Sufocante...
Sentimento que nos espicaça a alma sobre quem nos descompõe.
E tu ainda me descompões. Alteras-me. Desarrumas todas a minhas ideias. Desajustas todos os meus ajustes. Desordenas todos os compassos deste coração ainda tão cheio de ti. Desregras o sangue que me corre nas veias. Fico tão bloqueada, que nem sei se ele corre ou se estanca instantaneamente.
Esta cidade é demasiado pequena para nós. Demasiado sufocante.
14 De Fevereiro. Dia dos namorados…estúpido dia…digamos que será um dia de consumismo. Em certos casos até de hipocrisia. O que está mal e não funciona passa a ser prefeito em prol de um jantar num dos restaurantes da moda…porque hoje é dia de quem está enamorado. Há que inventar o dia dos solteiros, o dia dos amantes, ou o dia de quem simplesmente gosta de foder com o coração fechado a sete chaves. Aí existiam mais pessoas a comemorar entusiasticamente.
Se tinha pensado em ti hoje? Claro que pensei. E se não dou muita importância ao dia, hoje senti-o de uma forma diferente. Afinal hoje era o “vosso” primeiro dia dos namorados. O vosso. Tu e outra pessoa. Nada de novo. Mas a merda deste dia vem, como que a espalhar axas para a labareda do excremento que se tornou o meu coração.
Posso espancar-me a mim própria, posso insultar-me usando os nomes mais feios, porque sei que isto é límpido masoquismo emocional. Também nunca disse que era boa em matéria de emoções. Talvez possas apontar-me mais um defeito. Emocionalmente descontrolada.
Lembrei-me de ti. Afigurei o presente que lhe darias. Tive saudades tuas.
Tive a certeza que ela nunca te ofereceria algo tão original e invulgar como as coisas que te ofereci. Jamais. A menos que tente copiar -me. A menos que te finjas surpreendido.
Depois esqueci-me de ti. Fui jantar com as minhas amigas, onde as conversas jamais abordariam o teu nome ou me levariam a ti.
No fim de jantar brindaram-nos com uns bombons (que coisa, tão mais dia de s.valentim), daqueles que trazem na embalagem uma frase foleira, mas que somos sempre tentadas a ler.
Identificava-se connosco.
Li. Guardei silenciosamente.
Para que falar de ti? Para que lembrar-te?
Nem sequer me lembrei que vivemos na mesma cidade, que os ambientes nocturnos não variam muito, e que hoje quase de certeza, vocês, os casalinhos ou pseudo-casais iriam para o vosso jantar com direito a saída noctívaga.
Esqueci-me de ti. Da mesma forma que tu não te lembraste de mim.
Tantas pessoas interessantes à minha volta.
Não sei de ti. Para te ser sincera nem me lembro que fazes parte do meu mundo. Talvez porque na realidade já não faças. Ou pelo menos seria assim que eu pensava.
Copos com semblante a classe. Olhares que até me furam a pele…sons que me fazem divagar.
Avisto alguém de quem gosto. As excepções que me cativaram a alma daquele teu grupinho de amigos.
Sorrio.
Abraços. Sorrisos que estou certa de serem sinceros. Olhares que querem dizer algo e não conseguem.
Tu também estavas. E não tardavas a ficar ao alcance da minha visão.
Taquicardia. Daquela que mais parecem ataques de ansiedade. Suores frios. Mãos trémulas.
Uma breve fuga á casa de banho.
Conversas comigo própria. Respirar profundamente. Lágrimas estúpidas e apressadas.
A minha postura tem que manter-se inalterável.
Viste-me ao longe. Mais precisamente á distância de um bar de dois metros.
Não deixei sequer que os nossos olhares se cruzassem.
Incomodou-te tanto. Preferias nitidamente que eu não estivesse ali. E eu preferia que corresses a dar-me um abraço a felicitar-me por mais um sonho que estou prestes a realizar.
