Chamado
Vem depressa mais ainda,
Vem comigo, vem ligeira -
Chegar onde o universo finda
E amar a noite inteira.
Vem depressa mais ainda,
Vem comigo, vem ligeira -
Chegar onde o universo finda
E amar a noite inteira.
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Em teus cabelos me afogo,
Em teu silêncio me beija;
Chega perto, vem logo,
Que minha pele te deseja.
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Quando em silêncio bate o coração
E na garganta sufoco um gemido,
Queria ouvir de novo essa canção:
A tua voz ecoando em meu ouvido.
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Quando ela com um sorriso
Na conversa se lança,
Me abismo por não conhecê-la -
São cabelos negros
Ocultando um brinco prata,
Ou grades de escuridão
Revelando uma estrela?
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Quero sem pressa te amar
Como se eterno fosse o dia,
Em teus lábios provar
O sabor da mais bela iguaria.
No escuro ou à luz de uma vela
Quero te encontrar toda nua
Como flor que se revela
Sob o olhar sereno da Lua.
Quero beijar tua pele quente,
Te prender em minha teia;
E então aos poucos, lentamente,
Te possuir, doce sereia.
Deixar na tua pele meu cheiro,
Te fazer implorar por um beijo,
Para me sentir por inteiro
E assim saciar o teu desejo.
Enfim, quando o teu grito abafado
Anular tua vontade e querer,
Andarás para sempre ao meu lado
Rumo aos palácios do prazer.
E depois, na hora da lucidez,
Junto a ti qual pássaro ferido,
Vou te beijar mais uma vez
E sussurrar canções ao teu ouvido.
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Mas como um anjo aflito
Em teu seio fui buscar
Rimas de amor infinito
E um prazer maior que o mar!
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No teu beijo me desfaço,
Me perco na nossa dança;
Onde estás que meu abraço
Na saudade não te alcança?
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Naquela noite de infinitas delícias
Virei trajando a armadura de Cupido
Para rasgar tua pele com mil carícias
E abafar com meu beijo o teu gemido.
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Nem sombra, nem retrato -
Apenas lembranças sobre o lençol;
É tudo que me resta de fato
Quando saíste levando o Sol.
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Que mais peço ao Senhor
Se tudo que preciso
É provar do teu sabor
E beber do teu sorriso?
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Às vezes inconsequente
Fico te olhando sem parar,
E assim desejo sempre
Nos teus lábios me afogar.
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Sozinho com a lembrança
Do que restou do teu perfume
Guardo no peito uma esperança
Pequena igual vagalume.
Encontro no silêncio um lar
E vagando noite afora
Procuro num cálice afogar
Esse desejo que me devora -
Essa ânsia de abraçar a Lua,
De ir além da própria vida
Deixando na tua pele nua
A marca da minha mordida.
Mas na dúvida me desespero,
Meu verso treme indeciso,
E entre nuvens frias espero
Nascer o Sol do teu sorriso.
E tanto faz se me enlouquece,
Se minha dor é terrível;
Erguerei aos céus uma prece
Para conquistar o impossível.
Pois se te querer for meu vício
Te amarei de corpo e mente,
Teus olhos um precipício
No qual mergulho contente.
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Me perco em teu olhar,
Para longe de tudo e de mim,
Me descobrindo nesse mar:
Sorriso do começo ao fim.
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Enquanto o meu corpo enfim descança
Sob as frias lajes sepulcrais
Veloz noite adentro o Pavor avança
Semeando silêncios e vendavais,
Onde aos prantos busco a lembrança
Daquele tempo que não volta mais.
(14/06/2011)
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Arco-íris que me afronta
Que se perde e se encontra
Rascunho cego do Destino
Impermanente como um hino -
Essa tua imagem em traço leve
Que me fascina e me assusta
Mas sempre frágil e resoluta
Anuncia um sorriso breve.
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