, que segundo o pateta Santos Silva são os "únicos" a quem devemos a liberdade e a democracia.

Quem fala assim...

As multidões de leitores do "cantigueiro" que pertencem à mesma excursão do Jerónimo de Sousa, têm razões para estar satisfeitos com a entrevista que ele acabou de dar ao programa "Dia D" na SIC Notícias.

Não vou fazer o número pretensioso de destacar duas ou tres frases para lhes colocar o carimbo de muito boas. Primeiro, exactamente porque seria pretensão da minha parte, segundo, porque teria que transcrever a entrevista quase "a bem dizer" na íntegra...

Depois admiram-se do facto de o PCP estar paulatinamente a subir nas sondagens!...

A seguir a dias e mais dias de desorientação ministerial, como por exemplo Santos Silva, absolutamente "ministérico" e da degradante figura que desde há muito, mas mais intensamente nas últimas horas, têm feito vários dirigentes do PPD-PSD, vem este homem e serenamente dá uma entrevista destas!

Parabéns, Jerónimo de Sousa!

Observação: Sobre a Ana Lourenço, o mínimo que fica bem aqui dizer é que esteve particularmente "inspirada". 

Rogério Ribeiro 1930 - 2008

Ilustração do livro "Até amanhã camaradas"

Este companheiro partiu, deixando-nos os olhos rasos de imagens belas e fortes que ilustraram a história das nossas lutas, das nossas vidas, dos nossos sonhos.

Até amanhã...

Desporto (?) 2

Desde que a Flor Pedroso intercalou em directo, na homilia do Prof. Marcelo, a candente notícia de última hora de que Camacho se demitira do cargo de treinador do Benfica, que não ouço falar de mais nada na abertura, meio, fins de Telejornais, talk-shows da especialidade e hectares de árvores desperdiçadas em pasta de papel para fazer jornais inúteis.

A minha relação com o futebol, como já tenho dito, é de uma cordial indiferença, mas mesmo assim fico a pensar...

Esta notícia tão alternativa e tão convenientemente ruidosa é bem capaz de ter sido uma "encomenda". Será que anda ali empenho do nosso José Sócrates?

"Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas."

Adenda: Não vale a pena virem dizer que eu estou maluco ou que Sua Excelência o Presidente do Conselho não era capaz de fazer isso, primeiro porque eu estou a brincar e segundo, porque tenho grandes dúvidas de que ele não fosse mesmo capaz...

Desporto 1

...5, 6... e o sete já fica fora da fotografia.

Feito assim até parece fácil, não é?

Um saltinho e zás! Campeã do Mundo!

Parabéns Naide Gomes, "tuga" bonita!

Artistas!...

Sócrates é um malabarista de primeira! Não deixa cair a ministra, não deixa cair as bolas, não deixa cair nada...

Consta que está já a treinar o "moonwalking", o famoso movimento de dança de Michael Jackson, em que o dançarino parece andar para a frente quando está na realidade a andar para trás... e vice-versa.

Os ensaios correm em bom ritmo para a grande exibição do próximo dia 15 no Grande Comício de Desagravo a Sua Excelência o Presidente do Conselho, que vai acontecer no Porto e que o PS em boa hora resolveu organizar para responder a tanta contestação ao querido líder e ao seu estimado governo.

A coisa estava para ser triunfal e ao ar livre, mas o PS achou melhor e mais seguro enfiar-se num pavilhão, dizem que "para evitar as surpresas da rua". É bem visto! Parece que uma assustadora percentagem dos pombos do Porto também são comunistas e juntando isso ao facto de serem uns javardos (como todos os pombos), podiam de facto fazer uma grande "surpresa" ao Chefe do Executivo.

A minha grande dúvida está na data escolhida...

Há que reconhecer que a agenda das "realizações vistosas" tem andado bastante cheia e as comparações podem ser muito cruéis.

No dia 1 de Março, os comunas, com aquela maluqueira dos cartões e sobretudo por terem juntado 50.000 pessoas no Rossio, colocaram a fasquia das comparações a uma altura bastante "enervante". Agora os professores, com os seus 100.000 manifestantes, subiram a dita cuja para um nível "demencial". 

Que fazer? Empurrar para dia 15. "Parece que nesse dia não há nada, Sr. Primeiro Ministro"... 

Azar! Há o concerto do Tony Carreira no Pavilhão Atlântico!

Sócrates terá fãs suficientes para competir com isso?

Canal da crítica *

Dado o meu "ramo de actividade" acho que é importante dizer aqui algumas palavras sobre o 44º Festival RTP da Canção... pronto, já está!

* A brincar aos títulos, acabei por lembrar a mítica coluna "Canal da Crítica" do saudoso companheiro Mário Castrim.

Grande abreijo, Mário!

E agora?!

Valham-me todos os deuses do Olimpo!

Mas então "ISTO" é que era o 

     "pequeno grupo"

          "sempre os mesmos"

               "sei bem quem eles são"

                    "membros de um certo partido"

que andava a perseguir Sua Excelência o Presidente do Conselho de norte a sul do país, onde quer que ele fosse, até à porta da casa-de-banho?

Não querem lá ver que Sua Excelência o Presidente do Conselho é tão bom avaliador da oposição que enfrenta como é engenheiro e "assinador" de projectos de casas?

E agora? Cai o circo? Há mudança de artistas? 

O sabujo

Esta triste imitação de gente e jornalista podia chamar-se "bóbi", "piloto", "faruk"... mas por um acaso do destino, chama-se Emídio Rangel. Conseguiu adquirir um curso superior e é professor. 

Quando está a dizer que é capaz de "vender" e criar presidentes da república se lhe apetecer, ou outras baboseiras em que é especialista, até consegue ser divertido, pois por mais cursos superiores que possua, nunca perde aquele "ar" e sobretudo o "tom" de astrólogo de 1ª cave Esq. e aquela "koltura" de taróloga com maquilhagem a mais.

Hoje, na sua ânsia de agradar a Sócrates (devem ser almas gémeas) descobriu várias coisas assaz interessantes relacionadas com a grande manifestação nacional dos professores.

- São "hooligans".

- Viajam todos em autocarros alugados pelo PCP.

- Não querem trabalhar, nem ensinar e sobretudo não querem ser avaliados.

- São todos "soldados do Partido Comunista para todo o serviço".

- A ministra é "sábia, tranquila e dialogante". 

Num assomo de excelência jornalística, conseguiu até descobrir que o dirigente da FENPROF, Mário Nogueira, se chama afinal Mário Sequeira. E segue por aí fora "ad nausea"...

OK! Neste momento vocês já estão a pensar que eu "carreguei" um pouco no tinto durante o almoço. Nem pensem!... Façam como eu e leiam a crónica completa, como eu a li no CM, enquanto bebia o meu café aqui ao lado.

Julguem pela vossa cabeça, pois como não me canso de avisar, o meu feitio "não é lá essas coisas"...