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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Histórias de amor..


“As notas da guitarra portuguesa enchiam a sala, nunca se apercebera do poder hipnótico que o musico detem nas suas mãos dedilhando as cordas com uma entrega que a ultrapassa. Nunca se conseguiu entregar totalmente em nenhuma das esferas da sua vida. Cambaleia relutantemente para o caminho que lhe parece o mais favorável vivendo sempre agarrada ao sentimento de medo…”

Mas que porra…não consigo mais ler isto, discursos de auto comiseração de menina mimada. Bla bla bla e bla bla bla mais umas lagrimazitas e uns soluços e coitadinha da menina que tem medo. Haja paciência… o meu medo é não saber como vou pagar a conta do gás amanha, ou se o empréstimo vai entrar a dia 1 ou dia 2. Já nem penso muito nestas coisas dos poetas que sofrem e sofrem e voltam a sofrer e dramatizam esta porra. Dizem que estamos em crise, ora pois bem, a minha crise é a mesma desde que nasci. Educada pela televisão e pelas velhotas lá do prédio que me enchiam os bolsos de chocolates quando o meu pai aparecia tarde e más horas depois da jogatina ter corrido mal e dançava um corridinho de porrada na minha mãe. As coisas acabaram por mudar, ela matou-o… nada que não fosse previsível,  23 anos a levar porrada de meia noite mal seria que continuasse naquilo. Ainda me lembro do sorriso de satisfação dela quando a vieram buscar, parecia que ia em paz… e vêm estes líricos dizer-me que as guitarras são lindas e que cambaleia no caminho. Que não vá de saltos a gaja que assim já não cambaleia.  

“De repente ele entrou e  ela sentiu um tremor a percorrer-lhe todo o corpo e o seu ritmo cardíaco disparou, um leve rubor cobriu-lhe a face dando-lhe um ar virginal…”

Acho que vou ler mais um bocadinho, histórias de amor sempre me caíram bem……. 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

coincidencias?

a chuva de folhas douradas das árvores ondulavam ao sabor do vento. aquela árvore isolada no meio dos muros de pedra fazia-me sentir compreendida. o vapor da minha respiração formava pequenas nuvens que se dissipavam no ar. o vento gélido entranhava-se na minha pele chocando com o calor que ardia na minha alma. o céu escuro como o breu dava ainda mais encanto ao circulo lunar que iluminava  noite... de repente..ele chegou...