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19 de jul. de 2013

Militantes (ou considerações sobre uma autêntica militância nacionalista)

Um militante conhece a doutrina em profundidade e em extensão, os seus antecedentes, as suas evoluções, os seus autores e precursores, as bases em que assenta, as características marcantes, as criticas formuladas, as possibilidades de actuação, os meios a empregar, os resultados obtidos.
Um militante vive a doutrina, com desinteresse, nada pedindo e tudo oferecendo, sem olhar a vantagens previsíveis, benesses sedutoras, a posições futuras, a regalias distantes, a favores longinquos.
Vive a doutrina com ardor, a atear o entusiasmo, a galvanizar energias, a polarizar aspirações, a elucidar os revoltados, a conformar os descontentes, a convencer os cépticos, a seduzir os descrentes, a arrastar os desinteressados, a despertar os indiferentes, a esclarecer os adversários, a todos inspirando confiança.
Vive a doutrina, com sacrifício, aceitando estoicamente as responsabilidades, afrontando serenamente os riscos, indiferente aos ataques dos adversários, ás blasfémias dos inimigos, ao escárnio dos mal-dizentes, ás ingratidões dos iniquos, ás injustiças dos ignorantes, ás vilanias dos hipócritas, ás traições dos cobardes, disciplinando caprichos, endurecendo o coração, recalcando as lágrimas.
O Militante irradia a doutrina, faz a sua propaganda, com clareza e verdade, pela palavra, pelo escrito ou pela imagem, na tribuna ou na Imprensa, no livro ou no panfleto, no cinema, no teatro ou na rádio, sempre e em toda a parte, na cidade ou na aldeia, no monte ou no vale, a ninguém enganando, e a todos esclarecendo.
O militante é fiel aos princípios, é leal aos chefes, não transige, afasta inovações que desvirtuam, desvios que matam, disfarces que repugnam, camuflagens que desprestigiam, lutando sempre de fonte erguida, com o mesmo entusiasmo das horas triunfantes, até á consumação final da vitória.
O Militante é assim: sabe por que se bate. É um sacrificado. Pode morrer no combate mas parte para o além com a certeza de que a sua Morte não foi em vão neste mundo.

Virgílio de Lemos
O Meu Esclarecimento
Juventude Nacionalista, Lisboa Março de 1949

17 de jan. de 2012

Pormenores do Reino do Avental 1

Temos ouvido dizer nos últimos dias que a Maçonaria foi sempre uma instituição de livre debate de cultura e ideias, e que nunca foi contra a liberdade religiosa... tretas como todos nós sabemos...
Curiosamente, em finais de Outubro último estive uns dias na capital e como bom necroturista que sou (não, não se espantem porque o necroturismo não é uma anormalidade, até já existem cemitérios como é o caso dos Prazeres e o de Agramonte no Porto que já dispõem de roteiro turistico próprio...) ao dar as minhas voltas pelo Alto de S. João, deparei-me, entre as mais diversas tumbas que ostentavam simbolos maçónicos, com esta em que um senhor que em vida esteve ligado aos amigos do compasso e do esquadro, não quis deixar de colocar no seu epitáfio de que foi "o mais audaz e denodado inimigo da Companhia de Jesus". (recorde-se que uma das primeiras medidas da I República foi precisamente a ordem e feroz perseguição dos jesuitas).
Portanto, eis aqui mais uma prova sobre o importante papel desempenhado outrora e pelos vistos também hoje na vida pública.
Quem sou eu para contradizer alguém que por natureza foi contra a liberdade religiosa, mesmo depois do silenciondo tumulo?!?
OBS: Aguardem mais pormenores...