segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
TALASNAL - Restaurante Ti Lena
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Feliz Natal meu Amor
Amor
Para ti um
Feliz Natal
Por tudo o que és
E sempre foste para mim
Um conjunto de pequenas coisas
Grandes gestos que nem sempre identifico
Sem ti, com certeza eu não era a mesma pessoa
Nós os dois somos um só,caminhamos no mesmo sentido
Partilhamos um espaço comum e vivemos a mesma esperança
Vivemos precisamente o mesmo futuro
Temos as mesmas recordações
Em mais um Natal
Desejo-te
Amor
Paz
Eu
Feliz Natal
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
E depois o Burro sou eu??? É que sou mesmo !!!!
Silencio-me
Abraços sentidos, passeios pensados, olhares distantes que se perdem no horizonte por entre ondas rebeldes e gaivotas que voam em movimentos circulares à procura de alimento num mar imenso que nos rodeia e fascina. Aproveito a calma do momento para nos nossos olhares distantes recordar lembranças de passeios nocturnos em momentos de namoros proibidos, beijos abraços e carícias vividas em lugares comuns, jardins majestosos, sapatos molhados pelo orvalho de relvas que acumulam histórias, fotos amarelas gastas pelo tempo e luas que se revezam num vai vem previdente. Acordes de músicas distantes afagam o teu cabelo, gestos previsíveis silenciosos revelam emoções que nos aquecem neste final de tarde solarengo e reservado. Sussurro-te ao ouvido frases inventadas na hora que sei que mexem contigo, sei que a vida foi inventada para ser partilhada mas não há memória de duas almas se terem abordado desta forma tão eloquente e tão terna. Encostas o teu ouvido no meu peito e tentas indagar a razão dos silêncios que faço quando te admiro, ou das palavras que ainda não te revelei e que me vêm á mente em sonhos fatais não muito distantes. Procuro dar-te o calor do meu abraço para te confortar do vento agreste que começa a soprar e que arrasta os teus cabelos longos e avermelhados sobre os braços semi-nus deixando escapar perfumes de flores secas de Outono. Enroscas-te em mim, fico preso no tempo, acorrentado no teu olhar meigo, admirando a nobreza do teu toque e silencio-me.
Contigo vou ao fim do mundo
Encontro-te a meio caminho.....
Encontro-te a meio caminho entre mim e um raio de luz que te guia pelos campos férteis de paixões pungentes, locais de verdades inventadas, mentiras reais e momentos mágicos. O amor dá todo o sentido às nossas vidas, é uma arte pouco abstracta que nos rodeia de paz interior e existências reflectidas em lençóis de água gelada. Sempre que decides explorar-me encontras algo de novo, preparo-me a cada dia para esse momento porque só assim sei amar-te, amar-te assim perdidamente, sorrir-te, respirar-te e lutar por ti a cada momento. Orgulho-me de ter ao meu lado, ainda tremo quando me dás mão e caminhamos lado a lado, tal como aconteceu na primeira vez que o fizemos, só tu sabes como me sossegar em dias complicados quando com esse teu sorriso consegues oferecer-me uma estrela cadente numa noite quente de Agosto. Contigo não conheço desesperos, não vejo asfixias, nada é banal. Contigo consigo caminhar sobre os obstáculos, ultrapassar barreiras, respirar sonhos, cantar a tua presença aos sete cantos do mundo porque sei que o nosso amor viverá para sempre.Encontro-te a meio caminho entre mim e ti, linda, airosa. Caminhas suavemente envolta em seda vermelha que te rodeia o corpo, carregando pétalas de rosas selvagens. Por instantes fico envolto em pensamentos e recordações, desperto com a textura da tua pele que me toca e que chama por mim, perdido que estou entre as minhas mãos que te afagam com suavidade e um instante de troca de olhares que transmitem vontades. Desafias-me com teu corpo airoso, seduzes-me com a tua humidade e um abraço prolongado numa forma melodiosa que molda o teu corpo ao meu num acto felino e que vicia.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Ofereço um corpo cuja alma também já é tua.
Parece que ainda hoje te conheci e já lá vai afinal tanto tempo, ainda assim desde o primeiro dia que agarro todos os momentos que me proporcionas como se fosse o último, torno-me louco, e desesperadamente atrevido de tal forma que me perco entre abraços e jogos de sedução, e nem me apercebo da quão viciada é esta relação amorosa cuja força me deixa completamente vulnerável ao poder que tens sobre mim, uma reacção química profundamente perigosa, ainda mais quando nada disto acontece por acaso. É que eu adoro saber que tu entendes que o teu amor envenena o meu corpo com sintomas de forte dependência para a qual nem sequer procuro uma vacina.O diagnóstico indica que o amor é uma palavra tão complexa que ainda não foi descoberta uma vacina que nos possa proteger dele, e o seu sentido é por norma de difícil explicação. Uma relação baseada em amor forte, plena de prazer dói em nós, e ao mesmo tempo é essa dor que nos mantém vivos e nos faz querer sonhar mais e mais.Tento por vezes embora em vão, resistir a essa enorme força que usas comigo e que me embriaga mas que me ajuda a construir algo ainda mais forte, dia após dia, a cada instante mais alegria, muita serenidade, vontade de te sorrir e de correr à chuva à beira mar numa manhã de Dezembro, de ouvir o vento que esvoaça os teus cabelos contra o meu rosto, de ver o reflexo de neblina nos teus olhos ainda meio ensonados, a tua pele suave num corpo ainda meio adormecido.Roubo-te um beijo que transporto até um ombro desnudado, iluminado por raios de sol matinais que me afagam o corpo e nos banham de erotismo. Enquanto roubo esse beijo sinto nas tuas mãos um olhar sereno e vejo nos teus olhos movimentos que me acariciam o pescoço que corres com a tua língua aveludada.Embalo ao sabor do vento e consigo ouvir-te em sombras serenas, refúgios onde me acorrentas a ti e onde me perco na imensidão das nuvens que transporto. Vejo-te sempre com paixão, esvoaças por entre lírios brancos e campos de trigo selvagem num vai e vêm que me deixa louco de tesão, misturas meiguice com ideias e pensamentos e danças para mim numa estocada final em que já não resisto e te ofereço um corpo cuja alma também já é tua.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Hoje quero-te
Nela Sarmento e Jean Yves- Um amor que vêm de longe
O teu olhar viola-me profundamente
Rota das Enguias - 13DEZ2008
Sentados: Graça Gaspar e Olga Viana
sábado, 13 de dezembro de 2008
Amor Proíbido
Vivas faíscas me mostrou um dia,
Donde um puro cristal se derretia
Por entre vivas rosas e alva neve.
A vista, que em si mesma não se atreve,
Por se certificar do que ali via,
Foi convertida em fonte, que fazia
A dor ao sofrimento doce e leve.
Jura Amor que brandura de vontade
Causa o primeiro efeito; o pensamento
Endoudece, se cuida que é verdade.
Olhai como Amor gera, num momento
De lágrimas de honesta piedade,
Lágrimas de imortal contentamento.