Incidentes no Chiado
A Rua do Chiado foi ontem cortada na sequência de incidentes registados entre a polícia e pessoas que se manifestavam em frente à antiga sede da PIDE. Depois do desfile comemorativo do 25 de Abril, um grupo de pessoas ligadas ao movimento cívico
“Não apaguem a memória” decidiu deslocar-se à Rua António Maria Cardoso. A polícia
acompanhou este segundo desfile e impediu que o grupo se juntasse.
in Metro (26/04/2007)
Ontem estive presente nessa concentração/manifestação a que o jornal Metro faz hoje referência, na Rua António Maria Cardoso, enquanto decorreram os discursos de homenagem às vítimas da PIDE, que estiveram presas no antigo edifício da polícia política anteriormente situado naquela rua. O objectivo foi relembrar esses presos políticos e manifestar o descontentamento face ao actual projecto de transformação do local no condomínio de luxo, ao invés da proposta de criação de um museu à memória histórica do que ali se passou.
Nesse sentido, não sei o que se passou no final da concentração. Mas posso afirmar que esta aconteceu ordeira e pacificamente e que a polícia não acompanhou nem impediu que o grupo se juntasse, como afirma o jornal - pelo menos até ao fim dos discursos e até que as pessoas que ali se aglomeravam começassem a dispersar por sua livre vontade e sem qualquer tipo de "escolta".
Thursday, April 26, 2007
Tuesday, April 24, 2007
Monday, April 23, 2007
Frases dietéticas que me deixaram a pensar
"Quem come fruta seus males desfruta" (do blog da Maracujá)
"Para uma alimentação saudável coma homens de fibra" (Silvia Natacha)
"Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em 14 dias, perdi duas semanas". (Tim Maia)
"O gourmet é um comilão erudito". (Millôr Fernandes)
"Todos os animais, excepto o homem, comem um só prato". (Joseph Addison)
"Indigestão é uma criação de Deus para impor uma certa moralidade ao estômago". (Vitor Hugo)
"Na Inglaterra existem seis religiões diferentes, mas apenas um tipo de molho". (Voltaire)
A minha preferida:
"Gastronomia é comer olhando para o céu". (Millôr Fernandes) :))))
Ps. Nisto, ah catano, os portugueses são os melhores - sem nacionalismos ;)
Friday, April 20, 2007
Patricio Lobo
Ou Patrick Wolf, como é vulgarmente conhecido, vai voltar a Portugal no Verão, para um "concerto mais deprimente"? Pelo que vi no Lux, não me parece, bem pelo contrário. Aliás o sr. (mais menino e moço - fofo!!!, ainda que andrógeno) falou assim - ou seja do cariz mais "depressivo" dos seus espectáculos - referindo-se às suas composições de contéudo mais melancólico, mas nem por isso menos belas como ''Pigeon Song' ou as especiais 'Magpie', 'The Stars' ou 'Bluebells' ("The Magic Position").
Mas com pézinho de dança noutro ponto da beleza desta pop deluxe, de inspiração complexa, agri-doce e paradoxal, de certa forma, como o seu autor, estão: 'The Magic Position', 'Accident & Emergency', 'Overture', 'Tristan'.
Mas com pézinho de dança noutro ponto da beleza desta pop deluxe, de inspiração complexa, agri-doce e paradoxal, de certa forma, como o seu autor, estão: 'The Magic Position', 'Accident & Emergency', 'Overture', 'Tristan'.
Wednesday, April 18, 2007
Filha Rebelde
Sala Garrett
15 de Mar a 20 de Mai 2007
3ª a SÁB. 21H30 DOM. 16H00
Annie Silva Pais, filha única do último director da PIDE, o Major Fernando Silva Pais, é casada com um diplomata suíço. A estada em Cuba e um encontro com Che Guevara mudarão a vida de Annie, que, saturada de uma existência em função das aparências, condicionada pelo aparelho repressivo do regime ditatorial português, se entregará integralmente à revolução cubana e aos seus ideais. Desaparecida durante algum tempo, Annie abandona o marido, a família e o país. No Portugal de Salazar, todos temem que tenha sido raptada e utilizada no contexto da guerra colonial. Mas Annie envolve-se numa profunda luta de valores e convicções, só regressando a Portugal após o 25 de Abril para ir visitar o pai à prisão. A coragem será uma das principais marcas de Annie, que protagoniza uma peça onde o drama, a traição, os afectos, a morte e os combates políticos se cruzam naquela que é uma história de vida rara e exemplar.
