Não de água tinha sede!
tinha fome não de pão
recordando onde esteve
com uma rosa na sua mão.
Na cama estrebuchar,
deixou cair a rosa no chão
não sabia como a apanhar
sem luz, havia escuridão.
Na esperança derramou,
duas lágrimas de solidão
dos olhos, caídas deixou
sem mágoas no coração.
Foi num sonho a penas,
um momento de emoção
abriu as portas e as janelas
de repente viu um clarão.
Iluminando os olhos dela
vestia transparente roupão
protegendo seu belo corpo
apanhou a rosa do chão.
Mimava simpatia no rosto,
nos lábios sorrisos de paixão
com amor e carinho a colocou
no peito junto do coração!
(Eduardo Maria Nunes)