“Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.” (Divã) Melhor, maior, mais intenso, sem comprometimento, sem a cobrança, sem rotina, só o desejo, só o momento. Às vezes é apenas disso que se necessita. Uma aventura, uma rima, não um texto, não necessariamente tem que haver um contexto, apenas um parágrafo, ou quem sabe o título? Um minuto, uma hora, um dia. Tempo? Para que mais? Uma única dança, um último suspiro, o sorriso da despedida, uma garoa fria no fim da tarde quente. O refresco da vida, o sonho interrompido, a lembrança de um movimento, o fôlego antes do mergulho. Não é amor, é mais, é melhor. É o riso, o beijo, o abraço, a memória e a despedida. Num piscar de olhos e a vida volta ao normal, resta apenas a certeza de que não foi amor, não foi em vão, foi talv...
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