segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nota sobre a VI Romaria Missionária das Comunidades

A VI Romaria Missionária das Comunidades, prevista para acontecer no mês de outubro de 2011, foi ADIADA para o dia 8 de dezembro do mesmo ano, ocasião da Festa de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Diocese de Campina Grande.

A Coordenação Diocesana de Pastoral explica que a Romaria precisou ser transferida para outra data em virtude da proximidade com outro evento de grande porte, que é a vinda do Pe. Reginaldo Manzotti à Campina Grande no dia 9 de outubro. A Comunidade São Pio X, responsável pela promoção do evento com o Pe. Manzotti, explica que o Padre não dispunha de outra data para este ano.

Desta forma, fica confirmada para o dia 8 de dezembro a VI Romaria Missionária das Comunidades, que encerrará a peregrinação da imagem de Nossa Senhora da Conceição por todas as Paróquias da Diocese.

Coordenação Diocesana de Pastoral

Comissão para a Juventude reúne equipe de comunicação para avaliar projetos

A Equipe Nacional de Comunicação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, se reuniu em Brasília neste fim de semana, 23 a 25, para avaliar os trabalhos realizados até o momento e planejar os próximos passos. Entre os assuntos discutidos, estava a divulgação e a cobertura da peregrinação da Cruz dos Jovens e do Ícone de Nossa Senhora pelo país e a realização do 1º Encontro Nacional de Jovens Comunicadores Católicos, previsto para 2012.

A reunião contou com a participação do presidente da Comissão, dom Eduardo Pinheiro, do assessor da Comissão, padre Carlos Sávio Ribeiro, além dos jovens comunicadores de vários estados do país, integrantes da equipe Jovens Conectados, participou o padre Márcio Queiroz, coordenador de comunicação da arquidiocese do Rio de Janeiro e o padre Sérgio Lúcio, da diocese de Caraguatatuba.

Durante o encontro, dom Eduardo falou sobre “As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil 2011 - 2015”. “Cada documento elaborado pela CNBB é trabalhado minuciosamente. Todos os detalhes são avaliados, para só depois haver uma publicação”, destacou.

Durante a apresentação, dom Eduardo destacou a importância dos estudos dos documentos e diretrizes publicados pela CNBB, “diretrizes estas que são elementos de unidade da Igreja”, apontou.

EquipecomunicacaoDentro do estudo das Diretrizes, “é preciso ajudar as pessoas a conhecerem Jesus Cristo, fascinarem-se por Ele e optarem por segui-lo. Esta adesão deve ser feita, fortalecida e ratificada tantas vezes quantas o cotidiano exigir” (cf 40-41), disse o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude.

Para Dom Eduardo, a nova geração dos jovens exige uma compreensão que vai além dos meios utilizados na comunicação, é necessário compreender os pensamentos dos jovens. “Nós podemos no máximo aprender a mexer com a técnica, mas é preciso entender o processo que acontece no raciocínio e sentimento dos jovens”, disse.

O desafio apontado por Dom Eduardo para a equipe Jovens Conectados é conseguir aplicar os ensinamentos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, especialmente no que diz respeito à comunicação e juventude, no projeto de comunicação da Comissão para Juventude.

No sábado, depois de avaliar as estatísticas de acesso do site e se reorganizar em quatro sub-equipes (Jornalismo, Redes Sociais, Publicidade e Tecnologia da Informação-TI), o grupo discutiu a parceria entre as equipe de comunicação da Comissão para a Juventude da CNBB, da arquidiocese do Rio de Janeiro e da Pastoral da Comunicação (Pascom) Nacional, em vista peregrinação da Cruz da Jornada pelo país e da Jornada Mundial da Juventude de 2013. Parte da reunião foi transmitida ao vivo pela internet.

No domingo, o principal tema debatido foi a organização de um encontro nacional de jovens comunicadores católicos, destinado a debater a evangelização nos diversos meios de comunicação.

Dom Eduardo Pinheiro disse que sai da reunião cheio de esperança. “Fiquei bastante impressionado e muito contente por ver, além da qualidade do trabalho que os Jovens Conectados estão realizando, também a criatividade, a doação, a alegria dessa juventude que não está medindo esforços para que, cada vez mais, a evangelização possa chegar a todos os cantos. Também percebi a riqueza da partilha - uma riqueza que vem da experiência pessoal, da prática profissional, da vivência cristã comunitária. Vem da preocupação também no engajamento social. Vem de todos esses elementos que, juntos, tornam a equipe de comunicação da Comissão para a Juventude uma equipe de qualidade”, disse.

