Repete-se, mas de forma mais global e tornando-se assim razão para maior orgulho, uma menção ao programa por José Alves Mendes, nas páginas do Actual/Expresso, de 25 de Agosto.
Ena!
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
domingo, 26 de agosto de 2007
VERBD - O fim e o princípio.
A série pode ter chegado ao fim, mas isso não a impede de continuar a viver.
Em primeiro lugar, gostaria de pedir ou colocar o desafio aos telespectadores que nos acompanharam ou que falharam algum episódio de insistir junto à RTP2 que haja uma repetição do programa ainda este ano, durante o Outono ou Inverno. Basta dirigirem-se a este link e deixar lá algum comentário e pedido: http://www.rtp.pt/wportal/participe/formulario.php
Obrigado.
Estamos neste momento a coordenar algumas "pontas" para poder dar notícias sobre o programa noutras formas (DVD e livro, pelo menos). Mal tenhamos notícias, voltaremos a dá-las aqui.
Obrigado a todos. Aos que se disponibilizaram para as entrevistas, aos que foram incomodados com elas mas acabaram por não se ver incluídos no programa, aos que por várias razões não poderam participar. Aos que nos ajudaram de formas mais visíveis e a outros que nos apoiaram de modo menos imediato, mas cuja importância não é de somenos. Aos que gostaram e aos que gostaram menos, mas viram. Aos que se sentem espicaçados para repensar de uma outra forma a banda desenhada e aos que concordaram com todas as vírgulas. Aos que aprenderam a ficar um pouco mais curiosos pela banda desenhada e aos que sempre a entenderam bem. Aos interessados em geral... Obrigado.
Pedro Moura e Paulo Seabra.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Crítica ao programa no diário As Beiras. 18 Agosto 2007
João Miguel Lameiras, crítico de banda desenhada de invejável currículo, e um dos entrevistados do VERBD, escreve regularmente uma rubrica sobre e em torno da banda desenhada no diário As Beiras. Fez-nos ele a gentileza de nos enviar o seu texto, que aqui postamos (podendo ser consultado também, como de costume, na secção de "Recortes" da Bedeteca de Lisboa).
Prezamos muito a atenção e a inteligência dada ao programa através deste texto, com críticas pertinentes, a que responderemos atempadamente, aqui mesmo neste post, para um contínuo diálogo com os interessados e como forma de contributo a uma discussão ampla e criativa. Estão todos convidados a se juntarem à mesma.
"VER BD… NA TV
Com excepção de alguma notícia ocasional por ocasião do último filme de Hollywood baseado numa personagem de BD e de efemérides como os cem anos do nascimento de Hergé, a presença da Banda Desenhada nos ecrãs das televisões nacionais é quase nula. Até por isso, o programa “Ver BD”, actualmente em exibição aos domingos às 13 H na RTP 2, com repetição no mesmo dia à 1 H da madrugada, é um acontecimento incontornável que este espaço não podia deixar de assinalar.
Com três dos cinco programas que compõem esta série já exibidos, já é possível fazer um balanço muito positivo deste projecto, que procura dar a descobrir ao público interessado um panorama da Banda Desenhada nacional, com destaque para uma vertente mais autoral, partindo do trabalho de onze autores contemporâneos.
Os onze “magníficos” são, por ordem alfabética: Filipe Abranches; Isabel Carvalho; Diniz Conefrey; José Carlos Fernandes; António Jorge Gonçalves; Luís Henriques; André Lemos; Susa Monteiro; Pedro Nora; Miguel Rocha e David Soares. Uma listagem tão eclética como discutível (como o são inevitavelmente este tipo de listagens…) em que, a par de nomes perfeitamente incontornáveis, face à quantidade e qualidade do seu trabalho, como Miguel Rocha, José Carlos Fernandes, Filipe Abranches, David Soares, ou Diniz Coneferey, surgem outra escolhas bastante mais controversas, como Susa Monteiro, cuja qualidade gráfica é inegável, mas que ainda está muito longe de ter produzido o suficiente para se poder considerar a sua obra como representativa do que quer que seja…
Os dois primeiros programas, transmitidos a 29 de Julho e a 5 de Agosto, respectivamente, traçaram uma breve história da BD portuguesa, do trabalho pioneiro Rafael Bordalo Pinheiro à revista “Tintin”, no primeiro programa, e da revista “Tintin” até à actualidade no segundo, em que é dado destaque às experiências efémeras das revistas “Visão” e “LX Comics”. Contando com depoimentos de especialistas, críticos e autores como fio condutor, este percurso de pouco menos de uma hora pela BD feita em Portugal, estava muito bem feito, pecando por vezes por um excesso de informação, sobretudo quando ao depoimento do especialista se associavam no ecrã imagens do trabalho dos autores de que ele estava a falar, a um texto complementar a correr em rodapé, tornando difícil, para um telespectador que não esteja bem dentro do assunto, assimilar tanta informação simultânea.
