segunda-feira, 31 de agosto de 2009
COLABORAÇÃO: JAMES ARAÚJO
UMA CHUVA DE PRANTO FAZ BANHAR A OSSADA DO GADO QUE MORREU
DAUDETH BANDEIRA E
JOÃO PARAIBANO
FAZ DOIS ANOS E MEIO QUE NÃO CHOVE
E PELO JEITO OUTRA SECA SE REPETE
E O VERÃO QUE QUEIMOU NOVENTA E SETE
VEM AÍ PRA QUEIMAR NOVENTA E NOVE
QUEM TIVER SENTIMENTOS SE COMOVE
COM O VELHO SERTÃO QUE ENEGRECEU
O CURRAL COM ASPECTO DE MUSEU
NÃO TEM RÊS PRA SAIR NEM PRA ENTRAR
VOCÊ VÊ NOS SERTÕES DE ALAGOAS
GADO MAGRO DE FOME ESTÁ CAINDO
ATÉ PALMA COZIDA ESTÁ SERVINDOPRA O JANTAR
DE DEZENAS DE PESSOAS
NO RACHÃO DO AÇUDE E DAS LAGOAS
ONDE TINHA UM CAÇOTE SE ESCONDEU
NUNCA MAIS UM SOCÓ APARECEU
QUE NÃO TEM MAIS PIABA PRA PESCAR
QUANDO HÁ FALTA DE CHUVA, É UM INFERNO
QUE FAZ MAL AO ROCEIRO E AO NOBREPRETO, BRANCO, MORENO,
RICO E POBRESE AJOELHAM NO CHÃO
PEDINDO INVERNO TODO MUNDO
APELANDO PRA O ETERNOPRA JESUS,
PRA MARIA E GALILEU
PRA PEDRO E TAMBÉM O SIRINEU
SE AJOELHAM COM DEUS NUM SÓ ALTAR.
NO COMÉRCIO DA FÉ JESUS NÃO PASSA
DE UM PRODUTO VENDIDO A PRESTAÇÃO
RAIMUNDO NONATO E NONATO COSTA
QUEM ACEITA LAVAGEM CEREBRAL
BASTA OUVIR UM SERMÃO
QUE ABAIXA CRISTA
ASSEMBLÉIA DE DEUS OU A BATISTA
A CATÓLICA OU IGREJA UNIVERSAL
NA PARTILHA DOS BENS É TUDO IGUAL
MAS PRA SI FAZEM REMUNERAÇÃO
PORQUE PADRE OU PASTOR SÓ ABRE A MÃO
QUANDO FALA COM O O POVO ACHANDO GRAÇA
SEI QUE A BÍBLIA EM CD ESTÁ GRAVADA
E SEI QUE CID MOREIRA AS CIFRAS SOMA
E A CAPELA CISTINA LÁ EM ROMA
QUEM QUER VER SÃO 10 DÓLARES A ENTRADA
HOJE TODA CIDADE É EXPLORADA
POR NOVENA, POR MISSA, PROCISSÃO
INDA VENDEM RUSÁRIO DE ORAÇÃO
CRUCIFIXO, ÁGUA BENTA, BLUSA E TAÇÃ.
SEI QUE A SEITA DOS MÓRMONS QUANTIFICA
E QUEM DÁ MAIS É QUEM CONSTA NO ARQUIVO
O PRESBÍTERO TEM CUNHO LUCRATIVO
E RENASCER MUITO ATRÁS TAMBÉM NÃO FICA
A IGREJA CATÓLICA É A MAIS RICA
COMO AS OUTRAS IGREJAS TAMBÉM
SÓ NÃO ACEITAM FAZER A DIVISÃO
ESSA HÍPOTESE A IGREJA NÃO ABRAÇA
O MEU MESTRE DE TODOS OS SENHORES
SE VIER VER O MUNDO COMO ESTÁ
PELOS JUDAS DE HOJE ELE SERÁ
LEILOADO NA BOLSA DE VALORES
DA EUROPA VIRÃO OS COMPRADORES
COMO FAZEM NA PRIVATIZAÇÃO
PAGAMENTO É EM DÓLAR OU EM CARTÃO
PROMISSÓRIA OU EM CHEQUE
COLABORAÇÃO: JAMES ARAÚJO
PEDRO BANDEIRA E FRANCISCO DE ASSIS:
PEDRO BANDEIRA E FRANCISCO DE ASSIS:
Sabemos que em Brasília
Governo e parlamentar
só se lembram de poder,
de prestígio e de ganhar
sem dar o valor devido
ao poeta popular.
FRANCISCO DE ASSIS
O cantador popular
tem a autenticidade
de ouvir e criticar
sofrer e sentir saudade
alado pelo prazer
movido pela saudade.
POETISAS MINERVINA FERREIRA E MARIA SOLEDADE VERSANDO SOBRE O DIA DO TRABALHO:
MINERVINA FERREIRA
MINERVINA FERREIRA
Hoje dia do trabalho
o que podemos notar
é que a classe trabalhadora
que vive a peregrinar
tem muito pra exigir
pouco prá comemorar.
MARIA SOLEDADE
o homem sem trabalhar
perde o gosto de viver
se transforma numa fera
sofre e faz alguém sofrer
desacredita de tudo
nada lhe faz convencer.
M F
enquanto fama e poder
alcançando a minoria
a fila dos excluídos
vai crescendo a cada dia
sem vez, sem voz, sem trabalho
não se tem cidadania.
M S
um povo sem garantia
passa consequência séria
perde a razão de justiça
perde a força da matéria
só se vê em frente um letreiro
escrito, fome e miséria.
NORDESTINAÇAO: DE MANOEL CALDAS BANDEIRA (DAUDETH BANDEIRA)
Fortaleza do herói Dragão-do-Martens
o brilho dos olhos de Iracema
teu passado se envolve
num poema de Raquel de Queiroz e Alencar
teu presente te deixa singular
com a modernidade que te veste
desde as praias: "do Sol" e "Leste-Oeste"
teus verões, teus invernos, teus luares
faz de ti capital dos verdes mares
o cartão de visitas do Nordeste.
Em Natal tem turismo e "Carnaval"
e vai ter como peça de estudo
uma estátua de Câmara Cascudo
bem no meio daquela Capital
já possui uma base espacial
que é chamada barreira do inferno
e por meio de métodos modernos
constrói outro novo equipamento
bota asas no nosso pensamento
e se alcança a mansão do Pai Eterno.