Fonte: CNBB

Federico Lombardi faz um balanço da visita do Papa à Alemanha


Após a visita apostólica do Papa Bento XVI à Alemanha, que teve duração de 4 dias, a qual se concluiu ontem, 25, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, fez um balanço da 21ª viagem internacional do Santo Padre, em entrevista à Radio Vaticana.


“Foi uma viagem unitária do ponto de vista das palavras e da atenção do Papa em relação ao tema: ‘Onde está Deus, há futuro’, porque as referências à Deus em todos os discursos do Papa foram muito profundas e explícitas”, disse.

Meditando sobre os momentos nos quais o Santo Padre encontrou-se com luteranos, ortodoxos, muçulmanos, autoridades civis e os fiéis católicos alemães, Lombardi explicou que a mensagem central do Pontificado de Bento XVI também foi transmitida nesta visita apostólica.

“Partindo da prioridade do Pontificado, que é recolocar no centro das atenções o relacionamento com Deus, a dimensão transcendente religiosa na vida pessoal e na vida da sociedade, para que depois aconteça a missão do anúncio desta dimensão e a tradução na vida em todas as direções, o Papa se manteve em um nível de mensagens verdadeiramente fundamentais.”, salientou.

Fonte: Canção Nova Notícias

sábado, 24 de setembro de 2011

Admirável não é dizer, é fazer

Ezequiel 18,25-28; Salmo 24; Filipenses 2, 1-11; Mateus 21, 28-32


Que as nossas palavras tenham o máximo de coerência com a nossa prática, este é o ponto principal da parábola de Mateus (21,33-43), que apresenta dois filhos. A história é bem curta. É o caso de um pai que pediu que os filhos fossem trabalhar na sua vinha. O primeiro disse que não iria, mas mudou de idéia e obedeceu, foi. O segundo disse que iria, mas não foi. Em seguida Jesus pergunta: “qual dos dois fez a vontade do pai?” A resposta, claro, é que foi o primeiro filho.

Desse modo, o primeiro filho lembra os publicanos e pecadores por não conseguirem obedecer à lei, por isso eram tratados como pagãos, excluídos do povo de Israel. O segundo representa os escribas e os fariseus, os que conheciam a lei, logo eram presunçosos porque se achavam como os filhos que disseram “sim” a Deus, porque observavam a lei com fidelidade. Por causa dessa presunção, eles tornaram-se tão radicais, homens irrepreensíveis, achavam-se mais conhecedores da lei, porém quando Deus enviou o seu filho Jesus, palavra encarnada do Pai, eles se recusaram a aceitar o Seu projeto. Por esse motivo eles são comparados com o segundo filho, porque de certo modo foram eles que disseram “sim, sim”, mas na realidade nada fizeram e nem obedeceram a Jesus. Por outro lado, os publicanos e pecadores, que foram considerados como transgressores da lei, ou seja, negaram a lei num primeiro momento, são os que pensaram melhor, arrependeram-se pela resposta dada ao pai, e foram trabalhar na vinha. Dessa forma, eles são identificados com o primeiro filho.

No nível da vida cristã a parábola está relacionada ao discipulado, tem a ver com a importância da resposta concreta ao convite de Jesus. Sem dúvida, o primeiro filho é apontado como um exemplo de discípulo. Não importa se a pessoa passou por experiências pagãs, se seus costumes anteriores foram reprováveis, se experimentou uma vida moralmente questionável, se sempre foi errado e nunca deu um “sim” explícito a Deus, o que vai importar é que, em última análise, ele aceitou o chamado de Jesus Cristo através do arrependimento e de uma resposta de fé. Assim, como os publicanos e os pecadores se arrependeram e creram em Jesus (Mt. 21,32), do mesmo modo, qualquer pessoa, não importa qual tenha sido a sua vida passada, pode responder positivamente a Jesus, mudando sua vida e colocando-se a serviço Dele. Daí em diante essa pessoa passa a agir como um filho de Deus, discípulo de Jesus, herdeiro do Reino: “Quem faz a vontade de meu Pai celestial é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt. 12,50). Uma das críticas mais amargas de Jesus contra os fariseus consistia em dizer que eles só faziam falar, mas as obras eram escassas: “Vocês devem fazer e observar tudo o que eles [os fariseus] dizem. Mas não imitem suas ações, pois eles falam e não praticam” (Mt. 23,3). Eles são como o segundo filho que disse “sim” a seu pai, mas falhou.

