Este espaço destina-se à divulgação da pesca, em especial da pesca à bóia, spinning e da pesca de competição, onde relato as minhas pescarias e aventuras na região Oeste

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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Grades ao spinning, o que é isso??

Com o final do ano a correr de feição no que toca ao spinning e como não à 2 sem 3, tive de voltar ao mar para mandar umas amostras e ver se continuava de mão quente.
Uma vez que tinha a viagem de trabalho a Cabo Verde marcada, não podia ir sem me despedir do nosso mar, desta vez não fui à leitaria, pois a maré não era de feição, assim saí bem cedo, Porto Chão como destino pensado.

Pelo caminho, cruzei-me com o Luís Tomás, curiosamente ia a sair de casa para ir também ao mar mandar uns plásticos, parei o carro e como a noite estava fria paramos nas bombas para beber um café e colocar a conversa em dia.

Depois do café tomado, seguimos caminhos diferentes, isto da pesca é mesmo assim, cada cabeça sua sentença, eu nisso sou um bocado teimoso, se já ia com a ideia num pesqueiro, muito dificilmente mudo de ideias.

De lanterna na cabeça, desci a arriba de Gentias, a maré já descia, o mar já não estava manso, estava com um bom toque, bem certinho, comecei a bater todos os buraquinhos, ora com amostras, ora com vinis, mas do peixe nem sinal, entretanto amanheceu e desceram mais pescadores que ao buldo tentavam a sua sorte.

Sem sentir peixe, fui explorando mais a norte, até chegar ao Porto Chão, aproximo-me de um pescador e pergunto se já tinha tirado algum, negativo, também não tinha nada.
A maré já repontava, fico 20mts ao lado do pescador, olho para o pesqueiro e pego na amostra Daiwa SP Minnow sardinha, puxo bem da culatra atrás e lá vai ela certinha parece que tinha olhos he he he já que 3 maniveladas depois lá estava o carreto a cantar ZZZZZZZZzzzz......bela arrancada a levar fio e a cana bem dobrada, com aquela distancia toda e a fazer um trabalho daqueles vi logo que era um bom peixe.
Com calma fui trabalhando o peixe, que dignamente deu uma bela luta, pensava que tinha novamente um torpedo daqueles que faz bater o coração a mil.
O peixe insistia em procurar refugio das pedras, tive de o desviar e tentar encaminha-lo para uma zona mais acessível, o outro colega que lá estava nem se deu ao trabalho de me ajudar, tal era a azia de ter chegado ao lado dele e ao 1º lance ferrar logo um.
Eu nesta situação de peixes grandes, ajudo seja ele quem for, mas pronto, com muita calma acabei por encalha-lo e deitar-lhe a mão.

Era em belo robalo, mas não tão grande como pensava, tinha 4,100kg, depois de o colocar no saco continuei a insistir, mas até ao final da jornada não deu mais nada.
Foi sem duvida uma boa despedida, agora estou a ressacar em Cabo Verde com falta de pesca, por excesso de carga no avião, o meu material ficou retido em Lisboa, já conto os dias para voltar a pegar numa cana, sentir aquela maresia e frio matinal, para ver se ainda não perdi o jeito e se a mão ainda está quente he he he.
Quando voltar, que será em breve, conto como correu a 1ª saída, grande abraço a todos e boas varadas.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Últimas gotas da Leitaria Costa???

