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domingo, 14 de fevereiro de 2016

P. S. Ainda te Amo, Jenny Han [Opinião]





Título Original: P.S. I Still Love You
Autora: Jenny Han 
Série: To All The Boys I Loved Before, #2
Editora: Topseller 
N.º Páginas: 272

Sinopse
Ele é o único homem que a fez sentir-se viva.
Mas também é aquele que a poderá destruir.
Lara Jean sempre teve uma vida amorosa muito atribulada, pelo menos na sua imaginação. Ela jamais imaginou que as cartas que escreveu a despedir-se dos rapazes por quem se apaixonou, mas a quem nunca teve coragem de confessar o seu amor, chegassem às mãos dos seus destinatários. E por causa disso meteu-se numa grande confusão. Para escapar à vergonha, começou um namoro a fingir com o Peter Kavinsky.
Lara nunca esperou apaixonar-se a sério pelo Peter. E por isso está mais confusa do que nunca.
Agora, ela terá de aprender a estar num relacionamento que, pela primeira vez, não é a fingir. Porém, quando um outro rapaz do seu passado reaparece na sua vida, Lara percebe que também nutre por ele sentimentos mais profundos. Será possível uma rapariga estar apaixonada por dois rapazes ao mesmo tempo?
Uma história dedicada e encantadora, que nos mostra que o amor não é fácil, mas que é por isso mesmo que é tão fascinante apaixonarmo-nos.


Opinião
Há muito tempo que aguardava com ansiedade a publicação da continuação de A Todos os Rapazes que Amei – um romance young adult que me arrebatou por completo e me encheu o coração de ternura e conforto. As expectativas estavam irremediavelmente altas e quando me apercebi que P.S. Ainda te Amo trazia consigo um triângulo amoroso confesso que o receio de não gostar ou de a autora seguir por caminhos em tudo errados tomou assim um bocadinho conta de mim. Mas já devia de saber que Jenny Han não desilude e com ou sem triângulo amoroso, foi um absoluto prazer voltar ao mundo romanticamente atribulado de Lara Jean e de toda a família Song Covey. 

A história começa precisamente no ponto em que terminou no romance anterior, com uma carta direccionada a Peter, mas desta vez com o seu conteúdo revelado ao leitor – ainda me lembro demasiado bem do desespero que senti ao virar a última página de A Todos os Rapazes que Amei! O coração está destroçado, o medo encontra-se à flor da pele e a vontade de ver estas duas figuras novamente juntas é mais intensa, mais sufocante, que qualquer outra coisa. Mas Jenny Han tem várias surpresas dentro da manga, truques que aparentemente seriam clichés mas que nas suas mãos ganham um novo dinamismo e entusiasmo, e esta será, sem dúvida, uma viagem inesquecível para Lara Jean. 

Quase que não tenho palavras para descrever este livro de tão bom que é – e do quanto gostei dele. Lara Jean é uma das minhas protagonistas favoritas dentro do contemporâneo young adult e a sua doçura e simplicidade transformam toda a narrativa em algo extremamente especial, e único, e incomparável. O seu percurso amoroso ao longo destas páginas não é fácil e está cheio de ramificações inesperadas mas a sua postura para com o presente, e a vida, é fabulosa e, no mínimo, inspiradora – doce, até, muito devido a todos os bolos e bolachas que confecciona. 

Adorei ver mais de Peter, descobrir um lado seu que desconhecia e que se viu camuflado por uma atitude mais popular e egocêntrica no romance anterior. Mas gostei igualmente de John, da sua personalidade genuína e afectuosa. Confesso que não gosto de triângulos amorosos mas este... esta é absolutamente imperdível e tão, tão conflituoso pois ainda agora não consigo dizer que preferi um ao outro. Gosto de ambos, sempre gostarei de ambos, e acho que Jenny Han foi bastante perspicaz e inovadora na forma como desenvolver esta componente da narrativa. 
Kitty foi a alma de P.S. Ainda te Amo. Adoro esta pequena peste de coração gigante, e adoraria ainda mais que a autora escrevesse uma sequela em que uma Kitty adolescente fosse a personagem principal. Ah, consigo já antever a sucessão de gargalhadas que seria! 