Essa reflexão nos leva à consciência de que entre nós cristãos há sempre os dois comportamentos, temos algo dos dois filhos. Às vezes dizemos “sim”, mas, depois, no concreto da vida, nossas ações revelam que foram transformados em muitos “não”; outras vezes dizemos “não” e, na prática cotidiana, aparecem expressões de amor e sacrifício pelos outros. Discipulado é, portanto, um seguimento que envolve obras, amor ao irmão. No verdadeiro discípulo se constata as palavras apoiadas pelas ações. O próprio Jesus dizia: “Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do meu Pai, que está no Céu” (Mt. 7,21). Portanto, o nosso dever é “amar não só com palavras, mas com obras de verdade” (1 Jo 3,18). O maior teste para saber se alguém é mesmo seguidor de Jesus, não consiste simplesmente em provar se ele sabe de cor os capítulos e versículos da Bíblia, mas se ele está vivendo o mandamento do amor aos irmãos.

A parábola é um grande desafio para os cristãos, para os que aceitam Jesus como centro de suas vidas. Os rituais litúrgicos, novenas, orações, a piedade do nosso povo, devem estar intimamente orientados por uma espiritualidade que conduza aos gestos virtuosos em favor dos semelhantes. É preciso ter em mente, que há o perigo de se aproximar destes rituais celebrativos, reduzindo-os a meros rituais externos, divorciados de nossa vida diária. Pode acontecer que, embora sejamos fiéis em participar das celebrações, não façamos um esforço para levar uma vida de acordo com o que celebramos, isto é, com “o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus” (Fl 2, 5), de entrega e doação. Nesse sentido poderíamos ser como os fariseus, cujas palavras estavam distantes das ações. Para fazer de Jesus o centro real da nossa vida, é necessário se deixar tocar por Ele, de modo que nos sintamos envolvidos a ponto de mudarmos profundamente nossos pensamentos e ações. A sugestão é que nos comportemos como um terceiro filho, apesar de não fazer parte desta parábola, é o que considero mais interessante, porque “diz” e “faz”.

Enfim, uma vida religiosa que não leva a boas ações, é vazia, porque não apresenta uma resposta concreta a Deus.


Fonte: Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes

Pároco da Catedral de Campina Grande
@catedralcg

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Multidão acompanha os primeiros shows do Bote Fé à espera da chegada dos símbolos da JMJ