Depois de uma grande manhã de spinning, bastante produtiva, não podia deixar passar a oportunidade de lá voltar ao final do dia ver se lá tinham ficado esquecidos mais alguns robalos.
Como em equipa que ganha não se mexe, bem antes da hora combinada lá estava eu à espera do amigo Tiago Lucas para mais uns disparos.
Assim que ele chegou, já eu estava preparadíssimo, fato vestido e cana montada, o sol ainda estava alto, mas a vontade de entrar na agua era mais que muita, mar um pouco mais calmo que de manhã e agua mais aberta, faziam prever que o peixe ia aparecer mais durante a noite.
Fora essas suspeitas, em jeito de brincadeira ia dizendo ao Tiago, parece que já os estou a ver, vou por uma matadora e vou matar um ao primeiro lançamento,
Em passo de corrida, pois a cota de agua estava no ponto, fomos caminhando para o tal spot, apostei numa amostra que afunda pouco, uma Dansel Satya imitação de sardinha, apesar de já ter alguma agua, não tinha agua suficiente para amostras que afundem mais.
Salto para cima de uma pedra, puxo a colátra e lanço, 3 maniveladas e Tau, ZZZ…zzz carreto a cantar, digo ao Tiago, já lá tenho um e não é mau, trabalho o peixe e coloco em seco, um peixe engraçado na casa dos 2 quilos.
O Tiago começou logo a chamar-me leiteiro, é normal, parecia que tinha premeditado tudo e não é que calhou mesmo como tinha previsto, ele há coisas do diabo, estava mesmo em dia de mão quente.
Peixe no saco e voltei ao ataque, passados alguns minutos, novamente outro ferrado, este um pouco mais pequeno não deu tanta luta e em menos de nada estava na minha mão.
O Tiago insistia, mas sem sucesso, estava desmotivado pois já previa outra grade, continuamos a insistir, o sol já desaparecia no horizonte, dando lugar à noite, fui mudando de amostra, mas parecia que ali não andava mais peixe.
Fomos batendo outros cantos, a maré já descia até que finalmente o Tiago livra a grade com um peixe jeitoso, na bitola dos 2 kg, mudo novamente para a Dansel Satya, e passados poucos lances nova ferragem, após umas boas arrancadas, o peixe veio para terra e aproveitei a rebentação para lhe deitar a mão, outro peixe engraçado.
Ali continuamos a insistir, mas para mim a pesca estava feita, ainda fui tentar em mais 2 cantinhos, mas não tropecei em mais nenhum.
Já no regresso ao carro o Tiago insiste num cantinho e foi premiado com o maior peixe da noite, claro que insistimos mais um bocado, mas ficou por aqui.
3 peixes para mim e 2 para o Tiago, não foi mau, assim um gajo até fica mal habituado, já quase não sei o que é gradar.
Os olhos de cansaço não enganam, mas quando o peixe colabora a moral anda sempre em altas e obrigatoriamente temos de insistir.
Como a Leitaria Costa continuava aberta, na manhã seguinte ficou combinada nova investida, mas esta seria dividida em 2 partes, amanhecer ao spinning e manhã de bóia com o meu filho e o mau pai, resta saber se continuava a dar bons resultados.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Na Leitaria Costa 2 recordes batidos duma só vez

Pois bem caros amigos e seguidores e leitores do blog, tal como prometido irei retomar as lides dos relatos aqui no blog, do qual andei afastado e praticamente inactivo durante estes 2 últimos anos.

Com o final do ano à porta, escasseiam as provas de pesca desportiva de competição, é a altura ideal para desenjoar da pesca à bóia e ir tentar apanhar uns robalos ao spinning.

Esta jornada tem a sua historia, tal como muitas outras, neste caso muito peculiar, mais uma daquelas que ficam para sempre.
Vou começa-la assim, estava eu em casa com a cabeça feita num 8 por causa das novidades que tinha acabado de receber no trabalho, teria que ir a Cabo Verde durante 3 semanas, isto caiu como uma bomba.

Esta situação tirou-me completamente o sono, voltas e voltas na cama, mas pregar o olho nada.
Para ajudar à falta de sono, estava na minha semana de piquete nocturno, sempre na expectativa que o telemóvel tocasse para me chamarem para alguma urgência nocturna, ficando assim com o dia livre para ir pescar, se calhar era mesmo isto que me estava a tirar o sono, e não o trabalho.
Se por acaso  isso acontecesse já tinha a coisa combinada com o amigo Tiago Lucas que estava de férias e ia fazer o romper da manhã ao spinning.

Para agravar a minha situação de ansiedade, acabara de ser expulso da cama, devido da minha inquietude que estava a perturbar o sono da minha santa esposa, não hesitou em mandar-me ir para o sofá, cenas típicas de casais he he he.
Era 1 da manhã, vou para a sala, ligo a televisão e começo e fazer zaping até que fiquei a ver um filme que me despertou atenção.
Por volta das 2 da manhã toca o telefone, era a tal avaria que precisava, levantei-me do sofá e em 3 tempos estava fardado e a sair para o trabalho.

