Presente de Aniversário

Já falei sobre a D. Tita no post "Minhas Velhinhas Favoritas". Na época, ela estava com 104 anos; recentemente completou seus 105!

Durante minha recente internação pós-cirúrgica, minha amiga Adriana foi me visitar e tornar aqueles momentos mais agradáveis de serem atravessados. E como eu passei meu aniversário no hospital - pois é, assim que a "história" toda acabar, publicarei um post onde estará explicado o porquê do aniversário no hospital - ela apareceu com um presentinho para mim.

Presentinho? Sacanagem, não poderia ser melhor nem mais significativo. Ela acabava de "dividir" um pouquinho da avó comigo!! Meu presente foi encomendado, acreditam? E não é que a velhinha continua sacudidíssima? Dá só uma olhada nisso:

Pois é, se você vier aqui em casa e vir esta toalhinha na bandeja, já sabe: cuidado, dona-cachorro feroz rosnando para que nada caia em cima dela!

Mais trabalhos

Bom, voltando um pouquinho ao tema principal do blog, mais alguns trabalhinhos. Alguns meses atrás, descobri o empório Pintar e Bordar, já mencionado em outros posts. Por um lado, um mundo maravilhoso se descortinou para mim; por outro, ai Jesus! É impossível passar lá e não trazer fio para mais um trabalhinho!

Vejam os últimos fios comprados; um deles já virou até trabalho!

Sol Dégradé, 100% algodão, da Lang Yarns; Golf, 100% algodão penteado, também da Lang; e Fashion Iro, da Rico Design, também 100% algodão.

Regata da Helena - ficou linda vestida

Detalhe do ponto caranguejo do arremate da gola e da cava

E para acabar, um trabalho antigo que havia ficado esquecido no fundo de uma sacola, tadinho! Foi feito com fio nacional 100% algodão.

Cachecol de Flores

Detalhe da flor

Lego League

Meus filhos, o Guilherme principalmente, são doidinhos por Lego. Há uns cinco anos atrás, os dois quiseram Lego de presente de Natal. Lembro que a Helena escolheu o caminhão da Ferrari, aquele onde transportam o carro e os equipamentos; não lembro qual foi o do Gui, mas acho que era a própria Ferrari, que já está desmontada.

O caminhão da Helena

Uma das várias naves Star Wars do Gui

 E devo confessar, alguns modelos também me fascinam. Olha só esse New Beetle! Me apaixonei por ele na loja da Lego, em Downtown Disney e por muito pouco ele não entrou na minha bagagem!

Há duas semanas atrás, o Tiago, amigo do Gui, expôs parte do seu acervo na mostra Lego League. O Gui foi com ele ajudar a montar e nós fomos depois prestigiar a exposição. Muito legal, vale a pena até para quem não curte muito.

Esta foi a contribuição do Tiago, a prainha.

Os detalhes são perfeitos!

Olhas os telhadinhos, que lindos!!

Foi muito bacana ver como Lego prende a atenção do Guilherme. No ano passado, lembro que fui conversar com a professora de português, a Marcia, e ela achava que o Gui perdia o foco muito rapidamente. Minha vontade, além de rir, foi de dizer que ele só perdia o foco quando o assunto não era interessante. Alguém que fica 5 dias trancado no quarto montando uma nave Lego, só saindo para comer, sofre de falta de atenção? Pois é!

Six Degrees of Separation

"Uma das experiências mais conhecidas de mapeamento das nossas redes sociais aconteceu em 1967, nos EUA. O cientista Stanley Milgram descobriu que cada um de nós está a apenas seis graus separação de outro grupo de pessoas. Milgram chegou a este número através de uma experiência realizada com 160 pessoas que viviam em Boston e Omaha (Nebraska), nos EUA.

