Não há autorzeco nenhum, por mais de meia tijela que seja, que, nos seus momentos, não nos venha falar da ângústia do papel em branco, essa folha virgem que resiste, que esmaga, que rejeita.
Tudo bem: que fiquem com os seus papelinhos ansiogénicos.
Nós, aqui no Portugal, caramba! afirmamos de caras, veementemente, contra tudo e contra todos, que isso não se aproxima nem ao longe de uma outra, mais aflitiva, mais torturante: a angústia do blog em branco.
Acreditem: nós sabemos do que estamos a falar.