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Estive na dúvida, para motivo de análise, entre a Maitê e o Saramago. Acabei por optar pela primeira por me parecer uma mulher mais interessante. O Saramago não é uma mulher interessante. Até tem melhores atributos para uma caricatura mas não me quero meter com uma pessoa que sabe que Deus não existe. Mais ninguém no mundo sabe, nem cristãos, judeus, muçulmanos ou hindus, só o Saramago! Foi Deus que lhe disse que não existia. Até concordo com o Saramago, acho que Deus não existe na vida dele, daí não o conhecer. E quem sabe no dia em que sejam apresentados, Deus também não o conheça.
Mas percebo o pânico do Saramago quando leu no “Manual de Maus Costumes” que este Deus cruel que não existe, dá prioridade aos simples e aos humildes. Como sabemos o José Saramago não é uma coisa nem outra, é demasiado VIP neste planeta para ficar numa reles lista de espera para entrar no céu.
Será que algum daqueles suecos que lhe atribuiram o Prémio Nobel, alguma vez leu um livro seu?!
Enfim, chega de Saramago e vamos seguir em frente com o tema quente Maitê Proença.
Só quem nunca foi ao Brasil é que acha que os brasileiros têm respeito ou admiração pelos seus ex-colonizadores. Somos os seus “alentejanos”, somos motivo de galhofa, de anedotas e de chacota permanente. Somos um povo de padeiros, que trabalham no duro. Isso não é lá muito bem visto no Brasil.
Foi um exagero a reação que aquele filme desencadeou. Com é que ela haveria de saber que um 3 ao contrário é um símbolo maçónico?!? Não se pode ter tudo, a Maitê tem em beleza o que lhe falta em neurónios.
Como vi o filme com o rótulo do maior escândalo da humanidade depois do holocausto, não fiquei muito impressionado. Já a explicação que deu aos portugueses a justificar-se que é uma brincalhona é que me transtornou. Aquela conversa é para mentecaptos, é para atrasados mentais. Aí é que ela se revelou e mostrou bem o que pensa dos portugueses. Pelos vistos nem o Miguel Sousa Tavares a fez mudar de ideias.
Gostava de ver a Maitê Proença a fazer este tipo de “brincadeirinhas” num país tipo Iraque ou Afeganistão. Ou o Saramago a falar do Corão da mesma maneira que fala da Bíblia. Aí sim, tirava-lhes o chapéu!