25/11/2008

Massinha, pátio, pracinha, histórias, argila...

Como a nossa escola está em reforma junto da minha turma de jardim A está turminha do maternal II. Sem podermos dar andamento dos projetos vamos difersificandoas atividades- massinha, desenho livre, pátio, pracinha, histórias, jogos, argilas - e o que mais podermos criar e inventar para divertir e interter a criançada. Neste dia as crianças trocaram o pátio pelo trabalho com argila e se divertiram usando a imaginação.





23/11/2008


A revista nova escola deste mês esta muito legal, tem uma matéria sobre educação infantil que trata sobre "o que trabalhar todos os dias na pré-escola".

"Para que as turmas de creche e pré-escola se desenvolvam plenamente, é preciso conhecer as características de cada faixa etária e garantir que algumas experiências essenciais façam parte do planejamento. Saiba como trabalhá-las e por que são tão importantes".
(Revista Nova Escola/Novembro 2008)

Melhor que boletim

Li essa reportagem no site da revista nova escola e achei muito interessante. Melhor que boletim
Descrever o que a criança aprendeu é o jeito ideal para avaliar na creche e na pré-escola.
Autor(Roberta Bencini')

No final de 2005, a mãe de Ivan Correia, 6 anos, teve uma surpresa. Ela não recebeu um boletim, mas uma carta que, em vez de estar endereçada a ela, veio em nome do próprio menino. A correspondência era assinada pela professora Glória Maria Ribeiro dos Reis, da EMEI Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos, a 94 quilômetros de São Paulo. Cada conquista dele em Matemática, em Leitura e Escrita e no relacionamento com os colegas consta do texto. Iniciativas desse tipo ainda são raras na Educação Infantil. O mais comum é a avaliação estar numa tabela, com conceitos correspondentes ao nível de aprendizado e aos conteúdos trabalhados no período. O desenvolvimento da criança é classificado apenas por faixas como excelente, muito bom, razoável e precisa melhorar.


Foto: Gustavo Lourenção

CARTA INDIVIDUAL- Ivan recebe avaliação da professora, com a descrição de seus principais avanços.
"Comparações entre os pequenos e boletins em forma de fichas feitos no final do bimestre ou trimestre são superficiais e não ajudam a melhorar o desempenho", diz Zilma Ramos de Oliveira, professora de Psicologia do Desenvolvimento da Universidade de São Paulo. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a avaliação deve incluir o acompanhamento e o registro do dia-adia em sala de aula. Portanto, todos têm direito a uma análise profunda, crítica e ref lexiva sobre seus avanços cognitivos, motores, afetivos e sociais. Sem comparações Ao escrever sobre Ivan, Glória não fez nenhuma comparação entre ele e os colegas de sala. A observação do desempenho tinha como objetivo ajudá-lo a se adaptar ao ambiente escolar e a evoluir. Notas e conceitos não demonstrariam isso. Boletins atendem apenas às necessidades burocráticas e muitas vezes se baseiam em atividades específicas. Algumas escolas anexam ao texto descritivo fotografias, fitas de vídeo e portfólios. Seja qual for o produto final, o resultado depende de uma rede que começa com o projeto pedagógico e passa pelo plano anual ou semestral até chegar ao planejamento de cada professor. "A avaliação é um dos momentos mais importantes do trabalho docente. Nela ficam evidentes as concepções educacionais da escola", afirma Zilma.


Como fazer o registro- O bom e velho caderno é o melhor companheiro na hora de reunir informações. Nele, cada criança da sala de Glória tem uma página. Durante as atividades, ela só anota palavras soltas mas, no final do dia, as informações são organizadas. Para o balanço diário, ela reserva 30 minutos. Tudo é discutido com a coordenadora. Quem não faz registros sistemáticos tem dificuldade na hora de entregar os relatórios para a direção e corre o risco de fazer análises incorretas. "Os maiores desafios são organizar as idéias e escolher as melhores palavras", afirma Helena Cristina Cruz Ruiz, orientadora pedagógica da escola Maria Alice Pasquarelli. A solução? Escrever. Um acompanhamento contínuo é feito com registros individuais, do grupo e dos projetos.Apesar de difícil no início, a atividade se torna prazerosa. Toda vez que retoma as anotações, a professora Glória se lembra de cada criança em diversas situações. Suas cartas não são longas, mas são cheias de informação e carinho. A avaliação é uma via de duas mãos. Ao mesmo tempo que acompanha o crescimento dos pequenos, você revê métodos e estratégias (leia o plano de trabalho no quadro abaixo). A atenção é a chave do sucesso: ao observar, o professor registra; ao registrar, reflete; ao ref letir, planeja; ao planejar, avalia; e ao avaliar, replaneja. A avaliação, para ser eficiente, deve fazer parte dessa corrente.