Este é um daqueles livros com sabor a presente de natal cuidadosamente embrulhado. Com gosto a pipocas numa tarde de cinema em casa. Ou de chocolate quente em frente à lareira enquanto chove, troveja ou neva lá fora. P.S. Ainda te Amo é um romance perfeito para qualquer ocasião e uma continuação que esteve mais do que à altura da maravilhosa, e reconfortante, e verdadeiramente doce obra que o antecede. Um daqueles livros incapaz de apagar o contínuo sorriso nos lábios, P.S. Ainda te Amo aborda temáticas importantes na vida de uma adolescente – o primeiro amor, o primeiro desgosto, o primeiro até breve, o primeiro reencontro com o passado – sem nunca descurar a ligeireza e o divertimento próprios deste tipo de história. Adorei. E quero mais. Muito mais. 

domingo, 7 de fevereiro de 2016

P.S. Ainda te Amo, Jenny Han [Divulgação]


Uma história delicada e encantadora, que nos mostra que o amor não é fácil, mas que é por isso mesmo que é tão fascinante apaixonarmo-nos. 

Título: P.S. Ainda te Amo 
Título Original: P. S. I Still Love You 
Autoria: Jenny Han
Editora: Topseller
N.º Páginas: 272
PVP.: 15,98€

Sinopse
Lara Jean sempre teve uma vida amorosa muito atribulada, pelo menos na sua imaginação. Ela jamais imaginou que as cartas que escreveu a despedir-se dos rapazes por quem se apaixonou, mas a quem nunca teve coragem de confessar o seu amor, chegassem às mãos dos seus destinatários. E por causa disso meteu-se numa grande confusão. Para escapar à vergonha, começou um namoro a fingir com Peter Kavinsky. Lara nunca esperou apaixonar-se a sério pelo Peter. E por isso está mais confusa do que nunca. 
Agora, ela terá de aprender a estar num relacionamento que, pela primeira vez, não é a fingir. Porém, quando um outro rapaz do seu passado reaparece na sua vida, Lara percebe que também nutre por ele sentimentos mais profundos. Será possível uma rapariga estar apaixonada por dois rapazes ao mesmo tempo? 

«Lara Jean, com o seu amor e inocência, confere uma individualidade singular a esta charmosa história de amor.» 
Publishers Weekly 

Sobre a autora
Jenny Han nasceu e cresceu na costa leste dos Estados Unidos da América. Estudou na Universidade da Carolina do Norte e fez um mestrado em Escrita para Crianças em Nova Iorque, onde mora actualmente. 
Se pudesse escolher um emprego, Jenny Han gostaria de ser ajudante do Pai Natal, provadora de gelados ou a melhor amiga da Oprah, entre outras coisas perfeitamente vulgares. Tem uma predileção por meias até ao joelho e como qualquer sobremesa, desde que seja de maracujá. 
É autora da trilogia The Summer I Turned Pretty, bestseller do New York Times. O primeiro livro da autora editado pela Topseller, A Todos os Rapazes que Amei, será em breve adaptado ao cinema. Chega agora a continuação que promete conquistar os leitores apaixonados. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Recomendações Literárias #1



Já fizeram as vossas comprinhas de Natal?

Ainda não? Então perfeito!
Hoje trago-vos algumas recomendações literárias natalícias — ainda que não directamente ligadas à temática/época festiva — dentro do contemporâneo jovem-adulto. Todos os livros que se seguem encontram-se publicados em terras lusas, o que quer dizer que só têm de correr à livraria mais próxima para os agarrar! E seja para oferecer como presente a vocês mesmos ou a um amigo ou familiar, somente desejo que nesta pequena lista de livros encontrem um ou mais títulos que seja/m do vosso agrado ou que, na pior das hipóteses, vos suscite algum interesse ou vos deixe curiosos.


