Saturday, January 02, 2010






A HIERARQUIA ENTRELAÇADA (do observador, da coisa observada e do processo de observação), a Não-Localização e os Saltos Quanticos, são os sinais verificáveis através da Física Quântica, da existência da Divindade.

Que faremos nós, com tais conhecimentos, na nossa vida diária?

Eis o nosso desafio para a Década que começa!


José António

Lisboa, 2 de Janeiro de 2010.

(Fotos de Isabel)

Sunday, September 13, 2009






A Consciência é anterior a tudo o que existe e é incondicionada. Ela é tudo o que há. Os Físicos explicam os fenómenos, mas a Consciência não é um fenómeno, muito menos um epifenómeno. Ao contrário, tudo o que existe e acontece, são fenómenos a ocorrer dentro da Consciência. Não será a hora de os cientistas criarem uma Ciência com Consciência?


José António


A questão de uma Ciência com Consciência toca também no âmbito da ÉTICA.
Necessariamente, uma "Ciência com Consciência" terá que respeitar a CONSCIÊNCIA nos SERES. Não poderá subordinar a sua investigação a lucros ou aos aspectos do puro intelecto, tendo em consideração que os Cientistas são parte deste mesmo Universo que estudam e com o qual as suas descobertas frequentemente interferem.
Uma Ciência com CONSCIÊNCIA passará a tentar inventar e descobrir NOVOS MEIOS para servir a HUMANIDADE e todos os SERES, para HONRAR a NATUREZA e a VIDA.


Isabel

Lisboa, 13 de Setembro de 2009.

(Fotos de Isabel durante a tempestade de 10 SET 2009).

Saturday, August 22, 2009






(Fotos tiradas no caminho para a Serra da Estrela)


As nossas pressas, afazeres, stress e falta de discernimento, são tão grandes, que nos impedem de VER, de dar valor às pequenas grandes coisas da vida (fraternidade, ternura, partilha, descoberta da verdade, etc., etc.). Chama-se a isto condicionamento. E mais de 90% da humanidade está neste estado mental.


Quem está consciente deste facto, o que deverá fazer?



José António


Lisboa, 22 de Agosto de 2009.


(Fotos de Isabel).

Tuesday, July 07, 2009

As Árvores, esse SERES maravilhosos que enchem a nossa vida de cor e alegria!


Já repararam como a copa das árvores se faz luz e ouro quando o sol a beija?

Como essa energia quase líquida nos enche de maravilhosa luz e saúde?

E já pensaram sobre a dádiva mais importante que as àrvores nos dão, o AR que respiramos?


Em momentos de solidão ou incerteza, quantas vezes não é uma Árvore especial, que ouve as nossas confidências ou nos devolve aquele abraço silencioso mas real?
No limiar da vida e da morte, quantas vezes apontam para o Céu, lembrando-nos o Caminho da Libertação?



Poucas cenas serão mais misteriosamente belas que aquelas que revelam, através dum ténue véu de nevoeiro, uma fileira silenciosa de belas Árvores majestosas, como marcos para que não possamos perder-nos no caminho...



E, quando chegam os meses de Maio e Junho, que outra Árvore atapetará melhor o chão dos nossos sonhos, que a Jacarandá?
Isabel
Lisboa, 7 de Julho de 2009, Lua Cheia e Eclipse Lunar.
(Fotos de Isabel)


Sunday, June 28, 2009




O EGO E O CAMINHO

Para que o ego sobreviva
Tem que viver no passado
Ou no futuro, onde se activa!
Menos no presente, coitado.