Esmerada cidade João Pessoa
de Américo, Alcide e de Zé Lins
entre as árvores frondosas dos jardins
o poema de Augusto ainda ecoa
as robustas Palmeiras da Lagoa
dão a ti elegância Tropical
o teu busto da orla litoral
se arrepia de amor ouvindo o cântico
entoados nas ondas do Atlântico
sua grande paixão oriental.
É Recife, metrópole nordestinana
cadência do seu Capibaribe
adormece escutando o Beberibe
e se acorda com gritos de usina
Frevo, maracatu e colombina
aparecem nos novos carnavais
está vivo nas páginas dos anais
quem cantou o torrão pernambucano
igualmente Olegário Mariano
um Ascêncio Ferreira e outros mais.
domingo, 30 de agosto de 2009
MARINA DIZ BUSCAR PROJETO POLÍTICO COM ENVERGADURA AMBIENTAL
Convidada pelo PV para ser candidata à Presidência, a senadora Marina Silva (PT-AC) se sente atraída por um projeto político em que o desenvolvimento sustentável tenha "envergadura".
ANA FLOR/Folha de São Paulo
Convidada pelo PV para ser candidata à Presidência, a senadora Marina Silva (PT-AC) se sente atraída por um projeto político em que o desenvolvimento sustentável tenha "envergadura". A petista afirma que não ficará mais oito anos no Senado caso isso signifique "acomodação com o pequeno espaço de poder" que já tem. Procurada nos últimos dias por lideranças petistas --como o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e o principal candidato à presidência do PT, José Eduardo Dutra-, afirma que conversará com todos antes de definir seu futuro político.
*FOLHA - Como foi a proposta que recebeu do PV?
MARINA SILVA - Eu tenho uma relação com o PV desde a época do Chico Mendes. Há um mês eles fizeram uma reunião nacional e decidiram estabelecer um processo de refundação programática do PV, uma atualização programática do partido à luz do desafio do desenvolvimento sustentável. Deliberaram que a executiva nacional ia me formalizar o pedido de uma conversa. Pela relação de parcerias que eu tenho com o PV, eu não poderia deixar de ouvir.
FOLHA - É tentador?
MARINA - Não diria tentador. Eu sou movida a sonhos e determinação. Nesse aspecto não tem cálculo pragmático imediatista. Quero discutir ideias, visão de mundo, de país. Candidatura é fruto de um processo, não à priori. Fiquei de pensar e discutir com algumas pessoas. Não é fácil para mim essa discussão, mas não vejo como ela não tenha que ser feita, porque ninguém está fazendo com a envergadura que precisa ter. Alguém tem que começar, colocando como estratégico. Meio ambiente pode dar significado novo à política.
FOLHA - Há quem diga que sua candidatura à Presidência pelo PV interessa ao governador José Serra, pré-candidato do PSDB.
MARINA - Eu acho que as pessoas subestimam as coisas genuínas. Sempre tem que ser interesse de alguém, tem que ser estratégia de alguém, jogo de alguém. Será que meio ambiente não merece, por si mesmo, ser vontade própria daqueles que acreditam na causa? É mais uma tentativa de desqualificar essa urgência e essa questão tão importante. Porque, se for jogo de alguém, a causa não vale em si mesma.
FOLHA - E se a proposta for a de continuar senadora, mas pelo PV?
MARINA - Eu já estou com 16 anos de mandato. Acho que contribuí com muita coisa ao lado de diversas pessoas. Mas partir para uma eleição novamente para mais oito anos, somando 24 [de mandato], teria que ser algo que eu sentisse que de fato tem uma contribuição viva a ser dada, e não uma acomodação com o pequeno espaço de poder que eu já tenho(Site do PV).
“MARINA: “MUDEI DE CASA, MAS CONTINUO NA MESMA RUA”
Da senadora Marina Silva em entrevista à VEJA:
- O PT teve uma visão progressista nos seus primeiros anos de vida, mas não fez a transição para os temas do século XXI. Isso me incomodava. O desafio dos nossos dias é dar resposta às crises ambiental e econômica, integrando duas questões fundamentais: estimular a criação de empregos e fomentar o desenvolvimento sem destruir o planeta.
- O crescimento econômico não pode acarretar mais efeitos negativos que positivos. Infelizmente, o PT não percebe isso. Cansei de tentar convencer o partido de que a questão do desenvolvimento sustentável é estratégica - como a sociedade, aliás, já sabe.
- Hoje, as pessoas podem eleger muito mais do que o presidente, o senador e o deputado. Elas podem optar por comprar madeira certificada ou carne e cereais produzidos em áreas que respeitam as reservas legais. A sociedade passou a fazer escolhas no seu dia a dia também baseada em valores éticos.
- Os erros cometidos pelo PT foram graves, mas estão sendo corrigidos e investigados. Quando da criação do PT, eu idealizava uma agremiação perfeita. Hoje, sei que isso não existe. Minha decisão não foi motivada pelos tropeços morais do partido, mesmo porque eles foram cometidos por uma minoria. Saí do PT, repito, por falta de atenção ao tema da sustentabilidade.
- [Não rompi com o petismo] de jeito nenhum. Tenho um sentimento que mistura gratidão e perda em relação ao PT. Sair do partido foi, para mim, um processo muito doloroso. Perdi quase 3 quilos. Foi difícil explicar até para meus filhos.
- No álbum de fotografias, cada um deles está sempre com uma estrelinha do partido. É como se eu tivesse dividido uma casa por muito tempo com um grupo de pessoas que me deram muitas alegrias e alguns constrangimentos. Mudei de casa, mas continuo na mesma rua, na mesma vizinhança(Extraído do Blog de Ricardo Noblat).
- O crescimento econômico não pode acarretar mais efeitos negativos que positivos. Infelizmente, o PT não percebe isso. Cansei de tentar convencer o partido de que a questão do desenvolvimento sustentável é estratégica - como a sociedade, aliás, já sabe.
- Hoje, as pessoas podem eleger muito mais do que o presidente, o senador e o deputado. Elas podem optar por comprar madeira certificada ou carne e cereais produzidos em áreas que respeitam as reservas legais. A sociedade passou a fazer escolhas no seu dia a dia também baseada em valores éticos.
- Os erros cometidos pelo PT foram graves, mas estão sendo corrigidos e investigados. Quando da criação do PT, eu idealizava uma agremiação perfeita. Hoje, sei que isso não existe. Minha decisão não foi motivada pelos tropeços morais do partido, mesmo porque eles foram cometidos por uma minoria. Saí do PT, repito, por falta de atenção ao tema da sustentabilidade.
