terça-feira, agosto 30, 2005

Pelas ruas da amargura

É o estado deste blog.

Para amanhã prevêm-se post e ligeira subida do nível do som.

quarta-feira, agosto 24, 2005

A luz, essa estranha inspiração...

Quando se anda uma semana para resolver um problema até parece estranho que se consiga resolver em cinco minutos de inspiração matinal...

De certeza que tinha de haver um bom motivo para ter acordado sem sono às 6.30...

Um post pelo JTF

Ai... Ai... Ai...

[em jeito de comentário ao jogo de ontem]

sexta-feira, agosto 19, 2005

Olha-me estes...

Então não é que estes caramelos do blogger iniciaram a caça às bruxas?

Flag (canto superior direito) mas é o cara&%$...

Objectionable content??? Eu sei que estamos na silly season, mas mesmo assim...

E o Aviz

também acabou.

Home alone

Parece que estas próximas semanas vão ser duras para os nossos leitores já que só fiquei cá eu.

Para começar, tomem lá Sex Pistols para acordar.

quinta-feira, agosto 18, 2005

Out of the office

O plano inicial era passar duas semanas entre o norte do país e as praias da Galiza a descansar. Mais tarde hei-de explicar como, mas assim de repente vi-me a organizar duas semanas de férias em Moçambique!


Estação de comboios em Maputo


Ilha de Moçambique


Ilha de Moçambique

Espero ter tempo em Setembro para organizar um blogue com fotos e histórias de viagem. Uma das principais dificuldades que tive foi a falta de informação para planear o percurso porque não se trata de um destino muito concorrido. Exceptua-se o blogue do Gonçalo em http://goncalo.pinheiro.ws/

Até lá conto estar ao lado de mon amour mas afastado do mundo e não me esquecer nem das pastilhinhas para a profilaxia da malária nem do cartão VISA.

Fora do mundo

Acabou. Com pena minha.

quarta-feira, agosto 17, 2005

Cabrito

O almoço de família calha sempre a 15 de Agosto (deve ser a quinzena). O almoço de família é sempre cabrito. Este ano o bicho estava fantástico (o arroz e as batatas também). Se a polícia mandasse soprar o balão e se o balão detectasse o cabrito no sangue, acho que esta semana não podia conduzir.



O cabrito vinha daqui. O restaurante "Os Carvalhos" fica na Gralheira (Cinfães). O telefone é o 255 571 566.

À quinzena...

Eram 8 e meia da manhã do dia 16 de Agosto e na auto-estrada do norte o trânsito circulava a 90 à hora no sentido norte-sul aí pelas bandas de Coimbra. Às vezes abrandava um pouco. Na área de serviço, onde dificilmente se estacionava, as matrículas denunciavam a origem nortenha dos proprietários e as bagageiras o destino algarvio das viaturas. Mas será que o pessoal não se deu conta de que antigamente se saía às 3 da manhã de casa para ir para o Algarve não só porque não havia auto-estradas mas também porque os carros não dispunham de ar condicionado? Para já nem falar do hábito da quinzena certa. Safa, que falta de imaginação. Sempre à quinzena deve cansar!

Invenção do século

Sou caixa-de-óculos desde os 7 aninhos de idade. Passados tantos anos encontrei a solução que sempre me pareceu a mais óbvia para me proteger do sol: uns sobre-óculos de sol! Trata-se nem mais nem menos de uns grandes óculos à mosca que se colocam por cima dos óculos normais. Os interessados podem passar na Decathlon, ainda lá ficaram alguns.

Perguntas de nível zero (para as quais não tenho resposta)

1 - É tecnicamente possível reduzir a área ardida todos os anos em Portugal? Se sim, são necessários mais meios? Se sim, quanto custariam estes aos cofres estatais? Quais as medidas necessárias para implementar as acções necessárias a este objectivo?

2 - Qual o balanço do estado actual? Ganha-se ou perde-se dinheiro com os incêndios? Quem ganha e quem perde?

3 - Os fogos têm origem maioritariamente criminal? Se sim quem os mandatários? E qual o seu lucro?

4 - Quais as consequências a curto, médio e longo prazo dos fogos do ponto de vista económico, ambiental e de condições de vida humana e animal?

5 - Porque é que nenhum governo, desde que eu me lembro, fez a ponta de um corno (perdoem-me a linguagem) para inverter esta situação? Qual o lobby por trás de tudo isto?

6 - Quais os passo necessários a dar pela sociedade civil para que se consiga reverter esta situação, caso se note ser de relevância para o desenvolvimento a sobrevivência de Portugal?

Desde já grato por todas as contribuições que aqui cheguem,

LN

segunda-feira, agosto 15, 2005

Fui-me! Em Setembro falamos!

Primeiro vamos à aldeia, esquecer a Lei de Murphy, retemperar forças e esgotá-las nas festas!

Depois vaguear pela Croácia, para recuperar das festas e alimentar o álbum das memórias.

Hasta!

terça-feira, agosto 09, 2005

Murphy's Law

Não há projecto nenhum, por mais projectos que eu faça, em que nos últimos dias ou nas últimas horas eu não acabe a pensar na velha Lei de Murphy e no seu corolário:

Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal!

E se não existir qualquer hipótese de algo correr mal, correrá mal na mesma!

