domingo, 28 de agosto de 2011

Status de relacionamento: ...

(...) farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz...

Clarice Lispector.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

HOMOFOBIA, HOMOFOLIA.

Há certo tempo penso nesse tema, fenômeno, medo... Confesso, que com a freqüência que a mídia enfatizava ISSO, aumentava mais e mais minha necessidade de dar um nome a ISSO, e talvez de modo feliz chego a concluir e chamar de HOMOFOLIA.

É considerável pensar que a Homofobia seja uma Homofolia recalcada, que escapa em formas de ódio, tendo como seu oposto o amor. Entendo esse ponto como quem também sofre de um mau das más compreensões, como aquele que também sente as correntes desse rio que nos deixa a margem de um saber mais pulsivo quando ao que somos. Compartilho desse mau diariamente e por ser par a ele vejo e entendo os caminhos que o a aplicamos.

Falando um pouco mais dele entendo que seria como ter um amor falso, por não saber do mundo e do amor que estamos e temos, e que por fim perdoamos a Deus já em estado de graça maior e vemos que a incapacidade de compreender é nosso medo frente a morte, caso contrario vivemos um falso amor. Repetimos e Repetimos, repelimos e repelimos o verdadeiro amor.

Aceito a diferença e acolho, não por ser uma boa pessoa, mas por saber que não há nada mais além de nós mesmo para sermos, caso contrário amaremos a mentira, o nosso sintoma. Essa é a voz que se levanta frente à diferença, o sintoma, que nada mais é que uma incapacidade para não ser capaz, e esse capaz seja lá para que for. Essa voz hoje chamada de Homofobia. Uma tentativa angustiada de acreditar que se é diferente do homossexual. Oras, quem tanto desdém quer comprar. Parte-se ao ato, por não ter a capacidade de diferenciar, ou por se identificar. É como se não houvesse uma barreira e que um belo dia vários homossexuais invadiram suas casas, as ruas, as escolas e beijariam seus filhos e a si mesmo. Ao contrario, eles só querem viver seus desejos e a satisfação do desejo como causa arrepios em muitos.

Como sempre nossa cultura tem uma questão, problema, com o corpo, pois bem, é nele que se goza. Sempre foi motivo de esquecimento, privações, generalizações e ele ininterruptamente na contramão, abrindo um leque de possibilidades. Hoje vemos com coragem alguns desse leques possibilitarem novos ares e encontramos um medo, pessoas “mexidas”, a Homofolia, chamada de comumente de homofobia, que ataca pedra e recalca de um próprio desejo. Se incomoda, oras, aí tem....

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Levemente, sobre o amor...

O amor não tem nome. Transita em objetos escolhidos de acordo com nossas formas passadas de amar, quando ainda nos estruturávamos. Cada qual tem uma forma de sentir essa falta sublime de um lugar pleno e que nos deixa de forma crescente. Quando escutei essa música me veio a ideia de posta-lá. Pois fala de forma simples o que tanto damos e não temos para quem não é...

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Talvez eu mate o que fui, talvez eu imite o que sou.
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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Violência Infantil

O grande Outro, podendo ser Lobos....