botefesp1Mais de 50 mil pessoas (dados da Polícia Militar de São Paulo) já circulam no Campo de Marte, local escolhido pela arquidiocese de São Paulo, para sediar o Bote Fé, evento de acolhida dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (Cruz e o Ícone de Nossa Senhora), que chegaram ao Brasil para uma peregrinação que durará dois anos e passará por todos os Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Ao todo são 30 atrações musicais, momentos de orações, contemplações, além do ponto alto do encontro, que é a chegada dos símbolos ao Campo de Marte, às 16h. Um missa está marcada para este horário, e contará com a presença do arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, do presidente da CNBB, cardeal dom Damasceno Assis, do secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro, do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, do bispo auxiliar de São Paulo, dom Tarcísio Scaramussa e de autoridades civis.
domodilobotefePontualmente às 10h, dom Odilo Pedro Scherer, fez a acolhida da multidão presente. Em seu discurso, o arcebispo de São Paulo se mostrou muito contente com a resposta dos jovens ao pedido de participação do Bote Fé. “Sabia que podia contar com a presença dos jovens de São Paulo e de outros estados que se fazem aqui presentes. Sejam bem-vindos a um dos maiores eventos católicos do mundo, que é a Jornada Mundial da Juventude. Hoje se inicia a JMJ no Brasil, e com o apoio de vocês faremos a maior Jornada Mundial da Juventude que o mundo já presenciou. Tenho certeza que o Santo Padre também deve estar muito contente com a presença de todos vocês aqui para louvar o nome de Cristo”, disse dom Odilo.
eduardopinheirobotefesp3Dom Eduardo Pinheiro ficou impressionado com a multidão presente em São Paulo. “Está um calor muito forte, e mesmo assim os jovens continuam chegando de várias partes do Brasil, e isso é magnífico. É uma resposta dos jovens brasileiros ao mundo. Eles mostram que já estão inseridos na JMJ e na Palavra de Deus”, destacou dom Eduardo, que completou explicando a opção que a Igreja no Brasil fez. “A Igreja fez uma opção bem clara pelos jovens, e não poderíamos esperar nada além desse espetáculo de louvor e clamor a Deus que eles fazem aqui hoje”.
tacisioscaramussabotefe2Segundo dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo, o evento de São Paulo é apenas o ponta pé inicial da “grande jornada” que virá. “São Paulo é apenas o primeiro de 17 outros eventos do Bote Fé que a Igreja no Brasil promoverá. Tenho certeza, vendo a empolgação desses jovens, que está será a maior peregrinação que já realizada com os símbolos da JMJ num país sede”, disse.
Após a missa das 16h, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, fará o lançamento oficial do site da Jornada Mundial da Juventude de 2013.
A previsão da organização é que o público chegue a casa das 90 mil pessoas. Na programação do Bote Fé estão previstos os shows de: padre Fábio de Melo, Reginaldo Manzotti, padre Heveraldo, padre Gleuson, da banda Dom, Beatrix, Eliana Ribeiro, entre muito outros.
Bote Fé
Segundo dom Eduardo Pinheiro, o evento Bote Fé é um projeto de propagação da JMJ que tem o apoio da CNBB. Ele [Bote Fé] contempla a peregrinação, os shows musicais, atividades religiosas e serve para provocar, na Igreja do Brasil, em todas as suas instâncias, "uma abertura maior para com a juventude, acreditando em sua riqueza, em vista do crescimento da Igreja na construção de um mundo novo".
"O Bote Fé é um conjunto de momentos e movimentos que quer proporcionar outros eventos maiores. Quer renovar a fé e provocar dois segmentos: o combate as drogas e as violências implicadas em seu consumo e venda; e a utilização das novas mídias de maneira adequada e com os princípios cristãos", explicou dom Eduardo.

Fonte: CNBB

BENTO XVI: ÉPOCA DE NOVA EVANGELIZAÇÃO


CASTEL GANDOLFO, domingo, 18 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos as palavras que Bento XVI pronunciou neste domingo diante dos fiéis congregados em Castel Gandolfo para rezar o Angelus.
* * *
Queridos irmãos e irmãs!
Na liturgia de hoje, começa a leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses, isto é, aos membros da comunidade que o próprio apóstolo fundou na cidade de Filipos, importante colônia romana na Macedônia, hoje Grécia setentrional. Paulo chegou a Filipos durante sua segunda viagem missionária, procedente da costa de Anatólia e atravessando o Mar Egeu. Foi essa a primeira vez que o Evangelho chegou à Europa. Estamos em torno do ano 50, portanto cerca de 26 anos depois da morte e ressurreição de Jesus. No entanto, a Carta aos Filipenses contém um hino a Cristo que já apresenta uma síntese completa de seu mistério: encarnação, chenosi, quer dizer, humilhação até a morte de cruz, e glorificação. Este mesmo mistério se faz uma unidade com a vida do apóstolo Paulo, que escreve esta carta enquanto se encontra no cárcere, à espera de uma sentença de vida ou de morte. Ele afirma: “Para mim, de fato, o viver é Cristo e o morrer, lucro” (Fil 1, 21). É um novo sentido da vida, da existência humana, que consiste na comunhão com Jesus Cristo vivo; não só com um personagem histórico, um mestre sábio, mas com um homem em quem habita pessoalmente Deus. Sua morte e ressurreição é a Boa Notícia que, partindo de Jerusalém, está destinada a chegar a todos os homens e a todos os povos, e a transformar a partir do interior todas as culturas, abrindo-as à verdade fundamental: Deus é amor, fez-se homem em Jesus e com seu sacrifício resgatou a humanidade da escravidão do mal, dando-lhe uma esperança confiável.
São Paulo era um homem que condensava em si três mundos: o judaico, o grego e o romano. Não por acaso Deus lhe confiou a missão de levar o Evangelho da Ásia Menor à Grécia e depois a Roma, construindo uma ponte que projetaria o Cristianismo até os confins da terra. Hoje vivemos em uma época de nova evangelização. Vastos horizontes se abrem ao anúncio do Evangelho, enquanto regiões de antiga tradição cristã estão chamadas a redescobrir a beleza da fé. São protagonistas desta missão homens e mulheres que, como São Paulo, podem dizer: “Para mim o viver é Cristo”. Pessoas, famílias, comunidades que aceitam trabalhar na vinha do Senhor, segundo a imagem do Evangelho deste domingo (cf. Mt 20,1-16). Trabalhadores humildes e generosos que não pedem outra recompensa a não ser participar da missão de Jesus e da Igreja. “Ora, se, continuando na vida corporal – escreve ainda São Paulo –, eu posso produzir um trabalho fecundo, então já não sei o que escolher” (Fil 1,22): se a união plena com Cristo depois da morte ou o serviço a seu corpo místico nesta terra.
Queridos amigos, o Evangelho transformou o mundo, e ainda o está transformando, como um rio que rega um imenso campo. Dirijamo-nos em oração à Virgem Maria, para que em toda a Igreja amadureçam vocações sacerdotais, religiosas e leigas para o serviço da nova evangelização.
[Tradução de Alexandre Ribeiro
©Libreria Editrice Vaticana]

