Friday, December 28, 2007

El Grande

Manu Chao grava disco com doentes psiquiátricos




Manu Chao gravou um disco com os membros da Rádio La Colifata, do Hospital Neuropsiquiátrico José T. Borda, na Argentina.

O registo tem vindo a ser preparado há três anos pelo cantor e visa contribuir financeiramente para a Associação Civil La Colifata.

Com edição prevista para meados de 2008, o álbum reúne excertos das emissões de rádio do grupo, bem como temas gravados em conjunto entre Manu Chao e mais de uma dezena de elementos que integram e colaboram com a rádio.

Em Junho deste ano a Rádio La Colifata ficou sem apoio financeiro, pelo que além de alguns donativos que tem recebido desde então benificiará agora também das receitas provenientes da venda do CD feito com Manu Chao.

Das muitas distinções que recebeu pelo seu trabalho social, La Colifata foi escolhida para integrar a acção do próximo filme de Francis Ford Coppola.

Entretanto Manu Chao, que actuou este ano no Festival Sudoeste TMN, acabou de disponibilizar uma edição limitada em vinil duplo do seu mais recente álbum, "La Radiolina".

AT

Fonte: Cotonete

Ps. Se quiserem perceber um pouco desta relação de amizade e solidariedade genuínas, passem pelo site do Manu Chao e assistam ao video.

Thursday, December 20, 2007

Atenção aos matreiros, avisam-me




Atenção aos matreiros avisam-me os amigos cuidadosos, ainda que lá de longe. Aqui por perto presto homenagem às Bárbaras. Eram três e agora mais uma, de conhecimento recente. A primeira, a amiga de infância, traz-me sempre o lado leve da vida e está sempre a postos para o que precisar. A segunda, já da faculdade, tem o dom de valorizar o que tenho de melhor. A terceira, sra. enfermeira e companheira de lutas, é isso mesmo companheira de lutas. É família. A mais recente, a quarta, ainda estou a conhecer, mas já me trouxe o valor da resistência às grandes adversidades.
Elas ajudam-me a enriquecer e representam todos os meus amigos, que de uma forma ou de outra me vão ajudando a crescer. Mais do que isso, cada novo conhecimento é a esperança renovada nas pessoas, mesmo que tantas vezes me desiluda com estas. Vale a pena continuar de "braços abertos".

Tuesday, November 20, 2007

Episódio II - Depois do X-Acto a Banana

Apesar de não ter desgostado - pelo contrário, até achei piada ao senhor e a música revelou-se menos pesada que o suposto (mesmo com o volume excessivo do som) - o que retenho do concerto de Marilyn Manson é a afirmação do sr. agente da polícia:

«Não atire a banana ao homem».

Sim, eu levava uma banana dentro da mala, um "kit" alimentar providenciado pela minha colega.

A banana entrou no Pavilhão Atlântico, mas não a atirei «ao homem» ;)

Quanto ao concerto foi mais ou menos isto:

http://cotonete.clix.pt/quiosque/noticias/body.aspx?id=36991

Monday, November 12, 2007

Os poemas deste "Velho Jardim"

O primeiro disco de Jorge Palma - "Com Uma Viagem na Palma da Mão" - vai ser editado em vinil no próximo mês de Dezembro.

Nele está este tema, que descobri no Palma's Gang ao vivo no Johnny Guitar e que, curiosamente, me tem vindo à memória nos últimos tempos.

Poema Flipão

Letra e Música de Jorge Palma

Um dia destes vou ser uma faca qualquer
Vou dilacerar a voz da razão
Asfixiá-la arrancá-la do seu pedestal
Vê-la estremecer dentro do meu eu

Um dia entrei demais nos teus olhos
E vi o rancor
Que te anda a suicidar
E te impede de ver
Por trás do teu sorriso sem nome
Cresce a frustração
E eu já não tenho saco
Para te compreender

Entro no tempo chutando poemas visão
Vejo-os deslizar sobre o meu écran
Vejo-os brilhar na acidez do suor dos meus pés
Vêm-me avisar que vou ficar só

Um dia entrei demais nos teus olhos
E vi o rancor
Que te anda a suicidar
E te impede de ver
Por trás do teu sorriso sem nome
Cresce a frustração
E eu já não tenho saco
Para te compreender

Um dia destes vou ser uma ilha qualquer
Hei-de me afundar no meu próprio chão
Até que alguém se decida a premir o botão
E incendeie o céu todo de uma vez

