sábado, 29 de setembro de 2012

AMEI TEU BEIJO

AMEI TEU BEIJO...
Marcial Salaverry

Este beijo gostoso,
que recebi prazeroso,
foi no coração depositado,
tal o carinho com que foi enviado.
Foi um beijo de total amizade,
que deu muita felicidade...
Foi um beijo de simpatia,
como uma promessa do que viria...
Foi um beijo de amor,
que me trouxe ao coração mais calor...
Foi um beijo muito bem recebido,
e que agora é retribuído...
Podes com carinho guardá-lo,
ou então depositá-lo
bem dentro de teu coração,
guardando assim, toda minha emoção,
apenas com a condição,
de conservar para sempre
toda a felicidade
de nossa linda amizade...

Marcial Salaverry

ABRAÇO DE AMORZADE


UM ABRAÇO DE AMORZADE
Marcial Salaverry
 
Um sincero abraço de amorzade,
é para todos uma vital necessidade...
Um abraço dado com emoção,
aquece a mais frio coração...
Um abraço dado com sinceridade,
transmitindo um quê de felicidade,
quando se está vivendo um amor...
O amor é uma oportunidade
que a alma dá ao nosso cérebro
para sentir uma emoção de verdade...
Assim  o triste cérebro,
deixa de agir apenas pela lógica,
e passa a saber o que é uma emoção...
 
Marcial Salaverry
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Haicai LIII

Tapete florido
Na manhã primaveril
No chão arco-íris

Wagner Marim 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O corvo do abismo


 
Esta noite deparei-me novamente
Com a fronteira, com o abismo.
O lugar onde perambulam fadas
E garotas pálidas de aparência fantasmagórica.
Não havia maritacas barulhentas,
Aquelas que nunca se calam..
Mas uma ave dita de mau agouro assentou-se próximo
E em silêncio me olhou como se fizesse um convite
'Um sobrevoo por sobre o abismo?'

Seus olhos proferiam palavras mudas,
Ecoavam em meu interior.
Um sentimento de negação,
Do saber que não deveria, conteve-me
Num instante se formou nítida a imagem
A ave negra finalmente me encarou e disse :

'A ti não houve Lenora
E hoje aprecias a aurora
Levanta-te logo cedo
Em preces que te abafam o medo

Não te houve Lenora
Porém sentiste e choraste a partida
Buscando inutilmente a calma
Tentaste a cura lambendo a própria ferida
Mas a saliva não lava a alma

Não te estendo as mãos porque não tenho
Não te ofereço uma asa pois ambas me são necessárias

Aproxima-te então e pula comigo
Abandona tudo e encara o abismo
Mas te lembres que não tens asas
E que não voltarás para casa
E tampouco verás aquela que para ti
Foi como Lenora

Não terás mais a dor da lembrança
O sentimento de vazio da desesperança
Conceda-me esta última dança
Mas lembra-te: logo após, nada mais, nunca mais.'

E a ave prostrou-se diante do abismo
Virou-se para trás e fitou-me brevemente
Sem insistir, emudeceu e alçou voo sozinha

Virei-me para os lados
Percebi que não mais havia ali
Fadas ou garotas pálidas

Quando me voltei para ver o corvo
Não havia ali nem corvo ou abismo
Apenas um horizonte árido e um fio d'água
Acompanhados de um gralhar constante em meus ouvidos:

'Nunca mais!
Nunca mais!'

Sinceridade Total




bbc.co.uk

Para onde olho, o que vejo,
É desencontro.
Ou pior, indícios de confronto.
Tenho a impressão que a maioria 
Saiu, completamente, do original texto.
Atravessam, barbaramente, a melodia.
Atrapalham-se com seus sentimentos.
Aprovam uns, escondem outros.
Criam estranhas personagens,
Que se encaixam em nenhuma paisagem...
Desconhecem o respeito.
Mais ainda o que carregam no peito.
Então passam a mentir, a fingir,
Para tentar interagir...
Passam por cima, umas das outras,
Com suas personalidades rotas!
Manipulam à exaustão,
Tentando reeditar a escravidão.
O domínio
Exerce um mórbido fascínio.
Uma distorção
Desta sofrida, sofrível, ilusão.

Acho bastante engraçado a fome 
Com que este mesmo homem,
Defende a vida.
Há uma obsessão em estar vivo,
Que não faz o menor sentido.
Pelo menos, não da forma como a vida,
Vem sendo vivida...
...Praticamente, perdida!
Existir tem que passar pela dignidade.
Implica em exercitar amplamente a afetividade.