Quanto à panorâmica traçada pelos autores do programa, apenas encontrei uma lacuna importante, que é a quase nula referência à importância dos jornais como campo de evolução dos autores portugueses, findo o período áureo das revistas. E se alguns dos onze autores, como José Carlos Fernandes (com a “Agência de Viagens Leming” no Diário de Notícias”) e Diniz Conefrey (que no “Expresso” e no “Blitz”, construiu algumas das mais interessantes experiências gráficas da sua carreira) passaram episodicamente pelos jornais, outros nomes igualmente importantes, mas que estão (quanto a mim, injustamente) ausentes da selecção feita por Pedro Moura, produziram os seus trabalhos mais importantes directamente para as páginas dos jornais. Foi o caso de Fernando Relvas no semanário “Sete”; de Nuno Saraiva, primeiro no “Independente” (com a “Filosofia de Ponta”, a meias com o Júlio Pinto) e mais tarde no “Expresso” e no “Sol”, e da dupla Rui Ricardo Esgar Acelerado no “Blitz” com a série “Superfuzz”.
O terceiro episódio, exibido a 12 de Agosto, foi exclusivamente dedicado aos métodos, técnicas e processos de trabalho dos onze autores, mostrando as diferentes formas de abordagem seguidas por cada um. Uma interessante viagem aos bastidores do processo de criação de cada autor, que privilegia a parte gráfica e estética, colocando em segundo plano o papel do argumentista que, com a excepção de David Soares (que é, acima de tudo, um escritor que também desenha) tem brilhado pela ausência neste “Ver BD”.
Mas, se exceptuarmos estas pequenas reticências, que poderão até vir a ser rebatidas pelos dois programas que ainda falta emitir, este “Ver BD” é uma aposta claramente ganha e um marco em termos da história da Banda Desenhada em Portugal. Um programa inteligente, com grande rigor de pesquisa e algum arrojo estético e narrativo (como a opção de dessincronizar o texto e a imagem nas entrevistas) que esperamos venha um dia a ser recolhido em DVD.
(“Ver BD”, um programa de Pedro Moura, com realização de Paulo Seabra, uma produção Black Maria para a Rtp 2, 5 episódios de 24 minutos, aos domingos, às 13h na RTP 2. Mais informações em http://programaverbd.blogspot.com/)"
João Miguel Lameiras
(brevemente: "respostas")
Prezamos muito a atenção e a inteligência dada ao programa através deste texto, com críticas pertinentes, a que responderemos atempadamente, aqui mesmo neste post, para um contínuo diálogo com os interessados e como forma de contributo a uma discussão ampla e criativa. Estão todos convidados a se juntarem à mesma.
"VER BD… NA TV
Com excepção de alguma notícia ocasional por ocasião do último filme de Hollywood baseado numa personagem de BD e de efemérides como os cem anos do nascimento de Hergé, a presença da Banda Desenhada nos ecrãs das televisões nacionais é quase nula. Até por isso, o programa “Ver BD”, actualmente em exibição aos domingos às 13 H na RTP 2, com repetição no mesmo dia à 1 H da madrugada, é um acontecimento incontornável que este espaço não podia deixar de assinalar.
Com três dos cinco programas que compõem esta série já exibidos, já é possível fazer um balanço muito positivo deste projecto, que procura dar a descobrir ao público interessado um panorama da Banda Desenhada nacional, com destaque para uma vertente mais autoral, partindo do trabalho de onze autores contemporâneos.