- [Não rompi com o petismo] de jeito nenhum. Tenho um sentimento que mistura gratidão e perda em relação ao PT. Sair do partido foi, para mim, um processo muito doloroso. Perdi quase 3 quilos. Foi difícil explicar até para meus filhos.
- No álbum de fotografias, cada um deles está sempre com uma estrelinha do partido. É como se eu tivesse dividido uma casa por muito tempo com um grupo de pessoas que me deram muitas alegrias e alguns constrangimentos. Mudei de casa, mas continuo na mesma rua, na mesma vizinhança(Extraído do Blog de Ricardo Noblat).
sábado, 29 de agosto de 2009
HOJE É SÁBADO, DIA DE TOMAR UMA GELADA, FUMAR TRÊS MAÇOS DE CIGARROS E FAZER SEXO COM FARTURA, BONANÇA, MALEMOLÊNCIA, ORGIA E TOTALMENTE SELVAGEM LÁ NO MOTEL DO NEGÃO TIM MAIA!!! TAMBÉM É UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE DE DESPREZAR A MULHER DE CASA QUE TÁ COM OS PEITOS BATENDO NO UMBIGO, COM ESTRIAS, COMO TAMBÉM COM AS PERNAS CHEIAS DE VEIAS E PARTIR PARA CHEIRAR XIBIU DE NEGA BOAZUDA E BOTAR O CAIADÃO PRA FUNCIONAR ATÉ ALTAS HORAS DA NOITE, MESMO QUE SEJA NA PRESSÃO DO AZULZINHO VIAGRA. APROVEITE A OPORTUNIDADE E DÊ CARTÃO VERMELHO AO EDUARDO SUPLICY E PEGUE O BIGODE DO ALOIZIO MERCADENTE E ESFREGUE NA XIRANHA DE UMA NEGA BOAZUDA(PODE SER LOIRA) PASSE PRA LÁ E PRA CÁ, FAZENDO COSQUINHA. PORTANTO, NESTE SÁBADO, VAMOS ABRIR AS ASAS, SOLTAR AS FERAS E CAIR NA GANDAIA.
Abaixo uma lista de frases absurdas e totalmente descabidas, que um homem em sã consciência jamais diria a uma mulher:
1.. Já que eu tô de pé, quer alguma coisa?
1.. Já que eu tô de pé, quer alguma coisa?
2..Nossa, amor, você parece triste. Quer conversar?
Quem sabe uma massagem…
3.. Por que a gente não vai no shopping e você escolhe alguns sapatos novos?
4.. Desliga a TV amor. Acho que precisamos falar sobre nossa relação…
5.. Sexo não é importante. Vamos apenas ficar conversando…
6.. Não… não estou com pressa.
7.. Antonio Banderas e Brad Pitt? A gente TEM quer ver esse filme!
8.. Quer ajuda para escolher os sapatos?
9.. Você está com dor de cabeça? Deixa que eu pego um remédio para você e faço uma massagem para relaxar…
10..Eu realmente não sei o caminho. Vamos parar e perguntar…
11..Eu seguro sua bolsa enquanto você experimenta este outro …
12..Esse vestido ficou bom… mas porque você não experimenta mais alguns?
13..Aquela mulher tem os seios muito grandes.
14..Você cortou o cabelo?!
15..Nossa! Como você é inteligente. Se não fosse você, não sei como viveria.
16..Esta noite quero te dar tudo que você merece. Vamos ao restaurante mais caro da cidade.
17..Vamos hoje na casa de sua mãe. Faz tanto tempo que não a vemos.
18..Pode deixar a louça comigo! Hoje é domingo e você merece descansar.
19..Querida, telefone para você. É o seu melhor amigo.
20..Eu acho a feiticeira tão artificial.
21..Eu? Pro bar? De jeito nenhum! Prefiro ficar com você… Só vou se você for.
22..Não vou beber muito! Afinal, ficar de pileque é fazer você passar vergonha. Isso nunca!!!
23..Querida, vou reclamar com o vizinho sobre essa história da filha dele ficar só de calcinha na janela. Que vergonha!!
24..Adoro sair com você e seus amigos. Eles são tão divertidos
25..Meu amor! Já pus a roupa suja na máquina.Extraído do testosterona
40 ANOS DE CASADO…
Uma noite, depois de quase 40 anos de casados, O casal está na cama quando a mulher sente que seu marido começa a acariciá-la, como não fazia há muito tempo. Ele começou no pescoço, desceu pelo dorso até as nádegas; voltou no pescoço, nos ombros, nos seios e parou no ventre. Colocou a mão na parte interna do braço esquerdo; passou no seio e desceu pela cintura, pela perna esquerda, até o pé e subiu pela parte interna da coxa. Ele fez a mesma coisa no lado direito do corpo dela; de repente, parou; virou as costas e não falou nem mais uma palavra.Como tudo isso acendeu a esposa, ela carinhosamente perguntou:- Querido, estava maravilhoso, por que parou?E ele, resmungando:- JÁ ENCONTREI O CONTROLE REMOTO DA TV!!!Extraído do testosterona
Uma noite, depois de quase 40 anos de casados, O casal está na cama quando a mulher sente que seu marido começa a acariciá-la, como não fazia há muito tempo. Ele começou no pescoço, desceu pelo dorso até as nádegas; voltou no pescoço, nos ombros, nos seios e parou no ventre. Colocou a mão na parte interna do braço esquerdo; passou no seio e desceu pela cintura, pela perna esquerda, até o pé e subiu pela parte interna da coxa. Ele fez a mesma coisa no lado direito do corpo dela; de repente, parou; virou as costas e não falou nem mais uma palavra.Como tudo isso acendeu a esposa, ela carinhosamente perguntou:- Querido, estava maravilhoso, por que parou?E ele, resmungando:- JÁ ENCONTREI O CONTROLE REMOTO DA TV!!!Extraído do testosterona
DICAS DE COMO AGRADAR UMA MULHER
Companheiros, eu imagino que vocês já saibam desses truques básicos de como se dar bem com a sua gata. Sempre que for necessário recorra a eles, são todos infalíveis. Assim você tem a mulher na sua mão e vai conseguir dela tudo o que você quiser. (inclusive a coisa mais suja que provavelmente você acabou de pensar)
COMO AGRADAR UMA MULHER:
- Diga todos os dias que a ama;
- Leve o café da manhã para ela na cama;
- Dê atenção especial à ela;
- Ouça e preste atenção em tudo o que ela fala;
- Faça compras com ela e aparente estar gostando;
- Se ela estiver triste, conforte-a;
- Envie Flores sem que seja data comemorativa;
- Diga a ela que se orgulha dela;
- Jamais esqueça datas de aniversário, primeiro beijo, casamento…
- Diga que ela é a mulher que você sempre quis encontrar;
- Quando ela disser não na cama, compreenda;
- Descubra o que ela mais gosta e passe a gostar daquilo também;
Agora, se você é mulher, e está lendo este post e se sentindo injustiçada por não ter dicas para você, não se preocupe!! eu tenho a solução;
Dica para agradar um homem:
APAREÇA PELADA, TRAGA CERVEJA.
