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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Antepassados do Piano - 7

Érard

Sébastian Érard nasceu em Estrasburgo a 5 de Abril de 1752 (originalmente Erhard).
Em 1768 vai para Paris e consegue a protecção de Louis XVI e consequentemente uma licença para construção própria de instrumentos.
Em 1777 Érard constrói o seu primeiro piano de mesa (uma cópia dos instrumentos ingleses de Zumpe).
Mais tarde o seu cunhado junta-se a ele em Paris, mas em 1789 com a Revolução a sua fábrica foi destruída e em 1792 viria a abrir uma nova fábrica em Londres deixando o seu irmão Jean-Baptiste a gerir a dependência de Paris.



Érard foi o primeiro a utilizar pedais no piano, aliás, os seus instrumentos tinham vários pedais: o pedal tradicional que mantém as notas (o pedal da direita actual), um pedal que movia o mecanismo (semelhante ao pedal esquerdo actual), o pedal chamado "celeste", o pedal de fagote (que encostava um pedaço de pele às cordas fazendo com que zumbissem) e o pedal (accionado pelo joelho) que movia o mecanismo mais do que o referido anteriormente (fazendo com que os martelos batessem em apenas uma corda).
Em França, Érard patenteou uma versão melhorada do mecanismo de duplo-escape, enquanto o seu sobrinho Pierre fez o mesmo em Londres (a 22 de Dezembro de 1821).

Imensas modificações foram feitas por Érard. Desde as mais pequenas até outras maiores. Desde melhoramentos no som até questões mais técnicas que apenas facilitavam a vida aos afinadores.

A dependência de Londres terminou a sua produção em 1890.
Em 1960, Érard fundia-se com a firma Gaveau e, em 1961, com a firma Pleyel.
Mais tarde, em 1971, a Érard seria comprada pela companhia alemã Schimmel.

Vários compositores e pianistas elogiaram os pianos Érard: Haydn (que tinha um piano Érard de 1800 - o no.28), Beethoven (tinha o Érard no.113), Mendelssohn, Chopin, Liszt (tinha um Érard de 1862 e foi patrocinado pela firma), Thalberg, Paderewski entre muitos outros.
Podem ver alguns exemplos aqui:

(existem dois pianos Érard no Hall de entrada da Escola de Música do Conservatório Nacional. Um dia destes irei investigar...)

Alguns vídeos sobre ou com pianos Érard:


Deixo-vos também um exemplo sonoro tocado no Érard de 1862 que pertenceu a Liszt. É a sua obra Aux cyprès de la Villa d’Este, Thrénodie no.1, tocada por Carlo Dominici.



quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Antepassados do Piano - 6

BROADWOOD

John Broadwood começou por trabalhar para o construtor de Cravos Burkat Shudi (incialmente Tschudi) que mais tarde, em 1779, viria a ser seu sogro. Ficaria à frente do negócio de Shudi em 1782, ficando conhecido por John Broadwood.


Broadwood construiu o seu primeiro piano de mesa em 1771 ou 1772. Ele desenvolveu o desenho simples de Zumpe (ver Post no.1) conferindo ao instrumento maior ressonância. Com estes melhoramentos, o piano de mesa foi bem aceite na primeira metade do Século XIX, alcançando vários lares mais modestos financeiramente do que os de cauda.

Em 1795 a firma passa a ser designada como John Broadwood & Son quando o seu filho James Shudi Broadwood ficou com 50% da firma.



Em 1808 passa a ser John Broadwood & Sons com a participação do seu segundo filho Thomas.



Contribuiu grandemente para o desenvolvimento do chamado piano de cauda com modificações ao nível das pontes do tampo harmónico, da tensão das cordas, do aumento da extensão do teclado e do mecanismo do pedal. Foi com Broadwood que o teclado aumentou para cerca de 6 oitavas em 1794 e é-lhe atribuída a utilização pela primeira vez, em 1783, de um mecanismo semelhante ao do actual pedal direito que era accionado pelo pé, contrariamente aos que existiam anteriormente (embora exista um exemplo anterior de Americus Backers datado de 1772). Estes melhoramentos permitiram a Broadwood retirar a máxima potência dos seus instrumentos que se tornaram os mais sonoros da época, conferindo à Inglaterra a liderança em qualidade e quantidade de produção.

