sábado, 20 de setembro de 2008


PLANEJAMENTO PRIMAVERA



TABUADA


A TABUADADo 2Melodia: CIRANDA CIRANDINHA
Ciranda , cirandinhaVamos já memorizar
A tabuada do dois
Que agora vou cantar1 x 2 resulta dois2 x 2 dá sempre quatro3 x 2 lá vem o seis4 x 2 oito no atoEssa nova tabuadaÉ bem fácil de aprenderDe um jeitinho bem gostosoÉ assim que vou dizer !5 x 2 lembra o dez6 x 2 doze tem vez7 x 2 dá o quatorze8 x 2 dá dezesseis
Por isso criançada
Preste muita atenção
Nestes versos bem bonitos
Dessa mágica canção9 x 2 dá o dezoito10 x 2 pense no vinte
E assim cantarolando
Tudo fica em sua mente.
Do 3Melodia: A BARATA DIZ QUE TEM
A barata diz que sabe
A tabuada do trêsÉ mentira da barata
Ela erra toda vezHá há háHó hó hó
Ela erra toda vez ( BIS)
1 x 3 dá três2 x 3 seis tem pose3 x 3 dá nove4 x 3 resulta dozehá há háhó hó hó4 x 3 resulta doze ( BIS)
5 x 3 são quinze6 x 3 dezoito é fato7 x 3 vinte e um8 x 3 vinte e quatrohá há háhó hó hó8 x 3 vinte e quatro ( BIS )
e como é que terminaa tabuada do três9 x 3 vinte e Sete10 x 3 quanto é que dáhá há háhó hó hótrinta é fácil de lembrar (BIS)
Do 4Melodia: A carrocinha pegou
A tabuada do quatroEu vou logo aprender ( BIS)
1 x 4 sempre é quatro2 x 4 é que dá oito3 x 4 dá sempre doze4 x 4 dá dezesseisA tabuada do quatroEu vou logo aprender( BIS )
5 x 4 dá vinte6 x 4 dá vinte e quatro7 x 4 dá vinte e oito8 x 4 dá trinta e doisA tabuada do quatroEu vou logo aprender( BIS )
9 x 4 é trinta e seis10 x 4 é que são quarentaÉ gostoso cantarQuero ver se você tenta.
Do 5Melodia: Escravos de Jó
De 5 em cinco vamos saltearPense, cante, deixe rolarÉ 5, é 10, é 15, é 20 e 25É 30, é 35,
e 40 tem tambémDepois do quarenta,
o que será que tem
Pense, cante, tenta dizer45 e 50é fácil de aprender.
Do 6Melodia: Eu sou pobre, pobre, pobre
A tabuada do seis
Vou agora recitar
Vamos logo coleguinhas
Todos a cantar2 x 6 resulta doze3 x 6 dá dezoito4 x 6 vinte e quatro
Bauru está no prato5 x 6 são trinta6 x 6 trinta e seis7 x 6 quarenta e dois
Bife com arroz8 x 6 quarenta e oito9 x 6 cinqüenta e quatro10 x 6 são sessenta
Queijo com polentaÉ muito bom amiguinhos
Essa música cantar
O problema é que agora
Fome vai nos dar .
Do 7Melodia: ENTREI NA RODA
Refrão:Ai eu entrei aquiPara cantar a lei do SeteVou mostrar pra todo mundo
O que eu aprendi neste bimestre2 x 7 são quatorze3 x 7 vinte e um4 x7 vinte e oito
Aposto não erro nenhum5 x 7 trinta e cinco6 x 7 quarenta e dois7 x 7 quarenta e Nove
O que será que vem depois?8 x7 cinqüenta e seis9 x 7 sessenta e três10 x 7 são setenta
Consegui e passo a vez !
Do 8Melodia: Samba lelê
A tabuada do oitoEu vou agora cantar
Basta pensar um pouquinho
Para as frases lembrar1 x 8 sempre dá oito2 x 8 dá dezesseis3 x 8 é vinte e quatrotem também na tabuada do seis
A tabuada do oito
Não mete medo em ninguém
Tiro um tempinho e canto
Vou é me dar muito bem.4 x 8 trinta e dois5 x 8 é quarenta, sim6 x 8 quarenta e oito
Estou chegando perto do fim
A tabuada do oitonunca mais vou esquecereste sambinha gostoso
Vai me fazer aprender7 x 8 cinqüenta e seis8 x 8 sessenta e quatro9 x 8 setenta e dois10 x 8 oitenta e eu passo !
Do 9Melodia: Polegares
2 x 9 são dezoito3 x 9 vinte e Sete4 x 9 , 4 x 9trinta e seis, trinta e seis5 x 9 quarenta e cinco6 x 9 cinqüenta e quatro7 x 9, 7 x 9Sessenta e três, sessenta e três8 x 9 setenta e dois9 x 9 oitenta e umE 10 x 9, e 10 x 9
É sempre noventa, é sempre noventa
A tabuada do vezes NoveNão apresenta problema algumSome sempre dez, some sempre dezE tire um, e tire um !