Comecei logo a fazer contas de cabeça, tenho de despachar o trabalho cedo, para ver se consigo estar no mar por volta das 7 da manhã.
A coisa correu bem, despachei o trabalho bem cedo como queria e ás 6 da manhã estava em casa a trocar a farda de trabalho pela da pesca.

Tudo pronto e vai ele que nem um desalmado, chegado ao local combinado, a presei-me a colocar as amostras a trabalhar, fui caminhando ao encontro do Tiago, fazendo meia dúzia de lances nos cantinhos onde fazia feição.

Entre algumas trocas de amostras, e pontos quentes batidos sem resultados, lá dei com o Tiago Lucas que estava com o primo a tentarem a sorte mas sem um único toque.
Ainda era escuro, mas aproximava-se aquela hora fatal, o crepúsculo, após 2 dedos de conversa, uma nova troca de amostra, desta feita para uma Vega AKADA cavala, ao 2º ou 3º lançamento TAU, drag a cantar e pouco depois estava cá fora um bom robalo, na casa dos 2kg, já me sentia satisfeito pois a grade estava safa.

Peixe no saco e toca de mandar mais uns lançamentos, sempre na expectativa de ter sorte novamente, mas parecia ser aquele o único que por ali andava.
Com a maré praticamente cheia, puxo da Silent Assasine, aquela amostra que apenas uso em situações que me garantam que não vai lá ficar agarrada em alguma pedra.

Poucos lançamentos feitos e TAU novamente, desta feita ferrou praticamente na rebentação, após uma arrancadas, cá estava ele fora da água.
 Acelero o passo para aproveitar o momento, novos lançamentos e mais um da mesma bitola no saco e mais 2 que desferraram pelo caminho.

Parecia que tinha mel o raio da amostra, não é que em pouco mais de meia hora fez 4 ferragens, o Tiago e o primo nem um toque, já me chamavam de leiteiro.

Lá continuei a insistir, e pouco depois tinha outro na ponta da linha, ZZZZZZ....zzzzzzzz...este parecia-me maior, e digo ao Tiago que me estava a ajudar, este deve ter 3,5kg, é um bom peixe.
Com calma fui tentando encalhar o peixe, ele estava já ali na rebentação, mas como ainda era de noite não queríamos apontar lanternas para a agua, tentei aproveitar uma onda para o colocar a seco, ele veio cá acima, foi só ai que já com a lanterna acesa virados para terra, que vimos o tamanho do bicho, mas não lhe conseguimos por a mão em cima.
É um grande peixão dizia o Tiago, tem calma pá!!!
2 ou 3 ondas depois lá o consegui fazer subir novamente e deitar-lhe a mão, sorriso de orelha a orelha e claro uma enorme satisfação, mas que belo robalo, peixe de uma vida mesmo.
Pesado na hora com a balança do Tiago acusou 6,750kg, recorde pessoal batido, foi sem duvida a cereja no topo do bolo.

Ainda insistimos mais, mas não deu mais nada, a Leitaria como carinhosamente o Tiago Lucas apelidou aquele cantinho, já estava seca he he he
Outro recorde batido foi o numero de exemplares capturados numa só pesca, era de 3 peixes e passou a ser de 4.


Um agradecimento especial aos meus companheiros de jornada, pela companhia, pela ajuda, pelo empréstimo de um saco para o peixe, já que o meu era pequeno, não estou habituado a tanto peixe he he he e pelas fotos, só assim é que imortalizamos estes momentos únicos para o resto da vida.
Já em casa o pescador mais novo da dinastia Franco também quis tirar uma foto com o peixe e o bichinho do spinnig já lhe desperta bastante interesse, insiste em querer lá ir mandar umas amostras, por vários motivos mas principalmente a segurança, acho que ainda é cedo para se iniciar neste tipo de pesca, talvez para o ano vá.