Mas eu estava ali. tu mantiveste-te quieto. Numa serenidade inquietante. E eu numa efervescência interior que mil palavras não descreverão.
Ao teu lado estava ela. Parola como sempre. Saloia. Campónia. Não faz nada o teu género. Não faz, nem que tentes convencer-me.
Vestidos de malha, ou lã justas ao corpo, que ela deve achar perfeito, mas que…fica muito aquém de quem usa esse tipo de traje.
O cu. Ou as nádegas avantajadas e flácidas, que quando se movimentam fazem lembrar aquela personagem de banda desenhada bem conhecida.
O nariz que, diga-se de passagem é bem desproporcional á sua estranha cara. E vamos ficar por aqui. Afinal se ainda me reconheces não faltariam defeitos para descrever a tua namorada.
Também sei qual seria o teu argumento. Tu gostas das pessoas pelo que elas são. Nunca pela embalagem que ostentam.
A tua cor de pele sofreu uma pequena alteração quando me sentiste próxima. Ficaste de uma palidez transparente.
Conheço-te. Reconheço-te.
Aquela tua forma de não saber como estar, de não querer magoar, de tentar olhar sem denunciar.
Preferias que eu não estivesse ali. Quantas vezes o pensaste?
Algumas. Muitas.
Os teus olhos nos meus. Coisa de segundos. Breves segundos.
Nunca aconteceu. Não tão breve.
Estavas ali a menos de um metro de distância. Sorri. Mas fui incapaz de cumprir o ritual dos dois beijinhos e do “olá, como estás”!
Esses mimos seriam o passo que me levariam a vomitar palavras carregadas de raiva.
Carrego mais um dilema. De saber se seria mais inteligente cumprimentar-te, ou dizer-te um olá com paladar a sorriso. Escolhi o último, e tu nem sequer o questionaste.
Tal e qual como dois estranhos. Acho que chegamos ao ponto que agrada a quase todos.
Passado longínquo.
O teu perfume...
foto :Lili /modelo - PatriciAlmeida
Por vezes ainda o sinto…o teu perfume.
Chamam-lhe amor não é?
foto: Daniel Oliveira
Eu converter-me num ser amargurado e gélido? Não. Isso não é para mim. Tu sabes que não sou uma pessoa dada a tristezas e agonias. Mas senti-me lá perto.
Senti-me lá perto no instante em que nos meus olhos já não havia ponta de brilho e fulgor. Quando senti o coração completamente congelado e me senti uma esgrimista de palavras.
As pessoas perguntavam-me como é que a vida me estava a tornar tão fria.
Havia culpas para todos os gostos e paladares. Culpas inventadas e fabricadas por mim própria.
Primeiro eram as saudades. Essas eram as maiores culpadas e serviam de pretexto para todos os meus momentos nostálgicos, para todas as minhas mágoas e melancolias.
Depois arranjei um novo culpado. Acusei o amor. Passou a ser ele o arguido naquele meu sofrimento. O amor passou a ser o criminoso, quase delinquente.
A seguir passei a culpar-te a ti. Mas foi por pouco tempo, porque felizmente admiti que todos os outros réus inventados pela minha dor eram apenas uma desculpa para não sair daquele estado.
A única culpada era eu.
Não, não me culpo por gostar de ti. Não posso mudar isso, porque as pessoas não escolhem de quem gostam, ou quando deixarão de gostar.
Mas escolhem como lidar com esse sentimento.
Chamam-lhe amor não é? O sentimento que tem duas faces, dois lados tão extremistas. É por isso que eu digo que o amor é das sensações mais perigosas e arriscadas que podemos experimentar. Se por um lado é um sentimento nobre, por outro quando nos mostra o lado inverso é como se virasse tudo de pernas para o ar, como se as próprias pessoas se virassem do avesso. E depois de viradas do avesso, se as pessoas não forem firmes e resistentes a tudo isso perdem grande parte da sua essência.