PRIMAVERA



DIA DA ÁRVORE


SUGESTÕES DE ATIVIDADES


sábado, 13 de setembro de 2008


Dever de Casa: Aliado ou Inimigo? Dicas para pais e professores

Muitas vezes o dever de casa torna-se o principal ponto de conflito entre escola e família, professores e alunos, pais e filhos. É inegável a importância deste instrumento para o desenvolvimento do hábito do estudo e da pesquisa, da disciplina intelectual, além de servir como extensão das atividades escolares, cuja carga horária é tão reduzida no Brasil. Mas como fazer para que esta atividade não se torne um pesadelo na vida dos estudantes e da família?Os fatores que levam ao stress em torno das tarefas de casa são muitos: falta de tempo dos pais, dificuldade em impor regras e limites, falta de diálogo com a escola, dificuldades de aprendizagem, inadequação das tarefas, falta de material ou infra-estrutura em casa, etc. Elaborei, então, algumas dicas com base em minha experiência. Desafio pais, professores e estudantes a darem seu depoimento, acrescentarem itens ou modificarem a lista que se segue:
1) Organizar o espaço – É importante que a criança/adolescente tenha um espaço próprio para estudar, com seus materiais, livros, revistas, tesoura, cola, lápis de cor, etc. Se estiver tudo espalhado, faltar material e se a cada dia a tarefa for realizada em um local diferente é mais difícil para o aluno se organizar e criar o hábito. A organização externa ajuda a organização interna! Caso não seja possível um espaço exclusivo para o estudo (como uma escrivaninha ou mesa de estudo), sugiro organizar um “cantinho” onde todo o material fique disponível, de preferência próximo ao local onde o estudante realiza as tarefas (que deve ser uma mesa, nunca a cama ou sofá).
2) Limitar o tempo – As crianças e os adolescentes (muitos adultos também) têm dificuldade em organizar o tempo. Se deixar por conta deles, possivelmente não conseguirão administrar a tv, as brincadeiras, o computador, as atividades extras e o dever de casa. Brigar com eles no final do dia não fará com que no dia seguinte consigam fazê-lo. É preciso aprender a administrar o tempo. Uma boa maneira de fazer isto é estabelecendo um horário para o dever de casa. É importante que este horário tenha início e fim bem definidos, mesmo que nos primeiros dias o aluno não consiga completar as tarefas. Neste caso explique a situação na escola (mas ele deve sofrer as conseqüências). Se o tempo não for limitado pode acontecer de o estudante estender-se muito na tarefa, o que costuma ser classificado como “enrolação”, e na verdade é novamente a dificuldade de organização de tempo. Aos poucos ele conseguirá concluir as tarefas no tempo delimitado. Sugestões de horários de estudo de acordo com as séries escolares: educação infantil e 1º. ano: 15 a 20 minutos; 2º e 3º anos: 30 a 40 minutos; 4º, 5º e 6º anos: 50 a 60 minutos. 7º ano em diante: 1 e 1/2h a 2 horas.
3) Verificar o nível de dificuldade – O dever de casa deve ser uma tarefa dos alunos, não dos pais. Muitos pais, na angústia de perceber a dificuldade de seu filho, ou de ser cobrado pela escola, acabam fazendo as tarefas pelos filhos. Fazer o dever pela criança a torna dependente, insegura (muitos continuam fazendo os trabalhos dos filhos na universidade!) e não a ajuda na escola. Caso os professores não percebam que foram os pais que fizeram, acreditarão que o aluno está entendendo tudo e seguirão adiante. Se um estudante não está conseguindo fazer, sozinho, as atividades, o melhor é procurar o(s) professor(es) e conversar, estabelecer juntos estratégias.
4) Melhorar a comunicação escola/família – É freqüente a queixa das crianças quanto a “maneira” de explicar dos pais e da escola. Os pais aprenderam de outra forma ou não lembram de determinado conteúdo, sem falar que não têm, muita das vezes, didática. – e não são obrigados a ter! Os pais devem acompanhar as tarefas escolares dos filhos, mas quem deve ensinar é a escola. Isto deve ficar bem claro. A escola e a família devem trabalhar em parceria ao invés de jogarem a culpa um em cima do outro. (muitas vezes os pais falam mal da escola na presença dos filhos – geralmente quando estão nervosos, cansados e na hora do.... dever de casa!). A escola, por sua vez, cobra dos pais as tarefas feitas, não levando em conta que os pais nem sempre sabem como fazer. Ao invés de ouvirem, orientarem, apenas cobram, aumentando a sensação de fracasso na educação dos filhos.
5) Verificar o grau de interesse - Pais e professores devem estar atentos ao interesse das crianças/jovens pelas tarefas de casa. É um grande desafio para os professores, mas é possível fazer com que as tarefas sejam mais interessantes, menos repetitivas. Escolher temas atuais, explorar os recursos da mídia, da internet, criar desafios, competições saudáveis, expor os trabalhos, são algumas idéias que podem facilitar esta tarefa. Um outro recurso importante é fazer com que os próprios alunos avaliem as tarefas de casa uns dos outros. A cobrança do grupo é muito mais eficaz que a do adulto. Os pais também podem contribuir para o dever de casa ser interessante na medida em que eles também se interessam, perguntando, elogiando, comentando, contribuindo.
6) Ampliar a oferta de leitura - Hábito de leitura é fundamental para o dever de casa, para o sucesso escolar e futuramente profissional do estudante, mas é difícil desenvolver o hábito se a própria família não lê. Os pais ensinam mais através dos atos do que das palavras. Verificar em casa como anda o hábito de leitura pode ajudar o estudante nas tarefas de casa. Assinar um jornal, uma revista, ir à livraria, à biblioteca... Vale tudo: gibi, filme com legenda, revistas, não importa o assunto, o importante é ler. Lembrando que não é apenas mais um gasto, mas um investimento no futuro! Quem lê escreve com menos erros, amplia o vocabulário e passa a ter mais facilidade na escola e no dever de casa. Sugestões de revistas: Recreio, Super Interessante, Isto é, Galileu, Ciência Viva e para os mais velhos, Época, Veja, História viva, etc.