Cordas mais pesadas implicavam alterações ao mecanismo. Os martelos eram impulsionados para as cordas com mais intensidade e, por isso, era necessário um touché mais profundo e pesado, tornando as passagens mais rápidas um pouco mais difíceis de tocar. Esta tornou-se uma característica do que ficou conhecido como a mecânica Inglesa e dos pianos Broadwood em particular.

Este peso acrescido das cordas e a maior extensão do teclado provocavam, obviamente, uma tensão maior e, consequentemente, uma distorção da estrutura em madeira. Foi assim, que ao se aperceber de tal facto, em 1808, James Shudi Broadwood introduziu três barras de tensão metálicas na zona média do piano. em 1818 já seriam usadas quatro barras.


A firma Broadwood sempre esteve associada a grandes compositores como Mozart, Haydn, Chopin, Beethoven, Liszt e Elgar. Um dos últimos pianos de Beethoven (de 1817) foi-lhe oferecido por Broadwood em 1818. Este instrumento está agora no Museu Nacional da Hungria e foi propriedade também de Franz Liszt. Sofreu um importante restauro em 1991. Antes de ser oferecido a Beethoven foi experimentado por Clementi, Cramer e Ferdinand Ries que juntamente com outras personalidades distintas escreveram os seus nomes no interior do instrumento. O piano foi enviado para Viena a 27 de Dezembro de 1817. Beethoven ficou bastante agradecido pelo instrumento e em 1818 enviou uma carta de agradecimento muito lisonjeira a Thomas Broadwood (em francês).

Em 1846 Walter Broadwood dá instruções aos seus técnicos para utilizarem nos seus instrumentos o temperamento igual. Nos concertos que Chopin fez na Inglaterra e Escócia em 1848, foi em 3 pianos Broadwood. Estes pianos presume-se que já estariam afinados neste sistema.

Liszt tocaria num Broadwood na sua última visita a Londres em 1886.

Em 1867, um piano de mesa Broadwood and Sons de 1844 foi adquirido pelo pai de E.Elgar que mais tarde ficaria para o próprio Elgar. Foi inscrito no tampo harmónico uma listagem das obras compostas por Elgar neste instrumento.

REGISTOS ÁUDIO
felizmente, na minha pesquisa consegui encontrar variadíssimos registos áudio em pianos ORIGINAIS Broadwood. Aqui apresento apenas alguns:

Broadwood de 1792 (da colecção de Stalney Hoogland)
1. Haydn - Sonata Hob.XVI:51 - 1. Andante - Hoogland
2. Haydn - Sonata Hob.XVI:51 - 2. Presto - Hoogland

Broadwood de 1796
(presente no Mus
eum of Fine Arts, Boston)
3. Beethoven - Sonata, Op.13 - Grave - Peter Sykes (excerto)

Broadwood & Son de 1801
4. Haydn - Sona
ta No.60, Hob.XVI:50 - 1. Allegro - Richard Burnett
5. Haydn - Sonata No.60, Hob.XVI:50 - 2. Adagio - Richard Burnett
6. Haydn - Sonata No.60, Hob.XVI:50 - 3. Allegro - Richard Burnett

Broadwood & Son de 1804 (presente no Museum of Fine Arts, Boston)
7. Haydn - Sonata No.60, Hob.XVI:50 - 1. Allegro - Christine Schornsheim
8. Haydn - Sonata No.60, Hob.XVI:50 - 2. Adagio - Christine Schornsheim
9. Haydn - Sonata No.60, Hob.XVI:50 - 3. Allegro - Christine Schornsheim
10. Haydn - 4 Variações sobre 'Gott erhalte', Hob.III:77 - Tema: Poco adagio - Christine Schorsheim
11. Haydn - 4 Variações sobre 'Gott erhalte', Hob.III:77 - Var.I: - Christine Schorsheim
12. Haydn - 4 Variações sobre 'Gott erhalte', Hob.III:77 - Var.II: - Christine Schorsheim
13. Haydn - 4 Variações sobre 'Gott erhalte', Hob.III:77 - Var.III: - Christine Schorsheim
14. Haydn - 4 Variações sobre 'Gott erhalte', Hob.III:77 - Var.IV: - Christine Schorsheim