Extraído do testosterona
Companheiros, eu imagino que vocês já saibam desses truques básicos de como se dar bem com a sua gata. Sempre que for necessário recorra a eles, são todos infalíveis. Assim você tem a mulher na sua mão e vai conseguir dela tudo o que você quiser. (inclusive a coisa mais suja que provavelmente você acabou de pensar)
COMO AGRADAR UMA MULHER:
- Diga todos os dias que a ama;
- Leve o café da manhã para ela na cama;
- Dê atenção especial à ela;
- Ouça e preste atenção em tudo o que ela fala;
- Faça compras com ela e aparente estar gostando;
- Se ela estiver triste, conforte-a;
- Envie Flores sem que seja data comemorativa;
- Diga a ela que se orgulha dela;
- Jamais esqueça datas de aniversário, primeiro beijo, casamento…
- Diga que ela é a mulher que você sempre quis encontrar;
- Quando ela disser não na cama, compreenda;
- Descubra o que ela mais gosta e passe a gostar daquilo também;
Agora, se você é mulher, e está lendo este post e se sentindo injustiçada por não ter dicas para você, não se preocupe!! eu tenho a solução;
Dica para agradar um homem:
APAREÇA PELADA, TRAGA CERVEJA.
Extraído do testosterona
PERGUNTA: Caro Luis Claudio, espero que você possa me ajudar. Outro dia, de manhã, eu peguei meu carro e saí para trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Eu rodei pouco mais de um quilômetro, quando o motor morreu e o carro parou.
Então eu voltei para minha casa, para pedir ajuda ao meu marido Uóxiton. Quando cheguei lá, nem pude acreditar naquilo que meus olhos estavam vendo. Ele estava no quarto, com a filha da vizinha! Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a Creugisllaynne tem 22. Nós estamos casados há dez anos.
Quando eu o interpelei, ele confessou que eles estavam tendo um caso há seis meses. Eu disse a ele para parar com isso, senão eu o deixaria.
Esclareço que ele foi demitido do seu emprego há seis meses e desde então tem estado muito deprimido. Eu o amo muito, mas desde que eu lhe dei aquele ultimato ele tem estado muito calado, ausente, distante. Ele não está se cuidando e eu temo não poder tê-lo de volta nunca mais.
Estou desesperada. Você pode me ajudar?
Antecipadamente grata.Sheristone Ethelvina da Silva
RESPOSTACara Ethelvina, quando um carro para, depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ter ocorrido devido a uma série de fatores:- Comece por verificar se tem gasolina no tanque.- Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido.- Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica.- Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores.
Espero ter ajudado.Luis Claudio.
Extraído do testosterona
Então eu voltei para minha casa, para pedir ajuda ao meu marido Uóxiton. Quando cheguei lá, nem pude acreditar naquilo que meus olhos estavam vendo. Ele estava no quarto, com a filha da vizinha! Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a Creugisllaynne tem 22. Nós estamos casados há dez anos.
Quando eu o interpelei, ele confessou que eles estavam tendo um caso há seis meses. Eu disse a ele para parar com isso, senão eu o deixaria.
Esclareço que ele foi demitido do seu emprego há seis meses e desde então tem estado muito deprimido. Eu o amo muito, mas desde que eu lhe dei aquele ultimato ele tem estado muito calado, ausente, distante. Ele não está se cuidando e eu temo não poder tê-lo de volta nunca mais.
Estou desesperada. Você pode me ajudar?
Antecipadamente grata.Sheristone Ethelvina da Silva
RESPOSTACara Ethelvina, quando um carro para, depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ter ocorrido devido a uma série de fatores:- Comece por verificar se tem gasolina no tanque.- Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido.- Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica.- Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores.
Espero ter ajudado.Luis Claudio.
Extraído do testosterona
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
A VITÓRIA DOS PELEGOS
Lucia Hippolito
Lucia Hippolito
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base. Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira. Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento de um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras. O PT lançava e elegia candidatos, mas não “dançava conforme a música”. Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas. O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Júnior. Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloísa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL. Os militantes ligados à Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flavio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica. Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT?
Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64. Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República. Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado.
Cavando benefícios para os seus.
Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras. O PT lançava e elegia candidatos, mas não “dançava conforme a música”. Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas. O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Júnior. Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloísa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL. Os militantes ligados à Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flavio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica. Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT?
Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64. Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República. Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado.
Cavando benefícios para os seus.
Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
CHEGAMOS AO FINAL DA HOMENAGEM QUE O BLOG CHUMBO GROSSO FEZ PELA PASSAGEM DE 20 ANOS DA MORTE DE RAUL SANTOS SEIXAS O “PROFETA DO APOCALIPSE”. PORÉM, VEJA QUE COISA BASTANTE INTERESSANTE: O ESTIGMA DE “MALUCO” QUE ACOMPANHOU RAUL VEM SEMPRE ACOMPANHADO DO ELOGIO “BELEZA”. UM MALUCO BELEZA QUE 20 ANOS APÓS A SUA MORTE CONTINUA ARREGIMENTANDO FÃS E SEGUIDORES. RAUL ERA, ANTES DE TUDO, UM SONHADOR COM OS PÉS NO CHÃO, UM MALUCO BELEZA COM RACIOCÍNIO EXTREMADO, UM HOMEM A FRENTE DO SEU TEMPO, ÀS VEZES INCOMPREENDIDO..... MUITAS VEZES AMADO. RAUL CHOCAVA, CONTRADIZIA, RECLAMAVA E FAZIA RIR COM TAMANHO ESCÁRNIO QUE A PRÓPRIA DITADURA DEMOROU A NOTÁ-LO. ERA SÓ MAIS UM MALUCO, PENSAVAM. MAS SE TEM UMA COISA QUE RAUL SEIXAS NÃO ERA, ERA MALUCO. MALUCO SÓ SE FOR NO SENTIDO POÉTICO. O INCONFORMISMO DE RAUL ESTÁ PRESENTE NA SUA VASTA E RICA OBRA, UM MARCO DA MÚSICA BRASILEIRA. SIM, PORQUE RAUL NÃO ERA SÓ UM ROQUEIRO, ERA UM MÚSICO POPULAR BRASILEIRO QUE PERMEOU SEU ROCK COM OS MAIS VARIADOS RITMOS BRASILEIROS. SUAS LETRAS ABORDAVAM COM PROPRIEDADE TEMAS TÃO DIVERSOS QUANTO PAIXÃO, CRÍTICA, ESOTERISMO E AGNOSTICISMO. A SUA MÚSICA IA DESDE A MÚSICA BREGA PASSANDO PELO BAIÃO ATÉ A CANÇÃO AMERICANA. RAUL FOI O GRANDE ARTISTA -TALVEZ O MAIOR- DO ARTESANATO MUSICAL BRASILEIRO. ( Algumas partes deste texto foram extraídas do Blog Metamorfose Digital e do depoimento de Lobão).
