Diversidade na unidade

Diversidade na unidade

Compromisso de todos

As vezes pensamos ser estranho pessoas comerem carne de cachorro, besouro assado, ou pintarem o corpo para louvar o Criador, ou ainda dançarem festivamente para comemorar a boa colheita, o nascimento de um filho ou a chegada de um ente querido... Toda essa diversidade comprova o fato de que vivemos num mundo de culturas e tradições variadas.
Vale a pena conhecer, valorizar e respeitar essa diversidade que há em nossa unidade!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Nosso nome é...

T R A B A L H O!!!!!!
Unindo forças com colaboradores da comunidade e de municípios vizinhos para fazer acontecer o 1º Seminário Indígena realizado em Seringueiras, que acontecerá de 14 a 16 de outubro, na sala de multimídia da EEEFM Oswaldo Piana.

CONIM

CIMI

Pastoral Indigenista de Ji-Paraná...

Sandro coreógrafo

Profª Berenice


Além de colaborar com a 3ª Mostra Regional de Cultura que acontecerá dia 14/10, a partir das 19h, na Quadra Municipal Oripão.

"Vamos trabalhar juntos!!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O anjo volta ao céu: o patriarca partiu




Infelizmente, o anjo tem que voltar para o céu um dia!

Não existem palavras para definir aquele que só fez boas obras, que contagiou a todos com sua alegria.

"Seu Jesus, o senhor deixou bem mais que saudade e tristeza, nos deu um exemplo de vida, de caráter e dignidade, que ficará para sempre na memória de todos que te conheceram, provou na prática que a vida é muito boa, mesmo com os obstáculos, deu aos jovens a coragem de lutar por seus objetivos e deixou nos amigos um vazio que jamais será preenchido em meio a tanta dor.

O que nos alegra é saber que pelo menos te conhecemos, uns mais, outros menos, mas tivemos o privilégio de passar alguns instantes contigo, e mesmo sendo pouco tempo, aprendemos muito.

Todos nós do Projeto Resgate choramos a sua perda, mas ficamos com a certeza de que Deus o receberá em seus braços e que de onde estiver estará sempre brilhando, você foi e sempre será a estrela-guia de um povo, de uma história que jamais será esquecida é isso que nos consola porque de alguma maneira continuará entre nós.
Com saudades,

Projeto Resgate. "

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

INCRA entrega título à Comunidade Quilombola Jesus

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) entregou o primeiro título de domínio de terras a comunidade quilombola de Rondônia, no sábado (23 de outubro). Localizada a 108 km do município de São Miguel do Guaporé (RO), a “Comunidade de Jesus”, reconhecida como quilombola pelo órgão em 2009, receberá o título da terra em caráter definitivo, às 10 horas, no local.
A área titulada é de 5.627,30 hectares, nas glebas Rio Branco e Bom Princípio III, sendo 10% em terra firme e o restante em florestas inundáveis e está dentro da faixa de fronteira, o que exigiu a autorização do Conselho de Defesa Nacional para a emissão do título.

Os negros da Comunidade de Jesus têm origem em um grande contingente de populações negras que foram abandonadas no Vale do Guaporé, no século XIX. Vieram de Vila Bela de Santíssima Trindade, instalaram-se em Limoeiro e depois migraram para São Miguel do Guaporé. As famílias do local originam-se de um único tronco: o casal Jesus Gomes de Oliveira e dona Luíza Assunção.

Essa é uma conquista fundamental para uma comunidade quilombola, avaliou o superintendente regional do Incra/RO, Carlino Lima. “Apesar de ainda terem muitas carências devido a um processo histórico, especialmente infraestrutura, educação e saúde, a titulação vai trazer segurança jurídica para os moradores iniciarem uma nova etapa na vida da comunidade”, afirmou o superintendente.
O título foi outorgado à Associação Quilombola Comunidade de Jesus, possui caráter perene, coletivo, pró-indiviso e sem prescrição, ficando vedada qualquer negociação das terras e devendo permanecer sob o uso e posse dos moradores e de seus sucessores legítimos. De acordo com o que está expresso no verso do documento, o imóvel se destina às atividades extrativistas, agroindustriais, culturais e de preservação do meio ambiente para garantir a auto-sustentabilidade local.

Esperança
A professora Esmeraldina Leite Coelho, integrante da comunidade, conta que o processo de reconhecimento foi iniciado em 2005, quando seus membros tiveram acesso às informações do programa do governo federal “Brasil Quilombola”. “Foi a volta de uma esperança que já não tínhamos mais”, disse. De acordo com a professora, as pessoas viviam de uma agricultura de subsistência, com grandes dificuldades de acesso à cidade mais próxima, especialmente no inverno, quando a sobrevivência era garantida pela aposentadoria do senhor Jesus e de sua esposa.
A economia local é de base agropastoril para subsistência e vendas de excedentes, como arroz, feijão, milho e macaxeira. O extrativismo deixou de ser praticado e os castanhais foram destruídos pelos fazendeiros que os transformaram em pastos. Segundo ela, o objetivo da comunidade agora é prosperar, investindo na produção através de financiamentos bancários e outros recursos, que requerem a titulação da propriedade.

