Onde anda Joe Berardo, já se sabe o que se encontra: polémica em dose generosa. Ontem à noite cumpriu-se a premissa em mais uma edição do Prós e Contras, desta vez sobre a proposta de fusão do BPI com o Millenium BCP.
De um lado, Fernando Ulrich, do outro o comendador Berardo, e pode dizer-se que por aqui ficou o programa. A blogoesfera concorda, a ver pelos posts que encontro sobre o tema:
JCS, no blog Lobi, mete-se com a forma de falar de Berardo:
“Se você quer pôr toda a gente a falar espanhol na ibéria... - disse Joe Berardo a Fernando Ulrich, aludindo aos accionistas espanhóis presentes no capital do BPI. Até estamos com Berardo neste receio. Mas o que sugere o Joe? Que se fale aquela sua mescla de português, inglês, baba e degustação de amendoins?”
Igualmente forte, o post de Saulus Lúpus no blog Bujardas Negras:
“O tempo verbal hadem, do verbo hader, foi criado pelo Sir Joe Berardo, (...) durante a sua participação no debate do "Prós e Contras" (...). Pequenos detalhes da nossa história que o Bujardas tem o prazer de vos transmitir. Não se esqueçam: "Hadem". Muito dinheiro - pouco cérebro, é a receita ideal para fazer progredir este nosso linguajar, que em tempos foi chamado de "Língua de Camões".
Num olhar mais sério e interessado, encontro Helder no blog Insurgente:
“Não tenho um mínimo de respeito por qualquer empresário que se sirva do estado. Há dezasseis anos que sou cliente do BCP, há dez que sou accionista (...), mas se a opinião do Joe Berardo valer alguma coisa, salto fora. Não quero fazer parte de nenhum clube que tenha como sócio tal gente”.
Já Gabriel, no blog Blasfémias, pede explicações:
“O BPI e o BCP são entidades privadas. José Berardo é um accionista do BCP. O que é que estão a fazer na televisão? O que é que há ali para «peixeirar» que não tenha de ser resolvido no interior de uma administração ou de uma assembleia geral? Que interesse tem aquilo? Quem quer ver aqueles momentos de conversa de tão mau gosto? Às vezes ainda se entende que quem tem de viver da praça pública tenha de fazer e suportar certas coisas em público. Agora, Fernando Ulrich, está ali a fazer o quê?”
João Villalobos, no blog Corta Fitas, tinha adivinhado tudo umas horas antes:
“Se os senhores se portarem bem, daqui a meia-hora não há ninguém acordado ou sintonizado na RTP1. Se os senhores se portarem mal, há peixeirada de envergonhar as veteranas da Ribeira e audiências superiores às do «Casamento de Sonho». Ganhar, só ganham juízo. E mesmo assim a ver vamos.”Quando o programa chegou ao fim, parece-me que ficou a meio caminho: entre o sono e a peixeirada, ou melhor, entre o nada e o coisa nenhuma.
De um lado, Fernando Ulrich, do outro o comendador Berardo, e pode dizer-se que por aqui ficou o programa. A blogoesfera concorda, a ver pelos posts que encontro sobre o tema:
JCS, no blog Lobi, mete-se com a forma de falar de Berardo:
“Se você quer pôr toda a gente a falar espanhol na ibéria... - disse Joe Berardo a Fernando Ulrich, aludindo aos accionistas espanhóis presentes no capital do BPI. Até estamos com Berardo neste receio. Mas o que sugere o Joe? Que se fale aquela sua mescla de português, inglês, baba e degustação de amendoins?”
Igualmente forte, o post de Saulus Lúpus no blog Bujardas Negras:
“O tempo verbal hadem, do verbo hader, foi criado pelo Sir Joe Berardo, (...) durante a sua participação no debate do "Prós e Contras" (...). Pequenos detalhes da nossa história que o Bujardas tem o prazer de vos transmitir. Não se esqueçam: "Hadem". Muito dinheiro - pouco cérebro, é a receita ideal para fazer progredir este nosso linguajar, que em tempos foi chamado de "Língua de Camões".
Num olhar mais sério e interessado, encontro Helder no blog Insurgente:
“Não tenho um mínimo de respeito por qualquer empresário que se sirva do estado. Há dezasseis anos que sou cliente do BCP, há dez que sou accionista (...), mas se a opinião do Joe Berardo valer alguma coisa, salto fora. Não quero fazer parte de nenhum clube que tenha como sócio tal gente”.
Já Gabriel, no blog Blasfémias, pede explicações:
“O BPI e o BCP são entidades privadas. José Berardo é um accionista do BCP. O que é que estão a fazer na televisão? O que é que há ali para «peixeirar» que não tenha de ser resolvido no interior de uma administração ou de uma assembleia geral? Que interesse tem aquilo? Quem quer ver aqueles momentos de conversa de tão mau gosto? Às vezes ainda se entende que quem tem de viver da praça pública tenha de fazer e suportar certas coisas em público. Agora, Fernando Ulrich, está ali a fazer o quê?”
João Villalobos, no blog Corta Fitas, tinha adivinhado tudo umas horas antes:
“Se os senhores se portarem bem, daqui a meia-hora não há ninguém acordado ou sintonizado na RTP1. Se os senhores se portarem mal, há peixeirada de envergonhar as veteranas da Ribeira e audiências superiores às do «Casamento de Sonho». Ganhar, só ganham juízo. E mesmo assim a ver vamos.”Quando o programa chegou ao fim, parece-me que ficou a meio caminho: entre o sono e a peixeirada, ou melhor, entre o nada e o coisa nenhuma.