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
ENTREVISTA CONCEDIDA AO JORNAL PASQUIM RIO DE JANEIRO, NOVEMBRO DE 1973
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O PASQUIM - Você surgiu publicamente com Ouro de Tolo. Mas nós queremos que você conte o seu início, desde o princípio mesmo.
RAUL - Vamos ver. Vamos voltar a 1959. Eu tinha um conjunto de rock, lá em Salvador. Eu morava perto de uns garotos do consulado, eles me apresentaram uns discos de rock...
O PASQUIM - Krig-Ha, onde fica?
RAUL - Krig-Ha seria um rótulo. É uma sociedade que existe hoje no mundo inteiro, com vários nomes. Aqui no Brasil nós batizamos com o nome de Krig-Ha, que é o grito de guerra do Tarzan. Você deve ter lido Tarzan, né? Khig-Ha significa "cuidado"!
O PASQUIM - Bandolo é inimigo, né?
RAUL - É. Aí vem o inimigo. Tinha o dicionário de Tarzan na primeira página. Você lia e tinha a tradução. Eu sabia aquilo decorado. Mas essa sociedade promove acontecimentos. O primeiro acontecimento que essa sociedade promoveu foi o disco, o LP Krig-Ha, Bandolo!
O PASQUIM - Voltando à sua biografia. Você poderia explicar sua formação literária, como você chegou a esse texto?
RAUL - Isso aí é uma coisa interessante. Antes de eu vir pro Rio eu pensava em ser escritor. Eu sempre escrevi. Antes de cantar, eu pensei em escrever. Eu tenho alguma coisa escrita guardada no baú , que penso em publicar algum dia. Eu sou muito dado à filosofia, eu estudei muito filosofia, principalmente a metafísica, ontologia, essa coisa toda. Sempre gostei muito, me interessei. Minha infância foi formada por, vamos dizer, um pessimismo incrível, de Augusto dos Anjos, de Kafka, Schopenhauer. Depois eu fui canalizando e divergindo, captando as outras coisas, abrindo mais e aceitando as outras coisas. Estudei literatura, comecei a ver a coisa sem verdades absolutas. Sempre aberto, abrindo portas para as verdades individuais. Assim, sabe? E escrevia muita poesia. Vim pra cá publicar.
O PASQUIM - E o Paulo Coelho, teu parceiro?
RAUL - Eu conheci o Paulo na Barra da Tijuca, num dia que tava lá. Às cinco horas da tarde eu tava lá meditando. Paulo também tava meditando, mas eu não o conhecia. Foi o dia que nós vimos um disco voador.
O PASQUIM - Qual foi o efeito disso em vocês?
RAUL - Ouro de Tolo, que pintou aí. Essa música.
O PASQUIM - Raul, os sinais, suas letras, está tudo ligado com um magicismo seu. Você brinca muito com isso não? Magicismo, ironia mágica, seja lá qual for. Pra botar isso bem curto: Qualé?
RAUL - Vamos citar o Apocalipse bíblico. Foi escrito numa época incrível, você tinha que falar uma linguagem simbólica, uma linguagem mágica. Mas o Apocalipse é uma coisa que se adapta a qualquer época.
O PASQUIM - Você faz isso mais para se entender ou pra que os outros te entendam?
RAUL - Pra que os outros me entendam. Pra que eu penetre em todas as estruturas, em todas as classes, em todas as faixas. Todo mundo tá cantando A Mosca na Sopa.
O PASQUIM - Use o magicismo.
RAUL - Peraí. Eu vou falar uma coisa aqui. Eu vou falar sobre os cabeludos. Eu li outro dia um negócio de Pasolini na Veja. Vocês leram? Achei fantástico. Você já não sabe mais quem é quem. Tá aquela coisa de cabeludo, tá todo mundo estereotipado. Por isso é que eu faço questão de dizer que eu não sou da turma pop, que eu não tô comendo alpiste pop. Eu sei lá, eu acho que tá todo mundo de cabeça baixa, tá todo mundo schopenhauer, todo mundo num pessimismo incrível. Essa geração audiovisual, e digo isso muito maldosamente, eu chamo eles de "audiovisuaizinhos". Minha mulher fala comigo que eu não devo fazer isso com eles, porque a garotada tá sabendo. Tá todo mundo de cabeça baixa, quieto, conformado. Eu sou um cara muito otimista nesse ponto. Sei lá, eu não sei se é a minha correspondência com o planeta, vejo a coisa em termos globais. E tá realmente acontecendo uma coisa fantástica, que é essa certeza e conscientização de que você deve ser um rato, transar de rato pra entrar no buraco de rato, vestir gravata e paletó para ser amigo do rato. E depois as coisas acontecem. Não ficar de fora fazendo bobagem, de calça Levis com tachinha. Esse tipo de protesto eu acho a coisa mais imbecil do mundo, já não se usa mais. Eles tão pensando como Jonh Lenon disse, "they think they're so classless and free". Mas não são coisa nenhuma, rapaz, tá todo mundo dentro de uma engrenagem sem controle.
O PASQUIM - Vamos falar do tempo em que você era produtor de discos na CBS. A sua posição profissional era praticamente ditatorial. Como é que era a tua transa pessoal com essa gente?
RAUL - Eu fazia aquela coisa porque sabia que era uma coisa inconseqüente. Eu fazendo ou não, outra pessoa ia fazer. Eu estava fazendo aquele trabalho, o diretor da CBS queria, e enquanto isso ia aprendendo a usar aquele mecanismo.
O PASQUIM - Você estava de rato?