Um dia entrei demais nos teus olhos
E vi o rancor
Que te anda a suicidar
E te impede de ver
Por trás do teu sorriso sem nome
Cresce a frustração
E eu já não tenho saco
Para te compreender

Wednesday, October 31, 2007

Esta senhora é mesmo GRANDE

Patti Smith




Concerto no Coliseu dos Recreios no passado Domingo, informações aqui

E aplica-se tão bem a Portugal




A morte do Sr. Lazarescu
"Moartea domnului Lazarescu" (2005)

Realização:
Cristi Puiu

Argumento:
Cristi Puiu & Razvan Radulescu

Actores:
Ion Fiscuteanu - Mr. Lazarescu
Luminita Gheorghiu - Mioara Avram
Gabriel Spahiu - Leo
Doru Ana - Sandu Sterian



«Um dos nomes do recente cinema romeno, Cristi Puiu estreou-se na realização com Stuff and Dough, de 2001, e apresenta em A Morte do Sr. Lazarescu a sua segunda longa-metragem, que marca o início das Seis Histórias dos Subúrbios de Bucareste, uma série de filmes que têm em comum a temática do amor.

No caso de A Morte do Sr. Lazarescu, de 2005, o realizador parte de uma abordagem do amor pelo próximo, ainda que o que amor seja algo que raramente se vislumbra no filme, o relato de uma turbulenta e tensa noite em que um idoso num estado físico cada vez mais débil – o tal Sr. Lazarescu, um homem pacato mas solitário - é transportado de hospital em hospital, sem que no entanto conte com grande ajuda quer dos médicos, quer dos familiares e conhecidos.

Cristi Puiu filma com um rigor clínico e frio esta penosa viagem, onde a vertigem da morte se intensifica pelo olhar quase documental através do qual o cineasta segue o velho doente e a enfermeira que o acompanha entre as urgências dos hospitais.

Caracterizado por um realismo por vezes sufocante, A Morte do Sr. Lazarescu dissemina uma aura de tristeza e desencanto pela forma como expõe a indiferença da maioria das personagens quanto ao destino do paciente, pois quase todas se encontram imersas nos seus próprios problemas e prioridades, negligenciando ou subestimando o estado crítico do Sr. Lazarescu.

Movendo-se entre o drama e o humor negro, o filme é um cruel e doloroso retrato dos recantos menos abonatórios da esfera humana, onde o egoísmo, a apatia e um individualismo exacerbado se revelam e disseminam.
A perspectiva que Puiu traça dos médicos e enfermeiros insiste especialmente neste pessimismo visceral, uma vez que todos (excepto a enfermeira Mioara, que acompanha obstinadamente o Sr. Lazarescu) são retratados como figuras cínicas, irresponsáveis, mesquinhas ou egocêntricas, que raramente exibem qualquer sinal de preocupação pela situação do doente.

in Cine7

Monday, October 29, 2007

Um musical para quem não gosta muito de musicais


Chansons d'Amour, de Christophe Honoré ("Em Paris"), com Louis Garrel (na foto) Ludivine Sagnier e Clotilde Hesme.



Falha nas canções, e falha logo no início, desajustadas nalguns casos das cenas e noutros dos lábios dos actores, mas lá está como não gosto muito de musicais, o que me chateia mesmo é eles terem de cantar. Na segunda parte parecem mais bem doseadas as canções, ou talvez já se tenha entrado na filosofia musical e não se estranhe tanto. Até porque é através delas que grande parte da história vai sendo contada, em letras de grande sensibilidade. Também não é um filme pretensioso. É feito a partir de uma história simples à qual existem reacções complexas, por vezes aparentemente despropositadas (como o enquadramento para o aparecimento do triângulo amoroso, à homossexualidade do protagonista, que era heterossexual, no fim). Mas até aí há margem para a abertura e consegue-se chegar a uma forma lógica de encaixar as coisas. E as canções ajudam bastante. No final, declamada, a frase: «Ama-me menos, mas por mais tempo».

Mais infos

Tuesday, October 16, 2007

Adriano, Aqui e Agora



Grande tributo a Adriano Correia de Oliveira, editado ontem, 25 anos depois da morte do cantautor português, cantor de intervenção, e revisitado aqui e agora pela nova geração de músicos nacionais.

Destaque, entre outras, para a soberba interpretação de 'Balada de Esperança', por Mazgani - grande voz.