Atividades- Plano de trabalho;
Objetivos e
Avaliar o desempenho.
Comunicar à criança e à família o progresso.
Ano Creche e pré-escola.Tempo estimadoUma hora para análise e registro após cada período. Filmagens e fotos devem ser feitas durante as atividades.Materiais necessáriosUm diário e, se possível, máquina fotográfica e filmadora.

Desenvolvimento- Proponha atividades considerando os saberes já adquiridos pela turma. Para que o planejamento seja o mais acertado possível, é preciso conhecer muito bem cada um e seu jeito de aprender, assim como o conteúdo que está em pauta.

- Observe com olhar apurado, prestando atenção no que as crianças fazem ou deixam de fazer, nas falas ou na ausência delas. Converse com elas para compreender o modo como alcançam os objetivos socioafetivos e cognitivos. Busque ajuda se preciso.

- Acompanhe a trajetória da ação e do pensamento da criança. Identifique o ritmo, a maneira e o tempo de realizar as coisas de cada uma - sempre individualmente - e faça as intervenções necessárias para que o avanço aconteça.

- Identifique a diversidade apresentada pela turma para pensar em agrupamentos produtivos.

- Registre as observações, pois a memória não dá conta de armazenar todos os acontecimentos de um período de dois, três ou quatro meses da vida escolar da garotada.

- Organize-se para anotar, fotografar, filmar e arquivar as produções em sala. Esse processo varia. Portanto, escolha o que for mais eficiente para você. Prática, persistência e constância asseguram a coleta dos fatos e dos dados necessários para a avaliação.

- Converse com os pequenos depois de observá-los e antes de analisar os resultados. Fale também com os pais, orientadores pedagógicos e outros adultos, buscando novos pontos de vista que ampliem a compreensão dos processos de aprendizagem.

- Analise a produção ao longo de um período, comparando tarefas e atividades variadas, sem se prender a uma específica. - Faça registros significativos, documentando, ilustrando a história e destacando os fatos mais relevantes, principalmente as falas e ações inesperadas.

- Escreva um relatório ou organize um portfólio com a análise. Nele deve constar o percurso de aprendizagem e a relação entre os conhecimentos no começo e no fim do período analisado. Registre também as intervenções feitas por você para alcançar os objetivos.

- Replaneje. A avaliação é antes de tudo um instrumento para o professor nortear seu planejamento.

- Faça um mapa sobre o que cada um já sabe e o que precisa aprender: é tempo de repensar.

- Escreva uma carta para cada aluno relatando o progresso dele e os pontos de destaque no período.

22/11/2008

Nossa escola está em reforma!!!





Gente a nossa escola está em reforma, por isso não postei muita coisa nova essa semana. Na minha sala, faço o que posso, mais tá uma bagunça...a reforma é no refeitório mais sabe como é interfere em um montão de coisas. Então desculpa e assim que as coisas voltarem ao normal, prometo postar bastante coisas. Beijinhos

21/11/2008

Mais coisinhas em eva



Não tem jeito!! Adoro mesmo trabalhar com eva. Depois de me arriscar personalizando um caderno, me empolguei e não quero mais parar!!! Aos pouquinhos vou me aperfeiçoando e olha que nunca fiz nenhum curso. Viu, muitas vezes só basta querer!

16/11/2008

Jogo das cores

Em uma postagem que publiquei esses dias contei a respeito do projeto em que estou trabalhando as cores.
Contei do jogo que construí com as crianças e resolvi tirar uma foto para mostrar como ficou...



e essa outra foto das crianças jogando...


No jogo das cores eu estou conseguindo avaliar o conhecimento que cada aluno vem adquirindo durante o desenvolvimento do projeto.

13/11/2008

Quero ver...





Escolhi esta música para fazer a apresentação de final de ano, é tão bonitinha.