RAUL - Exatamente. Eu estava de rato, vestido de rato. Foi quando surgiu a idéia de eu contratar Sérgio Sampaio e Edith Cooper, que é uma boneca lá da Bahia, um cara fantástico, muito amigo meu. Nós fizemos um disco chamado Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez. Mas o disco foi misteriosamente tirado do mercado porque não era a linha da CBS. Esse disco foi quando eu botei as manguinhas de fora, foi quando eu comecei a fazer o trabalho. Era um disco que mostrava o panorama atual, o que tava acontecendo, o caos todo daquela época. O caosinho bonitinho que tava acontecendo naquela época.
O PASQUIM - Aí você foi expulso da CBS.
RAUL - Fui expulso em função desse LP. E também porque fui no festival Internacional da Canção, cantar Let Me Sing.
O PASQUIM - Eles não queriam isso?
RAUL - Não. Eles disseram: "Ou você é produtor ou você é cantor." Eu tinha que optar.
O PASQUIM - Raul o que te levou ao hermetismo? O que você andou fazendo de coisas herméticas, e o que te deu a noção de equilíbrio?
RAUL - Foi o primeiro LP que gravei na Odeon. Foi um LP louco, rapaz. Um LP extremamente filosófico, metafísico, ontológico, que falavam em sete xícaras, ou seja, as sete perguntas aristotélicas. Ou seja, as fontes do conhecimento.
O PASQUIM - Como é que chamava o disco ?
RAUL - Raulzito e seus Panteras.
O PASQUIM - Raul, você tem filhos?
RAUL - Tenho uma filha.
O PASQUIM - Em 59, você fazia rock na Bahia. Você conheceu Caetano e Gil na Bahia?
RAUL - Conheci o Gil.
O PASQUIM - Isso foi antes do tempo de Gessy-Lever?
RAUL - Do tempo que eu fazia jingle também. Só que eu fazia jingle rock e ele fazia jingle bossa-nova. A gente se conhecia, 59, 60 por aí.
O PASQUIM - Depois desse contato, como é que foi ficando? Distante?
RAUL - Era uma coisa lá e outra aqui. Nós tínhamos um lugar, o cinema Roma, onde a gente promovia shows de rock.
O PASQUIM - Bossa-nova não?
RAUL - Bossa-nova era no teatro Vila Velha. Era uma coisa bem separada mesmo. Existia um conjunto lá, a Orquestra de Carlito, com Caetano e Gil. E existiam os Panteras. Duas coisas completamente diversas. Mas no fundo eu acho que estava todo mundo querendo chegar a mesma coisa, era só problema de linguagem.
O PASQUIM - Raul, o pessoal que viu o show em São Paulo diz que, além da crítica leve que você fez ao Roberto Carlos, tinha uma crítica ao Caetano também.
RAUL - Tinha não.
O PASQUIM - E a crítica ao Roberto?
RAUL - É uma brincadeira. Porque quando Ouro de Tolo saiu, tava saindo uma música do Roberto em que ele agradece ao Senhor pelas coisas recebidas. Ele disse que agradece, eu digo que eu devia agradecer. Foi isso que os caras pescaram.
O PASQUIM - Você falou sobre Caetano e Gil, falou sobre Jonh Lennon. E a sua influência do Bob Dylan?
RAUL - Isso é engraçado, todo mundo fala sobre esse negócio do Bob Dylan. Eu gosto de Dylan, mas não foi uma coisa marcante.
O PASQUIM - Ouro de Tolo tem uma influência.
RAUL - A letra de Ouro de Tolo saiu antes da música. Veio a letra primeiro. Eu só podia dizer aquela monstruosidade de letra quase só falando. Então calhou. Aquela coisa de Dylan, falada, calhou.
O PASQUIM - No ato de compor, o que vem primeiro na maioria dos casos, a letra ou a música?
RAUL - Geralmente vêm juntas.
O PASQUIM - Seu espetáculo é a aplaudido com um entusiasmo, digamos assim, com uma zorra total no teatro. Isso pode ser a força de seu recado. Um recado tão forte que o pessoal quer aplaudir, mas o recado ainda está um pouco na frente do momento. O que você acha?
RAUL - Eu não vou dizer por mim, mas Paulo Coelho acha isso. Ele acha que as pessoas ainda estão em dúvida, estão com um certo receio, assustam um pouco.
O PASQUIM - Raul, você falou sobre a sociedade. E outros planos para o futuro?
RAUL - Eu já tô com o meu segundo LP na cabeça. É como um degrau. Eu dividi o trabalho em quatro fases, simbólicas, é claro, dentro daquilo que nós já falamos, de magicismo. Fase Terra, Fase Fogo, Fase Água e Fase Ar. Somente com a identificação. Essa fase fogo vai ser diferente dessa, dentro do mesmo tipo de música, mas não exatamente iê-iê-iê. É outra coisa, eu prefiro que seja surpresa. Vejam depois de pronto. Eu tô seguindo uma orientação geral, em que eu recebo e dou informações. Em todos os quatro cantos do mundo, a gente tá sempre recebendo, tá tendo informações. Essa outra fase é uma fase de escada mesmo. Um lugar que você vai chegando gradativamente, sabendo aos poucos.
O PASQUIM - Basicamente que público você atinge?
RAUL - Todas as classes. Isso é que é bom. Sabe por quê? Eles assimilaram Ouro de Tolo dentro de níveis diferentes, mas no fundo era a mesma coisa. O intelectual recebia de uma maneira, o operário de outra. Lá em casa tá acontecendo uma coisa muito engraçada. Atrás do edifício estão construindo um outro enorme, então os operários cantam o dia inteiro Ouro de Tolo, com versos que eles adaptam para a realidade deles. Eles transformam os versos, dizem: "Eu devia estar feliz por que eu ganho vinte cruzeiros por dia e o engenheiro desgraçado aí..." Eu ouço o dia inteiro eles cantando isso aí. E as cartas que eu recebi da revista POP, que fez uma transação aí, negócio de "Diga o que você acha da música Ouro de Tolo." Veio do Brasil inteiro. Fantásticas aquelas cartas, eu guardo um monte. Eu li essas cartas todas. Todo mundo entendeu, dentro de uma conotação própria, dentro de um nível diferente. Eu achei fantástico isso. Quer dizer que tá funcionando.
O PASQUIM - Você tem algo a declarar para as novas gerações?
RAUL - Não, é uma juventude sadia, alegre, satisfeita, feliz e contente. Comendo alpiste. Amém.
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O PASQUIM - Você surgiu publicamente com Ouro de Tolo. Mas nós queremos que você conte o seu início, desde o princípio mesmo.