INFORMAÇÕES SOBRE A MEDICAÇÃO RITALINA


RITALINA (Cloridrato de metilfenidato)Uso adulto e em crianças acima de 6 anosForma farmacêutica e apresentação - Comprimidos sulcados: Embalagem contendo 20 comprimidos de 10 mg.Composição - Cada comprimido contém 10 mg de cloridrato de metilfenidato. Excipientes: Fosfato tricálcico, lactose, amido, gelatina, estearato de magnésio e talcoInformações ao paciente - Ação esperada do medicamento: RITALINA tem como substância ativa o metilfenidato que atua como um fraco estimulante do sistema nervoso central.
Cuidados ;medicamento deve ser administrado de preferência 30 a 45 minutos antes das refeições. Se o medicamento for administrado no final do dia, os pacientes com dificuldade para dormir devem tomar a última dose antes das 18 horasOs pacientes em uso de RITALINA normalmente se queixam de desconforto abdominal, náusea, azia, nervosismo e insônia no início do tratamento. Essas queixas diminuem espontaneamente ou após alguns dias, tomando-se os comprimidos durante as refeições.RITALINA pode causar diminuição de apetite e isso pode resultar em perda de peso ou atraso de crescimento (peso e altura), especialmente em crianças. Podem ocorrer outras reações como dor de cabeça, sonolência, tontura, dificuldade na realização dos movimentos voluntários, alterações nos batimentos cardíacos, febre e reações alérgicas.
RITALINA pode causar insônia, se for administrado muito próximo da hora costumeira de dormir
Contra-indicações e precauções: RITALINA não deve ser usado para aliviar a fadiga normal. Os pacientes agitados, tensos ou ansiosos não devem ser tratados com RITALINA. Os pacientes que apresentam reações alérgicas ao metilfenidato ou a qualquer componente da formulação, portadores de glaucoma (aumento da pressão intra-ocular), de distúrbios cardíacos ou tireoidianos não devem tomar RITALINA. O produto não deve ser utilizado em crianças menores de 6 anos de idade. O abuso de RITALINA pode levar à tolerância acentuada e à dependência. Devem ser feitos exames de sangue periódicos durante os tratamentos prolongados.RITALINA pode causar tonturas e problemas de concentração. Ao dirigir veículos e/ou operar máquinas o paciente deve avaliar, com seu médico, os riscos e benefícios do tratamento antes de iniciá-lo.metilfenidato é um fraco estimulante do sistema nervoso central, com efeitos mais evidentes sobre as atividades mentais que nas ações motoras. Seu mecanismo de ação no homem ainda não foi completamente elucidado, mas acredita-se que seu efeito estimulante é devido a uma estimulação cortical e possivelmente a uma estimulação do sistema de excitação reticular. O mecanismo pelo qual ele exerce seus efeitos psíquicos e comportamentais em crianças não está claramente estabelecido, nem há evidência conclusiva que demonstre como esses efeitos se relacionam com a condição do sistema nervoso central.Sua ingestão junto com alimentos acelera a absorção mas não tem efeito na quantidade absorvida.
INDICAÇÕES - Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): O TDAH era anteriormente conhecido como distúrbio de déficit de atenção ou disfunção cerebral mínima. Outros termos utilizados para descrever essa síndrome comportamental incluíam: distúrbio hipercinético, lesão cerebral mínima, disfunção cerebral mínima, disfunção cerebral menor e síndrome psicorgânica de crianças.
