A participação no Projeto Resgate começa em sala de aula, perpassa pela visita dirigida para pesquisa e culmina na apresentação dos resultados obtidos.
Alunos do CEEJA Vale do Guaporé participando da conclusão da 1ª etapa.
Durante a apresentação, os estudantes-pesquisadores mostraram o que viram em Porto Murtinho - São Francisco do Guaporé, durante a
122ª
FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO.
A
festa do Divino Espírito Santo no vale do Guaporé envolve brasileiros e bolivianos, acontece na fronteira de Rondônia com
a Bolívia e é a maior manifestação cultural-religiosa da região.
A
romaria
Devem
constar no Batelão:
1
encarregado da coroa
1
encarregado do batelão
1
alferes da bandeira
1º e
2º mestre
1º e
2º caixeiro
1º e
2º mensageiro
8
foliões
1 salveiro
12
remeiros
Os
representantes do festejo são legitimamente sorteados:
Imperador
e Imperatriz
Capitão
do mastro
Alferes
da bandeira
Mordomos
Imperador
e Imperatriz: merecem inteira obediência por parte de todos os membros da
Irmandade do Divino Espírito Santo, a eles compete estar presentes na recepção
do batelão, nos cortejos, nas celebrações e nas visitas nas residências dos
irmãos e devotos, sempre presentes onde estiverem os símbolos do Senhor Divino
Espírito Santo.
Capitão
do mastro: a ele são confiados a ornamentação do Mastro, o porto oficial, a
igreja e tudo que dor ornar deve estar sobre coordenação dele.
Alferes
da bandeira: a ele compete participar da romaria do batelão, pois é o condutor
da bandeira em todas as manifestações.
Mordomos:
são os agentes de ligação do Imperador, da Imperatriz e da diretoria, são os
recepcionistas, são pessoas a quem são confiadas a missão de guiar a romaria
(cortejo) nas visitas nas casas dos irmãos e devotos, eles que indicam as
residências que devem ser visitadas, horário de início e encerramento.
Há
alguns símbolos que compõem essa tradição. Símbolos são imagens, sinais ou
objetos a que se dá um significado moral.
Barco
(Carité): igreja, capela fluvial.
Remo:
instrumento usado para deslocar a carité e ao mesmo tempo jogando água saúda o
povo.
Buzina:
instrumento de som que anuncia a chegada e a saída da carité nas localidades,
momento de silêncio da comunidade.
Ronqueira:
instrumento de alerta para breves acontecimentos comemorativos na chegada e
saída do barco e nas celebrações.
Meia-lua:
movimento da carité antes de aportar, significa saudação, cumprimento, sinal de
humildade, e aliança.
Lenço
branco e colete: são símbolos de identificação constituídos por normas legais e
aprovados por unanimidade pelos principais membros das irmandades. Branco sinal
de pureza e paz.
Escrínio
sagrado: usado para guardar os símbolos do Senhor Divino Espírito Santo.
Bandeira
escarlate: representa as normas de identificação religiosa.
Cetro:
representa o poder e o respeito ao comando do Império Real.
Coroa:
representa o poder do imperador da humildade, Divino Espírito Santo.
Fita:
simboliza a fé dos devotos. A fé não tem uma medida exata, por isso as fitas
tem diversos tamanhos e várias cores.
Mastro:
símbolo de fé, confiança e crença do povo.
Pombo:
símbolo do Senhor Divino Espírito Santo.
Tarou:
instrumento usado em todos os momentos de peregrinação da romaria (caixa).
Violão:
instrumento de grande popularidade, usado especialmente para acompanhar os
cantos dos foliões em louvor.