quarta-feira, 26 de setembro de 2012

"Os Sete Pecados Capitais da Leitura"

Vi este post hoje no blog Páginas Encadernadas e decidi responder às questões lá colocadas :)
Pelo que percebi esta iniciativa teve a sua origem na biblioteca municipal de Beja.

GANÂNCIA:
Qual é o seu livro mais caro? Acheron da Sherrilyn Kenyon
E o mais barato? O Médico e O Monstro, Robert Louis Stevenson

IRA: 
Com qual autor tem uma relação de amor/ódio? Nenhum que me lembre de momento :S

GULA: 
Que livro devorou e voltou a reler sem qualquer vergonha? Três Metros Acima do Céu, de Federico Moccia

PREGUIÇA: 
Que livro você esqueceu ou deixou de lado por preguiça? Os Maias, de Eça de Queirós

ORGULHO: 
De que livro que leu gosta de falar para parecer extremamente intelectual? Nunca fiz semelhante coisa (pelo menos que a minha memória identifique)

LUXÚRIA: 
Quais as personagens mais atraentes que já encontrou nas suas leituras? Acheron, da saga dos Predadores da Noite; Grayson, da Herança de Gelo; Ryan Boldary, de A Dama Negra; Rourke, da saga Mortal; Cian, de O Vale do Silêncio e qualquer um dos outros Predadores da Noite.

INVEJA: 
Qual o livro que os seus amigos têm e que você gostaria de receber como presente? Dança com o Diabo, da Sherrilyn Kenyon



Aqui estão os meus "pecados"
Bjinhos e boas leituras
Mafs

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pensamento/Frase da Semana (15)


There is a sacredness in tears. They are not the mark of weakness, but of power. They speak more eloquently than ten thousand tongues. They are the messengers of overwhelming grief, of deep contrition, and of unspeakable love.
Washington Irving


Tenho de dizer que adorei a frase, principalmente por ser uma nova forma de pensar sobre as lágrimas. Não somos mais fracos por demonstrarmos as nossas emoções através das lágrimas, elas fazem parte de quem somos e temos de aprender que não somos feitos de ferro (isto aplica-se aos bons e aos maus momentos). E aqueles que dizem que "Homem que é Homem não chora", tenho a dizer-vos que não são homens os que não compreendem a sua natureza sentimental, as emoções que fazem de nós humanos e não divinos. Um último conselho, não deixem que as lágrimas de tristeza sejam parte do vosso dia-a-dia, mas lutem para que as lágrimas de felicidade não sejam momentos raros.





Bjinhos e boa semana!!!
Mafs

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Traição

"No gelo que as montanhas abrigavam, montanhas que rodeavam a imensidão do território gelado, encontrava-se ele. Erguia-se sobre o cume mais alto, em toda a arrogância da sua espécie, se bem que não fizesse verdadeiramente parte dela. Era um renegado, sempre fora. Não que alguma vez tivesse tido culpa, ou mesmo escolha. Mas assim que viera ao mundo, Kashthir fora marcado. As asas que faziam dele parte de um povo eram as mesmas que o tornavam um proscrito. As longas penas que ocupavam as suas costas, tão negras como as de um corvo, assinalavam a sua diferença. Raros, muito raros, eram aqueles que entre os laskorianos possuíam asas assim. O povo caracterizava-se pela brancura das penas que abraçava a neve como se fossem irmãos. O negro nunca teria lugar no meio deles. No entanto, o negro exercia fascínio nos restantes povos do território gelado. Fora assim que a conhecera e fora assim que a sua sorte acabara. Iannanual, senhora do território gelado, a rainha mais poderosa que até então nascera na sua casa, tinha sucumbido a esse fascínio, à sedução que o homem alado, o homem corvo, exercia sobre ela. À luxúria que libertava no corpo da rainha.
 Nunca fora sua intenção ser notado, nunca quisera dar mais nas vistas do que a sua genética permitia, contudo também Kashthir fora enfeitiçado pela doçura que Ianna lançava sobre ele. Ela não fora como os outros, não o repelira pela sua cor, não manifestara repugnância ou ódio, não o apedrejara. Olhara para ele como se fosse de carne e osso, com desejo e com algo que Kash julgara ser amor. E tinham vivido uma espécie de amor, uma felicidade aparente, irreal. Uma vida escondida, dupla, cheia de enganos e vendas. Porque quando a alvorada em que o conjugue da rainha descobriu o que se passava nas suas costas chegou, a vida secreta que amava voltou-se contra ele no tempo que demora uma batida do coração. A amante, com receio ao marido, distorceu a sua história, fazendo dele um monstro. Transformando o amor que ele sentia num ódio profundo. A faca da traição ficara cravada nas suas costas, de forma permanente, tal como o castigo que se seguiu. Porque o rei não deixou o assunto cair no esquecimento. A crueldade foi levada até Kashthir pela mão do governante do território gelado, e caiu nas suas costas sob a forma de um chicote que, apenas graças a cuidados muito posteriores, não lhe dilacerou as magníficas asas negras, como o rei pretendia fazer.
Era o passado que ele recordava, o passado que acontecera há séculos, quando Kash era apenas um jovem desmiolado procurando unicamente o consolo de ser amado, de não ser diferente. Agora, enquanto olhava de cima o palácio onde Iannanual ainda habitava, ele já não era esse rapaz. Era um laskoriano no auge da sua juventude, enquanto que a rainha que em tempos possuira o seu coração, era agora uma idosa matriarca. Era alguém que nada mais significava para ele do que um ódio tão profundo como as cavernas que subsistiam no centro do mundo."


