"O actual adjunto de Isaltino Morais era presidente da Câmara Municipal de Sesimbra quando foi constituído arguido num processo-crime por ter desobedecido, atropelado e abandonado sem assistência um militar da GNR. Foi há 18 anos.
Segundo notícia do jornal Público de 5 de Março de 1992, a ocorrência verificou-se quando decorria o desfile carnavalesco em Sesimbra, havia ruas cortadas ao trânsito e reforço de militares da GNR na vila. Só passavam as viaturas identificadas. Um Volvo conduzido pelo presidente da câmara Ezequiel Lino tentou seguir por uma rua cortada ao trânsito. Ainda segundo a notícia, o cabo da GNR Viriato Vasconcelos deu ordem de paragem. Ezequiel Lino, eleito pelo PCP, perguntou ao militar se não o conhecia, ao que o cabo respondeu que não, pois nem sequer prestava serviço em Sesimbra e estava ali devido ao reforço prestado pelo Comando de Setúbal. Ezequiel Lino disse e repetiu por várias vezes que era o presidente da câmara. O militar manteve-se impassível e colocou--se no meio da via para impedir a passagem do autarca.
Foi então que Lino acelerou e abalroou o militar, o qual andou cerca de quatro metros sobre a viatura até cair no solo. Segundo testemunhas citadas então, o militar queixou-se da perna direita, mas o presidente da câmara seguiu a sua marcha rua fora, sem se importar com o estado em que o deixou. O cabo foi transferido para o Hospital de Setúbal e teve de ser tratado nos serviços de ortopedia. A 6 de Março de 1992, o Público noticiava que Ezequiel Lino admitia processar o comando de Setúbal da GNR e pedir uma indemnização por danos morais. O autarca desmentia que tivesse atropelado o cabo Vasconcelos. Mas o militar, ouvido então pela TSF, afirmou: "O senhor em causa, como político que é, está sempre pronto a desdizer a realidade dos factos." O cabo confirmou que foi levado pelo carro uns metros.
O DN tentou ontem obter uma reacção de Ezequiel Lino, mas o adjunto de Isaltino Morais nunca esteve disponível."
Notícia retirada do Diário de Noticias
Segundo notícia do jornal Público de 5 de Março de 1992, a ocorrência verificou-se quando decorria o desfile carnavalesco em Sesimbra, havia ruas cortadas ao trânsito e reforço de militares da GNR na vila. Só passavam as viaturas identificadas. Um Volvo conduzido pelo presidente da câmara Ezequiel Lino tentou seguir por uma rua cortada ao trânsito. Ainda segundo a notícia, o cabo da GNR Viriato Vasconcelos deu ordem de paragem. Ezequiel Lino, eleito pelo PCP, perguntou ao militar se não o conhecia, ao que o cabo respondeu que não, pois nem sequer prestava serviço em Sesimbra e estava ali devido ao reforço prestado pelo Comando de Setúbal. Ezequiel Lino disse e repetiu por várias vezes que era o presidente da câmara. O militar manteve-se impassível e colocou--se no meio da via para impedir a passagem do autarca.
Foi então que Lino acelerou e abalroou o militar, o qual andou cerca de quatro metros sobre a viatura até cair no solo. Segundo testemunhas citadas então, o militar queixou-se da perna direita, mas o presidente da câmara seguiu a sua marcha rua fora, sem se importar com o estado em que o deixou. O cabo foi transferido para o Hospital de Setúbal e teve de ser tratado nos serviços de ortopedia. A 6 de Março de 1992, o Público noticiava que Ezequiel Lino admitia processar o comando de Setúbal da GNR e pedir uma indemnização por danos morais. O autarca desmentia que tivesse atropelado o cabo Vasconcelos. Mas o militar, ouvido então pela TSF, afirmou: "O senhor em causa, como político que é, está sempre pronto a desdizer a realidade dos factos." O cabo confirmou que foi levado pelo carro uns metros.
O DN tentou ontem obter uma reacção de Ezequiel Lino, mas o adjunto de Isaltino Morais nunca esteve disponível."
Notícia retirada do Diário de Noticias