Olá!!!
Durante essa semana que se passou, observei ao meu redor como na maioria das vezes, a vida das pessoas acaba não seguindo o rumo traçado por elas. Costumamos planejar, traçar metas, batalhar para isso, mas nem sempre é o que ocorre...
A vida, às vezes, nos prega algumas peças pelas quais não esperávamos: uma doença, algum falecimento na família, a perda de um emprego não esperada, o término de um relacionamento que se considerava estável...você já reparou como essas coisas ocorrem e nos pegam em determinados momentos e nos derrubam?
Qual seria o intuito de mudanças tão drásticas, desses acontecimentos que nos fazem perder o controle da vida, que nos tira do caminho que desenhamos e planejamos?
Eu tenho uma teoria, formulada por experiência própria.
Nem todo mal, por pior que pareça no momento em que o estamos atravessando é tão ruim assim que não nos acrescentará nada.
Penso que se a minha vida mudou de rumo completamente, de uma maneira muito brusca, foi para que eu parasse e começasse a olhar para mim mesma, para o que eu estava fazendo de meus dias, de que forma eu estava encarando meu tempo de vida.
Nesse tempo de dificuldades, precisei aprender a desenvolver a paciência, tolerância, fé, e força, muita força interior. Tive de aprender, mesmo sem querer, a abrir mão de certas coisas, a começar a olhar para a vida de uma outra maneira e a mudar minhas prioridades.
De alguns anos para cá, o consumismo perdeu sentido para mim, o perfeccionismo deixou de me acompanhar 24 horas por dia, desisti de tentar estar sempre certa porque a briga não valerá a pena...
Entendi que mais importante do que ter é ser, que nem todos que eu achava serem meus amigos eram realmente, mas descobri que os poucos que ficaram nos momentos de dificuldade, são como anjos em minha vida.
Sim, eu estou dizendo aqui que sofrimento é uma oportunidade de aprender algo. Sobre si mesmo, sobre a vida, sobre as pessoas ao seu redor....é um recomeçar, deixar preconceitos de lado, entender que as pessoas são iguais e por isso não temos o direito de julgar ninguém.
É especialmente direcionar o olhar para si mesmo e descobrir quais suas dificuldades, seus medos e enfrentá-los, seus defeitos, e finalmente, tentar tornar-se uma pessoa melhor, não para fazer média, mas porque você entende que carregar mágoas, sentir raiva, inveja ou qualquer outro sentimento ruim, fará mal a si mesmo...
Não quero com esse post ensinar nada à ninguém, apenas quero compartilhar da minha experiência com uma dificuldade muito grande que estou passando há alguns anos em minha vida, mas que por incrível que pareça, estou começando a ser grata à esse problema.
Isso não quer dizer que me acomodei e não procuro solução, pelo contrário, todos os dias de minha vida são dedicados à isso, mas percebi que talvez, em alguns problemas que ocorrem em nossas vidas, temos de assumir nossa parcela de participação e colaborar para que este seja solucionado. No meu caso, é um problema de saúde, mas entendo que para conseguir sair dessa condição, preciso ter uma postura de reação e fazer o que eu puder para resolvê-lo. O modo que encontrei foi aprender...aprender a valorizar as pequenas coisas da vida, à ser grata por tudo que tenho, a aproveitar cada momento em que estou disposta e ser feliz hoje e agora e não somente quando eu estiver curada...a valorizar o que realmente tem valor e deixar as coisas pequenas de lado! Perdemos tempo demais remoendo o passado ou preocupados com o futuro.
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Hoje, eu vivo o presente, vivo um dia de cada vez e assim aos pouquinhos, às vezes caindo, outras levantando vou tentando superar essa rasteira que a vida me deu para me ensinar certas coisas!
Agradeço sua visita!
Boa semana!
Flávia Lino
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