Entre as tradições culturais da Comunidade de Jesus está a festa de Nossa Senhora da Conceição, em oito de dezembro, com participação de pessoas de todo o vale e das cidades próximas. A festa inclui missa, muita comida, bebida e forró. É comemorado também o dia de Santa Rosa, em 30 de agosto, com jejum e penitências.
Rondônia possui outras comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares: Santo Antônio, Pedras Negras, Forte Príncipe da Beira, Santa Fé e Laranjeiras. O superintendente do Incra garantiu que o órgão estará empenhado na continuidade da regularização de todas as comunidades, georreferenciando, demarcando e titulando suas áreas.
Fonte: www.orondoniense.com.br

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

História Regional: todos em busca de vida plena

21 e 22 de outubro de 2010: a escola de portas abertas aos colaboradores que, semelhante a comunidade escolar, pretendem uma sociedade mais justa e pacífica.


Diálogo é ponto chave para a troca de experiências.



Vale tudo para ouvir os fatos trazidos pela equipe.

Luciana relatando fatos da vivência na aldeia e do contato com a sociedade envolvente.

Dora e Luciana colaboração com a construção de novos conhecimentos.



Equipe da Pastoral Indigenista de Ji-Paraná esteve em nossa escola colaborando com a construção do conhecimento histórico sobre a relação entre indígenas e migrantes.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cultura

Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. Explica e dá sentido à cosmologia social; É a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço.
A cultura brasileira é um grande conjunto de culturas, que sintetizam as diversas etnias que formam o povo brasileiro. Por essa razão, não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil. É notório que, após mais de três séculos de colonização portuguesa, a cultura do Brasil é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural lusa que compõe a unidade do Brasil: são diferentes etnias, porém, todos falam a mesma língua (o português) e, quase todos, são cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta igualdade linguística e religiosa é um fato raro para um país imenso como o Brasil.

Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães. As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, do folclore, do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, assim como centenas de empréstimos à língua portuguesa. É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto algumas regiões do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada, sendo que, em outras, principalmente no sertão, há uma intensa e antiga mescla de caracteres lusitanos e indígenas, com menor participação africana.

Quanto mais a sul do Brasil nos dirigimos, mais europeizada a cultura se torna. No Sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são evidentes, seja na culinária, na música, nos hábitos e na aparência física das pessoas. Outras etnias, como os árabes, espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram também para a cultura do Brasil, porém, de forma mais limitada.

Por isso Rondônia não foge à regra: A população rondoniense é uma das mais diversificadas do Brasil, composta principalmente de imigrantes oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os paranaenses, paulistas, mineiros, gaúchos, capixabas, baianos e matogrossenses (cuja presença é marcante nas cidades do interior do estado), além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acreanos, que fixaram-se na capital, preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa (ribeirinhos, indígenas e afrodescendentes) nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado.
Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comunidade Jesus: o resultado da pesquisa 2010

Ao chegarmos à Comunidade Quilombola Jesus, os alunos do ensino fundamental e médio começaram o trabalho de pesquisa, muita conversa e muitas anotações.

Iara e Débora do 8° ano


Pose com Josimar e Cosme, netos do Sr. Jesus.


Jeferson atento.

Relíquia indígena encontrada por construtores ao cavar uma fossa. José Oliveira mostrando o tamanho das outras que estavam dentro, mas se quebraram na retirada. Profª Berenice ficou maravilhada!



A história viva: Sr. Jesus, memória admirável.



Mariana entrevistando os componentes da comunidade.





Troca de informações: todos atentos.

Unidos para ouvir 'Seu' Jesus... temos muito o que aprender!


Bruna, Patrícia, Marlene, Natiele e Gislaine: descoberta.


Sombra e muita conversa sobre a realidade vivida nessa comunidade!








Tuturubá: imponente na margem do rio, sombra aos visitantes, frutos para quem tem fome e muita beleza para ser admirada!


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Progresso?!

Vista da Serra da onça, em oito de agosto de 2010







Todos nós queremos progresso, entretanto para que o mesmo aconteça há sacrifícios que devem acontecer. Será que vale a pena? Depende do ponto de vista?!

Manter a mente ocupada

Ver o mundo evoluir é muito bom! Mas participar dessa evolução é melhor ainda!



A cultura é uma das formas de libertação do homem. Por isso, perante a política, a cultura deve sempre ter a possibilidade de funcionar como antipoder. E se é evidente que o Estado deve à cultura o apoio que deve à identidade de um povo, esse apoio deve ser equacionado de forma a defender a autonomia e a liberdade da cultura para que nunca a acção do Estado se transforme em dirigismo.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Assembleia Constituinte, Agosto de 1975'

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)

A diversidade de culturas e a valorização da mesma mantem a mente ocupada com o que é bom
e só perdura se dermos continuidade!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Seminário O Processo Colonizatório e a Resistência Indígena em Rondônia

A sociedade envolvente presente no seminário teve o privilégio de ouvir das lideranças indígenas presentes a verdadeira história da colonização de nosso estado, bem como a resistência e a vontade de continuar vivendo junto à natureza que essas etnias transmitem.



Carlos Arara


Nestor Arara





Lideranças indígenas contando a verdadeira história de sua etnia: Nestor Arara, Hosana Puruborá, Valmira Migueleno, José Amaral Cujubim, José Luis Cassupá, Paulo Dalamari, Arão Oro Schiem, Milton Oro Nao, Fernando Canoé, Carlos Mulungu Arara, Pedro Arara, Cícero Arara, Joana Arara


Cicero Arara e Joana








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