RITALINA é indicado como parte de um programa de tratamento amplo que tipicamente inclui medidas psicológicas, educacionais e sociais, direcionadas a crianças estáveis com uma síndrome comportamental caracterizada por distractibilidade moderada a grave, déficit de atenção, hiperatividade, labilidade emocional e impulsividade. O diagnóstico deve ser feito de acordo com o critério DSM-IV ou com as normas na CID-10. Os sinais neurológicos não-localizáveis (fracos), a deficiência de aprendizado e EEG anormal podem, ou não, estar presentes e um diagnóstico de disfunção do sistema nervoso central pode, ou não, ser assegurado. Considerações especiais sobre o diagnóstico deTDAH: A etiologia específica dessa síndrome é desconhecida e não há teste diagnóstico específico. O diagnóstico correto requer uma investigação médica, neuropsicológica, educacional e social. As características comumente relatadas incluem: história de déficit de atenção, distractibilidade, labilidade emocional, impulsividade, hiperatividade moderada a grave, sinais neurológicos menores e EEG anormal. O aprendizado pode ou não estar prejudicado. O diagnóstico deve ser baseado na história e avaliação completas da criança e não apenas na presença de uma ou mais dessas características. O tratamento medicamentoso não é indicado para todas as crianças com a síndrome. Os estimulantes não são indicados a crianças que apresentem sintomas secundários a fatores ambientais (em particular, crianças submetidas a maus tratos) e/ou distúrbios psiquiátricos primários, incluindo-se psicosesContra-indicações - RITALINA é contra-indicado para pacientes com ansiedade, tensão, agitação, hipertireoidismo, arritmia cardíaca, angina do peito grave e glaucoma. RITALINA não deve ser administrado a pacientes com conhecida hipersensibilidade ao metilfenidato ou a um dos componentes da formulação. Também é contra-indicado a pacientes com tiques motores, ou com irmãos com tiques ou ainda com diagnóstico ou história familiar de síndrome de TouretteOs dados clínicos indicam que as crianças que receberam RITALINA não possuem maior probabilidade de dependência do medicamento em relação aos adolescentes e aos adultos.Precauções - Não há comprovação de que a substância ativa de RITALINA e/ou seus metabólitos passem ao leite materno, mas por razões de segurança, as mães que estejam amamentando não devem utilizar RITALINA.
O tratamento com RITALINA não é indicado em todos os casos de TDAHEfeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas - RITALINA pode causar tontura e sonolência. Aconselha-se tomar os devidos cuidados ao dirigir, operar máquinas ou envolver-se em outras atividades de risco.No tratamento do TDAH, procura-se adaptar a administração do medicamento aos períodos de maiores dificuldades escolares, comportamentais e sociais para o paciente. RITALINA deve ser iniciada com doses menores, com incrementos em intervalos semanais. Doses diárias acima de 60 mg não são recomendadasFONTE DA INFORMAÇÃONOVARTIS Biociências S/A.

