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A estação mais fria do ano tem o seu início este mês. Em
paradoxo, os dias começam a ser maiores, tal como diz o ditado popular “Pelo
Natal crescem o passo dum pardal”. Se é inverno, se os dias são cinzentos,
frios, húmidos e as noites ainda mais compreende-se por que razão as horas
diurnas prolongam-se e dão-nos uns momentos de mais claridade. “Janeiro fora
uma hora e quem bem contar hora e meia há de achar.” É verdade e, no fim de
Janeiro, já se nota alguma diferença na luz do dia.
Para amenizar essas agruras invernosas, promove-se festas,
almoços, jantares entre colegas, entre amizades, oferece-se presentes, troca-se
prendas de “amigos secretos”, há animação musical nas ruas. Grandes árvores de
Natal cheias de luzes coloridas a piscar, Pais Natal gorduchos e barbudos
sentados em grandes tronos oferecem o seu colo às crianças onde serão fotografadas,
para mais tarde recordar. Os centros comerciais precisam destas atrações para movimentar as caixas registadoras.
É o mês das doçuras, dos perdões, dos beijos e dos abraços
retardados, do rever familiares que estavam longe ou mesmo que, estando perto,
parecem estar longe tão longo é o tempo que estão sem se ver.
Deveria ser Natal todos os meses.
Festas Felizes para todos com as rosas do Jardim. Em Janeiro aqui nos encontraremos.
Até lá!!!