Fonte: ZENIT

Arquidiocese de São Paulo e CNBB acolhem símbolos da JMJ-2013


A arquidiocese de São Paulo e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promovem, no domingo, 18, no Campo de Marte (zona Norte da capital paulista), das 9h às 21h, o Bote Fé, primeiro evento preparatório à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro em 2013.
O Bote Fé marca a chegada ao Brasil da Cruz dos Jovens (também conhecida como Cruz da Jornada Mundial da Juventude) e do Ícone de Nossa Senhora - símbolos da jornada, enviado pelo Vaticano ao país que se tornará a nova sede do maior evento mundial da juventude católica.
Com início marcado para as 9h, o evento contará com as presenças do arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, do presidente da CNBB, cardeal dom Raymundo Damasceno.
Durante todo o dia, até às 21h, o evento apresentará  testemunhos de jovens que participaram de jornadas anteriores, espetáculo teatral, lançamento oficial do site JMJ Rio-2013, além de shows com vários cantores católicos como padre Fábio de Mello, padre Reginaldo Manzotti, padre Juarez Castro, Dunga, Vida Reluz, Eliana Ribeiro entre outros.
"A Cruz é sempre um indicativo de Jesus Cristo para convocar os jovens a se encontrarem com Cristo. Da mesma forma o Ícone de Nossa Senhora indica a presença materna da Mãe de Jesus junto aos seguidores de Cristo”, lembra o cardeal Odilo Scherer.
Os missionários da Canção Nova vão se encarregar da animação nos períodos da tarde e noite. Dunga, Eliana Ribeiro, Adriano Gonçalves, Ricardo Sá e Ministério de Música Amor de Adoração irão preparar o público para o ponto alto do encontro: a chegada da Cruz dos Jovens, ou Cruz da Jornada, com 3,8 metros, e o Ícone de Nossa Senhora.
Ponto alto da festa, os símbolos da JMJ sairão do Colégio Liceu Coração de Jesus em carro aberto do Corpo de Bombeiros, entre 14h30 e 15h. A partir das 16h, entrarão no Campo de Marte acompanhados das bandeiras de todos os estados brasileiros para o início da missa presidida pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer e concelebrada pelos bispos e padres presentes.
A Cruz e o Ícone vão percorrer 275 dioceses no Brasil até a vinda do papa Bento XVI, em julho de 2013, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Os símbolos da Jornada devem passar por todas as 17 Regionais da CNBB. Estão também previstas 19 grandes festas nas capitais brasileiras, todas com o nome "Bote Fé".
Em dezembro de 2012, a Cruz e o Ícone deixam o Brasil e visitam Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina. Eles retornam em janeiro de 2013 para o Sul do Brasil. A etapa final acontecerá no Sul de Minas, no Vale do Paraíba (SP) e, finalmente, no estado do Rio de Janeiro, onde chegam em abril de 2013.