Disturbio e Transtornos

Distúrbios e transtornos ( Samaia Sampaio_ Psicopedagoga)»
Discalculia» Dislexia» Disgrafia» Disortografia» Disartria» TDAHDiscalculiaA matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá.Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança.Carraher afirma que:“Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”, “menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”...”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72).No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados.Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas.De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:
Distúrbios de memória auditiva:
- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.
- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.
Distúrbios de leitura:
- Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.
- Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos.
Distúrbios de escrita:
- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:
Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata.Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de:Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.Classificar números.Compreender os sinais +, - , ÷, ×.Montar operações.Entender os princípios de medida.Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas.Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.Contar através dos cardinais e ordinais.Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:
1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).Quais os comprometimentos?Organização espacial;Auto-estima;Orientação temporal;Memória;Habilidades sociais;Habilidades grafomotoras;Linguagem/leitura;Impulsividade;Inconsistência (memorização).
Ajuda do professor:O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor;
Ignorar a criança em sua dificuldade.
Dicas para o professor:
· Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
· Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
· Proponha jogos na sala;
· Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
· Procure usar situações concretas, nos problemas.
Ajuda do profissional:Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente?Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma globalO aluno fica inseguro e com medo de novas situaçõesBaixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegasAo crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano.Qual a diferença? Acalculia e Discalculia.A discalculia já foi relatada acima.A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em níveis variados para realização de cálculos matemáticos.Cuidado!As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.
Bibliografia:
CARRAHER, Terezinha Nunes (Org.). Aprender Pensando. Petrópolis, Vozes, 2002.GARCÍA, J. N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre, ArtMed, 1998.JOSÉ, Elisabete da Assunção, Coelho, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, Ática, 2002.RISÉRIO, Taya Soledad. Definição dos transtornos de aprendizagem. Programa de (re) habilitação cognitiva e novas tecnologias da inteligência. 2003.
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=133http://www.juliannamartins.ubbi.com.br/pagina2.html
Dislexia
O que é?A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos. Seu problema torna-se bastante evidente quando tenta soletrar letras com bastante dificuldade e sem sucesso.Porém se a criança estiver diante de pais ou professores especialistas a dislexia poderá ser detectada mais precocemente, pois a criança desde pequena já apresenta algumas características que denunciam suas dificuldades, tais como:-
- Demora em aprender a segurar a colher para comer sozinho, a fazer laço no cadarço do sapato, pegar e chutar bola.-
- Atraso na locomoção.-
- Atraso na aquisição da linguagem.-
- Dificuldade na aprendizagem das letras.
A criança dislexa possui inteligência normal ou muitas vezes acima da média. Sua dificuldade consiste em não conseguir identificar símbolos gráficos (letras e/ou números) tendo como conseqüência disso a dificuldade na leitura e escrita.A dislexia normalmente é hereditária. Estudos mostram que dislexos possuem pelo menos um familiar próximo com dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita.O distúrbio envolve percepção, memória e análise visual. A área do cérebro responsável por estas funções envolve a região do lobo occipital e parietal.Características:
- Confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente: a-o, e-c, f-t, m-n, v-u.- Inversão de letras com grafia similar: b/p, d/p, d/q, b/q, b/d, n/u, a/e.
- Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra.- Adições ou omissões de sons: casa Lê casaco, prato lê pato.- Ao ler pula linha ou volta para a anterior.- Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhece letras isoladamente sem poder ler.
- Leitura lenta para a idade.
- Ao ler, movem os lábios murmurando.
- Freqüentemente não conseguem orientar-se no espaço sendo incapazes de distinguir direita de esquerda. Isso traz dificuldades para se orientarem com mapas, globos e o próprio ambiente.- Usa dedos para contar.
- Possui dificuldades em lembrar se seqüências: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, lê as horas.
- Não consegue lembrar-se de fatos passados como horários, datas, diário escolar.
- Alguns possuem dificuldades de lembrar objetos, nomes, sons, palavras ou mesmo letras.
- Muitos conseguem copiar, mas na escrita espontânea como ditado e ou redações mostra severas complicações.