Adoro tecnologia, mas se esta não se voltar,
Não passar a favorecer à Mãe Terra,
Não passar a se orientar pelas Serras,
Não haverá ciência, capaz de nos resgatar.
Palavra de quem esteve bastante envolvido
Em ambos os lados.
É com o peito comovido, que lhes afirmo:
Fico com o encantado.




Por falar em comoção:
http://www.youtube.com/watch?v=wAmtLN4PlLU&feature=g-vrec



iplay.com.br

A MUDA LINGUAGEM DO AMOR

A linguagem do amor,
é simples e sentimental
e na comunicação sem voz,
surge o completo entendimento,
com apenas um olhar.
Com o olhar, se faz entender
aos desejos do coração,
que não necessita de voz
para a completa compreensão.
Nos comunicamos...
através das diversas mímicas.
Os enamorados se entendem
e sem dúvidas, se compreendem...
pelo próprio instinto,
as pessoas se entendem,
por ser o amor assunto lindo,
com sentimentos profundos,
que surge do coração...

Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)

sábado, 22 de setembro de 2012

Poesia: poetrix



No rumo da noite 

Some a poesia
na ponta da estrela.
Brilho eterno.



Poesia

Palavras de seda
jorram
carícias em mim.









Mardilê Friedrich Fabre

terça-feira, 18 de setembro de 2012

ESTAMPAS DE LUA - POESIA DE ALBERTO ARAÚJO



Link da poesia












Estampas de lua
 
 
 
É noite, a lua sorri...
e anuncia com seus clarins que:
suas estampas são abissais,
que o seu cântico alivia as dores,
e seu silente amor engana o vazio
e atravessa as paredes, os ouvidos...
 
Sabe-se que certas cidades
têm as estradas longas demais,
mas na transbordante aurora
a fonte da flor do amor está bordado
e o passaredo traz alumbramentos.
 
Quanto ao suor da noite
numa brevidade explosiva
traduzirá o sorriso em nossas mãos.
 
:::
 
Conchas acústicas
Assim veemente, rasgam os pensamentos.
 
E tudo por conta do vício do amor,
Abunda-se em certezas.
 
As luzes da pele macia se acendem
e afirmam que tudo na vida é absoluto demais.
 
Dos meus bravios sois;
do meu poético abajur;
vejo que existe CÉU:
E a cabeceira do rio mora em mim.
 
Nasci da esplendida arte poética,
E tenho a certeza que:
o mundo e suas folhas
durante breves dias,
em total alumiação unirão os corações.
 
©by Alberto Araújo.
18-09-12
 
 
 
 
 
 
acesse os sites:
 
 
 
 
 


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vendramini Letras: ÁS GÁRGULAS

Vendramini Letras: ÁS GÁRGULAS: São desaguadouros, ou seja, a parte saliente das calhas e telhados que se destinam a escoar águas a certa distância da parede e que,...

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Dalva Saudo > Coração Cata - Ventos


Palavras e gestos soltas ao vento
São magoas que ecoam como fortes
Águas cataratas em triste lamento.

Coração Cata- Ventos 
Embarque palavras ferinas no barco da ilusão
Navegue até jogá-las nas águas peregrinas
Que as levem para a praia do esquecimento

Ao renascer de um novo dia...
Cata- Ventos...
Se deixe levar pelas asas do vento, 
A procura de inigualáveis
Palavras e gestos...
Apenas de amor!

Cubra-as com impermeáveis 
Véus de estrelas !
Guarde-as no Porta Jóias do coração
Sinta em seu eu a presença de Deus!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Os sonhos e o vento

De qualquer forma o vento sopra
Revelam-se então teus traços perfeitos
Coincidentes com meus desejos imperfeitos
 
De qualquer forma o vento passa
Revelam-se porem poeira e areia deixadas
Na estrada dos sonhos sem fim
 
De qualquer forma o vento derruba
Revelam-se então árvores sem folhas
Todas ao lado dos desejos e sonhos
Deixados caídos e não vividos

domingo, 2 de setembro de 2012

Por você ...




Por você pedi à madrugada
Que demorasse a se despedir

Por você a noite entrelaçou-se
Ao perfume das rosas vermelhas.

Por você afugentei a chuva
Que me impregnava de nostalgia.

Por você aprendi a sorrir
Mesmo que me assole o sofrimento.

Por você minhas pernas se agitam,
E o coração pulsa alvoroçado.

Por você não é a minha vida
Uma página em branco, ao léu.

Por você escrevi uma história
Em que o amor é protagonista.

Por você despedi-me de mim
E embrenhei-me na tua magia.

Por você meus olhos não choraram
A dor de nossa separação.


Mardilê Friedrich Fabre