«Mazgani, Micro Audio Waves, Valete, Nuno Prata e Ana Deus com Dead Combo são alguns dos nomes que integram o disco "Adriano, Aqui e Agora".

O álbum presta tributo a Adriano Correia de Oliveira, que faleceu há 25 anos, e conta com a participação de 14 artistas que revisitam temas como 'Trova do Vento que Passa' ou 'E Alegre Se Fez Triste'.

Este tributo tem também a particularidade de incluir a participação de Vicente Palma, filho de Jorge Palma, que assina aqui a sua primeira gravação a solo, e se junta a nomes como, além dos já referidos, Tim, Miguel Guedes (Blind Zero) e Margarida Pinto (Coldfinger).

Fica o alinhamento da compilação de tributo a Adriano Correia de Oliveira

01 Tejo Que Levas as Águas - Tim
02 Trova do Vento que Passa - Ana Deus e Dead Combo
03 Cantar Para um Pastor - Raquel Tavares
04 E Alegre Se fez Triste - Cindy Kat
05 Tu e o Meu Amor - Celina Piedade
06 O Sol Préguntou à Lua - Micro Audio Waves
07 Balada da Esperança - Shahryar Mazgani
08 Para Rosália - Vicente Palma
09 Sou Barco - Miguel Guedes
10 Charamba - Margarida Pinto
11 Fala do Homem Nascido - Nuno Prata
12 Canção do Linho - Sebastião Antunes
13 Menina dos Olhos Tristes - Valete
14 Rosa de Sangue - Pedro Laginha»

in Cotonete

Monday, October 15, 2007

Clã - Cintura

Ainda estou a ouvir e a tomar-lhe a familiaridade. A energia ao vivo está em cima como sempre e como confirmei no passado Sábado em Torres Novas, no Teatro Virgínia («vai Manela; uhuhu»). Mas até ao momento esta é a que gosto mais:

Mandarim (um cheirinho)

Friday, October 12, 2007



Escrevo ceninhas. Disseram-me uma vez que escrevia "ceninhas". É o que sei escrever, sobre o que sei falar, ou nem tanto, nem isso. Pelo menos por autocriação, é um quase nada. É o que me apetece. Tenho pena de não escrever "não ceninhas", a sério que tenho, mas paciência. Apetece-me um escrever sem nada dizer. Simplesmente porque sim; é livre. E aquele que escrevo normalmente, quando assim o é exigido/suposto, sufoca-me.

E tudo o que com isso se relaciona (salvo muito raras excepções) também. Tendecialmente rejeito-me nesse habitat, onde vou "andando".

Purgar, depurar. É mais fácil partir do que chegar.

E assim se faz má poesia - mesmo que seja uma verdade simples.


Adoro estações, principalmente de comboios, e a possibilidade de partir para algo novo e desconhecido, ou simplesmente algo, em cada linha. Detesto chegar de viagem - quase sempre, detesto.

Sempre adorei os comboios. E os cheiros dos comboios... Aquele cheiro das máquinas, como me diziam. Embora ele viesse da parte de baixo das janelas, juntamente com um calorsinho que nos aquecia nos dias frios. Não sei como se chama. Mas sabia bem.

Friday, October 5, 2007

Feriado

Ora e quando se está a trabalhar num feriado e o nosso horóscopo diz isto:

«CRG: É um dia especialmente positivo para lidar com assuntos relacionados com gastronomia, com a sua vida doméstica ou com questões imobiliárias.», é no mínimo....como dizer... desleal :(

Thursday, October 4, 2007

Já começou...Festa do Cinema Francês

A ver se compenso o Indie - que por acaso vai ser reposto, numa selecção jeitosa, em Dezembro, na Sala de Conferências da Reitoria da UL.



Por enquanto:

- Anna M., de Michel Espinosa

- Avida, de Benoît Delépine e Gustave Kervern

- Gradiva, de Alain Robbe-Grillet

- Ensemble c'est tout, de Claude Berri (mas sobretudo pela Audrey Tautou)

- La vie privée, de Zina Modiano

- Le scaphandre et le papillon, de Julian Schnabel

- Nue propriété, de Joachim Lafosse

São apenas alguns que gostaria de ver. A ver vamos, então...