Irra!...

Estou farto de tanto lume

Chegou-me por correio electrónico este texto do José Gomes Ferreira e parece-me demasiado pertinente para ser apagado.

A indústria dos incêndios

A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.

Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:

1 - Por que é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?

Por que é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?

Por que é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?

Por que é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?

Por que é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.

Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...

Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?

Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.

Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.

Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.

José Gomes Ferreira
Sub-director de Informação (SIC)

sexta-feira, agosto 05, 2005

A Bolsa para leigos

Lição 1

1 de Junho de 2005
Facto: Grupo PT, que é um grupo cujo core business são as telecomunicações, anuncia nova fase da estratégia de 3G da TMN, que implica o aumento do investimento em tecnologia e dos custos de angariação de clientes, com o objectivo de acelerar a cobertura do território e de atingir 1 milhão de clientes 3G no final de 2006.

2 de Junho de 2005
Consequência: Acções da PT caem mais de 5% para menos de 8€ (aqui e aqui).

Moral da Estória: Para os investidores, a perspectiva de que uma empresa aplique os seus recursos presentes no desenvolvimento do negócio, procurando aumentar o benefício futuro é mau.

Lição 2

2 de Agosto de 2005
Facto: No decurso do processo «Mensalão», o deputado Roberto Jefferson implicou a PT no caso (aqui a notícia com o desmentido da PT).

5 de Agosto de 2005
Consequência: Acções da PT sobem mais de 1% e são o principal impulsionador do PSI-20.

Moral da Estória: Para os investidores, a perspectiva de que uma empresa aplique os seus recursos presentes no desenvolvimento do negócio, procurando aumentar o benefício futuro é bom.

Nota: esta análise é independente de qualquer opinião sobre a culpabilidade ou inocência da empresa. Isso é com os tribunais... Pretende-se apenas caricaturar o que interessa e o que não interessa aos mercados...

quinta-feira, agosto 04, 2005

Heading two-two-five

Man, manda isso tudo ao ar e vai lá ter asap!

quarta-feira, agosto 03, 2005

Post que eu gostava de ter escrito #7

Preguiça
- Porque é que gostas tanto de tangerinas?
- Por serem laranjas de abertura fácil.

Carlos Vaz Marques, no Outro, Eu.

Recomendo vivamente este blog, quanto mais não seja por este ser, em minha opinião, o melhor conversador dos media portugueses, que tem o dom de fazer com que qualquer personagem que convida para as suas conversas pessoais e transmíssiveis pareça a pessoa mais interessante do mundo (claro que, às vezes, são mesmo algumas das pessoas mais interessantes do mundo... mas também aí o mérito de lá irem deve ser dele!).

Na vitrola

Emir Kusturica & No Smoking Orchestra



Os gajos que eu passei 2 meses a pensar que ia ver amanhã no Sudoeste e que, sabe-se lá porquê, decidiram que não vinham já bastante depois de terem sido anunciados...

Como tal, se não tocam no Sudoeste, tocam no QnM! Siga!

P.S. A música desta cena do Gato Preto, Gato Branco é o Bubamara, mas como não tenho aqui à mão, vai antes o Djindji Rindji Bubamara, que sempre tem a terminação...

Investimento Directo Estrangeiro

Soem os sinos que eles andam aí

Diz o DN:

"[...]as autoridades encontraram um exemplar em árabe de Mein Kampf - obra magna de Hitler e manifesto ideológico do nazismo, cuja publicação está interdita em Portugal[...]"

Ai que horror que encontraram uma versão do Mein Kampf em Árabe...

Mas é só por ser em Árabe? Ou é por ser o livro do Hitler? Ou nem uma coisa nem outra e o senhor/a que escreveu isto nem sequer sabe que aqui, aqui, aqui, aqui e aqui se pode comprar o livro com edições em português, inglês e se se procurar um bocado mais certamente em muitas outras línguas?

E já agora, será melhor queimar a edição que tenho lá em casa, com edição pós-25 de Abril?

Serei eu um interdito?

terça-feira, agosto 02, 2005

Diga lá outra vez?

Diz o Público:

"Em declarações à mesma rádio, Alegre afirma que não foi avisado pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, sobre a candidatura de Mário Soares à Presidência da República. "O Jerónimo de Sousa não me avisou de coisa nenhuma", disse Manuel Alegre.

A edição de hoje do PÚBLICO afirma que Jerónimo de Sousa foi quem informou Manuel Alegre sobre a eventual candidatura de Mário Soares à Presidência da República [...]"


É de mim ou há aqui uma contradiçãozita qualquer? Não se deveria saber se das duas uma: se o Manuel Alegre é mentiroso ou se o Público inventa notícias?

Nunca consegui perceber muito bem estas coisas do disse-que-disse, mas daí a ter, num mesmo artigo, um contradição destas e nada dizer, não parece um pouco estranho?

Comércio do Porto

Na sexta-feira passada eles linkaram-nos no papel.

No sábado, deslinkaram-nos a eles...

O mínimo que podemos fazer nós hoje é linká-los de volta, louvar a sua resistência e desejar-lhes melhores dias para o futuro!

segunda-feira, agosto 01, 2005

Ponto de situação

Lisboa, Lisboa

Quanto és bela quando de ti se vai a horda de bárbaros que em ti habita.