- Afeta mais meninos que meninas.O dislexo geralmente demonstra insegurança e baixa auto-estima, sentindo-se triste e culpado. Muitos se recusam a realizar atividades com medo de mostrar os erros e repetir o fracasso. Com isto criam um vínculo negativo com a aprendizagem, podendo apresentar atitude agressiva com professores e colegas.Antes de atribuir a dificuldade de leitura à dislexia alguns fatores deverão ser descartados, tais como:
- imaturidade para aprendizagem;
- problemas emocionais;
- métodos defeituosos de aprendizagem;
- ausência de cultura;
- incapacidade geral para aprender.
Tratamento e orientações:
- O tratamento deve ser realizado por um especialista ou alguém que tenha noções de ajuda ao dislexo. Deve ser individual e freqüente.Durante o tratamento deve-se usar material estimulante e interessante.
- Ao usar jogos e brinquedos empregar preferencialmente os que contenham letras e palavras.- Reforçar a aprendizagem visual com o uso de letras em alto relevo, com diferentes texturas e cores. É interessante que ele percorra o contorno das letras com os dedos para que aprenda a diferenciar a forma da letra.- Deve-se iniciar por leituras muito simples com livros atrativos, aumentando gradativamente conforme seu ritmo.
- Não exigir que faça avaliação de outra língua. Deve-se dar mais importância na superação de sua dificuldade do que na aprendizagem de outra língua.
- O tratamento psicológico não é recomendado a não ser nos casos de graves complicações emocionais.
- Substituir o ensino através do método global (já que não consegue perceber o todo), por um sistema mais fonético.
- Não estimule a competição com colegas nem exija que ele responda no mesmo tempo que os demais.
- Oriente o aluno para que escreva em linhas alternadas, para que tanto ele quanto o professor possa entender o que escreveu e poder corrigi-los.
- Quando a criança não estiver disposta a fazer a lição em um dia ou outro não a force. Procure outras alternativas mais atrativas para que ele se sinta estimulado.
- Nunca critique negativamente seus erros. Procure mostrar onde errou, porque errou e como evitá-los. Mas atenção: não exagere nas inúmeras correções, isso pode desmotivá-lo. Procure mostrar os erros mais relevantes.- Peça que os pais releiam o diário de classe sem criticá-los por não conseguir fazê-lo, pois a criança pode esquecer o que foi pedido e/ou não conseguir ler as instruções.
Bibliografia:
CONDEMARÍN, Mabel, BLOMQUIST, Marlys. (1989). Dislexia; manual de leitura corretiva. 3ª ed. Tradução de Ana Maria Netto Machado. Porto Alegre: Artes Médicas.ELLIS, Andrew W. (1995). Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. 2 ed. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas.JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática.
Disgrafia Simaia Sampaio
O que é:A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografiaA disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.Carcaterísticas:-
- Lentidão na escrita.- - Letra ilegível.-
- Escrita desorganizada.-
- Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.- - Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.-
- Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.-
- Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).-
- Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.-
- O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.-
- Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima.
Tipos:Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.Tratamento e orientações:O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.Os pais e professores devem evitar repreender a criança.Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.DisortografiaSimaia SampaioAté a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia.A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor.Caraterísticas:- - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta.- - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.- - Adições: ventitilador.- - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.- - Fragmentações: en saiar, a noitecer.- - Inversões: pipoca/picoca.- - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde.Orientações:Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas.Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar.Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.DisartriaSimaia SampaioTem como característica principal a fala lenta e arrastada devido a alterações dos mecanismos nervosos que coordenam os órgãos responsáveis pela fonação.A disartria de origem muscular é resultante de paresia, paralisia ou ataxia dos músculos que intervêm nesta articulação.A disartria pode ter origem em lesões no sistema nervoso o que altera o controle dos nervos provocando uma má articulação.Podemos encontrar a disatria em pessoas que sofrem de paralisia periférica do nervo hipoglosso (duodéssimo par dos nervos cranianos. Inerva os músculos da língua) pneumogástrico (nervo vago ou décimo par craniano que inerva a laringe, pulmões, esôfago, estômago e a maioria das vísceras abdominais) e facial. Em pessoas que apresentam esclerose, intoxicação alcoólica, com tumores (malignos ou benignos) no cérebro, cerebelo ou tronco encefálico, traumatismos crânio-encefálicos.No caso de lesões cerebrais, os exames clínicos mostram que as alterações não se manifestam isoladamente estando associada geralmente a outros distúrbios tais como gnósio-apráxicos ou transtornos disfásicos.Bibliografia:JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática.http://www.mps.com.br/InfoServ/renascer/neurologia.htmhttp://www.psiqweb.med.br/cursos/linguag.html