O texto acima apresentado é da minha autoria. É de uma história que estou a desenvolver e da qual gosto mais a cada dia que passa. As personagens estão a cativar-me. Este é apenas um dos fios condutores desta minha história, sendo que haverão bastantes mais fios por onde escrever. As duas personagens acima apresentadas são Kashthir, um laskoriano de asa negras, cuja raça possui longevidade prolongada, sendo que ele é ainda um jovem adulto no presente. Qaunto a Innanual, ele é uma rainha poderosa, uma mulher ambiciosa e bonita, que no presente é já uma mulher de idade avançada, ainda que também o seu povo tenha uma vida prolongada. Aquando do seu envolvimento com Kashthir, ela já não era nova, já tinha muitos anos, sendo que ela era myuito mais velha que o rapazote que Kash era.

Bem espero ter aguçado a vossa curiosidade, porque esta história está longe de ter acabado. Ainda há muito para revelar acerca dos laskorianos, e da famíliua real do território gelado e não só...

Bjinhos e comentem, gostava de saber a vossa opinião :)
Mafs

Selinho Novo!

Regras:
- Postar o selo e dizer quem me presenteou;
- Dizer 7 coisas sobre mim;
- Presentear 15 blogs com o mesmo;


Desde já o meu grande obrigada à Diemy, do blog My Dear Stranger por ter pensado em mim e no meu cantinho para este selinho :DD

Então 7 coisas sobre mim:

 1 - Sou escuteira
 2 - Adoro o Inverno, principalmente o frio que traz
 3 - Sou DOIDA por desenhos animados (nunca somos demasiado adultos para um filme da Disney)
 4 - Sou muito preguiçosa
 5 - Fui nadadora de competição
 6 - Sou uma naba a informática
 7 - Quero montar um puzzle com mais de 1000 peças


Beijinhos e mais uma vez um obrigado à Diemy
 Mafs


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Aliança das Trevas, de Ane Bishop

Há setecentos anos, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões.
A ex-rainha Bhak é agora apenas Cassidy, uma habitante de Dharo que perdeu o seu privilégio após a sua corte ter preferido servir a deslumbrante e bem relacionada Kermilla. Numa terra dizimada pelo seu passado - em tempos governada por rainhas corruptas que foram banidas após uma vaga de destruição e violência - o Principe Senhor da Guerra Theran Grayhaven, procura uma parceira para o ajudar a restaurar a sua terra e a sua linhagem. O seu povo vive sem líder e sem esperança e precisa de uma rainha que se recorde do código de honra e dos costumes antigos. Com a ajuda de Saetan - Senhor do Inferno - Theran descobre Cassidy, que parece ser a mulher ideal. Tudo parece bem até que o casal se depara com as suas incompatibilidades e Cassidy conhece um misterioso servente que apela ao seu coração. Será Cassidy forte o suficiente para convencer um povo amargurado a servir novamente uma rainha?