Era exactamente isso que estava acontecer-me. Porque eu não sou nem nunca aspirei ser esgrimista de palavras, como se elas tivessem uma extremidade aguçada pronta a ferir alguém.
E hoje sinto-me feliz porque fui a tempo de mudar a minha atitude perante este amor, pois descobri que não posso permitir que ele destrua ou mine as coisas benignas e favoráveis que me rodeiam.
Apagar-te da minha vida? Nao, obrigada!!!
Não me deu novidade nenhuma. Se ainda sinto tanto de ti é normal que por vezes fale de ti. Muitas vezes acontece sem eu mesma dar conta, e lá começo eu a relembrar, a recapitular e reviver o que tu mais gostavas e o que menos gostavas em mim.
Falo de ti e escrevo para ti, porque sei que terei sempre algo para te dizer, porque simplesmente não consigo apagar-te da minha vida. Nem tento.
Sim, porque não penses ou consideres que o facto de “foder” com outra pessoa, possa ser mais uma tentativa de te varrer da minha vida.
Depois de ti já me deixei seduzir, já seduzi, talvez até já tenha provocado paixões impossíveis e proibidas, ou talvez eu própria tenha estado muito perto de me apaixonar. Depois de ti já aliciei e me deixei aliciar. Já cativei e fui cativada. E não penses que não gostei, ou que não gosto. Porque gosto e muito.
Não te choques com a palavra “foder”. Já sabes como eu sou. Não vou enrolar-me em hipocrisias e substituir o “foder” pelo típico “fazer amor” ou pelo banal “ir para a cama”, até porque muitas vezes tem sido no carro.
As coisas e os actos são para ser chamadas pelos nomes.
Ah, lembrei-me agora. Também podemos chamar-lhe sexo, mas como diz uma amiga minha, as mulheres nunca tem só sexo. Podem até tentar, podem até acreditar que o conseguem, mas depois com o sexo lá vêm os sentimentos. Podem ser variados, mas não vou alongar-me muito neste assunto, até porque conhecendo-te como conheço não estás minimamente interessado em ouvir os meus supostos sentimentos por outro homem. Vês como somos diferentes? Já eu, tenho curiosidade em saber que género de sentimento nutres pela mulher (ok, hoje não lhe chamo mocinha vulgar) que tu resolveste assumir como tua namorada. Tanto que já te perguntei. Tu não respondes. Dizes que te custa faze-lo, que comigo preferes não falar sobre isso. E eu respeito. Sabes que respeito. Só não consigo é apagar-te assim da minha vida, como se as pessoas fossem giz branco, impressas num quadro preto já gasto.
E tu? Tentas apagar-me da tua vida, ou quando me pediste uma certa distancia já tinhas decidido que seria o tempo a escolher se me apagavas ou não da tua existência?
É a velha história de que o tempo resolve tudo. Também me dizem isso muitas vezes. Esquecem-se é de dizer-me o tempo exacto que demora a resolver.
É essa pessoa com quem dormes e a quem decidiste dar-te, que está encarregue de te ajudar nessa batalha? Foi a ela que encomendaste essa tarefa?
E agora não resisto, lá vem a minha prepotência, e digo-te que a batalha dela talvez seja dura, e a tarefa difícil, senão impossível.
Mas ela não sabe, e lá está ela com a sua prepotência quase que a querer apagar-me da tua vida. Tanta coisa que ela não sabe. Aquelas particularidades, os pequenos detalhes, aquelas coisas que permanecem em nós, que subsistem para além de nós, porque são coisas demasiado grandes para que possam apagar-se.
Ela não sabe. E mesmo que tu lhe contes, vai continuar sem saber, porque ela não sentiu…nem nunca irá sentir aquilo que foi… e que é nosso.
Sentes a minha repugnância ?