Broadwood & Sons de 1815 (presente na Lawrence University)
15. Haydn - Sonata No.60, Hob.XVI:50 - 1. Allegro - Tom Beghim
16. Haydn - Sonata No.60, Hob.XVI:50 - 2. Adagio - Tom Beghim
17. Haydn - Sonata No.60, Hob.XVI:50 - 3. Allegro - Tom Beghim

Broadwood & Sons de 1817 (presente no Museu Nacional Húngaro)
piano de Beethoven e Liszt
APÓS O RESTAURO
18. Beethoven - 7 Variações sobre 'God Save the King' WoO78 - Melvyn Tan

19. Beethoven - 5 Variações sobre 'Rule Britannia' WoO79 - Melvyn Tan
20. Beethoven - Bagatela, Op.33 no.1, Andante grazioso, quasi allegro - Melvyn Tan
21. Beethoven - Bagatela, Op.119 no.1, Allegretto - Melvyn Tan
22. Beethoven - Bagatela, Op.126 no.6, Presto - Andante amabile e con moto - Tempo I - Melvyn Tan
ANTES DO RESTAURO
23. Beethoven - Bagatela, Op.119 no.1, Allegretto - András Schiff
24. Beethoven - Bagatela, Op.126 no.6, Presto - Andante amabile e con moto - Tempo I - András Schiff


Broadwood & Sons de 1822 (piano de mesa)
25. Beethoven - Rondo, Op.51 no.1 - Paula Bär-Giese

Broadwood & Sons de 1833 (piano de mesa)
26. Beethoven - Bagatela, Op.119 no.1, Allegretto - Craig Hansen
Como podem reparar pela listagem incluí sempre que possível a mesma obra tocada em instrumentos diferentes para que seja possível efectuar uma melhor comparação sonora e tímbrica.








terça-feira, 18 de setembro de 2007

Antepassados do Piano - 5

STEIN e STREICHER
(J.A. Stein)

É com um dos alunos de Silbermann, Johann Andreas Stein , que se desenvolve a mecânica que viria a ser conhecida como Vienense (ou alemã).
Isto acontece por volta de 1770 e podemos ver o seu funcionamento neste vídeo:




Como podemos verificar, nesta mecânica os martelos estão invertidos, ou seja, a sua cabeça está virada para o pianista (contrariamente à de Cristofori). As teclas empurram directamente os martelos. As cordas são normalmente um pouco mais finas (cerca de 50%) e os martelos mais pequenos, comparando com a mecânica Inglesa, conferindo aos pianos Vienenses um som mais "leve".






(Nanette Stein)
Uma das suas filhas, Anna Maria (Nanette) Stein, viria a ser a sua melhor aluna na construção de pianos.

Nanette Stein e o seu irmão Matthaus Andreas Stein (conhecido como André Stein) tomaram conta do negócio do pai após a sua morte em 1792. Dois anos depois, em 1794, foram para Viena e formaram a empresa Geschwister Stein que existiu até 1802, altura em que André Stein forma a sua própria firma (mais tarde sucedido pelo seu filho Karl Andreas Stein).

(J.A. Streicher)
Entretanto, em 1794, Nanette casa com o compositor e pianista Johann Andreas Streicher que se junta a Nanette na construção de pianos formando a firma Nannette Streicher née Stein.

Mais tarde o filho do casal Streicher, Johann Baptist Streicher, junta-se aos pais e a firma toma o nome de Nanette Streicher, geb. Stein und Sohn. Em 1833, com a morte de J.A. Streicher e Nanette, o filho de ambos (J. Baptist) muda o nome da firma para J.B. Streicher, para mais tarde, em 1857, voltar a mudar para J.B. Streicher und Sohn com a entrada do seu filho Emil Streicher para o negócio de família.