Fonte: CNBB

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pe. Reginaldo Manzotti dia 09 de outubro no Parque do Povo.

Pe. Reginaldo Manzotti convida o povo da Diocese de Campina Grande, para momento de evangelização, e louvor no dia 9 de Setembro ás 16hs no Parque do Povo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vitória da fé transforma morte em vida, dor em esperança, diz Papa.


"É a vitória da fé, que pode transformar a morte em dom da vida, o abismo do dor em fonte de esperança", defendeu o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 14, dedicada ao Salmo 22.

O Pontífice disse que esse Salmo é uma oração dolorosa e tocante, de uma densidade humana e riqueza teológica que o tornam um dos Salmos mais rezados e estudados de todo o Saltério.

O apelo inicial do Salmo é dirigido a um Deus que parece distante, que não responde e parece ter abandonado o orante:

"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

E permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos?

Meu Deus, clamo de dia e não me respondeis;

imploro de noite e não me atendeis" (vv. 2-3)

"Deus silencia-se, e esse silêncio lacera a alma do orante, que incessantemente chama, mas sem encontrar resposta. Os dias e as noites sucedem, em uma busca inestancável de uma palavra, de um auxílio que não vem; Deus parece tão distante, tão esquecido, tão ausente. A oração pede escuta e resposta, solicita um contato, busca uma relação que possa dar conforto e salvação. [...] Não obstante toda a aparência, o Salmista não pode crer que o vínculo com o Senhor tenha sido interrompido totalmente; e, enquanto questiona o porquê de um presunto abandono incompreensível, afirma que o 'seu' Deus não pode o abandonar", ressalta.

O grito inicial do Salmo, "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?", está presente nos Evangelhos de Mateus e de Marcos como o grito lançado por Jesus morrendo na cruz. "Na sua paixão, em obediência ao Pai, o Senhor Jesus atravessa o abandono e a morte para chegar à vida e doá-la a todos os crentes", explicou.

À súplica, segue-se, em doloroso contraste, a recordação do passado:

"Nossos pais puseram sua confiança em vós,

esperaram em vós e os livrastes.

A vós clamaram e foram salvos;

confiaram em vós e não foram confundidos" (vv. 5-6)

No entanto, a situação do Salmista parece desmentir toda a história da salvação, tornando ainda mais dolorosa a realidade presente.

"Mas Deus não pode se contradizer, e eis então que a oração volta a descrever a situação penosa do orante, para induzir o Senhor a ter piedade e intervir, como tinha sempre feito no passado. [...] Deus esteve presente na existência do orante com uma proximidade e uma ternura incontestáveis", salienta o Santo Padre.

Violência e Deus

É então que o lamento se torna súplica do coração e a angústia altera a percepção do perigo. Os adversários, que parecem invencíveis, tornam-se animais ferozes e perigosíssimos - são como touros numerosos, como leões que abrem suas fauces para rugir e arrebatar (cf. vv. 13-14) -, enquanto o Salmista é como um pequeno verme, impotente, sem defesa alguma.

"Essas imagens usadas no Salmo servem também para dizer que, quando o homem torna-se brutal e agride o irmão, algo de animalesco toma conta dele, parece perder toda a aparência humana; a violência tem sempre em si algo de bestial e somente a intervenção salvífica de Deus pode restituir o homem à sua humanidade".

Por fim, o Bispo de Roma indicou que é preciso ir além da aparência e reconhecer-se na presença de Deus também quando Ele está em silêncio.

"Deixemo-nos, portanto, invadir pela luz do mistério pascal também na aparente ausência de Deus, também no silêncio de Deus, e, como os discípulos de Emaús, aprendamos a discernir a verdadeira realidade para além das aparências, reconhecendo o caminho da exaltação exatamente na humilhação, e o pleno manifestar-se da vida na morte, na cruz. Assim, recolocando toda a nossa confiança e a nossa esperança em Deus Pai, em cada angústia, possamos rezar também nós a Ele com fé, e o nosso grito de súplica se transforme em canto de louvor".

A audiência

O encontro do Santo Padre com os fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.