RAUL - Vamos ver. Vamos voltar a 1959. Eu tinha um conjunto de rock, lá em Salvador. Eu morava perto de uns garotos do consulado, eles me apresentaram uns discos de rock...
O PASQUIM - Krig-Ha, onde fica?
RAUL - Krig-Ha seria um rótulo. É uma sociedade que existe hoje no mundo inteiro, com vários nomes. Aqui no Brasil nós batizamos com o nome de Krig-Ha, que é o grito de guerra do Tarzan. Você deve ter lido Tarzan, né? Khig-Ha significa "cuidado"!
O PASQUIM - Bandolo é inimigo, né?
RAUL - É. Aí vem o inimigo. Tinha o dicionário de Tarzan na primeira página. Você lia e tinha a tradução. Eu sabia aquilo decorado. Mas essa sociedade promove acontecimentos. O primeiro acontecimento que essa sociedade promoveu foi o disco, o LP Krig-Ha, Bandolo!
O PASQUIM - Voltando à sua biografia. Você poderia explicar sua formação literária, como você chegou a esse texto?
RAUL - Isso aí é uma coisa interessante. Antes de eu vir pro Rio eu pensava em ser escritor. Eu sempre escrevi. Antes de cantar, eu pensei em escrever. Eu tenho alguma coisa escrita guardada no baú , que penso em publicar algum dia. Eu sou muito dado à filosofia, eu estudei muito filosofia, principalmente a metafísica, ontologia, essa coisa toda. Sempre gostei muito, me interessei. Minha infância foi formada por, vamos dizer, um pessimismo incrível, de Augusto dos Anjos, de Kafka, Schopenhauer. Depois eu fui canalizando e divergindo, captando as outras coisas, abrindo mais e aceitando as outras coisas. Estudei literatura, comecei a ver a coisa sem verdades absolutas. Sempre aberto, abrindo portas para as verdades individuais. Assim, sabe? E escrevia muita poesia. Vim pra cá publicar.
O PASQUIM - E o Paulo Coelho, teu parceiro?
RAUL - Eu conheci o Paulo na Barra da Tijuca, num dia que tava lá. Às cinco horas da tarde eu tava lá meditando. Paulo também tava meditando, mas eu não o conhecia. Foi o dia que nós vimos um disco voador.
O PASQUIM - Qual foi o efeito disso em vocês?
RAUL - Ouro de Tolo, que pintou aí. Essa música.
O PASQUIM - Raul, os sinais, suas letras, está tudo ligado com um magicismo seu. Você brinca muito com isso não? Magicismo, ironia mágica, seja lá qual for. Pra botar isso bem curto: Qualé?
RAUL - Vamos citar o Apocalipse bíblico. Foi escrito numa época incrível, você tinha que falar uma linguagem simbólica, uma linguagem mágica. Mas o Apocalipse é uma coisa que se adapta a qualquer época.
O PASQUIM - Você faz isso mais para se entender ou pra que os outros te entendam?
RAUL - Pra que os outros me entendam. Pra que eu penetre em todas as estruturas, em todas as classes, em todas as faixas. Todo mundo tá cantando A Mosca na Sopa.
O PASQUIM - Use o magicismo.
RAUL - Peraí. Eu vou falar uma coisa aqui. Eu vou falar sobre os cabeludos. Eu li outro dia um negócio de Pasolini na Veja. Vocês leram? Achei fantástico. Você já não sabe mais quem é quem. Tá aquela coisa de cabeludo, tá todo mundo estereotipado. Por isso é que eu faço questão de dizer que eu não sou da turma pop, que eu não tô comendo alpiste pop. Eu sei lá, eu acho que tá todo mundo de cabeça baixa, tá todo mundo schopenhauer, todo mundo num pessimismo incrível. Essa geração audiovisual, e digo isso muito maldosamente, eu chamo eles de "audiovisuaizinhos". Minha mulher fala comigo que eu não devo fazer isso com eles, porque a garotada tá sabendo. Tá todo mundo de cabeça baixa, quieto, conformado. Eu sou um cara muito otimista nesse ponto. Sei lá, eu não sei se é a minha correspondência com o planeta, vejo a coisa em termos globais. E tá realmente acontecendo uma coisa fantástica, que é essa certeza e conscientização de que você deve ser um rato, transar de rato pra entrar no buraco de rato, vestir gravata e paletó para ser amigo do rato. E depois as coisas acontecem. Não ficar de fora fazendo bobagem, de calça Levis com tachinha. Esse tipo de protesto eu acho a coisa mais imbecil do mundo, já não se usa mais. Eles tão pensando como Jonh Lenon disse, "they think they're so classless and free". Mas não são coisa nenhuma, rapaz, tá todo mundo dentro de uma engrenagem sem controle.
O PASQUIM - Vamos falar do tempo em que você era produtor de discos na CBS. A sua posição profissional era praticamente ditatorial. Como é que era a tua transa pessoal com essa gente?
RAUL - Eu fazia aquela coisa porque sabia que era uma coisa inconseqüente. Eu fazendo ou não, outra pessoa ia fazer. Eu estava fazendo aquele trabalho, o diretor da CBS queria, e enquanto isso ia aprendendo a usar aquele mecanismo.
O PASQUIM - Você estava de rato?
RAUL - Exatamente. Eu estava de rato, vestido de rato. Foi quando surgiu a idéia de eu contratar Sérgio Sampaio e Edith Cooper, que é uma boneca lá da Bahia, um cara fantástico, muito amigo meu. Nós fizemos um disco chamado Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez. Mas o disco foi misteriosamente tirado do mercado porque não era a linha da CBS. Esse disco foi quando eu botei as manguinhas de fora, foi quando eu comecei a fazer o trabalho. Era um disco que mostrava o panorama atual, o que tava acontecendo, o caos todo daquela época. O caosinho bonitinho que tava acontecendo naquela época.
O PASQUIM - Aí você foi expulso da CBS.
RAUL - Fui expulso em função desse LP. E também porque fui no festival Internacional da Canção, cantar Let Me Sing.
O PASQUIM - Eles não queriam isso?
RAUL - Não. Eles disseram: "Ou você é produtor ou você é cantor." Eu tinha que optar.
O PASQUIM - Raul o que te levou ao hermetismo? O que você andou fazendo de coisas herméticas, e o que te deu a noção de equilíbrio?
RAUL - Foi o primeiro LP que gravei na Odeon. Foi um LP louco, rapaz. Um LP extremamente filosófico, metafísico, ontológico, que falavam em sete xícaras, ou seja, as sete perguntas aristotélicas. Ou seja, as fontes do conhecimento.
O PASQUIM - Como é que chamava o disco ?