Os pianos Stein/Streicher foram bastante inovadores e dos primeiros em que o mecanismo permitia a repetição rápida. Foram elogiados por grandes compositores como Mozart (os seus pianos preferidos), Beethoven, Clara Wieck (Schumann), Robert Schumann e Johannes Brahms

Tanto Mozart como Beethoven foram bastante íntimos da família Stein-Streicher. Nanette, como grande pianista que foi, recebeu aulas de Mozart e tocou várias vezes para Beethoven. Beethoven tinha com Nanette uma relação muito próxima. Ela era para ele quase uma "2ª mãe", arranjando-lhe casa para morar quando ele era despejado devido ao barulho que fazia a meio da noite, arrumando-lhe a casa e tratando-lhe da roupa. Estava sempre ao seu lado nos momentos de doença e Beethoven procurava-a frequentemente para conselhos de natureza doméstica, particularmente depois de ter ficado com a custódia do seu sobrinho Karl. Como já referi, Nanette e o seu marido morreram no mesmo ano, depois de 39 anos de casamento. Estão sepultados no talhão dos músicos do Zentralfriedhof (Cemitério Central) de Viena. O seu túmulo está virado de frente para o de Beethoven.





No ramo "paralelo" da família Stein, estava, como referi, André Stein, cujos pianos estavam entre os eleitos de Beethoven e o casal Schumann. Beethoven apenas confiava em André Stein para transportar e reparar o seu piano Broadwood (tratarei destes pianos num futuro post). Existe hoje em dia um piano André Stein (de 1824) no museu Robert Schumann em Zwickau. Este instrumento foi inicialmente de Clara Schumann, tendo-lhe sido oferecido pelo seu pai Friederich Wieck quando ela tinha 8 anos. Após o casamento com Robert Schumann, este acabou por se tornar também seu proprietário. Também sobrevive mais um piano André Stein de 1819 no museu Kunsthistoriches (Museu de Arte Histórica) em Viena.



Aqui estão dois exemplos sonoros de pianos ORIGINAIS Stein e Streicher.
Beethoven - Sonata Op.10 no.1 (III andamento) tocada num piano Stein de 1795
Mozart - Sonata KV311 (I andamento) tocada num piano Nanette Streicher de ca.1800




Antepassados do Piano - 4

SILBERMANN

Como consequência da publicação de uma tradução em alemão do artigo de Scipione Maffei sobre o piano de Cristofori (referido no Post No.3), o fabricante alemão de órgãos e clavicórdios Gottfried Silbermann constrói dois pianos semelhantes no ano de 1725.

Foi um instrumento deste construtor que J.S. Bach experimentou, tendo criticado a fraqueza do registo médio e o touché pesado das teclas, mas mais tarde, por volta de 1747, viria a ter uma opinião mais favorável.




Os pianos de Silbermann eram baseados quase na totalidade no mecanismo de Cristofori, mas Silbermann foi responsável por algumas inovações, nomeadamente a invenção de um mecanismo que levantava os abafadores, permitindo, assim, que as cordas vibrassem livremente, um pouco como o pedal direito do piano moderno, mas, na altura, era accionado com a mão, à semelhança dos registos nos órgãos de tubos, só podendo assim ser utilizado quando ocorria uma pausa no discurso musical.

domingo, 9 de setembro de 2007

Antepassados do Piano - 3

Anterior aos instrumentos dos posts 1 & 2 é este fortepiano de Bartolomeu Cristofori (considerado o inventor do piano). É de 1720 e é o fortepiano de Cristofori mais antigo que sobreviveu até aos nossos dias.



O seu som é, obviamente, bastante diferente do som dos pianos modernos.
Tem 54 teclas, cordas mais finas e martelos mais duros do que os pianos actuais. A sua corda mais comprida tem 188,6 cm enquanto a mais curta tem 12,0 cm. Tudo isso dá-lhe um timbre mais próximo do cravo.



Devido a estas características e ao seu mecanismo era, segundo Scipione Maffei, um instrumento mais adequado para solos ou para acompanhar uma voz ou instrumento, do que para tocar num agrupamento maior. Inclusivamente um cravo da mesma época teria um som mais volumoso e brilhante do que este instrumento, mas faltava-lhe a capacidade de responder à força do instrumentista não conseguindo, portanto, gradações dinâmicas significativas.
Este instrumento encontra-se no Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque.