encenação dramaturgia HELENA PIMENTA
cenografia JOSÉ MANUEL CASTANHEIRA
direcção musical JOÃO CABRITA
figurinos ANA GARAY
movimento NURIA CASTEJÓN
desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTO
assistente de encenação CRISTINA LOZOYA
assistente de figurinos GILBERTO SORAGGI
COM
ANA BRANDÃO EURICO LOPES LÍDIA FRANCO VÍTOR NORTE
CÉLIA ALTURAS MARQUES D’AREDE JOANA BRANDÃO MANUEL COELHO
RAQUEL DIAS BIBI GOMES JOSÉ HENRIQUE NETO ALEXANDRE OVÍDIO RUI QUINTAS
NÁDIA SANTOS SÉRGIO SILVA ANABELA TEIXEIRA JAIME VISHAL
AMÍLCAR AZENHA
P.s. Banda Sonora
15 de Mar a 20 de Mai 2007
3ª a SÁB. 21H30 DOM. 16H00
Annie Silva Pais, filha única do último director da PIDE, o Major Fernando Silva Pais, é casada com um diplomata suíço. A estada em Cuba e um encontro com Che Guevara mudarão a vida de Annie, que, saturada de uma existência em função das aparências, condicionada pelo aparelho repressivo do regime ditatorial português, se entregará integralmente à revolução cubana e aos seus ideais. Desaparecida durante algum tempo, Annie abandona o marido, a família e o país. No Portugal de Salazar, todos temem que tenha sido raptada e utilizada no contexto da guerra colonial. Mas Annie envolve-se numa profunda luta de valores e convicções, só regressando a Portugal após o 25 de Abril para ir visitar o pai à prisão. A coragem será uma das principais marcas de Annie, que protagoniza uma peça onde o drama, a traição, os afectos, a morte e os combates políticos se cruzam naquela que é uma história de vida rara e exemplar.
encenação dramaturgia HELENA PIMENTA
cenografia JOSÉ MANUEL CASTANHEIRA
direcção musical JOÃO CABRITA
figurinos ANA GARAY
movimento NURIA CASTEJÓN
desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTO
assistente de encenação CRISTINA LOZOYA
assistente de figurinos GILBERTO SORAGGI
COM
ANA BRANDÃO EURICO LOPES LÍDIA FRANCO VÍTOR NORTE
CÉLIA ALTURAS MARQUES D’AREDE JOANA BRANDÃO MANUEL COELHO
RAQUEL DIAS BIBI GOMES JOSÉ HENRIQUE NETO ALEXANDRE OVÍDIO RUI QUINTAS
NÁDIA SANTOS SÉRGIO SILVA ANABELA TEIXEIRA JAIME VISHAL
AMÍLCAR AZENHA
P.s. Banda Sonora
Tuesday, April 17, 2007
Elogio ao Amor - Miguel Esteves Cardoso
Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro.
Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido.
Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro,
do amor cego,
do amor estúpido,
do amor doente,
do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.
Tanto faz.
É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino.
O amor puro é uma condição.
Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe..
Não é para perceber.
O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma.
É a nossa alma a desatar.
A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade.
É por isso que a ilusão é necessária.
A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos.
E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira.
E valê-la também."
Italiano- Português
Trocam-se aulas de Português por aulas de Italiano
Si permuta lezioni di portoghese per lezioni di italiano
Si permuta lezioni di portoghese per lezioni di italiano
Friday, April 13, 2007
Isto é uma vergonha
O novo cartaz do PNR no Marquês de Pombal - Foto de Patrícia Pires
PNR com novo cartaz em Lisboa
PNR com novo cartaz em Lisboa
Doze militantes fazem turnos rotativos para proteger outdoor
Doze militantes do Partido Nacional Renovador (PNR) continuam hoje de guarda na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, vigiando em turnos rotativos para evitar que o novo cartaz com a mensagem «nacionalista» seja vandalizado.
A vigilância começou às 14:00 de quinta-feira.
O PNR colocou quarta-feira à noite um novo cartaz sobre o afixado a 28 de Março naquela praça lisboeta, e que tinha sido vandalizado.
O novo cartaz contém as mesmas imagens de um avião e do líder do partido, José Pinto Coelho, e as mensagens de «Basta de imigração» e «Façam boa viagem», que já surgiam na primeira versão, mas acrescenta a frase: «As ideias não se apagam, discutem-se», numa alusão ao vandalismo de que a propaganda foi alvo.
Filipe Ferreira, militante do PNR, membro fundador de uma organização nacionalista belga «Movimento Nação» e ex-membro da Legião Estrangeira (combateu na Nicarágua) criticou os «actos criminosos» praticados sobre o cartaz anterior.
Aludiu, nomeadamente, à colocação de tintas sobre o cartaz anterior justificando, por isso, a presença dos 12 activistas (nove homens e três mulheres).