Aos que esperam verter uma ou outra lágrima com um bom romance young adult contemporâneo, A Culpa é das Estrelas, do excêntrico John Green, é uma recomendação que vos faço sem quaisquer restrições.
Muitos já o leram e se deixaram apaixonar por estas páginas — pelas personagens únicas, e fortes, e belissimamente delicadas, e pelo modo como o autor retrata o amor jovem. Muitos já viram, também, a adaptação cinematográfica, com o mesmo nome, que foi lançada este Verão... mas esta minha recomendação vai para todos aqueles que ainda não folhearam esta história. Por favor, não o deixem de fazer ou oferecer. 

Elegante. Melódico. Acolhedor.
Se Eu Ficar, de Gayle Forman, trata-se de um romance, igualmente adaptado ao grande ecrã este ano, que retrata uma história extraordinária sobre o poder das nossas escolhas, sobre o amor que flui entre a família e amigos e sobre o que é que nos faz verdadeiramente felizes. Outro que recomendo sem restrições. 

Que surpresa. Que livro apaixonante, e encantador, e cheio de pequenas pérolas de carinho. Gostei imenso de A Todos os Rapazes que Amei, de Jenny Han, e gostava que muitas mais pessoas se deixassem levar por estas páginas. Esta autora é extremamente suave com as palavras, atenta com as personagens e exímia no retrato do comum. Uma prenda perfeita.

Antes de Vos Deixar é o melhor livro de Lauren Oliver – e disso não tenham dúvida. Seguindo o mesmo tipo de história/género de A Culpa é das Estrelas e Se Eu Ficar, este romance do contemporâneo é enternecedor, sufocante e muito, muito bom. Se nunca leram esta autora e têm curiosidade de conhecer a sua obra, então comecem por aqui. 

Este foge um bocadinho ao young adult por ser um middle grade mas acreditem quando digo que qualquer pessoa, de qualquer idade, irá encontrar nesta história uma lição de vida. Milagre, de R. J. Palacio, é um livro com uma mensagem bonita e marcante, que confronta temas delicados e que geram alguma controvérsia – doença, bullying, vontade de se ser normal. Um livro de apertar o coração, e que eu recomendo vivamente. 

Uma obra delicada, tocante e extremamente crua, Corações Gelados, de Laurie Halse Anderson não agradará a todos os leitores mas deixem-me que vos diga que não há leitura mais intensa, sofredora e marcante como esta. Senti raiva, senti alegria, senti medo, senti pena – este livro irá despertar toda uma imensidão de sentimentos e emoções e é precisamente por isso, e por alertar para a bulimia e para a anorexia, que o recomendo.

Querem uma leitura verdadeiramente rica em afectos, e momentos elegantes, e amores poéticos? Então peguem em Anna e o Beijo Francês, da deslumbrante Stephenie Perkins. Este é um livro delicioso, que leva o leitor para o seio de uma das mais belas cidades da Europa, Paris. Um dos romances mais fofos e ternurentos que tive o prazer de folhear. Altamente recomendado.

Mais uma vez fugindo ao young adult e indo para um contemporâneo new adult, ou seja, direccionado a um público ligeiramente mais velho, este é um livro que tanto tem de doce quanto de amargo. Um Caso Perdido - Hopeless, de Colleen Hoover, é uma narrativa que irá surpreender pela profundidade das personagens, e pelos pormenores que a tornam especial.

Para terminar, deixo-vos Quando Éramos Mentirosos, de E. Lockhart. Quanto menos souberem sobre este livro, melhor. Sei que é difícil recomendar, como prenda ou aquisição, um livro cujo conteúdo quero manter secreto, mas acreditem quando vos digo que irão ficar bastante mais surpreendidos com esta leitura se partirem para as suas páginas sem quaisquer ideias preconcebidas do que poderão encontrar. É muito bom, com um estilo de escrita único e muito gráfico, e uma personagem principal absolutamente espectacular.


E pronto, estas são algumas recomendações que vos deixo dentro do contemporâneo YA (young adult) NA (new adult) e MG (middle grade). Espero que entre esta pequena lista se encontrem títulos que ainda não conheçam, ou ideias perfeitas para oferecerem no Natal.