O Santo Padre fez o trajeto entre as duas cidades de helicóptero e, ao término da Catequese, retornou para a cidade do interior da Itália.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Dirijo a minha saudação amiga aos membros da União Missionária Franciscana, vindos de Portugal, aos brasileiros do Grupo Vocacional e a todos os demais peregrinos lusófonos aqui presentes. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, deixemo-nos invadir pela luz do mistério pascal, para reconhecermos o caminho da exaltação precisamente na humilhação, colocando toda a nossa esperança em Deus, e assim o nosso grito de ajuda transformar-se-á em cântico de louvor. E que a bênção de Deus desça sobre vós e vossas famílias!"

Fonte:

Retiro Anual da Liturgia Jovem da Catedral em Lagoa Seca.



Com o tema “Santos sem deixar de ser jovens”, o Retiro Anual da Liturgia Jovem, da Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, aconteceu no último domingo, 12, na Chácara Mariama na cidade de lagoa Seca (PB).

O evento religioso objetivou refletir sobre a Missão de Ministros da Palavra, sobre a vida comunitária na Catedral, sobre os desafios enfrentados para assumir o compromisso e a prioridade do serviço, sobre a importância que a Liturgia da Santa Missa tem na vida cristã de cada membro da Pastoral, sobre as transformações que a Sagrada Escritura e a Sagrada Eucaristia provocam na juventude, na forma de agir, de falar, de sorrir, de sofrer, de conviver, de amar.

Para tanto, o retiro iniciou-se com a Santa Missa presidida por Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes, pároco da Catedral, que fez uma homilia voltada para o perdão e de forma partilhada com os membros da liturgia que participavam da celebração.

Em seguida, houve o testemunho de Monilly sobre "A Liturgia na Vida Cristã". Monilly dividiu a sua experiência na Liturgia Jovem da Catedral, da qual participa desde a fundação, tendo-a coordenado por vários anos. A frase que se destacou para o grupo foi "cada um da Assembléia vai à Missa na busca de algo e nós da Liturgia somos o canal de acesso para as respostas que os fiéis buscam". Após este momento, pausa para o almoço.

No retorno, um grupo de teatro do Encontro Jovens Damas9EJD) fez uma encenação que Rodolfo Lucena (membro da Liturgia Jovem e Ministro de Eucaristia) intitulou como "A História da Salvação", pois a peça representou a criação do mundo por Deus; a entrega de toda a criação à humanidade; situações do mundo que afastam as pessoas de Deus, como a vaidade, a luxúria, a ganância, o suicídio; mostrou ainda que Jesus está sempre intercedendo por nós junto a Deus Pai e que Ele traz a vitória sobre tais situações através da morte e ressurreição na Cruz.

Após a peça, houve Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida por Rofolfo Lucena. A Adoração foi repleta de muita contemplação e emoção, no sentido de Renovação interior de cada membro da pastoral.

Após a Adoração, a pastoral fez a partilha de tudo o que foi vivenciado no retiro e o dia encerrou com um lanche de confraternização.


Alana e paulliany

Coordenação da Pastoral Liturgia Jovem Catedral


Confira no link abaixo mas fotos do retiro.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mutirão de Comunicação da Catedral começa nesta sexta, 9 de setembro

O 1º Mutirão de Comunicação, da Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, traz como tema "Comunicação e evangelização na era digital" e acontecerá dias 9 e 10 de setembro na Casa Brasil, localizada na rua João da Silva Pimentel, 390, bairro da Conceição, (antigo Colégio Domingo Sávio) vizinho ao Convento São Francisco, em Campina Grande.


Com o objetivo de esclarecer sobre o que é a Pastoral da Comunicação(Pascom), o Mutirão vai reunir agentes de pastoral, serviço e movimento da Catedral, das diversas paróquias da diocese local, profissionais e estudantes de comunicação e pessoas da comunicação popular.


Estarão no evento, proferindo palestras e ministrando oficinas, o Jornalista Rodrigo Apolinário, repórter da TV Itararé, o jornalista Geovanne Santos, repórter e apresentador do Jornal Integração da Rádio Campina FM(93.1), a jornalista Tatiana Brandão: repórter de política do Jornal Diário da Borborema e assessora de imprensa da UEPB e da FURNE, Pe. Adeildo Ferreira, vigário paroquial da Sagrada Família e integrante da coordenação da Pascom da diocese de Campina Grande, a jornalista Márcia Marques, assessora de comunicação e articuladora da Pascom diocesana, o Bacharel em Desenho Industrial e Webdesigner, Thiago Xavier.