Claro que após esta manhã de spinning bastante produtiva, tínhamos de lá voltar para fazer o anoitecer, e ver se a Leitaria Costa tinha mais alguns peixes para nos dar, mas isso fica para um  próximo relato.


sexta-feira, 31 de março de 2017

Esteve perto, mas não chegou

Boas caros amigos e seguidores com o tempo a ser curto para pesca ainda assim lá vou andando, praticamente só nos convívios de pesca.
No passado fim de semana participei no convívio de pesca do Centro Social do Pessoal da Câmara Municipal de Peniche, o tempo agreste e a chuva não colaboraram e afugentando alguns pescadores mais receosos.
Ainda assim compareceram mais de uma centena de pescadores que tal como eu estavam com saudades da competição e da malta amiga.
Depois da concentração matinal dá fomos todos à procura do cantinho ideal, eu fui com o meu pai e não sendo grande fã de pesqueiros altos e fundos, apostei em Porto Batel, pois é mais a minha praia, muitos caneiros e lajedos.
Como de costume, apesar de algum vento apostei numa pesca ligeira, com bóia de 3grs e foi 0,165mm, o habitual engodo de sardinha e uns lombinhos de sardinha para isco.
No inicio da prova tentei procurar as salemas num caneiro mais fundo, mas cedo deu para ver que não andavam por lá, então ajustei a bóia e tentei dar com alguns sargos, mas também pareciam não querer nada comigo, depois de ter uns toques de tainhas a levantar a isca, encurtei a altura da bóia e lá saquei algumas.
Não contente com a quantidade de tainhas no pesqueiro e tendo em mente a procura de sargos, mudei de pesqueiro, nesta altura a chuva começava a cai copiosamente.
Com a maré a encher pego no balde de engodo e vou à procura de um cantinho, encontrei um que me despertou curiosidade mesmo sem grande aspecto e apesar da pouca altura de agua mandei umas colheradas de engodo, logo no primeiro lance tive um toque que não ferrou, logo de seguida ferrei um robalote que coloquei a seco, mais uns lances nova ferragem, desta feita um sargo.
Vai um gajo perceber isto, num pesqueiro com menos condições e menos altura de agua o peixe andava ali, com o rapido subir da maré o comportamento da agua mudou e a bóia já não se aguentava, rapidamente parto na procura doutro canto. 
Apostei novamente em pouca altura de agua em cima das lajes e mais uma vez dei com os sargos, a comerem de fugida e bem desconfiados, eram mais os toques falhados que as ferragens, a solução foi mudar o anzol para um mais pequeno e iscar pequeno e bem para acertar nas ferragens.
Na ultima hora consegui compor a pesca com uma sargalhada, no final tinha na lata 7 tainhas, 2 bodiões, um robalote e 13 sargos.

Depois da pesagem realizada, de um reconfortante banho de agua escaldante para aquecer, vinha a hora de reconfortar o estômago com a boa almoçarada em grande convívio.
Depois de toda gente saciada, faltava premiar os grandes vencedores, o grande vencedor foi o Luís Silva, mas conhecido por Luís Abelha, um grande pescador da terra, totalizou 20450pts.
Eu consegui um honroso 2º lugar totalizaldo 19400pts, fiquei proximo, mas ainda não foi desta que consegui uma vitória em Peniche, fica para nova tentativa.
A fechar o pódio ficou o Paulo Marques com 16920pts, também ganhou o prémio para maior exemplar com uma tainha de 2,050kgs.
O prémio para o maior numero de exemplares foi ganho pelo Luís Violante, com 27 peixes capturados.
A A.D.R.C Bordinheira dominou e ganhou por Clubes e por equipas, foi sem duvida uma boa jornada.
Este fim de semana à mais, desta feita para o campeonato de pesca da Bordinheira, com a realização da 3ª prova, vamos ver como corre e depois conto-vos tudo.
Saudações piscatórias a todos e bons lances.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Apanhadas a dar na erva

Após uma dura semana carnavalesca, vivida intensamente como mandam as regras do Carnaval de Torres Vedras, o mais português de Portugal, o tempo bom a deixar os foliões brincarem à vontade e levarem a cidade ao rubro.