Para cada um dos participantes da experiência Milgram enviou uma correspondência com instruções para que a mesma chegasse a uma pessoa-alvo, originária de Sharon, Massachussets, mas que trabalhava em Boston. As pessoas não poderiam enviar a correspondência diretamente à pessoa-alvo, mas deveriam buscar amigos, contatos e pessoas que a conheciam pessoalmente e que pudessem ajudar na entrega da correspondência. Estas eram as regras.

Cada pessoa deveria escrever o seu nome na correspondência de modo que depois fosse possível monitorar o caminho percorrido até o seu destino final. O método criado por Milgram ficou conhecido como small-world.

Ao final da experiência, Milgram descobriu que o número médio de intermediários entre os participantes da experiência era de seis pessoas. Ou seja, a correspondência, em média, passou por outros seis atravessadores antes de chegar ao seu destinatário final."

Para ler mais, acesse: http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI276694-EI1684,00.html

Bom, por que comecei com a teoria acima? Porquê a cada dia que passa percebo o quão verdadeira ela é. Aliás, recente pesquisa comprovou que dentro de um mesmo país, essa relação cai para pouco mais de 4 graus.

Algumas confirmações dessa teoria estão no meu dia-a-dia e achei interessante relatá-las aqui. Gostaria de saber de vocês se também tem histórias parecidas para trocarmos figurinhas. Lá vão as minhas, relativamente em ordem cronológica:


1. Edna Tomoko, minha amiga - até hoje! - do cursinho Objetivo, paranaense de nascimento. Meu irmão foi estudar na Unicamp. Conhece uma pessoa, duas pessoas, vai fazendo o grupo no curso e quem está lá no meio? Um primo da Edna!


2. Denise, prima do meu marido casa-se com o Armando. Conversa daqui, informação de lá, ele era vizinho da Edith, boleira de mão cheia que fazia os bolos das nossas festinhas de aniversário e que era muito amiga de minha mãe. Minhas tias conhecem os pais do Armando, pois são quase vizinhos. Detalhe: como ele era vizinho de minhas primas Wania e Márcia, devemos ter brincado de esconde-esconde na rua quando éramos crianças.


3. Belo dia passo para visitar tia Norma; depressão total, acabava de falecer uma de suas melhores amigas da vida inteira. Chego em casa, marido avisa que faleceu a mãe do Orlando, seu funcionário, e que na manhã seguinte ele iria ao velório. Resultado: melhor amiga da tia era a mãe do funcionário do Sergio. Novamente, vizinho das primas, talvez também brincássemos na rua juntos quando pequenos! Ah, e o irmão do Armando era amigo de infância do Orlando!


4. Conhecemos a Regina Corazza e família em São Lourenço, há uns 11 anos atrás. Como a Helena e a Isabella se deram super-bem, continuamos a nos encontrar aqui em São Paulo e, coincidentemente, as duas foram para o mesmo colégio. Corta para um churrasco aqui em casa, alguns anos depois. Tio Reinaldo também estava aqui. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que a mãe do Nilton Corazza comprava jóias dos meus tios; eram vizinhos!


5. Reforma aqui em casa, troca de piso da sala; como íamos viajar duas vezes no meio da bagunça e as crianças ficariam sozinhas aqui com meu pai e, para não sobrecarregá-lo, decidimos contratar os serviços da Sonia Hentschell, decoradora que fez o projeto, para acompanhar a obra. Belo dia, conversando com ela, começamos a falar sobre espiritismo e ela começa a contar de uma senhorinha já de bastante idade, a D. Tita (que já foi citada em um outro post meu) cujas filhas, Marisa e Angélica, moravam no Tatuapé. Imagina o susto da criatura quando viro para ela e pergunto: "As filhas dela não são um amor? Adoro as duas!". Resumindo, D. Tita é a avó de uma queridíssima amiga da vida inteira e a Sonia frequentava os dias de oração na casa da D. Marisa, mãe da minha amiga.


5. Denise, a prima, Ana Coiro, esposa de outro funcionário do marido e Mara Marson foram contemporâneas no Doze de Outubro. Todas se "reencontraram" através desta que vos escreve!