O Passado e o Futuro contam
Para o ego fortalecer! Mas a vida
É sempre para o novo que aponta
Se quisermos que ela seja vivida

O ego nunca tolera o presente
Salvo, até obter o que deseja
Por isso nunca se revê ou se sente
Em algo de novo que se almeja

Quem se deixa comandar pelo ego
Tem duas maneiras de ser infeliz:
Alcançar o que deseja, pois é cego
Ou não obter o que deseja e diz

Viver o Presente ou estar no AGORA
É tudo o que o neutraliza e impede
De dirigir a nossa vida em cada hora
Erigindo-lhe um entrave que não cede



Façamos da nossa vida um caminho
Que trilhe só os momentos de AGORA
E não teremos cravado nenhum espinho
Que nos retire da vida a toda a hora

E se há quem ainda não sinta e veja
Que é este o único caminho seguro
Ensina-o para que também ele seja
Um pesquisador do amor sempre puro

Lisboa, 28/06/2009
José António


(Foto de Isabel)

Sunday, June 14, 2009




Dedicado a uma Amiga...



Quando olhamos para trás, para a nosa infância, para a nossa juventude, quantas e quantas vezes sentimos alguma tristeza de muitos sonhos por realizar e daquilo que - bem ou mal - interpretamos como falhas?


Frequentemente, pensamos que não conseguimos chegar aonde gostaríamos e saltamos - demasiado depressa - para uma conclusão precipitada:

A nossa vida não teria tido todo o sucesso que queríamos, tanta coisa ficou por realizar...

Como viver com isso?


E hesitamos entre o desinteresse, ou um ímpeto que nos vem do coração e que nos força a ir cada vez mais longe, dar mais, partilhar o que aprendemos e sonhar, sonhar sempre...


Mas quem poderá avaliar o valor de uma vida?


Quem poderá julgar da utilidade do que fizemos ou dos sonhos que, apesar de tudo, conseguimos realizar? Tantas vezes contra terrível oposição...


E que dizer das pessoas que se cruzaram connosco e que se sentiram tocadas pela nossa presença, receberam a dádiva de um sorriso ou de uma alegre gargalhada?


Querida Liliana, nunca devemos esquecer que a nós compete apenas fazer sempre o melhor que podemos e NUNCA, NUNCA desistirmos de SONHAR os mais maravilhosos sonhos que conseguirmos - apenas com uma ressalva: que esses sonhos não se limitem só a nós, mas incluam ternurentamente todos os SERES.


Com um grande OBRIGADA por toda a Alegria e Sabedoria que tem partilhado com todos à sua volta, um abraço dos sempre amigos


Isabel e José António.


Monday, May 25, 2009




INSPIRAÇÃO

De onde me vem estas fome e sede que sinto,
De tudo saber, de tudo entender ou mesmo ver?
De onde me vêm estas lágrimas do sal da vida
Que percorrem os oceanos internos do meu SER?

Será que encontro em mim aquela transcendência
De tudo transformar, agora, num passe de magia?
Será que consigo sentir, na intimidade, a essência,
Que é como o útero materno de toda esta alquimia?

Do mundo sinto as dores, as alegrias e as tristezas
Dos olhares, dos esgares, dos sorrisos e das emoções
Dos actos altruístas, das entregas, que são como riquezas
E que brotam em jorros das profundezas dos corações

Sou eu que escrevo estas palavras que galgam como rios
Por entre as margens e as pedras que as bordejam?
Serei eu como as aves que volteiam os ares e soltam pios
E são seres inteiros e livres, estejam elas onde estejam?

Ou então serei eu que deixo que em mim tudo se faça
Numa auto-descoberta inenarrável de outra dimensão?
Será que toda a Vida Una e magistral, que por mim passa,
Numa explosão cósmica, se expressa em meu coração?

E vejo todo o meu inteiro SER que se descobre AGORA
Como estando ligado a tudo o que existe e se manifesta
E percorre todo o espaço sideral sem qualquer demora
Fazendo de todos os momentos uma completa festa

E sinto-me livre! Livre para decidir o rumo da caminhada
Pronto para mudar de direcção em cada curva e esquina
Pois na inspiração deste amanhecer duma nova alvorada
Neste Universo sou apenas uma semente tão pequenina

Sinto o Mundo dentro de mim! Toda a potencialidade!
Sou um campo quântico, mãe pai de todas as realizações,
Que num momento se solta e noutro é uma singularidade
Que move e me inspira, para tocar todos os outros corações

Ó Inspiração que sinto e sou sem quaisquer reservas
Faz em mim o teu papel e sem desfalecimentos, voa
Por montes, mares, planícies e campos com ervas
Matizados de todas as cores e tons. Tudo em mim ecoa!