Quero ver você não chorar
Não olhar pra traz, nem se arrepender do que faz
Quero ver o amor vencer mas se a dor nascer,
Você resistir e sorrir
Se você pode ser assim
Tão enorme assim eu vou crer...
Que o Natal existe
Que ninguém é triste
Que no mundo há sempre amor
Bom Natal, um Feliz Natal
Muito amor e paz prá você
Prá você!

Fica a idéia!!

Vem chegando o Natal!!



Algumas idéias de enfeites para a árvore de natal ou também podemos fazer para dar de lembrancinha.






A botinha fui eu que fiz e os três enfeites comprei pronto. Não são difíceis de fazer, é só usar a criatividade.





As cores!!


Azul, amarelo,, vermelho e verde!!


Senti a necessidade de trabalhar as cores antes de entrar nos trabalhos de final de ano.
Então começei pelas primárias como deve ser, e vou tentar introduzir as outras se achar que todos conseguiram aprender as cores básicas primeiro.

Iniciei falando de todas as cores na rodinha, com a ajuda de um livro bem legal que tenho sobre cores. Fiz o jogo das cores, aquele que escolhemos uma criança, dizemos uma cor e pedimos para que ela encontre um objeto com a cor dita, pois ajuda a identificar o conhecimento que cada criança tem.

Depois iniciei trabalhando com a cor amarela, e fui acrescentando as outras cores aos poucos.
Sempre conversando e recapitulando as cores no momento da rodinha, mostrando o livro e utilizando objetos da nossa sala.
Ainda não finalizamos mas nossa última atividade foi a construção do jogo das cores com dado. Primeiro separei os alunos por cores, cada um recebeu uma cor e um quadrado de papelão, para que pintasem. Ao final da pintura, montamos um dado também de cores e deixamos secar. Passei cola para dar durabilidade ao material e jogamos no outro dia. Todos adoraram ver o trabalho pronto e saber que se tratava de um jogo construído por eles, foi mais legal ainda. Eu também amei o resultado.



12/11/2008

Mais das minhas "artes" em EVA





Nessas borboletas coloquei os nomes dos alunos, para a identificação na hora de pendurarem as mochilas nos ganchos.
























Esse é o marcador que fiz para colocar ao lado do nome do ajudante do dia.







Esse é o gourmet que está na porta do refeitório lá da instituição.



10/11/2008

Árvore dos aniversariantes


Esta postagem também tinha antes de eu cometer aquele errinho.
Cada borboleta tem o nome e data do aniversário de um aluno. Pode ser usada também como chamadinha em que cada borboleta tem o nome da criança. Na hora da rodinha chamamos o aluno e pedimos que ele coloque a sua borboleta na árvore. As borboletas dos alunos que não foram a aula, ficam com a professora ou são colocadas fora da árvore pelo ajudante do dia.

Eu amo trabalhar com EVA!!







Antes de deletar algumas das minhas postagens (sem querer!), tinha em meu blog, fotos das minhas "artes" em EVA. Estou postando-as novamente e junto coloco também algumas novidades.
Ah, não reparem nas caixas para os brinquedos, nessas fotos elas não estão mais tão novinhas. É por que já faz um tempinho que fiz e com o manuseio das crianças, já se estragaram um pouco.




Essas caixas são de madeira, daquelas que vem frutas e verduras. Pedi no bar ao lado da minha casa, pintei com tinta guache e colei os bichinhos.












Nessa foto os prendedores do varal, cada um tem o nome de um aluno.









Este menino e o nosso porta-livro, feito de caixa de papelão, o resto do corpinho de EVA e o cabelo de lã.






Esse caderno fiz para minha colega Professora do maternal II. Personalizei e tudo. Sem modestia, amei!






Esse caderno fiz para mim. Também gosto muito dele, pena que a cor do EVA que escolhi era muito clara e sujou rapidinho.





Espero que tenham gostado. Assim que fizer mais "artes" venho postá-las.






09/11/2008

Encontro Regional de Professoras (SMED)


Participamos do Regional da Smed, onde ocorreu o encontro de professoras de 15 escolas. Lá trocamos idéias de atividades, participamos de oficinas, dentre elas as de matemática, música, teatro, culinária, literatura e artesanato.
Dentre as coisas que vimos, tinha:
Tapete de caixa de leite;
Papelagem;
Amarelinha feita de caixas de papelão;
Móbile de cd´s;
Jogo dos prendedores;
Caixa surpresa;
Perssonagens do livro, O Sanduíche da Maricota, feito de E.V.A e velcro;
Jogos de madeira (litral);
Receitas para trabalhar matemática na cozinha e
Rotinas de garrafa pet.