6. Tiago, novo amiguinho do Guilherme na escola - apesar de já estudarem juntos há algum tempo, estreitaram amizade somente agora. Ângela, mãe do menino, diz que acha que me conhece; claro que conhece, das reuniões e festas na escola, parece muito óbvio, não é mesmo? Bom, mais uma vez, conversa vai, conversa vem e.... estudamos juntas no Colégio Agostiniano São José, ela acabando o colegial em 1980 e eu em 1981! Nós duas saímos da ZL para a ZS - como diria meu querido tio Oswaldo, já falecido, "subimos" na vida!


Bom, existem mais algumas, mas meio impublicáveis rsrsrs


PS: e a noite eu recebo o telefonema da Adriana, me lembrando de mais uma historinha. Lá vai:
Minha avó materna, Maria, tinha um primo muito querido chamado Geraldo, Delegado de Polícia, casado com uma senhora maravilhosa e de classe, chamada Vevinha (eu nunca soube se o nome dela era esse mesmo ou se era apelido); ela era de Ribeirão Preto. De novo, conversa vai, conversa vem, desta vez entre minha mãe e a D. Marisa, mãe da Adriana, não é que a Vevinha era prima distante da D. Marisa? Pois é, essa história dos seis graus é antiga mesmo!

Casa, Construção e Reforma

No último dia 27 de fevereiro tivemos reunião no colégio das crianças com o Diretor do Ensino Médio e a Coordenadora do 1º ano. Desta vez até que a reunião correu tranquila, sem tantas perguntas fora do assunto, como sempre acontece.

Mas lá pelas tantas, um pai resolveu soltar toda a sua ira sobre os pobres apresentadores. Ele estava muito bravo com a demora da conclusão do novo prédio do Ensino Médio, pois os meninos estão com espaço físico insuficiente para todas as suas atividades.

Pobre pai, acho que ele nunca passou pelas agruras - e doçuras, por que não? - de uma construção e reforma. Bom, para quem quiser saber um pouco mais sobre o assunto, recomendo o blog da minha prima, Denise. Ela e o marido ensaiaram um bom tempo antes de encararem uma construção e agora estão lá sofrendo com escolha de materiais, briga com empreiteiros e pedreiros, tintas que vêm diferentes quando compradas em amostra ou latas de tamanho normal e por aí afora.

Vale a visita. E conforme as etapas vão passando, dá até para rir um pouco do sofrimento que já ficou para trás. Eles estão agora na reta final, aquela dos acabamentos! E eu estou aqui na torcida para que nossa afilhada número 2, a Mylena, consiga passar seu aniversário deste ano na casa nova!

http://construindo-casa.blogspot.com

Trabalho em Feltro

Feltro é um tecido feito de lã ou pêlos de animais, cujas fibras são agregadas por calandragem. Dentre os pêlos mais usados estão os de lebre, coelho, carneiro, camelo e castor.

É utilizado na fabricação de chapéus, casacos, além de no revestimento de caldeiras a vapor e outros equipamentos industriais.

O feltro também é muito utilizado em trabalhos artesanais.

(Definição pesquisada na Wikipedia)

Feltro é um dos tecidos mais fáceis e ao mesmo tempo mais difíceis de serem trabalhados. Fácil porquê não é necessária a utilização de máquina de costura; difícil, pois se não tomarmos cuidado durante o manuseio o tecido fica todo esgarçado. Cuidado sempre. Mas ele rende trabalhos muito delicados e maravilhosos, rende bons presentinhos e uma bonita decoração.


Bom, este é um post curtinho, só para apresentar a vocês meus dois últimos trabalhos em feltro.