Lisboa, 23/Maio/2009
José António

(Foto dw Isabel).

Sunday, May 10, 2009




E ao olhar atentamente aquela rosa,

compreendi que ela é constituída

pelas mesmas substâncias que estão presentes

em todas as outras coisas que existem:


poeiras interestelares,

estrelas,

planetas,

seres vivos,

vegetais,

animais...


O que varia, são as proporções e a organização das formas em tudo o que existe.


A força que a tudo dá vida e faz mover, é sempre a mesma.


José António


(Foto de Isabel)

Sunday, May 03, 2009







Alguns ensinamentos Budistas valorizam a compassividade e o carinho na abordagem dos outros seres (quer Humanos, quer quaisquer outros) justificando esse carinho com a imagem de que todos estamos interligados, de tal modo que todos já fomos, somos actualmente ou viremos a ser, mães ou filhos uns dos outros.



Tal argumento será liminarmente recusado pelas mentes mais materialistas como ilógico, e no entanto, a actual física descobriu a interdependência não só entre sujeito e objecto, mas entre todos os componentes de um universo que se descobre todos os dias mais holístico.



Se encontrarmos na imagem Budista, não a sua "lógica", mas a extraordinária potencialidade de Amor Compaixão, então poderemos SENTIR com o coração a verdadeira interacção entre pelo menos MUITOS, IMENSOS SERES, incluíndo todos os que têm ou já tiveram um impacto na nossa vida... e se começarmos a pensar, são mesmo MUITOS.

Neste dia da Mãe, relembremos todas as Mães. Talvez até as que são descritas nas várias Religiões, as Mães de Amor que deram ao Mundo os Grandes Seres que o têm inspirado...

E nesse momento vem à lembrança Nossa Senhora, cuja sabedoria A levava a "ponderar no coração" todos os assuntos mais complexos.

Mães e Filhos - quanto aprendemos uns com os outros!
A todas as Mães, Pais e Filhos dedicamos esta curta "ponderação" da interligação Humana.


Isabel



Lisboa, 03 de Maio de 2009, Dia da Mãe.
Comentário:
Talvez devessemos ponderar também que, se todos os seres provêm da mesma Fonte (quer tenhamos uma visão materialista quer espiritualista da Vida e do Cosmos), todos nos poderemos considerar irmãos. Somos todos, e tudo o que existe, constituídos por biliões de partículas, e estas puderam dar forma a TUDO através da interacção umas com as outras. Depois da primeira fase de repulsão de todos os ingredientes, só através da força de coesão e interacção das diferentes partículas, podemos todos confirmar que estamos aqui e agora, depois de um percurso de milhares de anos de evolução. Hoje podemos dizer que a interacção é a cooperação, a interajuda, o amor como a força cósmica mais poderosa que existe. Porquê, então, a competição, cega, impiedosa e destrutiva?
José António








Sunday, April 19, 2009




NADA SE PERDE, NADA SE CRIA, TUDO SE TRANSFORMA


Tudo na vida um propósito tem

Nada se manifesta ao acaso

Toda a potencialidade contém

A unidade da Vida com que caso


Casamento universal simplesmente

União entre eternas partículas

Que se unem e celebram livremente

Se entregam sem aspas ou vírgulas


E assim na natureza nada se perde

Nada se cria; tudo se transforma

Uma semente que brota e é verde

Da terra irrompe com a sua forma


União dos contrários coabitando

Como duas caras da mesma moeda

Plena expressão do homem amando

Que não esgota mesmo se em queda


Lisboa, 23/Março/2009


José António


(Foto de Isabel)

Sunday, April 05, 2009






Max Plank, vencedor de um Prémio Nobel da Física, afirmou o seguinte:



"Não existe matéria como tal! Toda a matéria se origina e existe em virtude de uma força que faz as partículas de um átomo vibrarem e que mantêm esse minúsculo sistema solar unido. Devemos assumir, por trás dessa força, a existência de uma mente consciente e inteligente. Essa mente é a matriz de toda a matéria".