Os onze “magníficos” são, por ordem alfabética: Filipe Abranches; Isabel Carvalho; Diniz Conefrey; José Carlos Fernandes; António Jorge Gonçalves; Luís Henriques; André Lemos; Susa Monteiro; Pedro Nora; Miguel Rocha e David Soares. Uma listagem tão eclética como discutível (como o são inevitavelmente este tipo de listagens…) em que, a par de nomes perfeitamente incontornáveis, face à quantidade e qualidade do seu trabalho, como Miguel Rocha, José Carlos Fernandes, Filipe Abranches, David Soares, ou Diniz Coneferey, surgem outra escolhas bastante mais controversas, como Susa Monteiro, cuja qualidade gráfica é inegável, mas que ainda está muito longe de ter produzido o suficiente para se poder considerar a sua obra como representativa do que quer que seja…
Os dois primeiros programas, transmitidos a 29 de Julho e a 5 de Agosto, respectivamente, traçaram uma breve história da BD portuguesa, do trabalho pioneiro Rafael Bordalo Pinheiro à revista “Tintin”, no primeiro programa, e da revista “Tintin” até à actualidade no segundo, em que é dado destaque às experiências efémeras das revistas “Visão” e “LX Comics”. Contando com depoimentos de especialistas, críticos e autores como fio condutor, este percurso de pouco menos de uma hora pela BD feita em Portugal, estava muito bem feito, pecando por vezes por um excesso de informação, sobretudo quando ao depoimento do especialista se associavam no ecrã imagens do trabalho dos autores de que ele estava a falar, a um texto complementar a correr em rodapé, tornando difícil, para um telespectador que não esteja bem dentro do assunto, assimilar tanta informação simultânea.
Quanto à panorâmica traçada pelos autores do programa, apenas encontrei uma lacuna importante, que é a quase nula referência à importância dos jornais como campo de evolução dos autores portugueses, findo o período áureo das revistas. E se alguns dos onze autores, como José Carlos Fernandes (com a “Agência de Viagens Leming” no Diário de Notícias”) e Diniz Conefrey (que no “Expresso” e no “Blitz”, construiu algumas das mais interessantes experiências gráficas da sua carreira) passaram episodicamente pelos jornais, outros nomes igualmente importantes, mas que estão (quanto a mim, injustamente) ausentes da selecção feita por Pedro Moura, produziram os seus trabalhos mais importantes directamente para as páginas dos jornais. Foi o caso de Fernando Relvas no semanário “Sete”; de Nuno Saraiva, primeiro no “Independente” (com a “Filosofia de Ponta”, a meias com o Júlio Pinto) e mais tarde no “Expresso” e no “Sol”, e da dupla Rui Ricardo Esgar Acelerado no “Blitz” com a série “Superfuzz”.
O terceiro episódio, exibido a 12 de Agosto, foi exclusivamente dedicado aos métodos, técnicas e processos de trabalho dos onze autores, mostrando as diferentes formas de abordagem seguidas por cada um. Uma interessante viagem aos bastidores do processo de criação de cada autor, que privilegia a parte gráfica e estética, colocando em segundo plano o papel do argumentista que, com a excepção de David Soares (que é, acima de tudo, um escritor que também desenha) tem brilhado pela ausência neste “Ver BD”.
Mas, se exceptuarmos estas pequenas reticências, que poderão até vir a ser rebatidas pelos dois programas que ainda falta emitir, este “Ver BD” é uma aposta claramente ganha e um marco em termos da história da Banda Desenhada em Portugal. Um programa inteligente, com grande rigor de pesquisa e algum arrojo estético e narrativo (como a opção de dessincronizar o texto e a imagem nas entrevistas) que esperamos venha um dia a ser recolhido em DVD.
(“Ver BD”, um programa de Pedro Moura, com realização de Paulo Seabra, uma produção Black Maria para a Rtp 2, 5 episódios de 24 minutos, aos domingos, às 13h na RTP 2. Mais informações em http://programaverbd.blogspot.com/)"
João Miguel Lameiras
(brevemente: "respostas")
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
VERBD: 5º EPISÓDIO: 26 Agosto 2007, RTP2 - 14h30
A pedra de fecho do VERBD é ainda uma obra em construção...
O quinto e último episódio do programa VERBD abre com alguns apontamentos, pelas intervenções de João Paulo Cotrim e Leonardo De Sá, sobre a memória que se cultiva em Portugal, sobretudo aquela que diz respeito à continuidade e andamento da banda desenhada.