Em modo mais calmo




Um mar de gente, muita brincadeira, muita musica, muitos copos e muita alegria foram mais uma vez a receita ideal para esta verdadeira maratona de 6 dias.
Passada esta grande azafama, volta tudo à normalidade e nada melhor que um convívio de pesca, com a realização da 2ª prova do campeonato de pesca da Bordinheira para voltar ao mundo real.
O tempo alterou-se nos 3 antes da prova, deixando o mar bravo e bastante turvo, uma volta pelo mar no dia anterior fazia prever uma pescaria bastante sofrível.
Com as melhorias previstas para o dia seguinte a acontecerem, o mar a cair e incrivelmente numa maré a ficar com uma cor aceitável a conversa já era outra e o numero de participantes subiu substancialmente.
Nesta jornada voltei a ter a companhia do João Cardoso, depois dos afazeres de organizador, como habitual fomos os últimos a sair da sede, calmamente fomos procurar pesqueiro, inevitavelmente a Ericeira era o destino.
A praia da Empa foi a aposta desta jornada, com a maré cheia restavam poucos cantos desocupados onde se conseguisse pescar à bóia, depois de tudo preparado, foi num pesqueiro de recurso onde realizamos a primeira hora de pesca, ao sabor da corrente fomos empurrados para sul, neste pesqueiro ainda fui brindado com um robalinho.
Sem sentir mais nada e vendo a falta de condições, pego  no balde do engodo, nas canas e vou pesquisar uns metros mais a norte, praticamente em frente às escadas de acesso para a praia, as condições eram aceitáveis, após engodar o João chegava ao pé de mim, pescas na agua e ambas as bóias ao fundo, pelo bater não enganava eram salemas que andavam a dar na erva em cima da laje, calmamente pois estava com fio 0,165mm consegui encalhar o peixe.

Depois disto só havia uma coisa a fazer, tentar aproveitar da melhor maneira o tempo, em passo de corrida fui ao saco buscar anzóis de pé comprido, a iscar com limo, lá foram saído algumas acamaroadas pelo amigo Artur Silva que se tinha juntado ao festim, ainda perdi algumas a cortar e outras a desferrar, o normal na pesca à salema.
Com o baixar da maré elas desapareceram rapidamente e era hora de procurar nova opção onde terminar a jornada.
Tralha às costas e ir um pouco mais a norte, na laje do Forte de Mil Regos, após engodar logo no primeiro lançamento tiro um sargo o que me fez pensar que estavam lá em força, foi um tiro de polvora seca, afinal eram poucos, mas o João tirou um bom, apenas consegui tirar mais uma grande salema.
Final da prova, inesperadamente com a lata bem composta, 11 salaemas, 1 sargo e um robalote, um pescaria que deixava prever um bom resultado face às condições.
Depois da pesagem e do habitual almoço convívio fizeram-se as classificações e entrega dos troféus, consegui alcançar a vitória com 16770pts.
Em 2º lugar ficou o Paulo Marques com 15030pts, é agora o líder isolado do campeonato somando 4pts.
A fechar o pódio totalizando 11500pts ficou o César Ribeiro.
A coisa está animada e as jornadas futuras prometem, vamos ver o que nos reserva a próxima no dia 2 de abril.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Pesca não é uma Ciência exacta

