Pudesse eu repousar o meu olhar
No teu rosto cansado e entristecido
E percorrer teu corpo devagar
Como se nada tivesse acontecido.
Pudesse eu tocar os teus cabelos
E enrolá-los nos meus dedos carinhosos
E ficaria assim nos meus desvelos
Beijando os teus lábios amorosos.
Mas a vida nada disso nos concede
E o olhar continuará como quem pede
Que este sonho se torne realidade.
E se um dia o sonho acontecer
E eu puder tocar esse teu ser
Saberei que foi boa esta ansiedade.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Deixa-me enrolar com lentidão
Nas ondas do silêncio desejado
E com elas percorrer a imensidão
Do sonho de estar sempre a teu lado.
Nas ondas do silêncio desejado
E com elas percorrer a imensidão
Do sonho de estar sempre a teu lado.
Deixa-me ficar, assim, no esquecimento
Mesmo que haja sol ou faça frio
E nada mais sentir senão o vento
Que ao longe provoca um assobio.
Deixa-me pensar que já não sou
Que nada quero, nada posso ou desejo
E que o pesadelo terminou
Com o perfume fresco do teu beijo.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Anda comigo ver os aviões
Que se preparam para levantar,
Anda comigo soltar uns balões,
Para que eu possa descansar.
E se quiseres podemos correr,
Podemos mesmo comer um gelado,
Talvez brincar e quem sabe ver
As aves voando sobre este telhado.
Depois podemos andar de mão dada,
Pelas ruelas ou juntinho ao mar,
Trocar beijinhos por tudo e por nada
E ficar assim até ao jantar.
Viremos, então, com a alma nova,
No rosto o sorriso, pleno de prazer,
E ficaremos bem encostadinhos,
Pela noite dentro, sem nada dizer.
Deixa-me ficar muda e pensadora,
Sobre o teu peito tão acolhedor,
E pensar que a vida nunca é traidora
E que estás aqui, junto a mim, amor.
Que se preparam para levantar,
Anda comigo soltar uns balões,
Para que eu possa descansar.
E se quiseres podemos correr,
Podemos mesmo comer um gelado,
Talvez brincar e quem sabe ver
As aves voando sobre este telhado.
Depois podemos andar de mão dada,
Pelas ruelas ou juntinho ao mar,
Trocar beijinhos por tudo e por nada
E ficar assim até ao jantar.
Viremos, então, com a alma nova,
No rosto o sorriso, pleno de prazer,
E ficaremos bem encostadinhos,
Pela noite dentro, sem nada dizer.
Deixa-me ficar muda e pensadora,
Sobre o teu peito tão acolhedor,
E pensar que a vida nunca é traidora
E que estás aqui, junto a mim, amor.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Silêncio
Às vezes é no meio do silêncio
Que recordo a minha vida a cada passo
E me enlevo, e me encanto
Com tudo o que fiz e já não faço...
Às vezes é no meio do silêncio
Que teço esta enorme fantasia
E imagino os teus braços
E o teu sabor a maresia...
Às vezes é no meio do silêncio
Que imagino o futuro por viver...
E recordo tudo aquilo
Que nunca, nunca mais,
Vou querer esquecer...
Às vezes é no meio do silêncio
Que ouso mergulhar em novas águas
E as memórias do passado
Me fazem sentir todas as mágoas...
Às vezes é no meio do silêncio
Que fico adormecida sem querer
E acordo, só mais tarde,
E vejo que a vida é p'ra viver...
(Fantasia ao sabor do trautear da canção "Silêncio e tanta gente", 29.05.2012)
Que recordo a minha vida a cada passo
E me enlevo, e me encanto
Com tudo o que fiz e já não faço...
Às vezes é no meio do silêncio
Que teço esta enorme fantasia
E imagino os teus braços
E o teu sabor a maresia...
Às vezes é no meio do silêncio
Que imagino o futuro por viver...
E recordo tudo aquilo
Que nunca, nunca mais,
Vou querer esquecer...
Às vezes é no meio do silêncio
Que ouso mergulhar em novas águas
E as memórias do passado
Me fazem sentir todas as mágoas...
Às vezes é no meio do silêncio
Que fico adormecida sem querer
E acordo, só mais tarde,
E vejo que a vida é p'ra viver...
(Fantasia ao sabor do trautear da canção "Silêncio e tanta gente", 29.05.2012)
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