Uma das formas de contributo para essa memória é o esforço do próprio programa, claro está. Uma outra é a via do ensino, que não só passa conhecimentos do fazer como do sabr que compõem esta área expressiva e criativa. Assim sendo, apresentam-se quatro das experiências de ensino da banda desenhada mais consolidadas do país:
Marcos Farrajota explicita o trabalho que tem desenvolvido em mais de dez anos em variadíssimos workshops que tem organizado, ou onde outros convites o levam. Têm sido dirigidos a pessoas de todas as idades, quer desde crianças de tenra idade a adultos que nunca o experimentaram, e com uma vocação particular para primeiras experiências, e naproximações pedagógicas divertidas. Mais informações, aqui.
José Pedro Cavalheiro tem sido o mentor principal dos cursos ministrados na Fundação Calouste Gulbenkian (CITEN) que recentemente se "mudaram" para a FBAUL (passando a chamar-se CIEAM). Há aqui um manancial reunido de grande conhecimento, quer em termos técnicos, artísticos e expressivos, como de uma grande preocupação pedagógica aberta e sensível ao desenvolvimento das aptidões pessoais. Mais dirigido a quem tem algum domínio no desenho (ou outras disciplinas análogas), despertam-se aqui muitas das especificidades da banda desenhada. É desses cursos e os seus propósitos que Zepe fala.
O Ar.Co é uma das escolas artísticas mais respeitadas em Lisboa, e tem um curso de banda desenhada e ilustração também pautado pela excelência da instituição. Os vários intervenientes, todos agentes e activos nessa cena de uma grande qualidade, conseguem fazer com que os discentes desenvolvam as suas capacidades com uma grande atenção para com as possibilidades reais de trabalho no "mercado" existente. É Jorge Nesbitt o seu director.
Mais recentemente, no ano lectivo de 2006-2007, a Escola Superior Artística do Porto - extensão de Guimarães, estreou a primeira licenciatura em banda desenhada e ilustração em Portugal. Contando com uma sólida distribuição de unidades curriculares em torno dos aspectos mais importantes destas áreas quer de um ponto de vista pragmático quer de uma perspectiva mais teórica, é seu objectivo contribuir para uma nova geração informada e especificamente dedicada à criação de banda desenhada. Isabel Carvalho, aqui na qualidade de directora desse mesmo curso, fala-nos aqui desse desafio.
Todos estes cursos, uns mais longos que outros, outros mais novos que outros, todos diferentes nas qualidades entre si mas igualando nos seus níveis, produziram muitas publicações, de fanzines a álbuns, livros de exercícios e sites, etc. Mostramos, saindo das malas e mochilas escolares, algumas dessas experiências.
X-X-X-X
Como não poderia deixar de ser, reservamo-nos ao direito de, neste último episódio, tecermos algumas conclusões e apontamentos sobre o objecto que aqui nos trouxe e sobre o programa em si.
Uma das formas de contributo para essa memória é o esforço do próprio programa, claro está. Uma outra é a via do ensino, que não só passa conhecimentos do fazer como do sabr que compõem esta área expressiva e criativa. Assim sendo, apresentam-se quatro das experiências de ensino da banda desenhada mais consolidadas do país:
Marcos Farrajota explicita o trabalho que tem desenvolvido em mais de dez anos em variadíssimos workshops que tem organizado, ou onde outros convites o levam. Têm sido dirigidos a pessoas de todas as idades, quer desde crianças de tenra idade a adultos que nunca o experimentaram, e com uma vocação particular para primeiras experiências, e naproximações pedagógicas divertidas. Mais informações, aqui.
José Pedro Cavalheiro tem sido o mentor principal dos cursos ministrados na Fundação Calouste Gulbenkian (CITEN) que recentemente se "mudaram" para a FBAUL (passando a chamar-se CIEAM). Há aqui um manancial reunido de grande conhecimento, quer em termos técnicos, artísticos e expressivos, como de uma grande preocupação pedagógica aberta e sensível ao desenvolvimento das aptidões pessoais. Mais dirigido a quem tem algum domínio no desenho (ou outras disciplinas análogas), despertam-se aqui muitas das especificidades da banda desenhada. É desses cursos e os seus propósitos que Zepe fala.
O Ar.Co é uma das escolas artísticas mais respeitadas em Lisboa, e tem um curso de banda desenhada e ilustração também pautado pela excelência da instituição. Os vários intervenientes, todos agentes e activos nessa cena de uma grande qualidade, conseguem fazer com que os discentes desenvolvam as suas capacidades com uma grande atenção para com as possibilidades reais de trabalho no "mercado" existente. É Jorge Nesbitt o seu director.