Tenho de admitir que ADOREI este livro. Não só por me fazer retornar ao mundo das Jóias Negras, mas por ser uma história bastante diferente daquelas que geralmente nos são apresentadas neste mundo. Isto porque este volume não dá tão grande destaque às joias mais escuras e mostra a luta diária de uma rainha de joia clara para se afirmar num territorio que necessita desesperadamente de uma rainha que compreenda não só o povo como a própria terra.
É numa terra que quem já leu Anel Oculto reconhece que se passa esta história. Cassidy, uma Rainha de Jóia Rosa, cuja corte se desfez, aceita o convite feito por Jaenelle, para voltar a formar corte e auxiliar um povo que precisa de uma Rainha. Só que este território não é no Reino das Sombras, Dena Nehele situa-se em Terreile, que se encontra devastado devido à guerra que teve lugar pouco tempo antes. Tudo isto começa com um pedido por parte de Theran Greyhaven, último descendente da Rainha Cinzenta Lia e do Senhor da Guerra de joia vermelha Jared. Todo o  enredo central gira em torno dos problemas que Cassie tem de enfrentar enquanto rainha menos poderosa num território desconhecido. Cassie tem provar a si mesma e aos outros que é capaz de curar a terra e os corações de Dena Nehele.

Cassie surgiu como uma lufada de ar fresco neste mundo, uma reviravolta muito interessante num mundo que dava grande destaque à força Obscura das jóias mais escuras. Possuindo uma joia rosa e não sendo uma rapariga com um beleza fora do comum, não é de imediato aceite na povoação que irá governar por um ano. No entanto é aos poucos e poucos que conquista a confiança das pessoas, ao demonstrar a sua verdadeira força e generosidade. A grande mudança pela qual ela é responsável, e que foi para mim um dos momentos mais queridos, diz respeito a Gray, primo de Theran. Este Príncipe, que sofreu imenso às mãos das rainhas de Terreile e, por isso, permaneceu um rapaz no corpo de um homem, recupera bocadinho a bocadinho a sua verdadeira essência como homem e como príncipe dos senhores da guerra, despertando para a vida e poder que sempre deveria ter possuído.

Claro que nos mundos de Bishop raramente nos podemos ficar pelas personagens principais, tendo de dar o devido destaque a outros conhecidos. Começando na maravilhosa família SaDiablo, com todos os seus membros e passando pelos Sceltitas, há toda uma série de momentos que nos fazem ir às gargalhadas e que nos fazem querer torcer o pescoço a alguém. Desde o voluvel temperamento de Lucivar ao tratar com uma rainha, a raiva gelada do Sádico, o instinto protector de Gray inerentre aos principes dos senhores da guerra, à maneira como Vae - a feiticeira sceltita - lida com os humanos, que encontramos neste mundo uma magia e originalidade que raramente encontro.


Tenho a dizer que recomendo vivamente a leitura e que espero anciosamente pelo dia em que possa ler a continuação deste volume - A Senhora de Shalador.

Se ainda não conhecem a autora e desejam ler os volumes relacionados com este mundo Sugiro a seguinte ordem de leitura:
A Filha do Sangue
A Herdeira das Sombras
A Rainha das Trevas
Anel oculto
Teias de Sonhos
Joia Perdida
Aliança das Trevas

Bjinhos e boas leituras
Mafs



sábado, 15 de setembro de 2012

Pensamento/Frase da Semana (14)


Simi? What was it you told me once about families? (Aimee)
We have three kinds of family. Those we are born to, those who are born to us, and those we let into our hearts. (Simi)"
Sherrilyn Kenyon (Bad Moon Rising (Dark-Hunter, #18))


Tenho de admitir que ultimamente não tenho andado com muita inspiração para a escrita e por isso o blog tem andado mesmo muito parado, quem sabe se agora que começam as aulas eu não me sinta mais motivada para continuar a deixar por este meu cantinho mais uns pensamentos.

quanto a esta citação tenho de admitir que é das minhas favoritas. Simplesmente porque entendo a grande verdade que estas palavras encerram. O quão facilmente observo esta situação a ocorrer comigo.Além da família da qual descendemos, e que poderemos um dia criar, não evemos nunca esquecer as pessoas que se infiltram nos nossos corações. Principalmente aquelas que em pouco tempo criam raízes profundas. A mim isso aconteceu-me este ano. Sem saber bem como, e acreditem que me pergunto sobre isto muitas vezes, acabei a confiar sem restrições numa pessoa que conheci há exactamente um ano. Tornou-se, definitivamente, no meu melhor amigo do género masculino. Logo de mim, que não sou de dar confiança à partida às pessoas que conheço. A pura verdade é que o adoro e acho que acabámos por nos "adoptar" um ao outro. Adoro a minha família, seja ela proveniente da minha arvore genealógica, das escola que frequentei (e daqui tenho cinco amigas que não troco por ninguém), ou dos escuteiros. Todos eles ganharam raízes e garanto que são laços para durar a vida inteira (com certeza muito mais).

Despeço-me com votos de um bom fim-de-semana
Bjinhos
Mafs