Caros amigos e leitores deste espaço de partilha, cá vou continuando a perseguir o objectivo de alcançar a liderança do campeonato de pesca da Bordinheira, 
Vou relatar agora a 7ª jornada, que se realizou no dia 23 de Outubro.
No dia antes da prova, dei uma saltada ao mar para ver alguns pesqueiros, mar muito bravo, período muito alto com enormes enchios, aliado à pesca ser realizada sempre com maré cheia, deixava antever uma jornada muito sofrida,  já que eram poucos os cantos onde se conseguisse pescar à bóia, ainda assim a cor das aguas era muito boa, menos mal.
Apesar destas condições, as previsões para o dia seguinte eram um pouco melhores, o período ia baixar, mas em contrapartida iríamos ter algum vento, com possibilidade de chuva,
Desta vez não me esqueci da bagageira do carro destrancada he he he, durante a concentração matinal a malta estava bem desanimada, mas como é no mar que se tiram as teimas lá fomos nós.
Com estas condições nem pensei muito, arranquei direitinho a Ribeira D'ilhas na companhia do meu velhote, o mar apesar de ser muito, estava bem melhor que tinha pensado.
Foi em cima do Penedo Mouro que iniciei a pescaria, na companhia do David Forcada e do Bisnaga e do Artur Silva.
Com a pesca habitual, bóia de 3grs e fio 0,165mm, após engodarmos o pesqueiro cedo livrei a grade com um sargo, eles pareciam andar por ali, sem grandes surpresas tirei mais 2 ou 3, os sargos miúdos entraram em força e eram mais que muitos, vi-me então obrigado a abandonar este pesqueiro.
Passei para o lado norte do penedo, faço mais uma paragem rápida no canto da lage onde tiro mais 2 sargos, mas sem grandes condições de pesca não deu mais nada.
Volto a pegar nas tralhas e procuro novo poiso mais a norte, exploro um cantinho que sei que não falha e lá estavam eles, apanho rapidamente mais uns sargos e 2 tainhas.
A maré já descia e começou a faltar agua no pesqueiro, deixei de sentir peixe, vim tarde demais para este cantinho.
Ainda procurei noutros cantinhos mas na ultima hora nem mais um peixe consegui apanhar.
Terminava a jornada com um resultado bastante satisfatório para o que tinha em mente, no total 20 sargos e 2 tainhas.
O meu pai à chumbadinha também deu com uns sargos,  e acabou a pesca com 12 na lata.
Agora restava saber como tinha corrido a pescaria aos mais directos adversários, esperando por algumas escorregadelas.
Com a pesagem feita, depois de um magnifico almoço de bacalhau com natas, era hora de saber os resultados desportivos e entregar os prémios, em 1º lugar ficou o David Forcada, com uma excelente pesca, completada com 4 magníficos sargos, apanhados ao cair do pano que lhe deram a vitória, totalizou 19680pts.


Eu consegui ficar em 2º lugar com 17590pts e a fechar o pódio ficou o César Ribeiro com 17140pts.
A pesca não é definitivamente uma ciência exacta, o pessimismo deu lugar a uma boa jornada de pesca, no total foram capturados 30kg de sargos, 2 belos robalos e mais uns quantos quilos de outros peixes.
Em termos desportivos para mim foi mais uma excelente jornada, pois aproximei-me do objectivo traçado.
Analisando a coisa pormenorizadamente, consegui ganhar 4 pontos ao Miguel Serra que ficou em 6º,  ainda lidera mas agora com apenas 3 pontos de vantagem, o Paulo Marques que estava em 2º empatado comigo, acabou em 30º lugar, ficando praticamente arredado da luta pelo titulo, ainda consegui ganhar um ponto ao César Ribeiro que também está na luta e ocupa o 3º lugar da geral.
Para terem uma ideia da classificação geral deixo aqui uma tabela com os lugares cimeiros.

Lembrando faltam apenas 3 provas a coisa vai ser bastante renhida até ao fim, logo vemos quem sai vitorioso no final.
Um abraço a todos e bons lances é o que vos desejo.  

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Afinal o ditado está correcto!!!

Pois bem depois de 2 jornadas seguidas de spinning com sucesso, tinha de ver se bate certo o ditado popular «Não há 2 sem 3», posto isto este sábado fui lá lançar umas amostras.
Acordar bem cedo como manda a regra, antes do amanhecer já estava a descer a arriba nas Gentias, quase a chegar ao mar vou ao tapete, um belo dum tralho para começar bem a pesca.
Levanto-me e vejo os estragos da queda, uns arranhões no cromado, fato de neoprene com uns cortes, cana e carreto intactos, menos mal, podia ter sido pior.
Depois disto, meio dorido lá dei inicio à pescaria, lançamento atrás de lançamento lá fui eu até Porto Chão, de robalos apenas vi apanharem um que estava num aparelho mesmo à minha frente.
Continuei a insistir já a manhã ia a meio quando tive aquela boa sensação de peixe a puxar pela amostra, curiosamente vinha ferrado pela barriga, o que fez com que parecesse um pouco maior, sem grande luta pus o peixe a seco.
Voltei à carga mas até ao final da jornada não senti mais nada, mas a teima estava tirada e o ditado faz todo o sentido, não há mesmo 2 sem 3.
Depois de 3 jornadas seguidas a tirar peixe, fiquei tentado a lá voltar na manhã seguinte, mas o resultado foi uma bela grade, também faz parte mas quase já me esquecia he he he.