Comentário de Isabel:


Nesta Era, em que a Física e a Metafísica começam a tocar-se e os cientistas têm frequentemente que recorrer a uma linguagem poética por falta de termos adequados para descrever aquilo que descobrem da realidade, a citação de Max Plank indica a credibilidade com que a actual ciência encara a possibilidade de que, por detrás de tudo, exista uma MENTE, uma INTELIGÊNCIA que mantém unidas as partículas e que dá forma e sentido ao mundo que vemos (e ao que não vemos, mas é ainda mais real, pois lhe serve de suporte).


Mesmo autores agnósticos como Hubert Reeves, o famoso e poético astro físico, se referem à Vida com uma reverência quase sagrada e refrescante, depois de séculos em que a ciência dissecava a matéria comparando-a a um "mecanismo".


Que evolução do pensamento, desde o tempo em que a natureza era dissecada como "mecânica", para a era em que até as máquinas podem ser "inteligentes"!


Mas o mundo de robots decisores também não consegue ter grande apelo para quem tenha tido a VISÃO de uma VIDA transbordando da matéria em que a própria MATÉRIA é ENERGIA tornada MUNDO e SERES...


Os Hindús e os Budistas falam frequentemente da questão de MAYA - a ilusão ...


Mas a ilusão não residirá na existência de um mundo (que podemos experimentar) - mas antes na forma errónea como o interpretamos, através de sentidos que chegam a ser mais limitados que as formas de enxergar, ouvir e "aperceber" de muitos animais e pássaros.


Talvez que a ilusão não seja a realidade do mundo e de nós, mas a nossa identificação com a superficialidade dos passageiros pensamentos e emoções que, ao interferirem com a recta percepção DAQUILO QUE É, nos mantêm reféns de uma roda de acontecimentos e decisões ignorantes.


Para reflectirmos...


Isabel



Lisboa, 5 de Abril de 2009


(Fotos de Isabel).

Sunday, March 29, 2009






A sede de auto conhecimento tem sido a principal mola da evolução Humana, desde há milénios.

Embora tenha sido sempre uma minoria de seres humanos a destacar-se pela sua dedicação à Busca da Sabedoria, em décadas recentes esse número parece ter crescido, em face da maior abertura a este tipo de Sabedoria, mas talvez também porque as condições que apercebemos no mundo impelem à reflexão e auto análise.


Como poderemos saír do impasse em que se encontra a Humanidade, se não começarmos a procurar dentro de nós o que já descobrimos que nunca poderá vir de fora?


Conseguirá a Humanidade descobrir a tempo que tem acesso, no seu Coração e através de uma Inteligência iluminada de Compaixão, a poder construir um equilíbrio individual e uma felicidade geral?


Isabel



Comentário:


As interrogações/reflexões acima remetem-nos para a eterna questão de sabermos quem somos.


Quem sou eu?

O que faço aqui?

Para onde vou?


Enquanto permanecermos no velho paradigma de que "Somos um Corpo com Alma", certamente que evoluiremos somente à custa do sofrimento próprio e daquele que infligimos aos outros. Só através da consciencialização geral do novo paradigna de que "Somos uma Alma a experienciar através de um Corpo", poderemos contribuir para a massa crítica necessária para processar essa transformação tão necessária.


José António



Lisboa, 29 de Março de 2009



(Foto de Isabel)

Sunday, March 22, 2009





FÉ E INTENÇÃO




A fé não tem que ser cega.

Ela é a compreensão profunda das leis que regem o funcionamento da Natureza.

Estas leis vêm sendo descobertas pelos homens mais evoluídos ao longo dos tempos.