Mais recentemente, no ano lectivo de 2006-2007, a Escola Superior Artística do Porto - extensão de Guimarães, estreou a primeira licenciatura em banda desenhada e ilustração em Portugal. Contando com uma sólida distribuição de unidades curriculares em torno dos aspectos mais importantes destas áreas quer de um ponto de vista pragmático quer de uma perspectiva mais teórica, é seu objectivo contribuir para uma nova geração informada e especificamente dedicada à criação de banda desenhada. Isabel Carvalho, aqui na qualidade de directora desse mesmo curso, fala-nos aqui desse desafio.
Todos estes cursos, uns mais longos que outros, outros mais novos que outros, todos diferentes nas qualidades entre si mas igualando nos seus níveis, produziram muitas publicações, de fanzines a álbuns, livros de exercícios e sites, etc. Mostramos, saindo das malas e mochilas escolares, algumas dessas experiências.
X-X-X-X
Como não poderia deixar de ser, reservamo-nos ao direito de, neste último episódio, tecermos algumas conclusões e apontamentos sobre o objecto que aqui nos trouxe e sobre o programa em si.
Em "Discurso do Método" explicamos o que se obteve com este programa televisivo, que julgamos de uma importante carga pedagógica junto do grande público, e ainda o facto, que não deve deixar de ser sempr sublinhado, que este panorama ou perspectiva que se criou é uma das muitas que poderiam ter sido criadas. Parece-nos que esta era a que mais se adequava aos nossos propósitos, de equilíbrio, dignidade e honestidade intelectual para com a banda desenhada contemporãnea (e não só) portuguesa. Esperemos que surjam outras, pois só no diálogo é que uma arte de fortalece. Em "Post-Scriptum", revelamos algumas das "pontas" que não foram possíveis desenvolver nos programas, pelas óbvias limitações do formato em si.
Existem em projecto, quem sabe terão vida pública...
Nota: repete à 1h00 do dia seguinte (Segunda, 27). O episódio passou nos primeiros minutos num formato "esborrachado", e o cartão publicitário da livraria Dr. Kartoon foi cortado (tal como parte do da cafetaria do Chiado). Esses problemas técnicos são da inteira responsabilidade da RTP2. As nossas desculpas pelos mesmos.
VERBD no Expresso (pequena recensão de televisão)
Depois dos excelentes destaques (meias-páginas) no Expresso e no Público no fim-de-semana em que o VERBD estreou (a 29 de Julho), na rubrica sobre televisão no Actual, do Expresso de 18 deste Agosto, assinada por José Alves Mendes, o nosso programa aparece com a nota "interessante" (acima do "maçador", abaixo do "excelente"). Nada mau para um tema que a poucos parece interessar debater seriamente mas apaixona terrivelmente.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
VERBD: 4º EPISÓDIO: 19 Agosto 2007, RTP2 - 13h20
"A importância de ser publicado" é o lema do penúltimo episódio. Se bem que a banda desenhada possa existir antes, depois e para além de qualquer suporte de papel, é nessa forma que ela existe maioritariamente no mundo.
Começando pelos fanzines, pela mão de dois dos seus mais carismáticos agentes - e muito diferentes, claro está - em Portugal, a saber, Geraldes Lino e Marcos Farrajota, passar-se-á para os livros e depois algumas considerações gerais sobre o mercado editorial português ou a edição em si. Como em todos os episódios, as opiniões aqui apresentadas são da exclusiva responsabilidade dos entrevistados, mas há muitos factores importantes mencionados e reais. Para além dos autores, intervêm outros dos interlocutores convidados pelo VERBD.
Não consideramos uma hierarquia de qualidade entre os fanzines e os livros, mas simplesmente surgem nesta ordem por uma razão cronológica em relação ao processo de publicação da esmagadora maioria dos autores portugueses, sem detrimento às excepções.
Apresenta-se ainda um pequeno "vídeoclip", em que La Toilette des Étoiles dos Belle Chase Hotel nos faz visitar por um pequeno museu de publicações ou livros-objecto, com um destaque pessoal para João Bragança e Tiago Manuel.