Monday, September 17, 2007

As memórias e o novo

Se alguém dizia que recordar é viver, então devo estar mais viva do que nunca, embora sinta o contrário... Desde das já saudosas férias, ao aperto que sinto cada vez mais em cada regresso à capital, chegam também, sob a dica da amiga lá de casa , as novidades de um novo centro de artes que abriu em Lisboa. Perto da minha antiga morada, lá para o lado dos Anjos.
É certo que passei maus momentos - que me levaram a apelidar o canto de "inferno da Rua de Macau" - mas também é de lá que trago muitas das melhores recordações dos últimos seis anos e grandes amizades.

Uma boa sugestão, para uma zona bem carenciada de outras atenções, menos "infernais".

Toca a espreitar e a apoiar ;)

http://kabuki.pt/center/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

Monday, September 3, 2007

Caótica Ana

Caótica Ana, de Júlio Medem, é uma história sobre uma jovem artista com flashbacks que a aproximam de mulheres que viveram tempos difíceis.

Caótica Ana foi uma resposta à tempestade política que se abateu sobre Medem, que se inspirou na sua irmã para criar a película. Ana Medem morreu com 20 e poucos anos e todos os quadros exibidos no filme são da sua autoria.

A película procura também demonstrar a experiência da jovem pintora, que deixa o ninho familiar em Ibiza por Madrid, sob o olhar atento de uma mecenas. in Sol (online)


O filme estreou no final de Agosto em Espanha e será apresentado no festival de Toronto. Pelo trailler parece valer a pena. Não se sabe quando é exibida entre nós a mais recente película do realizador de "Lúcia e o Sexo" e do documentário "The Basque Ball", entre outros trabalhos. Mas até lá pode ir-se cuscando o site oficial ou assistindo a outras novas propostas que parecem prenunciar uma boa reentré cinematográfica: "Mysterious Skin" (já avalisado e altamente aprovado) "Golden Door", com Charlotte Gainsbourg (acabado de estrear) e "Os Fantasmas de Goya", de Milos Forman, com Natalie Portman e Javier Bardem (a estrear em breve)


Sunday, August 26, 2007

GZ=Santiago de Compostela, a capital, Parte II




«Com ou Sem Postela» o importante é ir lá, ver e sentir a cidade, que, como diz um amigo meu, não se fica pela catedral. Embora, acrescento eu, por esta se fique algum tempo, tal a grandiosidade.


Reza assim, Santiago:




















Além Catedral:







Saturday, August 25, 2007

GZ=Galiza=Terra de Breogam= Celta e não só =Gostei Muito! Parte I

Vigo - Desenvolvimento, Porto, Praias e História



















Raramente consigo reproduzir em fotos as imagens e as impressões que guardo dos sítios.

Por isso estas são apenas um atalho para a memória e algumas pistas para uma próxima visita.




Saturday, August 18, 2007

Torga- Orfeu Rebelde



Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade no meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam rouxinóis...
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que ha gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Bicho instintivo que adivinha a morte
No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legitima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.

Miguel Torga

Tuesday, August 14, 2007

Gogol Bordello




A banda de Eugene Hutz encerrou a edição deste ano do FMM. Hoje actua (actuou) em Paredes de Coura. Um grupo que não «encaixa em lado nenhum» como diz o seu líder.

Em Sines foi assim:

Tuesday, July 24, 2007

"Magnólia" é um daqueles filmes que se pode incluir no tal leque de filmes marcantes ou «filmes da minha [ainda curta]vida».
Na altura teve um grande impacto para mim, despertando-me para o tipo de películas onde o cruzamento de pequenas histórias, aparentemente dispersas e difusas, constrói uma só,interligando-as no final. Nada que outros já não tivessem feito ou viessem a fazer mais tarde. Mas foi este que me deu o clique e fez apontar o gosto para esse tipo narrativa audiovisual.

Depois arranjei a banda-sonora (uma das que uma amiga - qua há pouco tempo fez questão de me alimentar: «estás tão magra; anda, vens jantar lá a casa - me emprestou). Gravei-a e devorei-a durante muito tempo, até me fartar e nunca mais lhe pegar. Hoje vou recordar esta e outras.