Na verdade deves ter mais coisas em que pensar, que duvido que te passe pela cabeça que ainda te quero, ou te perguntes o que andarei a fazer desta minha vida que tu sempre achaste meia lunática. Lunática aos teus olhos ou não, o importante é que vou chegando onde quero.
E se calhar até tens razão quando usas o termo “aluada”, afinal os meus sonhos andam muito perto da lua. Se alguma vez duvidaste que iria lá chegar, muito em breve a vida vai mostrar-te o contrário. A vida, não eu, porque é certo que deixei de ter que te mostrar o que quer que fosse.
Se ainda gosto de ti? Não sei.
Se ainda tenho saudades tuas? Algumas.
Mas deixa-me dizer-te que quando te reviso mentalmente, quando o meu cérebro resolve evocar-te mais uma vez e mais outra, os sentimentos transportados no meu intimo são talvez de dúvida, de confusão.
Fico quase sempre com a sensação de que somos uma história inacabada. E essa sensação leva-me a pensamentos talvez ilusórios em relação a nós.
Será que irias rir-te muito se eu te dissesse que até acredito que essa tua história que arranjaste com a “alternativa” que te estava mais á mão, até é capaz de durar meses, ou até anos. Provavelmente aquela mocinha vulgar até conseguiu a proeza de fazer com que te apaixonasses por ela. Talvez estejas a viver aquele entusiasmo do inicio. Talvez a mocinha vulgar, com quem a genética não foi muito generosa, igual a tantas outras, até tenha qualquer coisa que se aproveite. Talvez ela não seja assim tão má na cama, como alguém um dia disse.
Talvez ela seja exactamente o que tu procuras por agora, a tal banalidade que de uma forma ou de outra te levam á tua ansiada estabilidade.
Talvez ela até nem seja má pessoa. Não sei…e não tenho o menor interesse em saber.
Será que irias rir-te muito se eu te dissesse que sim, que acredito que isso vai durar, mas que também acredito que vai acabar.
E depois vem-me á ideia de que a vida ainda tem muita coisa designada para nós.
Mas enganas-te se pensas que vou começar agora com aquele discurso melodramático, típico das telenovelas ou dos filmes sobre grandes histórias de amor…e uma das pessoas se mantém eterna e quase que estaticamente á espera que a outra pessoa volte.
No entanto existe algo dentro de mim que me diz que talvez voltes, sem que eu espere.
Não sei que tipo de relação é essa que te enche a barriga (será que enche?), não sei o que tens feito nestes últimos três meses, e as vezes que me cruzei com vocês, os pseudo-pombinhos , foram suficientes para saber que prefiro que isso não aconteça muitas vezes.
Tenho sempre receio do que isso pode provocar em mim, porque jamais irei compreender o comportamento horripilante dessa tua namoradinha, assim como nunca conseguirei entender como é que tu, sendo uma pessoa tão racional não sentiste aversão a tal comportamento…
Não interessa.
Sentes a minha repugnância ?
Porque é isso que sinto quando a vossa imagem me vem ao pensamento…repugnância.
Amo-te...
Tenho a certeza de que tudo o que tenho feito é por amor.
Tenho a certeza de que o que sinto é amor.
Tenho a certeza de que te amo.
Mesmo que nao te volte a ter tenho a certeza de que te amei.
Podemos amar em silêncio, podemos amar distantes, pode amar-se muito e muito, mas nao se ama na dúvida.
Espero aqui, em silêncio, pelo amor, por ti. "
Eduardo Martins
Nostalgia...
Modelo : Carla Pinheiro / Foto by: RubenTareja
Eu conheço. E às vezes sinto-a tão entranhada na pele.
Hoje parece que fui fulminada por uma nostalgia a que raras vezes me entrego.
Não sou dada a tristezas ou a melancolias, mas gostar de ti ultimamente deixa-me assim…nostálgica, aborrecida e amargurada.
Estou farta desta sensação, deste sentimento. Estou farta de me lembrar.