Ainda esta semana publicarei as recomendações de contemporâneos adultos, romances de época e fantasia/distopia YA. Se houver mais algum género que gostariam de ver aqui no blogue, com recomendações, não hesitem em dizer.

Boas leituras & Boas Festas!

domingo, 7 de dezembro de 2014

A Todos os Rapazes que Amei, Jenny Han [Opinião]




Título Original: To All the Boys I’ve Loved Before (To All the Boys I’ve Loved Before #1)
Autoria: Jenny Han
Editora: Topseller
N.º Páginas: 272


Sinopse:
«Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo.
Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada.
Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»


Opinião:
Não há, para mim, nada melhor que o aconchego de uma leitura ternurenta e rica em afectos e dilemas românticos adolescentes — principalmente se o dia lá fora se mostrar frio e chuvoso. É absolutamente maravilhoso, uma sensação inebriante até, encontrar histórias que marcam pela desigualdade das personagens, pela beleza e simplicidade da escrita, e pela peculiaridade dos temas abordados — ou, pelo menos, do momento inesperado em que tudo muda. A Todos os Rapazes que Amei é tudo isto e muito, muito mais — uma narrativa impressionista que aborda o comum de forma insigne, sem nunca perder o rumo do que é verdadeiramente importante, e do que todos nós, bem no íntimo, procuramos um dia encontrar.

Amar alguém distante é sofredor — Lara Jean sabe-o melhor do que ninguém. E é por isso que escreve as suas cartas de (des)amor sempre que se apaixona por um rapaz que deseja não mais sentir afecto por. Através da eternidade da tinta, Lara Jean coloca todos os seus sentimentos e emoções no papel, e assim que sela as suas promessas em envelopes simples endereçados a destinatários que nunca as verão, guardando-os na sua caixa de chapéus, a paixão que nutria por essas pessoas extingue-se. Mas e se, num acto de pura surpresa, essas cartas secretas e íntimas chegassem ao seu real destino? Como seria ver no rosto de todos esses antigos enamoramentos a reflexo e consequência das suas palavras?

Jenny Han tem uma escrita muito, muito inteligente — e o seu imaginário não se fica atrás. A forma como entrelaça todas as pequenas e deliciosas peças de um puzzle adolescente de proporções astronomicamente desastrosas é deveras impressionante, o que se traduz num romance divertido, leve e, sem dúvida, perfeito para leitores de corações quentes. As suas personagens são singulares e muito bem trabalhadas, ao mesmo tempo que o seu tom jovial e quase de confidência embala o leitor num percorrer de páginas veloz. As temáticas que discute são, também elas, uma componente atractiva — impopularidade, amores não correspondidos, incompatibilidades fraternais, ausência parental, vinganças levadas a cabo pelo calor do momento, amizades turbulentas e ausência familiar são, somente, alguns dos pontos tocados por Han, e parte do motivo pelo qual tão rapidamente me apaixonei por este livro.

Quanto às vidas que fazem pulsar de entusiasmo esta obra do contemporâneo, Lara Jean foi, para mim, quem mais se destacou e quem acabou por ser uma enorme surpresa. Adorei todas as suas pequenas particularidades — tanto a nível de feitio como de hábitos pessoais — que a transformaram numa personagem não só complexa como completa. A sua personalidade é embriagante e marcada por certos rasgos de genialidade, e a forma como se nota o seu crescimento ao longo do romance — o seu desabrochar para algo que começou como um contrato — é maravilhoso.
Também Josh e Peter K. foram figuras que me tocaram, dentro das personagens masculinas, assim como o pai de Lara Jean. Josh pela sua garra, impulsividade e persistência — mesmo perdendo, ainda que muito ligeiramente, o rumo dos seus sentimentos —, Peter pela novidade que oferece à trama e pela forma como encara a sua situação com Lara Jean, e o pai da nossa protagonista pelo carinho, dedicação e amor que demonstra, numa constante, ter pelas filhas.

