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11 junho 2007

Portugal está Doente

A frase pode parecer excessiva, mas já é consensual na sociedade portuguesa a ideia de que a saúde dos portugueses está cada vez menos assegurada devido às medidas que este governo tem vindo a impor nestes últimos dois anos.
O conceito de “tendencialmente gratuita” de que fala a Constituição portuguesa, é um mero eufemismo porque na realidade a saúde é cada vez mais, paga na sua quase totalidade pelos cidadãos utentes, directa e indirectamente. Não pagamos apenas as taxas, os medicamentos e os actos médicos como ainda descontamos uma parte substancial dos nossos vencimentos para, entre outras coisas, a saúde.
Sempre que ouvimos falar numa qualquer comissão de especialistas, ou num estudo encomendado pelo ministério da Saúde, sabemos que Correia de Campos vai fechar alguns serviços, aumentar medicamentos ou implementar mais alguma taxa. Ele diz-nos sempre a mesma coisa, que quer melhorar as condições de atendimento e a qualidade dos serviços, ainda que as listas de espera aumentem, a distância a percorrer seja maior ou o custo seja superior ao anteriormente praticado e muito acima das possibilidades dos pobres doentes.
A racionalização de meios de que fala Correia de Campos está a revelar uma ideia abjecta deste governo, de que a Saúde pode ser um negócio altamente lucrativo, atente-se nas intenções já manifestadas por alguns grupos económicos em abrirem serviços privados onde o Estado teimou em encerrá-los por não se justificarem.
É uma vergonha o que se passa no sector da Saúde em Portugal.

Via Zé Povinho

31 maio 2007

O Grande Show do Dador


Por norma, não comento programas de televisão, especialmente reality shows. Não comentei a anormalidade de “A Bela e o Mestre” nem outros que tais.
No entanto, depois de ler esta notícia, não posso não comentar dado que foram ultrapassados todos os limites.
Neste reality show, em último caso, decide-se quem vive e quem morre. Manipula-se sem qualquer tipo de escrúpulos as emoções humanas e põe-se três pessoas desesperadas numa situação que pensam ser a única possível. Não olham aos meios para alcançar os fins: audiências, muitas audiências. Dinheiro, muito dinheiro.
É um formato pérfido e menospreza todos os critérios éticos. Não percebo como é que um programa destes chega sequer a ser imaginado, quanto mais a ser posto em prática. Melhor: percebo, mas não aceito.
Como sempre, o ser humana tem necessidade de justificar as suas acções. O caso não é diferente. Diz o director da BNN que o programa “servirá para chamar a atenção para a falta de órgãos para doação na Holanda e defende que as probabilidades de os doentes receberem um rim num reality show "é maior" que no sistema de saúde.” Onde parará a hipocrisia?
Amanhã decide-se em directo quem vive e quem morre.

22 abril 2007

Eusébio

Ex-jogador sofre de "entupimento" das artérias.

06 março 2007

Hérnia Discal

Ser operado de manhã e retomar a vida normal à tarde. É assim com cirurgia revolucionaria que já chegou a Portugal.