29 fevereiro 2008
PORQUE...
Etiquetas: Kosovo, Manifestações, Sérvia
28 fevereiro 2008
NÃO ESQUEÇAS. É JÁ AMANHÃ
Etiquetas: Kosovo, Manifestações, PNR, Sérvia
27 fevereiro 2008
PNR COM A SÉRVIA
Etiquetas: Kosovo, Manifestações, PNR, Sérvia
26 fevereiro 2008
25 fevereiro 2008
22 fevereiro 2008
CÚMULO DO DESESPERO...
Etiquetas: Humor
O ESPERADO
Etiquetas: Kosovo, República Srpska, Sérvia
CRÓNICA EXCEPCIONAL DE UM DEPUTADO QUE DIZIA A VERDADE
Etiquetas: André Almeida, Parlamento
CRÓNICA DE OKINAWA
21 fevereiro 2008
20 fevereiro 2008
TINHA OU NÃO RAZÃO?
Etiquetas: Albânia, Enver Hoxha
19 fevereiro 2008
SHARON STONE
Etiquetas: Sharon Stone
18 fevereiro 2008
ARRANCARAM O CORAÇÃO DA SÉRVIA
Etiquetas: Batalha do Kosovo, Kosovo, Sérvia
QUE FAZER COM A MINHA BIBLIOTECA?
Etiquetas: Eurico de Barros, Livros
PARABÉNS RODRIGO
Etiquetas: Efeméride, Rodrigo Emílio
16 fevereiro 2008
NOSTALGIA DA RDA, DDR OU GDR
Etiquetas: Alemanha Democrática, Humor
ESTAVAM CERTOS
Etiquetas: Humor, Juliane Ziegler
15 fevereiro 2008
SPRECHEN MACHT ARBEIT ZU LOSEN - NOVAS DA DITADURA
Etiquetas: Juliane Ziegler, Liberdade de expressão, Nacional-Socialismo, Perseguição
13 fevereiro 2008
ORDEM DA TORRE E ESPADA - JUSTIFICAÇÃO
Etiquetas: Efeméride, Ordem da Torre e Espada
06 fevereiro 2008
MON PAYS ME FAIT MAL - 6 DE FEVEREIRO DE 1945
MON PAYS ME FAIT MAL
Mon pays m'a fait mal par ses routes trop pleines,
Mon pays m'a fait mal sous les sombres années,
Mon pays m'a fait mal par tous ses doubles jeux,
Mon pays m'a fait mal par tous ses exilés,
Mon pays m'a fait mal par ses villes en flammes,
Mon pays m'a fait mal par toute sa jeunesse
Mon pays m'a fait mal par ses fosses creusées
Mon pays m'a fait mal par ses fables d'esclave,
Etiquetas: Efeméride, Robert Brasillach
AINDA NOS VAMOS "RIR" MUITO...
Etiquetas: Boris Tadic, Kosovo, Sérvia
02 fevereiro 2008
MAIS CANALHADAS DA CANALHA...
Etiquetas: Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, Parlamento, Regicídio
01 fevereiro 2008
PRESENÇA A ASSINALAR...
Etiquetas: José Pinto-Coelho, Regicídio
A "CAÇADA" NA PRIMEIRA PESSOA
Um pouco depois das 4 horas saí do Paço das Necessidades num landau com o visconde de Asseca em direcção ao Terreiro do Paço. (…) Finalmente chegou o barco em que vinham meus pais e meu irmão. Abracei-os e viemos seguindo até à porta (…), entrámos para a carruagem os quatro.
No fundo a minha adorada Mãe dando a esquerda ao meu pobre Pai. O meu chorado Irmão diante do meu Pai e eu diante da minha Mãe. O que agora vou escrever é o que me custa mais: ao pensar no momento horroroso que passei confundem-se-me as ideias. Que tarde e que noite mais atroz!
Saímos da estação bastante devagar. Minha Mãe vinha-me a contar como se passou o descarrilamento na Casa Branca quando se ouviu o primeiro tiro no meio do Terreiro do Paço, mas que eu não ouvi. Era sem dúvida o sinal para começar aquela monstruosidade. (…)
Eu estava olhando para o lado da estátua de D. José e vi um homem de barba preta com um grande gabão. Vi esse homem abrir a capa e tirar uma carabina. Estava tão longe de pensar num horror destes que disse para mim mesmo: «Que má brincadeira.» O homem saiu do passeio e veio pôr-se atrás da carruagem e começou a fazer fogo. (…) Logo depois de o Buiça ter feito fogo (que eu não sei se acertou) começou uma perfeita fuzilada como numa batida às feras. (…) Saiu de baixo da arcada do Ministério um outro homem que desfechou uns poucos de tiros à queima-roupa sobre o meu pobre Pai. Uma das balas entrou pelas costas e outra pela nuca, o que o matou instantaneamente. (…) Depois disto não me lembro quase do resto: foi tão rápido! Lembro-me perfeitamente de ver minha adorada e heróica Mãe de pé na carruagem com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais: "Infames, infames."
A confusão era enorme. (…) Vi o meu Irmão em pé dentro da carruagem com uma pistola na mão. (…)
De repente, já na rua do Arsenal, olhei para o meu queridíssimo Irmão. Vi-o caído para o lado direito com uma ferida enorme na face esquerda, de onde o sangue jorrava como de uma fonte. Tirei um lenço da algibeira para ver se lhe estancava o sangue. Mas que podia eu fazer? O lenço ficou logo como uma esponja. (…)
Eu também fui ferido num braço por uma bala. Faz o efeito de uma pancada e um pouco de uma chicotada. (…)
Agora que penso neste pavoroso dia e no medonho atentado parece-me e tenho quase a certeza (não quero afirmar porque nestes momentos angustiosos perde-se a noção das coisas) que eu escapei por ter feito um movimento instintivo para o lado esquerdo. (…)»
Etiquetas: D. Manuel II, Efeméride, História, Regicídio