skip to main |
skip to sidebar
A angústia liberta-se
assim como névoa,
carmim, túlipas,
malmequeres,
libertamo-nos de um beijo
perene,
de uma ideia estúpida
e aqui estamos, felizmente,
ou não,
num verbo que não se conjuga.
Acertei?
Flores, terra, fogo e cinza.
O verbo morrer perdido...Foto: Viajantis
Podemos falar do canto magoado
ou solitário
e contar-nos tantas histórias
de flores e pássaros
do mar e do céu.
Podemos silenciar todas as palavras
porque no nosso peito
elas estão vivas
e nós podemos amá-las
e querê-las
e não as perder pelo caminho.Foto: Viajantis
Era 23 de Maio de 2006 e o meu poema este.
No dia em que ao final da manhã a Vida te pregou a última partida.
Disseste-me que nunca deixasse de escrever e eu tenho-o feito, com a minha alma.
Por ti continuarei, sempre.
Para ti um beijo, nesse lugar onde te encontras.
Que o breve fim
seja o fim breve
de todas as angústias
e medos
uma injecção letal
que me adormeça
enquanto soletro
o que guardo em mim
sorrisos de criança
que numa roda a cantar
me levam à fronteira
do fim breve
breve fim
infinito
nos teus braços
atinjo
as angústias e todos os medos
sobrevivo
às palavras moribundas
gastas usadas
sem nenhum valor.Foto: Viajantis
No próximo dia 6 de Junho, pelas 21h30, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim, Av. D. Manuel II, 1573, 4470-334 Maia, vai proceder-se à cerimónia do lançamento da "II Antologia das Noites de Poesia em Vermoim - Jan 05 a Abril 09"
A minha participação nesta Antologia é feita através do meu poema Maresia.
Toda a informação no blog do José Gomes.
Não é que o silêncio
me fatigue,
antes pelo contrário
me anima,
contra a corrente
intempestiva de nada,
o silêncio é o mar
ou a noite
feitos de luz e água
e é o silêncio
que perdura
quando morremos em nós.Foto: Clarinda
Para informação de quem ainda não me conhece, eu não publico comentários anónimos, sejam de que teor forem.
Contudo, publiquei um comentário de desculpas no post anterior.
Espero que este caso fique por aqui.
Em 23 de Abril editei aqui neste blog o meu poema 'Nu'.
A 28 de Abril, usando algumas (muitas...)das minhas palavras, foi composto um texto pelo blog http://notasfrageis.blogspot.com, por um/a tal de Sigurhead.
Se pretende publicidade, pois aqui a tem e como tem os comentários moderados, o mais certo o meu não vai aparecer.
Espero o seu contacto.
Acho que já chega de descaramento!A PESSOA EM QUESTÃO NÃO DEVE TER GOSTADO DE TER SIDO TÃO COMENTADO ESTA MANHÃ, QUE FECHOU O BLOG E SÓ OS CONVIDADOS PODEM LER...
Um fulano que se intitula Hamilton Afonso anda a assinar como sendo seus, poemas meus e do Rogério Simões, nomeadamente um que escrevi para as Noites de Poesia em Vermoim de Fevereiro passado e a transcrever na sua página do hi5.
Até ser desmascarado, não escreverei em blogs.
Se se retratar pedindo desculpa, tudo bem, se não o caminho será o litígio.
Até sempre.
Para voltar aqui
tenho que alinhar as ideias,
mais uma vez,
dispersas de sentido,
tenho que olhar
a solidão como um dado
adquirido
e perder-me mil vezes
no regresso.
Para voltar aqui
é preciso que o mar
se acalme e as flores
renasçam
nas tuas palavras...Foto: Viajantis
Dos teus braços soltam-se
ventos bons e frescos
que dançam nas mãos
alegres silêncios
e me enlaçam
e animam
me devolvem puros
cantos da manhã,
dos teus braços
traçamos perfumes
de sempre
de memórias e saudade.Foto: Clarinda
Daqui subo até à estrela mais bonita
e sorrio doce sussurro
murmúrio de saudade
pranto suave triste de mim
meu beijo impertinente
delicía de romãs
meu rio e vida.Para ti que farias anos hoje.