Aliás … Gostava de acordar um dia que fosse sem me lembrar…
Na verdade queria arrancar “isto” de dentro de mim…
Não me digas a mim…nem digas aos outros.
Não me digas a mim…nem digas aos outros.
Não me digas que te lembras de mim, não digas aos outros que gostas de mim, que não esqueces o brilho dos meus olhos, os tais que costumavas dizer que iluminam tudo e todos os que me rodeiam. Costumavas dizer e eu gostava…mas agora não o digas mais.
Não digas nem mais uma vez que seja, que grande parte das pessoas deveria ser igual a mim. De tantas vezes que o dizes só te falta dizer que também gostavas que ela fosse igual a mim…
De tantas vezes que o dizes aos outros, como não há duas pessoas iguais… já não admira que eles digam que gostavas que ela fosse igual a mim…e que como não há duas pessoas iguais, se gostavas que ela fosse como eu é porque me queres a mim.
Percebes agora porque te peço que não fales em mim…?
Serpentes há muitas…
Por isso apetece-me dizer que… para as sonsas, dissimuladas, fingidas, e manhosas, chego eu bem...
“ A boca mente, mas os olhos não “.
O teu olhar quando me viu disse tudo. Existe uma frase célebre que quase toda a gente conhece
“ A boca mente, mas os olhos não “.
Conheço-te bem. Sei de cor todas as tuas expressões faciais. Sei o que querem dizer ao mesmo tempo que sofrem alterações. Quando os teus lábios dizem não, mas tu sentes que sim. Quando as palavras te custam a sair, porque sabes que o que vais dizer é ensaiado por ti. Nunca gostaste, nem nunca soubeste mentir. Encontro e sou capaz de assinalar as fraudes que incutiste a ti próprio sobre os teus próprios sentimentos.
Quando te corroer muito, que não aguentes mais…talvez tenhas a coragem necessária de ser quem realmente és.
Quanto à tua namorada, (ou será melhor chamar-lhe alternativa?) alguém que lhe diga que existe terapia para pessoas inseguras. É capaz de custar caro…mas também é capaz de resultar. Talvez assim ela aprenda a ter uma postura mais correcta. Talvez assim ela não precise de meter-se na nossa conversa sem ser convidada, ou de agarrar-te como se fosses propriedade dela quando nos vê a conversar.
Não pensei que a minha presença fosse tão ameaçadora, nem que uma mulher precisasse de posturas tão humilhantes para ser notada. Se calhar tens que lhe explicar como se ela fosse muito burra. Sim…porque alguém inteligente agiria de uma forma muito mais nobre e menos desprezível.
Se eu não estou à tua altura, nem sou socialmente aceite pelas pessoas do teu mundo, esperei de ti que a tua alternativa estivesse à tua altura…mas não está, nem de longe, nem de perto. Bem sei que uma alternativa é sempre uma alternativa e nunca uma preferência. Mas já que vives com a razão acima do coração, poderias ter ponderado melhor a tua alternativa.
Como vês não precisas de pedir-me que não a humilhe…ela encarregar-se-á de o fazer.
Acerca de mim
- Uma Coral chamada Petra
- "Linda e Fatal A coral, é de facto uma serpente bonita. Essa linda serpente tráz na boca duas presas venenosas. As suas mandíbulas são uma armadilha para cobras pequenas, mesmo as venenosas. O veneno da coral ataca o sistema nervoso central, e quase sempre mata. Esta serpente, no entanto não é sempre perigosa, pois não provoca o ataque como a maioria das cobras venenosas, mas ao sentir-se atacada a cobra-coral contra-ataca com uma rapidez e eficácia fatal. " " Petra Significa: saber cativar os outros e manter um convívio harmonioso e agradável. É muito hábil e altruísta. Afectivamente, dedica-se com paixão. É sensual e atraente. É exuberante nas suas manifestações mas não perdoa retorno morno ou indeciso. "
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