Aqui estamos na oficina de matemática onde vimos como ensinar, de forma lúdica, números e quantidades. Também aprendemos uma receita para trabalharmos matemática na cozinha, preparando danoninho.

Receita de danoninho:
Ingredientes: 1 caixinha de leite condensado
2 caixinhas de creme de leite
1 suco clight de morango

Modo de preparo: Pedir a ajuda das crianças, para que cada um coloqu um pouco de cada ingrediente de colher e ir contando as colheradas em voz alta junto com eles.
Foi muito proveitoso, a troca de experiências é muito legal. Agora no mês de dezembro, teremos um novo encontro. Vou tirar bastante fotos para postar.
Ah, aqui no blog tem o vídeo do encontrão, das meninas que participaram da oficina de música. Vale a pena dar uma olhadinha, mostra um pouco do que é feito por lá.


É Hallowen....Buhhhh!!!


Apesar de não ser tradicional a comemoração do Hallowen em nosso país esta data pode ser aproveitada para trabalharmos a tradição, a cultura de outro país. Por isso resolvi levar para dentro da sala de aula, atividades relacionadas a esta data.
Começei com a Hora do Conto, com o livro "Quem tem medo de bruxa?". Este livro faz parte de uma coleção em que o autor trabalha diversos medos como o de Fantasma, Escuro, Dentista e Trovão.
Trabalhamos também com pintura de desenhos de abóboras, morcegos, bruxas, aranhas e teias.
Para divertir desenhei com tinta guache, aranhas e teias no rosto da criançada (Pena que esqueci de tirar foto!).
E para encerrar fizemos uma festinha de Hallowen em nossa escola. Estou postando algumas fotos...

Aqui estamos eu (no meio) e as minhas colegas, Janaina professora do Jardim B (a direita) e Clari pofessora do Maternal II.










Aqui eu e alguns dos meus alunos, tenho 14 no total.




E este é o meu tesouro mais precioso!!!


"Tudo o que eu sei aprendi no Jardim de infância"

Esses dias em uma reunião na escola em que trabalho assessora da SMED entregou um texto que eu achei muito bom vou postar aqui a parte que achei mais interessante.


Tudo o que eu preciso saber sobre como viver, o que fazer e como ser aprendi no Jardim de infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas na caixa de areia no pátio da escolinha. Vejam o que aprendi:



  • Dividir tudo com os companheiros

  • Jogar conforme as regras do jogo

  • Não bater em ninguém

  • Guardar as brinquedos onde os encontrava

  • Arrumar a bagunça que fazia

  • Não tocar no que não era meu

  • Pedir desculpas se machucava alguém

  • Lavar as mãos antes de comer

  • Apertar a descarga da privada

  • Que biscoito quente e leite frio fazem a saúde

  • Fazer de tudo um pouco: estudar, pensar e desenhar, pintar e dançar, brincar e trabalhar, de tudo um pouco, todos os dias

  • Tirar uma soneca todas as tardes

  • Ao sair pelo mundo, ter cuidado com o trânsito. Ficar sempre de maõs dadas com o companheiro e de olho na professora.

Pense o quanto o mundo seria melhor se todos fizéssemos um lanche de biscoitos com leite as três da tarde e depois deitássemos, sem a menor preocupação, cada um no seu colchãozinho para uma soneca. Ou se todos os governos adotassem como política a idéia de recolocar as coisas nos lugares onde estavam quando foram retiradas, arrumar a bagunça que tivessem feito.


E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, vá de mãos , e fique sempre de "olho" no companheiro. (P. Fulghum)


Construí as regras da sala com base nos itens citados no texto. Depois de uma longa conversa no momento da rodinha perguntei para as crianças o que elas achavam de termos regras em nossa sala. Todos concordaram e aos poucos fui expondo idéias e escutando os alunos. Ficou bom e hoje com base no cartaz das regras posso cobrar e questionar o que é feito por eles tanto as coisas erradas como as certas.

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