Dizer que gostei muito de A Todos os Rapazes que Amei é um eufemismo. Estas páginas fizeram-me as delicias, encheram as minhas tardes de alegria e perpetuaram um sorriso carinhoso nos meus lábios. Muito possivelmente um dos melhores romances do contemporâneo young adult que li este ano — é deslumbrante a esse ponto! E deixem-me que vos diga que mal posso esperar pela continuação, que se chamará P. S. – Ainda te Amo, e que a Topseller já prometeu publicar em 2015 (previsão: Novembro). 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

As Páginas Percorridas em Novembro



Sabem quando estão à espera que um mês seja excelente em (quantidade) de leituras, e depois chegam à contagem final e depararam-se com um número bem inferior ao que tinham planeado? Outubro foi um mês mau e embora Novembro tenha sido bastante melhor, até em termos de qualidade, ainda assim não foi suficiente — maldita reading slump que me atacou nos últimos dias do mês! Ainda assim, consegui devorar seis livros... o que não foi mau mas também não foi excelente.

Este é, para mim, uma das grandes surpresas do ano. Já andava para pegar na obra de Rick Yancey há bastante tempo mas desmotivada pela temática alienígena — que não é, de todo, a minha praia — acabei por adiar, e adiar, e adiar mais um bocadinho... até agora. Deixem-me que vos resuma este livro numa só palavra: WOW! Curiosos? 

Não sei se estão recordados mas aqui há uns tempos — um ano, dois talvez? — publiquei a opinião deste livro em inglês. Com a publicação de A Seleção por parte da Marcador, foi-me dada a oportunidade de voltar a reler esta história e sim... continuo a adorá-la! Uma distopia muito, muito leve com um conceito algo inovador e muito, muito televisivo. Adorava ver esta série adaptada ao grande ou ao pequeno ecrã — é um dos meus guilty pleasures. 

Depois de ter feito um trabalho com a aparição deste espectacular autor e comediante britânico para a faculdade, confesso que a vontade de folhear as suas obras, por mais infantis que sejam, era gigantesca. E graças à Porto Editora isso tornou-se possível — penso que realmente só precisava de um empurrãozito para passar do ‘tenho vontade’ para o ‘é hoje que o vou ler’. Avozinha Gângster foi uma belíssima surpresa, e é também um livro que recomendo vivamente — tanto aos mais novos como aos graúdos. Muito giro. 

Colin Bridgerton — preciso dizer mais? Este quarto volume da série Bridgerton de Julia Quinn foi tudo e ainda mais do que eu poderia alguma vez esperar. Adorei a história de Colin — o meu Bridgerton favorito — e de Penelope. Há qualquer coisa nos romances desta autora que me fascinam em absoluto... e talvez por isso este foi um dos grandes favoritos do mês. 

Protagonista excelente. História excelente. Escrita excelente. Tudo é excelente neste romance contemporâneo. Já antes havia lido uma obra da autora, em co-autoria com Siobhan Vivian, Burn for Burn, e não tinha saído desiludida por isso quando vi que este ia ser lançado por terras lusas não tive como lhe resistir. Opinião em breve. 

Holly Black não é nenhuma estranha na minha estante. Recentemente li o seu Doll Bones — do qual, embora seja mais infantil, gostei bastante — e por isso, quando surgiu a oportunidade de devorar este seu Gata Branca simplesmente não tive como resistir. E uau, que bela surpresa. Gostei imenso pela peculiaridade da história e intensidade do protagonista, e mal posso esperar por ler a sua continuação. Muito, muito bom. Opinião em breve.

E em Novembro foi isto — seis histórias muito boas, seis autores espectaculares e seis mundos que me deram um enorme prazer conhecer. Somente posso desejar que Dezembro seja igualmente bom...

E vocês, que páginas percorrem no penúltimo mês do ano?

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Todos os Rapazes que Amei, Jenny Han [Book Trailer]



Cinco cartas de amor. Uma protagonista espectacularmente única. E um engano que lhe mudará, para sempre, a vida. 