As duas fotos acima são de um alfineteiro de mesa. É claro que já me perguntaram se eu terei mesmo coragem de "espetá-lo". Pois é, não decidi ainda rsrs

Esta é uma bola de amostra de pontos de flores, que usamos a toda hora nos nossos trabalhos. É bem bacana ter o exemplo ali, ao alcance da mão; a visualização é muito mais fácil do que em 2D.

Bolos de Chocolate

Como muitos gostariam de ter experimentado e não puderam e os que comeram adoraram, resolvi postar as receitas do Bolo Denso de Chocolate e do Petit Gateau! Divirtam-se, pois a reprodução de ambos é fácil!

O Bolo Denso: tudo começou quando uma amiga, a Tatiana Zanesco, postou uma foto do Bolo Estrelado de Chocolate no Facebook. O bolo é servido no Las Chicas, restaurante da Carla Pernambuco e da Carolina Brandão. Como tenho o livro das duas, o As Doceiras, fui lá procurar e ver se tinha a tal da receita. Não tinha, mas tinha a deste bolo que é divino; fica molhadinho, quase parecendo um petit gateau.

Bolo Denso de Chocolate - by Carla Pernambuco e Carolina Brandão
1 xícara (chá) de manteiga - 200g
1 2/3 xícara (chá) de açúcar mascavo
2 ovos batidos
1 colher (chá) de essência de baunilha
120g de chocolate meio amargo derretido em banho-maria (eu utilizei chocolate amargo e ficou ótimo)
1 1/3 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1 xícara (chá) de água fervente
manteira para untar e farinha de trigo para polvilhar a forma
Bata com a batedeira a manteiga com o açúcar até formar um creme. Junte os ovos, a baunilha e o chocolate derretido e bata mais um pouco. Numa tigela, junte a farinha e o fermento. Misture ao creme de chocolate, alternando com a água. Unte com manteiga e polvilhe com farinha uma forma quadrada de 22 cm de lado. Distribua a massa. Leve ao forno a 150ºC e asse por 10 minutos; diminua para 140ºC e asse por mais 25 minutos ou até que enfiando um palito este saia bem sequinho do centro. Deixe esfriar e desenforme.

A vontade de fazer o Petit Gateau au Chocolat Chaud (bonito o nome, não é? Impõe respeito!) veio com o convite para um churrasco com amigos aqui em casa. São sempre as mesmas sobremesas, um abacaxi para grelhar, uma gelatina ou sorvete, tudo muito lugar-comum. E como o Guilherme ama o bolinho, resolvi agradá-lo. Havia feito o petit gateau há muitos anos atrás, quando ele virou moda; lembro que deu certo mas é claro que não guardei a receita. É para isso que existe o santo Google; fui lá pesquisar, comparei algumas receitas e escolhi  a que pareceu que iria dar os melhores resultados. Aliás, consta no site que pesquisei que a receita é do Erik Jacquin, que foi quem trouxe o petit gateau para o Brasil.

Petit Gateau au Chocolat Chaud (pequeno bolinho ao chocolate quente)
250g de chocolate amargo
250g de manteiga
5 gemas
5 ovos
160g de açúcar
100g de farinha de trigo
Derreta o chocolate juntamente com a manteiga. Bata as gemas com os ovos e o açúcar até incorporar bem. Junte a farinha. Junte o chocolate e mexa bem. Unte formas com manteiga (empada grande ou canelada) e  coloque nas formas (¾). Deixe na geladeira por duas horas antes de assar. Asse a 200ºC por 4-5minutos (cada forno assa de uma forma, teste um potinho e veja se faltou cocção ou assou demais). Desenforme e sirva com sorvete de creme e polvilhado com açúcar de confeiteiro.


Antes de encerrar o post, devo confessar que a foto do petit gateau não é a foto do que foi servido aqui em casa. Sorry, mas o nosso iPhoto está completamente louquinho e está escondendo as fotos da gente! O computador deve ir em breve para uma revisão e tudo deve se normalizar. Mas que comeu é testemunho que o meu estava tão bonito quanto o da foto da internet!