A maioria da Humanidade prefere ignorar essas leis e, em vez de as compreender e agir com adequação, ao se integrar no seu fluir, actua contra elas. E assim cria o seu próprio sofrimento e o dos outros.



E como deveria o Homem actuar de acordo com este sentido, impresso na Natureza? Talvez que a resposta a esta questão pudesse ser esta:



A intenção é a mais profunda ferramenta que o Homem possui para mudar-se a si e ao Mundo.

Uma forte intenção mantida persistentemente e assente em valores Éticos, desencadeia no Universo as forças correspondentes ao estado de vibração de quem formula a intenção.



José António



Lisboa, 22 de Março de 2009.




(Foto de Isabel)

Monday, March 16, 2009




"Um navio está seguro no porto - mas os navios não são feitos para isso..."

John A. Shedd



Não pude deixar de reflectir quando li esta citação, encimando um dos capitulos do livro de Dan Millman, "A Jornada Sagrada do Guerreiro Pacífico".


Talvez alguns de vós se lembrem dele, do filme "O Caminho do Guerreiro Pacífico".

Claro que, em Portugal, cheguei a ouvi-lo descrito como "um filme sobre ginástica"!!!
Se ainda não o viram, já saiu em DVD e talvez vos faça pensar, como aconteceu connosco.


Pois bem, agora surgiu um livro que é, não a história que deu origem ao filme, mas a sua continuação.


Já aí uma grande lição: as jornadas não se conquistam de uma vez por todas: quando chegamos ao fim de um percurso, ao fim de algum tempo, outro se apresentará, chamando-nos uma vez mais à necessidade de estarmos atentos, aprendermos e partilharmos o que encontrarmos.


Pois esta citação do navio fez-me realmente pensar se não se passará o mesmo connosco, seres humanos frequentemente pequenos e facilmente assustados perante o vasto universo e a certeza de mudança...


Mas, tal como os navios, talvez aquilo que nos é mais confortável não seja o que mais nos faz aprender nem nos ajuda a realizar a nossa potencialidade.



Lança-te ao mar,

Navio,

E nada temas...

Tuas velas

podem ser pequenas

e as ondas batendo na amurada

assustadoras e frias...


Mas eis que a Sul

Brilha a Estrela guia

e a noite

dá origem ao dia

e o caminho se faz Vida Maior

Obra,

Arte e

Amor...



Isabel


(Fotos de Isabel)


Saturday, March 07, 2009




Poema de José António em 5 Março 2009


Quem sente mágoa?

Quem sente tristeza?

É você feito de água

Ou é outra subtileza?



Esquecer para não lembrar

Lembrar para não esquecer

Quem será que quer amar

Quem será esse eterno SER?



Outras dimensões existem

Pacíficas, de paz e LUZ

Não conflituam, persistem

No amor que sempre reluz



Comentário de Isabel:


Este poema recorda-nos, quando estamos no meio da tempestade ou dos terríveis obstáculos que a VIDA frequentemente nos apresenta, que podemos encontrar dentro de nós um terreno mais firme, se procurarmos compreender QUEM está angustiado pelo fragor da tempestade...


Quem se angustia em mim?

Terei eu, necessariamente, que me identificar com a minha personalidade que sofre, deseja, teme e se rebela contra a injustiça?

Ou teriam os gegos razão, quando afirmavam que a "persona" mais não é que uma máscara ?


A nossa personalidade é talvez a única coisa que começamos por conhecer, até um dia termos uma daquelas experiências que nos revelam que há níveis bem mais profundos do SER.


Por isso, quando questionamos "quem sente mágoa" ou "quem sente tristeza", estamos em busca de um nível mais profundo, em que o silêncio se faz LUZ e se descobre uma PAZ tranquilizadora e fraterna.