Programação


A programação inicia no dia 9, ás 19h, com credenciamento e solenidade de abertura. Sob a presidência de Pe. Márcio Henrique mendes Fernandes, vigário geral da Diocese de campina Grande e pároco da Catedral, Professora Aurea Ramos Araujo, coordenadora do evento, jornalista Rodrigo Apolinário e Márcia Marques-, assessora de comunicação da Diocese de Campina Grande.


Às 19h30, o jornalista Rodrigo Apolinário fará uma palestra sobre Comunicação e evangelização na era digital.


No dia 10, a programação tem prosseguimento a partir das 8h com a oração da manhã, oficinas e, um seminário sobre " o que é Pascom" com o jornalista Rodrigo Apolinário. Por volta das 16h, Pe. Márcio fará um momento de oração, segundo de agradecimento e comunicados.


Por Aurea Ramos Araujo

Coordenadora do Mutirão

Fonte

domingo, 4 de setembro de 2011

Unidade entre mãe e filho é inseparável, como Cristo e Maria

“A maternidade e, em consequência, a filiação, constitui um fato histórico que torna inseparáveis o filho e a mãe, Cristo e Maria. Por essa razão, entre todos os títulos que a piedade cristã atribuiu a Nossa Senhora, o maior não é outro senão o de sua maternidade divina; melhor ainda, todos os outros dons emanam desse título: cheia de graça, a imaculada concepção, a assunção no céu, e assim por diante”, explica o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Ignacio Carrasco de Paula.


O bispo esclarece que a chave principal de todo o ensinamento da Igreja sobre Maria pode ser encontrada nas seguintes palavras do Catecismo: “O que a fé católica crê, a respeito de Maria, funda-se no que crê a respeito de Cristo. Mas o que a mesma fé ensina sobre Maria esclarece, por sua vez, a sua fé em Cristo” (n. 487).


“Além disso, acreditamos que Maria é justamente chamada de a 'Mãe de Deus' porque acreditamos que Jesus, seu Filho, é verdadeiramente o Verbo eterno, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Filho unigênito do Pai encarnado para nossa salvação no ventre de uma mulher e nascido em torno de dois mil anos atrás, em uma pequena aldeia da Palestina”, destacou Dom Ignacio durante o 8º Congresso da Organização MaterCare International, que acontece em Roma.

Certamente, enfatiza o Bispo, "Maria é uma mãe num sentido singular, porque ela concebeu seu filho sem a intervenção de um homem. No entanto, Maria é uma mãe como qualquer outra mãe, ela gerou o corpo de seu filho a quem Deus infundiu uma alma imortal humana, que constitui assim a natureza humana perfeita que foi assumida pela pessoa do Verbo".

Já, no ano de 431, o Concílio Ecumênico de Éfeso declarava a maternidade divina de Maria como dogma de fé. Maria é chamada de Theotokos - Mãe de Deus -, afinal, como salienta São Cirilo, “se o nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, como a Virgem santa, que lhe deu à luz, não seria Theotokos? Mas essa é a fé que os Apóstolos transmitiram a nós, ainda que eles não tenham usado esse termo, e é a doutrina que temos aprendido com os Santos Padres".

“Só porque o filho concebido por Maria é Deus, sua maternidade tem, como ensina São Tomás, ‘uma certa dignidade infinita’ (Cf. Summa Theologiae, I 25 6 ad 4um). Devido a essa grande dignidade, em certo sentido, há também uma participação de toda mãe nessa maternidade”, ressalta o presidente da Pontifícia Academia para a Vida.

Dom Ignacio explica que não há nada que nos "proíba pensar que a maneira pela qual Deus havia predestinado que a vida fosse transmitida, em outras palavras, através da concepção e desenvolvimento no ventre de uma mulher, foi predisposto para a encarnação do Verbo. Nada, portanto, confirma mais a verdade da humanidade do Filho de Deus do que o nascimento por meio de uma mulher".

Para o bispo, o 8º Congresso da Organização MaterCare International, que reúne médicos cristãos de todo mundo, em Roma, desenvolverá, com uma abundância de reflexão, argumentação e testemunhos, a grande dignidade da maternidade.

O congresso, promovido pela Pontifícia Academia, começou nesta quinta-feira, 1º, e vai até o domingo, 4.

Fonte: Canção Nova Notícias