Mostra-se aqui ainda um pequeno vídeo, parte do genérico final dos programas, no qual se mostra uma pequena pilha de livros, revistas e publicações onde surgem trabalhos dos onze autores seleccionados para serem o centro do VERBD (um dos entrevistados é José Pedro Cavalheiro, ou Zepe, que surge na ponta inicial do vídeo).
Nota: o programa passou num formato "esborrachado", na sessão da tarde, nos primeiros minutos. Além disso, foi cortado o cartão publicitário final à livraria Dr. Kartoon. Não temos responsabilidade nesses problemas de ordem técnica, mas ficam as nossas desculpas.
Começando pelos fanzines, pela mão de dois dos seus mais carismáticos agentes - e muito diferentes, claro está - em Portugal, a saber, Geraldes Lino e Marcos Farrajota, passar-se-á para os livros e depois algumas considerações gerais sobre o mercado editorial português ou a edição em si. Como em todos os episódios, as opiniões aqui apresentadas são da exclusiva responsabilidade dos entrevistados, mas há muitos factores importantes mencionados e reais. Para além dos autores, intervêm outros dos interlocutores convidados pelo VERBD.
Não consideramos uma hierarquia de qualidade entre os fanzines e os livros, mas simplesmente surgem nesta ordem por uma razão cronológica em relação ao processo de publicação da esmagadora maioria dos autores portugueses, sem detrimento às excepções.
Apresenta-se ainda um pequeno "vídeoclip", em que La Toilette des Étoiles dos Belle Chase Hotel nos faz visitar por um pequeno museu de publicações ou livros-objecto, com um destaque pessoal para João Bragança e Tiago Manuel.
Mostra-se aqui ainda um pequeno vídeo, parte do genérico final dos programas, no qual se mostra uma pequena pilha de livros, revistas e publicações onde surgem trabalhos dos onze autores seleccionados para serem o centro do VERBD (um dos entrevistados é José Pedro Cavalheiro, ou Zepe, que surge na ponta inicial do vídeo).
Nota: o programa passou num formato "esborrachado", na sessão da tarde, nos primeiros minutos. Além disso, foi cortado o cartão publicitário final à livraria Dr. Kartoon. Não temos responsabilidade nesses problemas de ordem técnica, mas ficam as nossas desculpas.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
VERBD: 3º EPISÓDIO: 12 Agosto 2007, RTP2 - 13h00
Este episódio é exclusivamente dedicado aos métodos, técnicas e processos de trabalho dos onze autores.
Pequenas explicações são dadas pelos próprios autores, ora de todo o processo ora de uma técnica particular que tenham utilizado, assim como são reveladas as ferramentas de trabalho, os caderninhos de apontamentos, os arquivos de apoio, todo o campo por onde lavram...
Com a excepção de dois autores, todos "desenharam ao vivo" para o VERBD, e vemos assim revelado ainda uma outra faceta (a das mãos) dos mesmos autores.
Depois dessas introduções, seguem-se pequenos "telediscos" com imagens da arte original de todos eles.
(em nenhuma ordem em particular:)
Pedro Nora explicando um método experimental utilizado
David Soares revelando um dos seus inúmeros cadernos de apontamentos e découpages dos livros feitos e por vir
Diniz Conefrey passando a tinta as riquíssimas e complexíssimas pranchas do seu projecto Tonalamatl.
Filipe Abranches esquissando a lápis uma base para um desenho a tinta-da-china
Depois deste episódio não pode haver quem ainda pense que é "difícil começar". É fazer.
Depois deste episódio não pode haver quem ainda pense que é "difícil começar". É fazer.
VERBD: 2º EPISÓDIO: 5 Agosto 2007, RTP2 - 12h55
Continuando a atravessar de um modo brevíssmo a história da banda desenhada em Portugal, é sob a orientação de Dinis Machado/McShade, o testa-de-ferro da revista Tintin (a portuguesa, claro está) que nos iniciamos.
Parece-nos que esta revista, para o bem ou para o mal (mas abrir as perspectivas é sempre positivo), foi fundamental para toda uma geração (bastante ampla, na realidade) que tanto abarca os autores desta série de programas como a maioria dos autores entrevistados e uma grande comunidade de leitores...
Depois seguem-se os marcos da Visão, da Lx Comics e fala-se da produção contemporânea, assim como de pequenos desvios que têm a ver com as ideias feitas que vivem de mãos dadas quando se fala em banda desenhada.
Nota: este resumo foi colocado depois do programa ter ido para o ar. As nossas desculpas.
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