
Imaginava por isso um cenário natural como uma praia privada, uma pequena floresta em que não pudesse ser avistado e mesmo que esse mesmo registo fosse feito em casa, preferia-o de um modo descontraído, natural e sem grandes produções.
Bastava-me uma máquina, alguém disposto a fazê-lo e eu. Sempre eu com a minha postura e entregue a uma descontracção o mais natural e o menos nervosa possível.
Há muito que falava com uma amiga de quem sabia ter uma paixão imensa por fotografia. Expliquei-lhe as razões, o meu interesse e as minhas motivações para uma sessão do género e apesar de algumas dificuldades naturais sobre o local e o tipo de trabalho, finalmente acordámos em fazê-lo.
Combinámos que seria numa floresta nossa conhecida, procurando depois o melhor local e aquele que nos conferisse uma boa qualidade de imagem, além da essencial privacidade. Permanecemos por isso numa enorme clareira rodeada de pedras a toda à volta, juntamente com todo aquele ambiente que apesar de nos parecer seguro, nos fazia sentir como se dele estivéssemos a fazer parte.
Ela encostou-se a uma daquelas pedras, olhando-me, sorrindo-me e preparando o equipamento que trouxera para o efeito. Não escondi o imenso nervosismo que sentia e por entre o som do obturador, fui tirando a camisola, movendo-me, rodando e mexendo-me consoante os movimentos que ela me ia pedindo. Já em tronco nu, coloquei as mãos nas ancas, deslizei-as por dentro dos calções e fazendo-os descer lentamente, despi-me por completo. O meu corpo dava sinais de impaciência, de receio e ao mesmo tempo de uma vergonha que antes não imaginava poder sentir. Descalcei-me sobre a caruma daqueles pinheiros e ainda inquieto, movimentava-me ao ritmo do audível som da máquina a disparar. Aproximei-me dela, perguntando-lhe se já chegariam… Ela insistiu, fazendo grandes planos das minhas coxas, das minhas nádegas e do meu sexo… Sem hesitar, retirou a máquina da frente, pegou nele e começou a satisfazer-me. Meteu-o na boca, lambendo-o e beijando-o como se o desejasse desde que ali tínhamos chegado. Excitou-me, derreteu-me, acarinhou-me… Se por um lado perdi a inibição e a timidez, por outro, receei ainda mais podermos estar a ser observados. Ela continuou sem se deter, abrindo o fecho do pequeno casaco que trazia e oferecendo-me o peito com agrado. Toquei-lhe, vibrei com a suavidade e a excitação daqueles deliciosos seios… Senti-a insistir cada vez com mais força, com mais rapidez e com mais entusiasmo. Finalmente e apertando-a mais um pouco, senti jorrar naquela boca deliciosa, toda e essência e exaltação que se apoderaram de mim…
Sorri-lhe, beijei-lhe a testa e ajudando-a a limpar o muito sémen que lhe tinha espalhado, vesti-me tranquilamente. Senti-me bem, com um enorme desejo de retribuir, embora não fosse naquele momento o desejo dela. Dei-lhe a mão e pegando nas coisas que para aquele lugar levámos, saímos dali de regresso a casa.
As fotos, essas, ficaram magníficas, únicas, nossas! A vontade de repetir a experiência mantém-se, ainda que o desejemos fazer com uma outra postura e de uma forma completamente diferente. Por mim, o desejo é de recompensar, o mais possível…