projeto animais

Projeto: A VIDA DOS ANIMAIS (Ivanise Meyer)
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Introdução
A metodologia de projetos faz parte de nosso cotidiano na Educação Infantil. Projetos nascem das expectativas do grupo, cabendo ao professor organizar as etapas necessárias à sua execução. Este projeto nasceu das curiosidades de uma turma de crianças, entre 5 e 6 anos, sobre a vida dos animais e foi construído coletivamente através das intervenções planejadas e dos encaminhamentos das propostas das crianças. Nosso objetivo era elaborar um álbum de figurinhas individual dos animais escolhidos pelas crianças.
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Objetivos
Utilizar as diferentes linguagens como forma de expressão e comunicação de idéias, pensamentos e emoções. Utilizar as hipóteses de leitura, escrita e numeração em situações cotidianas. Buscar informações em diferentes suportes. Perceber as características dos seres vivos através da observação direta e indireta dos animais. Perceber as relações entre os seres vivos e o ambiente. Utilizar a “roda de conversa” como espaço de troca, cooperando em uma proposta coletiva.
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Metodologia e Material
A turma estava interessada no álbum de uma novela de televisão. Levei um álbum e consegui a doação das figurinhas. Depois que “aprendemos” os conteúdos relacionados àquela coleção, perguntei se desejavam criar um projeto “deles”. Cada criança disse que gostaria de estudar um animal, e chegamos à idéia de montar um álbum de figurinhas dos animais escolhidos. Registramos a lista dos animais que fariam parte do álbum e planejamos as etapas iniciais do projeto. O primeiro desenho do animal escolhido revelou muitas dúvidas. Precisávamos de muitas informações e decidimos buscar em revistas, enciclopédias, vídeos e livros sobre animais. Após dois meses de várias atividades relacionadas (escrita de bilhetes, fichas, listas, história e convite; leitura de histórias, textos informativos, poesias, músicas, teatro, histórias em quadrinhos; confecção de dois álbuns com trabalhos artísticos) chegamos ao nosso álbum de figurinhas. As crianças desenharam os animais, que foram reduzidos ao tamanho de uma figurinha. Com as figurinhas, organizamos as páginas do álbum de acordo com os critérios da turma e cada criança desenharia a “capa” do seu álbum. As figurinhas foram separadas em cinco pacotes, que eram recebidos após tarefas que envolviam leitura ou escrita de seus nomes. Após uma semana colando e trocando as figurinhas, as crianças resolveram fazer uma exposição, para seus pais e colegas da escola, dos seus trabalhos durante o projeto. Colocamos o que produzimos nos murais, pelas paredes e mesas, nossas vidas estavam naquela sala! O álbum não foi um “ponto final”, mas uma porta que se abriu para novos projetos.
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Resultados e Conclusões
Colocamos em “jogo” nossos conhecimentos, suas hipóteses de leitura, de escrita e de numeração. Descobrimos como a leitura em diferentes suportes pode ser significativa. Este foi um “jogo” cooperativo, porque todos, de várias maneiras, aprendemos muito. O álbum foi uma síntese de nosso projeto, de tudo que conversamos, lemos e escrevemos, representando o que produzimos no espaço da Educação Infantil: espaço de vida, pela vida e para a vida.
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HISTÓRIA CONTADA:Contar histórias é uma atividade de grande valor educativo.Através do conto, a criança desenvolve a imaginação, enriquece seus conhecimentos, constrói idéias e vive momentos de grande magia.Para este momento, procure um ambiente arejado, silencioso. Procure ao contar histórias soltar a imaginação, com expressões fisionômicas, gestos e falas.