Aqui ficam alguns exemplos áudio tocados neste instrumento:
C. SEIXAS - Sonata em Ré menor - Allegro
SOLER - Sonata em Ré Maior no.37
D. SCARLATTI - Sonata em Fá Maior, K378
pianoforte -
Martin Souter

Giustini - Sonata I
Giustini - Sonata X
pianoforte - Mieczyslaw Horszowski




Em relação à Sonata X podem comparar com a interpretação de Cremilde Rosado Fernandes neste post

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Antepassados do Piano - 2

Precisamente do mesmo ano (1767) que o instrumento do post anterior desta série é este "nosso" fortepiano construído em Lisboa por
Manuel e Joaquim José Antunes.

Este instrumento encontra-se no National Music Museum, Vermillion, E.U.A. em excelentes condições de conservação. É um dos exemplos antigos mais bem preservados.

Nesta imagem podemos ver o pormenor da data e assinatura presentes na tecla nº51.


Aqui vemos a mesa do teclado com as suas 51 teclas. Apresenta um mecanistmo do tipo Cristofori.


Alguns exemplos áudio tocados neste instrumento:
Sonata X em Fá menor de Ludovico Giustini di Pistoia
tocada por Cremilde Rosado Fernandes



Esta sonata (X) faz parte de uma série de doze Sonatas intituladas Sonate da Cimbalo di Piano e Forte detto volgarmente di martelletti dedicadas ao Infante D. António de Portugal (irmão de D. João V) e está em Portugal (Coimbra) uma das seis cópias existentes da partitura.


quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Antepassados do Piano - 1

Com este post inicio aqui uma série dedicada a instrumentos históricos que podem ser de certa forma considerados como antepassados do piano moderno.


O 1º post é dedicado a um piano de mesa de 1767 presente no Victoria & Albert Museum e construído por Johannes Christopher Zumpe, construtor que emigrou da Alemanha para Inglaterra por volta de 1750. Zumpe estabeleceu negócio como construtor de pianos em Londres em 1761.
Este instrumento Zumpe de 1767 tem uma caixa com 126.5 cm de largura, 47 cm de profundidade e 16.3 cm de altura e é feita de Mogno. As teclas pretas são de ébano e as brancas são revestidas a marfim


Johann Christian Bach, no seu primeiro recital em público em 1768, tocou num instrumento fabricado por Zumpe.

Nas imagens acima podemos ver um desses instrumentos (de 1777-78) que lhe pertenceu. A prova disso é a sua assinatura no tampo harmónico.


As peças que podemos ouvir tocadas no Zumpe de 1767 são:
1 - J.C. Bach - Variações sobre o "God Save the King"
2 - Arne - Sonata No.2
3 - C.P.E. Bach - La Caroline
4 - C.P.E. Bach - Les Langueurs Tendres

A pianista é Esther Fisher



Os alunos (2008-2009)

