Dedicado a uma Amiga...
Quando olhamos para trás, para a nosa infância, para a nossa juventude, quantas e quantas vezes sentimos alguma tristeza de muitos sonhos por realizar e daquilo que - bem ou mal - interpretamos como falhas?
Frequentemente, pensamos que não conseguimos chegar aonde gostaríamos e saltamos - demasiado depressa - para uma conclusão precipitada:
A nossa vida não teria tido todo o sucesso que queríamos, tanta coisa ficou por realizar...
Como viver com isso?
E hesitamos entre o desinteresse, ou um ímpeto que nos vem do coração e que nos força a ir cada vez mais longe, dar mais, partilhar o que aprendemos e sonhar, sonhar sempre...
Mas quem poderá avaliar o valor de uma vida?
Quem poderá julgar da utilidade do que fizemos ou dos sonhos que, apesar de tudo, conseguimos realizar? Tantas vezes contra terrível oposição...
E que dizer das pessoas que se cruzaram connosco e que se sentiram tocadas pela nossa presença, receberam a dádiva de um sorriso ou de uma alegre gargalhada?
Querida Liliana, nunca devemos esquecer que a nós compete apenas fazer sempre o melhor que podemos e NUNCA, NUNCA desistirmos de SONHAR os mais maravilhosos sonhos que conseguirmos - apenas com uma ressalva: que esses sonhos não se limitem só a nós, mas incluam ternurentamente todos os SERES.
Com um grande OBRIGADA por toda a Alegria e Sabedoria que tem partilhado com todos à sua volta, um abraço dos sempre amigos
Isabel e José António.