RAUL - Raulzito e seus Panteras.
O PASQUIM - Raul, você tem filhos?
RAUL - Tenho uma filha.
O PASQUIM - Em 59, você fazia rock na Bahia. Você conheceu Caetano e Gil na Bahia?
RAUL - Conheci o Gil.
O PASQUIM - Isso foi antes do tempo de Gessy-Lever?
RAUL - Do tempo que eu fazia jingle também. Só que eu fazia jingle rock e ele fazia jingle bossa-nova. A gente se conhecia, 59, 60 por aí.
O PASQUIM - Depois desse contato, como é que foi ficando? Distante?
RAUL - Era uma coisa lá e outra aqui. Nós tínhamos um lugar, o cinema Roma, onde a gente promovia shows de rock.
O PASQUIM - Bossa-nova não?
RAUL - Bossa-nova era no teatro Vila Velha. Era uma coisa bem separada mesmo. Existia um conjunto lá, a Orquestra de Carlito, com Caetano e Gil. E existiam os Panteras. Duas coisas completamente diversas. Mas no fundo eu acho que estava todo mundo querendo chegar a mesma coisa, era só problema de linguagem.
O PASQUIM - Raul, o pessoal que viu o show em São Paulo diz que, além da crítica leve que você fez ao Roberto Carlos, tinha uma crítica ao Caetano também.
RAUL - Tinha não.
O PASQUIM - E a crítica ao Roberto?
RAUL - É uma brincadeira. Porque quando Ouro de Tolo saiu, tava saindo uma música do Roberto em que ele agradece ao Senhor pelas coisas recebidas. Ele disse que agradece, eu digo que eu devia agradecer. Foi isso que os caras pescaram.
O PASQUIM - Você falou sobre Caetano e Gil, falou sobre Jonh Lennon. E a sua influência do Bob Dylan?
RAUL - Isso é engraçado, todo mundo fala sobre esse negócio do Bob Dylan. Eu gosto de Dylan, mas não foi uma coisa marcante.
O PASQUIM - Ouro de Tolo tem uma influência.
RAUL - A letra de Ouro de Tolo saiu antes da música. Veio a letra primeiro. Eu só podia dizer aquela monstruosidade de letra quase só falando. Então calhou. Aquela coisa de Dylan, falada, calhou.
O PASQUIM - No ato de compor, o que vem primeiro na maioria dos casos, a letra ou a música?
RAUL - Geralmente vêm juntas.
O PASQUIM - Seu espetáculo é a aplaudido com um entusiasmo, digamos assim, com uma zorra total no teatro. Isso pode ser a força de seu recado. Um recado tão forte que o pessoal quer aplaudir, mas o recado ainda está um pouco na frente do momento. O que você acha?
RAUL - Eu não vou dizer por mim, mas Paulo Coelho acha isso. Ele acha que as pessoas ainda estão em dúvida, estão com um certo receio, assustam um pouco.
O PASQUIM - Raul, você falou sobre a sociedade. E outros planos para o futuro?
RAUL - Eu já tô com o meu segundo LP na cabeça. É como um degrau. Eu dividi o trabalho em quatro fases, simbólicas, é claro, dentro daquilo que nós já falamos, de magicismo. Fase Terra, Fase Fogo, Fase Água e Fase Ar. Somente com a identificação. Essa fase fogo vai ser diferente dessa, dentro do mesmo tipo de música, mas não exatamente iê-iê-iê. É outra coisa, eu prefiro que seja surpresa. Vejam depois de pronto. Eu tô seguindo uma orientação geral, em que eu recebo e dou informações. Em todos os quatro cantos do mundo, a gente tá sempre recebendo, tá tendo informações. Essa outra fase é uma fase de escada mesmo. Um lugar que você vai chegando gradativamente, sabendo aos poucos.
O PASQUIM - Basicamente que público você atinge?
RAUL - Todas as classes. Isso é que é bom. Sabe por quê? Eles assimilaram Ouro de Tolo dentro de níveis diferentes, mas no fundo era a mesma coisa. O intelectual recebia de uma maneira, o operário de outra. Lá em casa tá acontecendo uma coisa muito engraçada. Atrás do edifício estão construindo um outro enorme, então os operários cantam o dia inteiro Ouro de Tolo, com versos que eles adaptam para a realidade deles. Eles transformam os versos, dizem: "Eu devia estar feliz por que eu ganho vinte cruzeiros por dia e o engenheiro desgraçado aí..." Eu ouço o dia inteiro eles cantando isso aí. E as cartas que eu recebi da revista POP, que fez uma transação aí, negócio de "Diga o que você acha da música Ouro de Tolo." Veio do Brasil inteiro. Fantásticas aquelas cartas, eu guardo um monte. Eu li essas cartas todas. Todo mundo entendeu, dentro de uma conotação própria, dentro de um nível diferente. Eu achei fantástico isso. Quer dizer que tá funcionando.
O PASQUIM - Você tem algo a declarar para as novas gerações?
RAUL - Não, é uma juventude sadia, alegre, satisfeita, feliz e contente. Comendo alpiste. Amém.
HISTÓRICO AMOROSO DE RAUL:
APESAR DE MALUCO, RAUL ERA BASTANTE ROMÂNTICO, PERCEBE-SE ATRAVÉS DE SUAS CANÇÕES , NÃO É À TOA QUE CASOU-SE DIVERSAS VEZES: A PRIMEIRA MULHER FOI EDITH WISNER COM QUEM TEVE SUA PRIMEIRA FILHA(SIMONE) E SEPAROU-SE DA MESMA EM 1974. NO ANO SEGUINTE 1975, CASA-SE COM GLORIA VAQUER EM 1976 E TEM SUA SEGUNDA FILHA, A "MENINA" SCARLET. EM 1978, COMEÇA TER PROBLEMAS DE SAÚDE POR CONTA DO ALCOOLISMO E NO MESMO ANO CONHECE TANIA MENNA BARRETO E PARTE PARA O TERCEIRO CASAMENTO. NO ANO DE 1979 SEPARA-SE DE TANIA E CONHECE ANGELA AFONSO COSTA, A KIKA SEIXAS, COM QUEM SE CASA. EM 1981, NASCE VIVIAN, QUE HOJE É DJ E VAI LANÇAR UM DISCO REVERENCIANDO SEU PAI. FRUTO DO CASAMENTO COM KIKA. JÁ EM 1985, SEPARA-SE DE KIKA. POR VOLTA DE 1987 CONHECE LENA COUTINHO, SUA ÚLTIMA COMPANHEIRA.
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