Curiosos?

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A Todos os Rapazes que Amei, Jenny Han [Divulgação]


Jenny Han, autora bestseller do New York Times, traz-nos um romance divertido e original sobre o amor jovem.

Título Original: To All the Boys I've Loved (To All the Boys I've Loved #1)
Autoria: Jenny Han
Editora: Topseller
N.º Páginas: 272
PVP.: 15,98€

Sinopse
«Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo. 
Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada. 
Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir.»

«Lara Jean, a personagem principal, dá a esta história comovente um toque de originalidade e um charme muito próprios.»
Publishers Weekly

Sobre a autora
Jenny Han nasceu e cresceu na costa leste dos Estados Unidos da América. Estudou na Universidade da Carolina do Norte e fez um mestrado em Escrita para Crianças em Nova Iorque, onde mora actualmente. Se pudesse escolher um emprego, Jenny Han gostaria de ser ajudante do Pai Natal, provadora de gelados ou a melhor amiga da Oprah, entre outras coisas perfeitamente vulgares. Tem uma predileção por meias até ao joelho e come qualquer sobremesa, desde que seja de maracujá. 
É autora da trilogia The Summer I Turned Pretty, bestseller do New York Times. O seu mais recente êxito, este A Todos os Rapazes que Amei, encontra-se em vias de ser adaptado ao cinema. A sua continuação, P. S. — Ainda Te Amo, que está prevista para Novembro de 2015, será publicada também pela Topseller. 


A play list de Jenny Han para acompanhar a leitura de A Todos os Rapazes que Amei

1. Please Speak Well of Me by The Weepies: I came back to this song again and again because I could picture Lara Jean listening to it as she wrote her letters. It's so sweet and full of yearning. 

2. Crazy by Alanis Morissette: This song has such great momentum. You feel like something big is on the verge of happening. It's a great song to listen to if you're writing a book and you need something big to happen. 

3. Only in Dreams by Weezer: I could completely picture Peter driving around in his mom's minivan listening to this song at top volume. 

4. Alone Again (Naturally) by Gilbert O'Sullivan: Lara Jean has been in love a lot, but she's always alone in love, and she doesn't actually mind it much. I can see her singing along to this song and smiling. 

5. Teenage Love Song by Rilo Kiley: Jenny Lewis has the sweetest voice, and this song tells a whole story of love lost. I like that it takes teenage love very seriously because I do too. 

6. The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss) by Betty Everett: This song is on the Mermaids soundtrack, which Lara Jean listens to while organizing her first-week-back-to-school outfits. 

7. The Longest Time by Billy Joel: Lara Jean loves to bake and she would definitely bake to this song. 

8. Our House by Crosby, Still, Nash & Young: Lara Jean is a girl who loves to be at home, to be cozy and putter around the house. For me, this song is the embodiment of that feeling. 

9. Thirteen by Big Star: There is no song more nostalgic than this. It feels like a high school experience I never had but wish I did. "Won't you let me walk you home from school? Won't you let me meet you at the pool?"

10. Love That Girl by Raphael Saadiq: This is so Lara Jean to me. It's modern but it feels vintage at the same time, with the Motown claps and call and response choruses. 

11. Heartbeats by The Knife: I listening to this song over and over while writing this book. It's very angsty and emo and kind of tough. 

12. I'm Gonna Get You Yet by The Dixie Cups: In a lot of ways, Lara Jean is a throwback kind of girl. She loves '60s girl groups, vintage clothes, and the romance of a different time. 

13. Bad Girls Don't Cry by Frankie Valli and The Four Seasons: This song of course appears in Dirty Dancing, the quintessential coming of age movie for teenage girls who dream big. 

14. Love on Top by Beyonce: I love how hopeful this song is. It's so driving around with your sisters with the windows all the way down. 

15. P.S. I Love You by Nellie McKay: An open window, a breeze, and a glass of lemonade — that is this song. And incidentally, the sequel to To All the Boys I've Loved Before is called P. S. I Still Love You.
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