Deathly (Aimee Mann)

Now that I've met you
would you object to
never seeing each other again
cause I can't afford to
climb aboard you
no one's got that much ego to spend

So don't work your stuff
because I've got troubles enough
no, don't pick on me
when one act of kindness could be
deathly
deathly
definitely

Cause I'm just a problem
for you to solve and
watch dissolve in the heat of your charm
but what will you do when
you run it through and
you can't get me back on the farm

So don't work your stuff
because I've got troubles enough
no, don't pick on me
when one act of kindness could be
deathly
deathly
definitely

You're on your honor
cause I'm a goner
and you haven't even begun
so do me a favor
if I should waver
be my savior
and get out the gun

Just don't work your stuff
because I've got troubles enough
no, don't pick on me
when one act of kindness could be
deathly
deathly
definitely

Friday, July 20, 2007

"Che", pela lente de Soderbergh

Benicio del Toro começou a filmar «Guerrilla», no qual interpreta o papel de Ernesto Che Guevara, anunciou a produtora espanhola Telecinco Cinema. O filme é realizado por Steven Soderbergh.
O actor lidera um elenco internacional, constituído por Franka Potente, Catalina Sandino Moreno, Julia Ormond e Jorge Perugorría, entre outros.
As gravações de «Guerrilla», em espanhol, decorrem em Espanha, nomeadamente em Madrid e Andaluzia.
A longa-metragem, uma produção hispânico-americana, deverá ser rodada em nove semanas.
O filme reúne novamente Del Toro e Steven Soderbergh, depois de «Traffic», filme de 2000 que valeu aos dois um Óscar, como melhor actor secundário e realizador, respectivamente.
«Guerrilla» é o primeiro filme da Telecinco Cinema, nova identidade da produtora de cinema da cadeia de televisão privada espanhola, que rodou «O Labirinto do Fauno», Óscar de melhor direcção de arte, melhor maquilhagem e melhor fotografia em 2007.

in DD

Tuesday, July 17, 2007

Um dia de férias

Na calmaria da Scalabis, tão calma que se torna entediante, eis que aceitei o convite da minha irmã, licenciada em educação física, a ir finalmente experimentar o ginásio onde trabalha.
E lá fui eu, movida da disposição tão própria de quem está de férias - praticar actividades saudáveis, tentar sair da rede (virtual, entenda-se), enfim fazer as coisas que não fazemos no dia a dia, desculpando-nos com o trabalho. E não é que gostei! :)
Bom o treino foi levezinho, mas achei piada às máquinas, intervaladas com exercícios na passadeira - que eu muito apressada dei um toque aeróbico que não era suposto. «Deixa-a saltar», gozava a minha amiga enfermeira, habituada já aos carrascos de frequentadora assídua.
Depois da aulinha, lá vim para casa, com a sensação revitalizadora de dever saudável cumprido.
Para terminar em beleza, tomei o merecido banhinho relaxante e a seguir pus o CD dos National (Boxer), que uma amiga me ofereceu recentemente e pensei: «sim senhora, que belo fim de tarde». Ahahaha, ó doce inocência. As dorzinhas musculares na ferrugem já começaram a aparecer e diz o meu amigo atleta: «espera que ao fim de 48 horas é que sentes mesmo»

Gosto de ser saudável !!!!!

Wednesday, July 11, 2007

As pessoas de quem mais esperamos são as que mais nos desiludem. Talvez por esperarmos demais delas e por oposição a quem, perante a suposição de pensarmos que não nos conhece assim tão bem, acaba por nos surpreender pela percepção imediata do que não estamos bem.

Friday, July 6, 2007

Gosto e gostei tanto deles :)))))

Talvez esteja a começar por aqui a mastigar alguns dos pedacinhos do elefante. Tem de ser aos poucos. Mas começa bem, a gosto.



Eles no Super Bock Super Rock, grandes: http://cotonete.clix.pt/quiosque/noticias/body.aspx?id=35211

Sunday, July 1, 2007

Aux Amigux


Aos amigos por terem relembrado a data antes de mim e por não deixar que ela «passasse em branco», mesmo que me tenham "trocado" pelos Gotan Project - valeu pelo impulso ;) .

Aos outros amigos que deixo em banho-maria para um jantar no próximo fim-de-semana, na calma da provincia - vamos à sopa da pedra :)


Aos amigos que responderam prontamente, alguns deles já não vejo há uns quantos aniversários. E aos amigos recentes...E aos amigos que dispensam apresentações...

E à família sempre lá, mesmo quando não está (sempre sempre muitas saudades desse calor)

A todos um beijo enorme! Vemo-nos amanhã.

Monday, June 25, 2007

Há dias de manhã, em que homem à tarde não deve sair à noite nem voltar de madrugada.


E também há alturas que não são as melhores para comemorar o próprio aniversário.
Sensação de menos um ano, pelo menos :)