Adriana de Almeida Fernandes - Afonso Paulo Farinha Alves - Alberto Correia Peixoto Vaz Pacheco - Alexandre Semedo Coelho - Alice Rodrigues da Fonseca - Ana Beatriz da Costa Marta - Ana Carolina de Almeida Figueiredo - Ana Catarina Bailão Ramos Perpétuo - Ana Margarida de Almeida Fernandes - Ana Salomé Magalhães Lucas Rebelo - Ana Sofia Mendes Dos Santos - Aniana Mercedes Almeida Rodrigues - Beatriz Fernandes Martins - Beatriz Isidro Praça - Beatriz Monteiro Dos Santos Ponte da Silva - Beatriz Pinto Basto Carreira Lopes - Bernardo Gil Coutinho Morgado - Carlos Miguel Encantado - Carlos Ventura Belchior Henriques - Carlota Neves Dias de Pinho - Carolina Filipa Botelho Sampaio - Carolina Maria Pedra de Freitas Lopes Ferreira - Catarina Antunes Mantas - Cátia Alexandra Rosa de Oliveira - Cláudia Raquel Silveira da Silva - Cláudia Sofia Branco Coelho - Daniel Filipe Brandão Figueira - Daniela Liberato Almeida Marques da Conceição - Daniela Rita Correia e Silva - David Barbosa Maia - David Miguel Marques Aniceto Santos - Diana Bastos Vieira Reis Ribeiro - Diana Pereira Fernandes - Dinis Afonso Martins Vargas Reis - Diogo Carvalho Costa - Diogo Henrique Manata Batista - Diogo Tomás Pires Dias - Duarte Rafael Martins Vargas Reis - Elson Barreto Fernandes - Eva Sofia Borges de Araújo Gomes - Fábio Miguel Ferrony Martins - Filipa Barros da Silva - Francisco Maria Vida Correia Dimas Contreiras - Francisco Moraes Castel-Branco - Frederico Joaquim Botelho Sampaio - Gerson Melo Santos - Gonçalo Carapeto de Albuquerque - Gonçalo Filipe Sousa Mateus - Gonçalo Vieira da Fonseca - Hugo Filipe Madeira Fernandes - Inês Maria Ciriago Marquês de Sousa - Inês Mendes de Azevedo - Inês Neves Dias de Pinho - Isabel Sofia da Cunha Piteira - Jessica Coutinho Morgado - Joana de Sousa Gouveia Dos Anjos - Joana Filipa Antão da Silva Fulgêncio - Joana Filipa Lança Das Dores - Joana Isidoro Praça - Joana Osório Gomes Rosado de Sousa - João André Ribeiro Lobo - João Carlos Marques R. de Mendonça Encarnação - João Miguel Calisto Safara - João Pedro Borrego Caleira - João Pedro Calhau Guimarães - João Pedro Canudo Cruz - José António Lourenço Rosa - José Duarte Maia Rodrigues - José Pedro de Sousa Ferreira - Leandro Miguel Paulo Moura - Leonor de Abreu Simplício - Luís Carlos Marques Aniceto Santos - Luís Eduardo Tristão Delgado - Luís Tiago Cabrita Lopo - Mafalda Conceição Brighton da Silva - Marcos Alexandre Paulo Moura - Margarida Ferreira da Silva Miranda - Margarida Galrito Pires Serra - Margarida Vidal Sampaio - Maria Ana Fidalgo Ferreira Sérgio - Maria Francisca Ribeiro Dias Gonçalves Pereira - Maria Inês da Costa Rendas - Maria Inês Fernandes Saldanha - Maria Inês Jardim Beira - Maria Inês Simões Dias Dos Reis Gonçalves - Maria Leonor Barreto Torres Mendonça Narciso - Margarida Vidal Sampaio - Maria Miguel Picado Serrano - Maria Teresa de Jesus Horta de Almeida - Maria Teresa Moraes Castel-Branco - Mariana Alves Canhão - Mariana Duarte Martins - Mariana Lourenço Das Neves - Mariana Morais Machado - Mariana Moreno Pereira Sarmento Vinhas - Mariana Neto Vinheiras - Mariana Pedroso Branco - Mariana Pereira Pisco - Mariana Sofia Colaço Dias - Marta Catarina Coelho Pereira - Marta Sofia Banza Gonçalves - Martim Cevadinha Simões Figueiredo - Micaela Felicidade Muechi Freitas - Miguel Duarte Albuquerque - Mónica Isabelle Popovic - Mónica Sofia de Albuquerque Côrte Real - Nuno Filipe Bofill Milheiro Soares - Patrícia Sofia Pinto e Filipe - - Pedro Miguel Sousa - Rafael Amaro de Jesus e Tavares - Raquel Sofia Caritas Moreira - Raquel Sousa de Oliveira - Rita Alexandra Sepúlveda Fortes Martins - Rita de Oliveira Fonseca - Rita Fidalgo de Figueiredo - Rita Mota Marques - Rodrigo Fernandes Lourenço - Rodrigo Miguel Gonçalves Silva Matias - Rui Alberto Brites da Silva - Samuel Costa Fernão Pires - Sara Beatriz Marques Aniceto Santos - Sara Filipa Mendes de Ferreira Carvalho - Sara Isabel da Costa Ximenes - Sara Margarida Domingos Oliveira - Sara Sofia Ferrony Varela Martins - Sofia Alexandra Maia Silvestre - Sofia Margarida Castro Correia Ribeiro - Sónia Filipa Puga Dias - Tiago Augusto Tavares Magro Mendes - Tiago João Dias Cabrita - Tiago Moraes Castel-Branco - Tiago Pereira Biscaia de Oliveira - Tomás de Brito Águas