Ainda fui brindado com a companhia desta passarada, Maçaricos das Rochas que descontraidamente mariscava nas pedras à minha frente.
Abraços e bons lances a todos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

De mão quente, será possível??

Nesta jornada as expectativas eram poucas, mas após uma boa jornada anterior para moralizar, nada como tentar uma 2ª vez.
Como o mar era bastante mexido achei que não valia a pena sair muito cedo de casa, então por volta das 6 da manhã lá estava eu a chegar ao pesqueiro.
Desta feita fui bater a zona de Cambelas, desci na Ursa ainda de noite e ao romper do dia lá estava eu a mandar umas amostras.
A força do mar deixava poucos spots com alguma feição, mas num ou noutro canto, o mar deixava trabalhar bem as amostras.
Fui batendo bem esses cantos até à Lamparoeira, mas sem sucesso, voltei para trás, com a maré a baixar iam aparecendo mais algumas possibilidades de spots que ia tentando explorar.


Até que num desses consegui enganar o único peixe da jornada, depois de engata-lo lá dentro, deu pouca luta, até pensei tratar-se de um peixe pequeno, mas quando estava quase aos pés vi que era um bonito robalo, escurinho, com tom meio esverdeado, quase parecia um achigã, apenas quando o peixe me viu, deu alguma luta, fazendo duas ou três investidas antes de ficar a seco.
Ainda insisti mais uma hora para ver se lá andava mais algum perdido, mas este era mesmo filho único, dei por terminada a jornada com saldo positivo, um robalo com 2,365kg.
Pois bem agora é que ninguém me para no spinning he he he, pelos vistos ando de mão quente, é de admirar duas pescas seguidas ao spinning a tirar peixe, não acredito.
Agora é tentar fazer jus ao velho ditado, «Não à duas sem três» e matar mais algum peixinho.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Nem sempre, nem nunca

Pois é caros amigos este fim de semana para desenjoar da pesca à bóia com engodo, decidi pegar na cana de spinning e dar banho às amostras, na tentativa de apanhar um robalinho ou trazer mais uma grade he he he.
O resumo da jornada é bem curto, já a jornada essa foi bem comprida e bastante puxada, praticamente foi uma directa nocturna.
Por volta da 1 da manhã chegava ao primeiro pesqueiro, entrei em Ribeira D'ilhas e fui batendo todos os cantinhos possíveis e imaginários até aos Coxos, mudando de amostras varias vezes como manda a lei, sem resultados volto para o carro.
Ir para casa ainda não estava nos planos, com a maré a baixar na ideia tinha novo spot, a praia das Amoeiras, quando lá cheguei a maré ainda não tinha a cota de agua desejada, ainda estava de noite, para enganar o estômago uma bucha que tinha levado, com o sono já a apertar ainda passei pelas brasas uma horinha.


Quando acordei estava na hora certa, o dia a começar a clarear e o mar com a altura certa, muita areia no pesqueiro não me animava muito, mas como já lá estava nada como insistir mais uma ou 2 horas.
Fui andando para norte, mudando de amostras e mandando uns tiros aqui e ali, encontro um companheiro que também tentava a sua sorte, em conversa com ele digo-lhe que o mar não esta bom, que estava mexido demais e a agua um pouco tapado, ele respondeu-me, eu acho exactamente o contrário, está mesmo bom eles é que não estão por aqui.
Afasto-me um pouco dele,  era uma zona de muita pedra com limos de correia,  mudo de amostra para uma daquelas todas assassinadas, daquelas mais baratinhas, já a perder a pintura, aquelas que se lá ficar não se perde grande coisa.
Não é que após meia dúzia de lançamentos ela agarra qualquer coisa, como inicialmente não mandou aquela porrada habitual, pensei que era limos, mas depois os limos começaram a andar, olá já cá está um, com calma trabalhei o peixe que ainda fez o drag trabalhar e pouco depois estava a seco, um robalo de 2,200kg a premiar o esforço da jornada.
Claro que insisti mais, mas era filho único, já foi bom para animar para futuras jornadas de spinning.

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