Questionado sobre o cartaz dos Gato Fedorento (que ao contrário do PNR defendia «Mais Imigração» e saudava os imigrantes com um «Bem Vindos») afirmou que, «se é para rir não tem muita piada». O líder do Partido Nacional Renovador, Pinto Coelho, chegou às 23:30 de quinta-feira à Praça do Marques de Pombal de «acelera», falando depois aos jornalistas.
O PNR tem o direito «a ser conhecido e representado», defendeu.
«Falamos de uma tema tabu em Portugal, não estamos contra os imigrantes mas sim contra as políticas de imigração».
Agradeceu aos militantes do partido a presença na guarda à «mensagem política» e asseverou: «Os políticos representados na Assembleia da República têm medo das nossas ideias».
Assegurou que não «pretende entrar em confrontos físicos» e qualificou o vandalismo de «crime». O seu partido é pela legalidade, defendeu.
«O segundo cartaz político do PNR custou 1.750 euros e graças às doações e contributos dos militantes foi possível repor a nossa mensagem política», explicou.
A vigilância começou às 14:00 de quinta-feira.
O PNR colocou quarta-feira à noite um novo cartaz sobre o afixado a 28 de Março naquela praça lisboeta, e que tinha sido vandalizado.
O novo cartaz contém as mesmas imagens de um avião e do líder do partido, José Pinto Coelho, e as mensagens de «Basta de imigração» e «Façam boa viagem», que já surgiam na primeira versão, mas acrescenta a frase: «As ideias não se apagam, discutem-se», numa alusão ao vandalismo de que a propaganda foi alvo.
Filipe Ferreira, militante do PNR, membro fundador de uma organização nacionalista belga «Movimento Nação» e ex-membro da Legião Estrangeira (combateu na Nicarágua) criticou os «actos criminosos» praticados sobre o cartaz anterior.
Aludiu, nomeadamente, à colocação de tintas sobre o cartaz anterior justificando, por isso, a presença dos 12 activistas (nove homens e três mulheres).
Questionado sobre o cartaz dos Gato Fedorento (que ao contrário do PNR defendia «Mais Imigração» e saudava os imigrantes com um «Bem Vindos») afirmou que, «se é para rir não tem muita piada». O líder do Partido Nacional Renovador, Pinto Coelho, chegou às 23:30 de quinta-feira à Praça do Marques de Pombal de «acelera», falando depois aos jornalistas.
O PNR tem o direito «a ser conhecido e representado», defendeu.
«Falamos de uma tema tabu em Portugal, não estamos contra os imigrantes mas sim contra as políticas de imigração».
Agradeceu aos militantes do partido a presença na guarda à «mensagem política» e asseverou: «Os políticos representados na Assembleia da República têm medo das nossas ideias».
Assegurou que não «pretende entrar em confrontos físicos» e qualificou o vandalismo de «crime». O seu partido é pela legalidade, defendeu.
«O segundo cartaz político do PNR custou 1.750 euros e graças às doações e contributos dos militantes foi possível repor a nossa mensagem política», explicou.
in Portugal Diário
P.s. «Basta de Imigração», excepções: reformados que vivem no Allgarve à grande e que são a dar para o ariano e nuestros hermanos investidores, olé and so on.
Wednesday, April 11, 2007
Climas, de Nuri Bilge Ceylan
Realizador e protagonista, Nuri Bilge Ceylan, volta a abordar a condição solitária do ser humano, no contexto das suas relações interpessoais, tal como em Uzak-Longínquo, embora aqui a tónica seja transposta através da relação de um casal: Bahar (Ebru Ceylan) e Isa (Nuri Ceylan).
Parado, de certa forma, no desenrolar da acção, o filme ganha, tal como Uzak, pela simplicidade e minimalismo dos diálogos, racionados de forma a acentuar as emoções e a contrapor-se aos muitos silêncios, representantes, no fundo, da ausência de comunicação entre o casal.
Uma ausência que testemunha também a incapacidade de Isa sair do seu próprio labirinto de individualismo e solidão - tão mais fácil de materializar nas acções e de ser justificado pelos "climas" e pela subjectividade humana.
Destaque também para a fotografia, marca da sensibilidade artística do realizador.
P.s. Talvez no fundo, também aqui exista um pouco desta passagem de Natália Correia: «não enjeito o fracasso. Ele é puramente romântico».
Sunday, April 8, 2007
Don't Fade Away
Às vezes há músicas que nos tocam de forma tão particular num dado momento, que parece que foram escritas propositadamente para nós, mesmo não sendo aquelas que nos prenderam numa primeira escuta, como aconteceu recentemente com esta (sem esquecer muitas outras, deles) - Don't Fade Away - dos Dead Can Dance.
Don't fade away, my brown-eyed girl
Come walk with me, i'll fill your heart with joy
And we'll dance through our isolation.