(Foto de Isabel)
A nossa Amiga Fragmentus GuViDu atribuiu-nos o SELO BLOGUE DOURADO,



e nós gostávamos de partilhá-lo com os seguintes Amigos:



MARIZ - http://mariz2.blogspot.com/



CHICA - Cuidando do Nosso Canteiro http://cuidandodonossograndecanteiro.blogspot.com/



ALEXANDRA - A Kind of Magic http://alex13-alexandra.blogspot.com/



ANTÓNIO GALLOBAR - http://galobar2008.blogspot.com/



JORGE MOREIRA - http://jorgemoreirashakti.blogspot.com/


CARLA do blogue Serenidade - http://serenidade3.blogspot.com/


CARLA SOFIA do blogue - http://universosquestionaveis.blogspot.com/


Embora aqui não estejam todos os Amigos, não estão esquecidos os outros!

Um abraço da ISABEL e do JOSÉ ANTÓNIO

Monday, March 02, 2009




TEMPO SEM TEMPO

Sentei-me no alto da montanha
Deixando que a brisa me afagasse
E a imensidão era tal e tamanha
Que não dei que o tempo passasse

Envolveu-me o horizonte e assim
As nuvens eram todas o meu SER
Fiquei sem saber se fiquei ou se vim
Ou sequer se sonhei ou estava a ver

O Universo era apenas o meu lar
Não podendo dizer que era meu
Era uma brisa, aquele suave afagar
Que todo o potencial prometeu

Já não sabia sequer onde estava
Se saía, entrava; se voava ou dormia
Era um outro estado que me transportava
Era apenas uma indescritível alegria

Dali também se avistava todo o mar
Que penetrou meu ser em gotículas
Nasceu em mim toda a vontade de amar
Todos os seres e todas as partículas

Era um outro estado, outra dimensão
Onde tudo se fundia e completava
Era a Vida Una no meu imenso coração
Que inevitável e subitamente despertava

Não sei se um segundo apenas teria passado
Ou uma alguma viagem à eternidade
Quando despertei senti que estava mudado
Eu e tudo o que existe éramos a VERDADE

Nesse fragmento de tempo sem tempo algum
Não quis ser aquilo que não sabia se existia
Senti que tudo e todos éramos somente UM
E que a Vida se desenrola com entrega e magia

E de regresso ao nosso tempo presente
Paira no ar aquela fragrância perfumada
Pensamos, logo existimos, como se sente
Ao percorrer esta via da nova alvorada

Lisboa, 27 de Fevereiro de 2009


José António


(Foto de Isabel)

Saturday, February 28, 2009




Aqui vos deixamos um novo desafio:


Irem conhecer um novo blogue de Amigos:


Sunday, February 22, 2009




SER, simplesmente...


"Quando tomas conhecimento de alguma coisa, é sempre um conhecimento parcelar, pontual.

Mas, quando tomas conhecimento do Espírito, tornas-te CONSCIÊNCIA.

Quando isso acontece, todas as perguntas se dissolvem, porque te encontras no útero da REALIDADE, onde todas as coisas simplesmente SÃO".


Deepak Chopra.


Comentário:


Para que esse momento possa existir só tens que fechar os olhos, respirar fundo e deixar que as coisas fluam por si. A tua mente tem que estar serena, deixando que acedas a tudo aquilo que É.


José António



Poema de Isabel:



A estrada

sinuosa

serpenteia...


Túneis de Árvores

verdes

formam álias

por onde avanço...


O Céu

é uma abóbada

de Luz

que me chama

à VIDA.


Respiro plenamente

e sei

que nada me pressiona.

Posso apenas SER,

como quem respira

ou sorri...


(foto de Isabel).



Sunday, February 15, 2009






PRESENÇA...



ACEITAR O QUE É

Quando estamos perante um facto catastrófico (uma doença incurável; a morte de um ente querido ou algo pelo qual não podemos fazer mais nada), por paradoxal que pareça, surge dentro de nós uma paz indescritível por palavras.



É que, nesse momento, a nossa mente, posta perante factos irreversíveis, pára de “tagarelar” e sente-se apenas uma PRESENÇA que aceita.



Porquê esperar por uma situação terrível, para fazer entrar em cena essa presença, se podemos fazê-lo quando quisermos?

José António



15/Fevereiro/2009

(Foto de Isabel)