ALGUMAS DICAS:
1- Apresente o livro: Explore a capa, o título, o autor, o desenhista, etc.
2- Você pode contar a história sem ler usando suas próprias palavras.
3- Deixe que a criança participe da história.
4- Durante a história faça perguntas para que a criança participe e viva bem esse momento.
5- Se possível, conte a história mostrando fantoches feitos de sucatas (personagens da história).
6- Ofereça aos alunos condições para que criem o cenário da história, utilizando diversos materiais como galhos secos, papel, retalhos, etc.
7- Permita que as crianças dramatizem a história.(Alfabetização sem segredos)
ROTINA NA AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA
1. Leitura compartilhada
- O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor. Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.
2. Roda de conversa
- Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.Objetivos: Desenvolver no aluno a competência/oralidade. Falar o que pensa em grupos diversos, ouvir e respeitar as falas e pensamento de outras pessoas, dialogando, trocando, sendo crítico, etc.Pode-se propor ao final o registro num texto coletivo do assunto debatido. O texto deve ser curto ( de preferência um parágrafo).Sugestão: Criar caixas na sala com temas variados e neste momento, um destes temas, uma notícia, por exemplo, é sorteada.
3. Agenda
- Atividade de cópia de texto com função social na língua (letramento)Objetivos: Desenvolver técnicas de escrita (escrever da esquerda para a direita na linha, com capricho, etc.), além de registro diário das atividades realizadas durante a aula para acompanhamento dos pais.
4. Atividades de leitura
- Esta atividade e imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.Objetivos: Ler quando ainda não sabe ler (convencionalmente). Ajustar o falado ao escrito. Desenvolver a leitura.Atividades de leitura: Leitura de ajuste, localizar palavras no texto (iniciar com substantivos) Ordenação de textos (frases, palavras), palavras cruzadas, caça. - palavras, adivinhas, localização de palavras nos textos, roda de leitura, roda de poesia, empréstimo de livros, projetos de leitura, etc.É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.
5. Atividades de escrita
- Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Copia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.Objetivos: Avançar na reflexão da Língua. Resolver a letra a ser usada (qualidade de letra), quantas letras usar (quantidade de letras), escrever textos com sentido (inicio, meio e fim), revisar ortografia e gramática, etc.Atividades de escrita: Propor atividades de escrita com o alfabeto móvel completar textos (lacunas no início ou no final da frase), produção escrita de textos individuais e coletivos (listas, histórias, contos, etc.), reescrita de texto que se sabe de cor, revisão de textos, palavras cruzadas (sem banco de palavras), etc.
6. Atividade móvel
- Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma, jogos matemáticos, sala de leitura; Ciências, Estudos Sociais, Recreação e Artes.É importante lembrar que nosso dia-a-dia escola, devemos estar desenvolvendo atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar.
7. Atividade de casa
- A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem "dever de casa" ou porque tem “dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola, desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.
Atividades de casa - Cruzadinha, caça-palavras, empréstimo de livros (6◦ feira trazer na 2◦ feira), leitura de textos e posterior ilustração, coletar rótulos, ler algo interessante e trazer para sala de aula, coletar materiais de sucata, observar fenômenos da natureza para posterior relato, pesquisas orais e escritas, etc.