Seeking solace in the wisdom we bestow
Turning thoughts to the here and ever after
Consuming fears in our fiery halos
Say what you mean, mean what you say
I've heard that innocence has led us all astray
But don't let them make you and break you
The world is filled with their broken empty dreams
Silence is their only virtue
Locked away inside their silent screams
But for now, let us dance away this starry night
Filled with the glow of fiery stars
And with the dawn our sun will rise
Bringing a symphony of bird cries
Don't bring me down now, let me stay here for awhile
You know life's too short, let me bathe here in your smile
I'm transcending the fall from the garden
Goodnight.
Don't fade away, my brown-eyed girl
Come walk with me, i'll fill your heart with joy
And we'll dance through our isolation.
Seeking solace in the wisdom we bestow
Turning thoughts to the here and ever after
Consuming fears in our fiery halos
Say what you mean, mean what you say
I've heard that innocence has led us all astray
But don't let them make you and break you
The world is filled with their broken empty dreams
Silence is their only virtue
Locked away inside their silent screams
But for now, let us dance away this starry night
Filled with the glow of fiery stars
And with the dawn our sun will rise
Bringing a symphony of bird cries
Don't bring me down now, let me stay here for awhile
You know life's too short, let me bathe here in your smile
I'm transcending the fall from the garden
Goodnight.
Thursday, April 5, 2007
O poema
Creio no Mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
(Alberto Caeiro)
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
(Alberto Caeiro)
No Maxime (Lisboa)
Quarta-feira, 11 de Abril
MEIAS DE SEDA
*****************************
Intérprete:
Valéria Carvalho
Músicos:
João Ferreira e Virgílio Gomes
MEIAS DE SEDA
*****************************
Intérprete:
Valéria Carvalho
Músicos:
João Ferreira e Virgílio Gomes
Direcção Artística:
António Terra
Direcção Musical:
Guilherme Inês
Selecção de Repertório:
Valéria Carvalho
Desenho de Luz:
António Terra
António Terra
Direcção Musical:
Guilherme Inês
Selecção de Repertório:
Valéria Carvalho
Desenho de Luz:
António Terra
Produção:
Companhia de Actores
Assistente de produção:
Anaísa Raquel
*
Abertura de portas:
22.00
Início do Concerto:
22.30
Bilhetes:
10 € c/ oferta de bebida
A Companhia de Actores apresenta o seu mais recente projecto. "Meias de Seda", espectáculo que combina teatro, música e poesia numa diversidade cultural. Alberto Caeiro é o mestre e Valéria Carvalho, João Ferreira e Virgílio Gomes os seus cicerones.
"Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar…“
Uma voz feminina numa luz ínfima dá as boas-vindas. Um suspiro de guitarra é convidado a participar. Para que “Asa” alcance voo junta-se a sonoridade percussiva. E assim nasce "Meias de Seda".
Num ambiente intimista, ao som da bossa-nova e música popular brasileira, Valéria Carvalho, João Ferreira e Virgílio Gomes mergulham no universo místico da poesia em perfeita harmonia entre o gesto e a palavra. Dança, música e interpretação juntam Vinicius de Morais a Alberto Caeiro, Alves Coelho, Djavan, Chico Buarque, Noel Rosa e Tom Jobim, entre outros. A sedução musical impele aos sentidos, leva-nos para outros mundos e faz-nos apreciar o nosso.
“O valor das coisas, não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem”.
Companhia de Actores
Assistente de produção:
Anaísa Raquel
*
Abertura de portas:
22.00
Início do Concerto:
22.30
Bilhetes:
10 € c/ oferta de bebida
A Companhia de Actores apresenta o seu mais recente projecto. "Meias de Seda", espectáculo que combina teatro, música e poesia numa diversidade cultural. Alberto Caeiro é o mestre e Valéria Carvalho, João Ferreira e Virgílio Gomes os seus cicerones.
"Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar…“
Uma voz feminina numa luz ínfima dá as boas-vindas. Um suspiro de guitarra é convidado a participar. Para que “Asa” alcance voo junta-se a sonoridade percussiva. E assim nasce "Meias de Seda".
Num ambiente intimista, ao som da bossa-nova e música popular brasileira, Valéria Carvalho, João Ferreira e Virgílio Gomes mergulham no universo místico da poesia em perfeita harmonia entre o gesto e a palavra. Dança, música e interpretação juntam Vinicius de Morais a Alberto Caeiro, Alves Coelho, Djavan, Chico Buarque, Noel Rosa e Tom Jobim, entre outros. A sedução musical impele aos sentidos, leva-nos para outros mundos e faz-nos apreciar o nosso.
“O valor das coisas, não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem”.
Tuesday, April 3, 2007
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