31/03/14

A sessão de abril

Para ler por favor clicar sobre a imagem. Obrigada. 

As escolhas poéticas


















Fotografias de Sara Moutinho


AS ESCOLHAS POÉTICAS DE ANTÓNIO MEGA FERREIRA NO TEATRO MUNICIPAL 


Um verso de Mário Cesariny – “Falta por aqui uma grande razão” – deu título à sessão das “Quintas de Leitura”, ciclo poético promovido pelo Teatro Municipal. O espetáculo, baseado nas escolhas poéticas de António Mega Ferreira e completamente esgotado desde a primeira hora, realizou-se na quinta-feira passada, no auditório do Campo Alegre.

António Mega Ferreira conversou sobre poesia com Fernando Luís Sampaio. O pianista Filipe Pinto-Ribeiro interagiu com os recitadores destacados para a sessão: Filipa Leal, Pedro Lamares e o próprio António Mega Ferreira. Foram lidos poemas de Camilo Pessanha, Álvaro de Campos, Vitorino Nemésio, Mário Cesariny, Sophia, Herberto Helder, Al Berto e Jorge de Sena. E foi neste universo poético que o artista plástico João Queiroz se inspirou para construir a imagem da sessão.

A noite terminou com uma atuação a solo de Samuel Úria, que interpretou temas como “Teimoso” e “Não arrastes o meu caixão”. Também na segunda parte foi tempo para um momento de dança burlesca por Miss Tea.

Depois de Isaque Ferreira, Inês Pedrosa, Fernando Alvim, Rui Reininho e Paula Moura Pinheiro, esta foi a vez de António Mega Ferreira revelar as suas escolhas poéticas.



25/03/14

Fotografia de Raquel Viegas
Raquel Viegas


Pedro Tochas – UM TEMPO
de regresso às Quintas de Leitura

Para dar resposta a todos aqueles que não conseguiram comprar bilhete na estreia, em junho, e ainda na reposição, em outubro, as Quintas de Leitura do Teatro Municipal apresentam, novamente, o espetáculo de Pedro Tochas - UM TEMPO.

Numa sessão destinada a maiores de 16 anos, Pedro Tochas leva de novo a cena um espetáculo no mínimo desconcertante, agendado, desta feita, para os dias 27 e 28 de março, às 22h00. Derradeira oportunidade para quem ainda não conseguiu assistir a esta reflexão de Pedro Tochas sobre o seu “tempo”.

O comediante explica assim o espetáculo: “a nossa vida não é mais do que UM TEMPO de existência neste mundo. UM TEMPO cheio de pequenas aventuras, acidentes, trapalhadas, conquistas, fracassos, amores e ódios”. O comediante partilha a sua visão deste mundo louco e ao mesmo tempo deslumbrante, porque não há nada melhor do que passar UM TEMPO a rir de nós próprios e do que nos rodeia. Este espetáculo é uma boa oportunidade para rir e esquecer os momentos menos bons da vida... pelo menos durante UM TEMPO!

Teatro Municipal . Campo Alegre

27 e 28 de março – 22h00

19/03/14

António Mega Ferreira

Fotografia de Pat


Queremos que conheçam melhor os nossos ilustres convidados.
Decidimos colocar-lhes, à queima-roupa, algumas questões.


Alguns deles não viraram a cara ao desafio e à nossa curiosidade. 

Aqui ficam as respostas de António Mega Ferreira: 

- um filme que nunca esquecerá

Dois: A Palavra, de Carl Th. Dreyer (1955) e A Desaparecida, de John Ford (1956).

- o livro de cabeceira

Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.

- a música que o vai acompanhar toda a vida

Quarteto nº 14, op. 131, de Beethoven.

- a cidade onde gostaria de viver

Roma.

- um político de referência

Willy Brandt; Winston Churchill.

- a mulher mais charmosa do mundo

Atualmente, Scarlett Johansson; há vinte anos (se tanto), Juliette Binoche.

- uma medida para melhorar o mundo

Melhorá-lo.

- a revolução está na ordem do dia?

Há ordem no dia?



05/03/14

















Fotografias de Sara Moutinho 



Um geógrafo e um poeta

Realizou-se na noite de 27 de fevereiro no Teatro do Campo Alegre/Câmara Municipal do Porto, o ciclo que, apontando para o futuro, continuará a fazer jus ao momento irrepetível e inusitado, à imaginação e à irreverência: “Quintas de Leitura”.
Desta feita a Palavra poética cruzou-se com a palavra conferencial e, de forma lúdica e dessacralizada, também com a dança, as artes plásticas, a performance, a música.
Esta sessão teve dois convidados principais, funcionando como um dois-em-um: o geógrafo Álvaro Domingues e o poeta João Habitualmente.
Álvaro Domingues fez a sua sexta conferência-esquisita, desta vez subordinada ao tema “Entre nós”, ou como os nós das autoestradas se entrelaçam com a nossa vida quotidiana.
Na segunda parte, o poeta João Habitualmente revelou, em primeiríssima mão, fragmentos do seu novo livro “Coisas do Arco da Ovelha”, pequeno tratado do banal familiar. O poeta convidado conversou sobre o livro e sobre a atualidade portuguesa com Francisco Louçã.
A sessão abriu com a atuação de Tânia Carvalho (voz) e Joana Gama (piano) na performance musical “ Idiolecto”. A ideia foi misturar duas músicas que fazem parte do imaginário da maior parte das pessoas, conseguindo encaixar uma música pop/rock cantada, por cima de uma clássica para piano.

A sessão contou ainda com outros convidados de peso: CAPICUA (música), Momentum Crew (dança), Isaque Ferreira e Isabel Queirós (leituras) e JAS (imagem).

As escolhas poéticas de Mega Ferreira em março

Para ler por favor clicar sobre a imagem.