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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

need the light


Coimbra, Portugal
2011
"peço-Te que sejas o presente.
peço-Te que inundes tudo.
e que o Teu reino antes do tempo venha
e se derrame sobre a Terra
em Primavera feroz precipitado."
Sophia de Mello Breyner Andresen

[podia ser deus... porque não o sol?]

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"s" de sines


Sines, Portugal
2010




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

people?


CCB - Lisboa, Portugal
2010

[road] trip

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

breathe in


Zambujeira do Mar, Portugal
2010





back to the basics

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

tomorrow
[ano novo?]


Manteigas - Serra da Estrela, Portugal
2010

bom ano a todos!

"Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração."
António Ramos Rosa

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

raindrops

para a Mariana, com saudades


Coimbra, Portugal
2010




"Echar de menos es una soledad acompañada.
Es cuando el amor no se ha ido pero el amado si.
Echar de menos es amar un pasado que no pasó,
es recusar un presente que nos duele,
es no ver el futuro que nos invita.
Echar de menos es sentir que existe lo que no existe más.
Echar de menos es el infierno de los que perdieron,
es el dolor de los que se quedaron atrás,
es el gusto de la muerte en la boca de los que se quedaron....

Solo una persona desea echar de menos: Aquella que nunca amó.
Y ese es el mayor de los sufrimientos:
No tener a quien echar de menos, pasar por la vida y no vivir.
El mayor sufrimiento es nunca haber sufrido!"
Pablo Neruda

sábado, 20 de novembro de 2010

keep me walking


Coimbra, Portugal
2010


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

patchwork #2


Nazaré (perto de), Portugal
2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

bon voyage!


Almeida (perto de), Portugal
2007

sábado, 16 de outubro de 2010

love is red


Quinta das Lágrimas - Coimbra, Portugal
2010

"Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."
Pablo Neruda

[para a cunchinilla]

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

killing moon


Coimbra, Portugal
2010

"Toma-me ó noite em teus jardins suspensos
Em teus pátios de luar e de silêncio
Em teus adros de vento e de vazio."
Sophia de Mello Breyner Andresen

[quatro olhos e um tripé]

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

i can see


Odeceixe, Portugal
2010
"À breve, azul cantilena
dos teus olhos quando anoitecem."
Eugénio de Andrade

terça-feira, 7 de setembro de 2010

barquinhos de papel #2


Figueira da Foz, Portugal
2010
para a Gaivota,
porque às vezes as rotinas nos absorvem mais do que o suposto e perdemos momentos
porque lhe desejo os mais bonitos e suaves voos



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

body parts


Odeceixe, Portugal
2010

domingo, 8 de agosto de 2010

ready for the summer?


Praia da Arrifana - Algarve, Portugal
2010

"Chamo-te porque tudo está ainda no princípio
E suportar é o tempo mais comprido.

Peço-te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só dos teus olhares me purifique e acabe.

Há muitas coisas que eu quero ver.

Peço-te que sejas o presente.
Peço-te que inundes tudo.
E que o teu reino antes do tempo venha.
E se derrame sobre a Terra
Em primavera feroz pricipitado."
Sophia de Mello Breyner Andresen

domingo, 16 de maio de 2010

out of the impossible
[em stand by]


Praia da Amália - Alentejo, Portugal
2009



"help us out of the impossible"
Andy Palacio & The Garifuna Collective
(daqui
)

terça-feira, 20 de abril de 2010

turn on the lights


Lisboa, Portugal
2009


"Dorme, meu amor, que o mundo já viu morrer mais
este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos.
Fecha os olhos agora e sossega - o pior já passou
há muito tempo; e o vento amaciou; e a minha mão
desvia os passos do medo. Dorme, meu amor -

a morte está deitada sob o lençol da terra onde nasceste
e pode levantar-se como um pássaro assim que
adormeceres. mas nada temas; as suas asas de sombra
não hão-de derrubar-me - eu já morri muitas vezes
e é ainda da vida que tenho mais medo. Fecha os olhos

agora e sossega - a porta está trancada; e os fantasmas
da casa que o jardim devorou andam perdidos
nas brumas que lancei no caminho. Por isso, dorme,

meu amor, larga a tristeza à porta do meu corpo e
nada temas: eu já ouvi o silêncio, já vi a escuridão, já
olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui,
de guarda aos pesadelos - a noite é um poema
que conheço de cor e vou contar-to até adormeceres."
Maria do Rosário Pedreira

segunda-feira, 29 de março de 2010

to crave


Algarve, Portugal
2009

sair correr areia fora mergulhar de repente na água gelada sentir o frio como um arrepio escorrer pelas costas abaixo enterrar os pés na areia rebolar nas ondas jogar coisas quase adormecer ao sol embrulhada numa toalha besuntar a cara com protector ouvir os risos das crianças e os gritos das gaivotas como canções de embalar ler ouvir música comer petiscos beber uma geladinha sair correr monte abaixo com as ervas a arranhar as pernas ter vontade de andar de bicicleta escorregar e rebolar na relva rir rir à gargalhada agarrada à barriga as lágrimas a cair pela cara abaixo de felicidade levantar pegar na mão no braço agarrar o abraço passar a mão em jeito despreocupado pelo cabelo pela cara beijar sorrir fechar os olhos nus para aguentar a luz do sol reflecti-la nos dentes que espreitam riso fora segurar um gelado besuntar a cara com ele rir mais correr cair cheirar o verão no ar rebolar no calor sair
01.02.2008

domingo, 21 de março de 2010

grão de poesia


à esquerda: Coimbra
à direita: Águas Santas - Póvoa de Lanhoso
Portugal, 2009

"Ele era um menino
Valente e caprino
Um pequeno infante
Sadio e grimpante.
Anos tinha dez
E asinhas nos pés
Com chumbo e bodoque
Era plic e ploc.
O olhar verde-gaio
Parecia um raio
Para tangerina
Pião ou menina.
Seu corpo moreno
Vivia correndo
Pulava no escuro
Não importa que muro
E caía exato
Como cai um gato.
No diabolô
Que bom jogador
Bilboquê então
Era plim e plão.
Saltava de anjo
Melhor que marmanjo
E dava o mergulho
Sem fazer barulho.
No fundo do mar
Sabia encontrar
Estrelas, ouriços
E até deixa-dissos.
Às vezes nadava
Um mundo de água
E não era menino
Por nada mofino
Sendo que uma vez
Embolou com três.
Sua coleção
De achados do chão
Abundava em conchas
Botões, coisas tronchas
Seixos, caramujos
Marulhantes, cujos
Colocava ao ouvido
Com ar entendido
Rolhas, espoletas
E malacachetas
Cacos coloridos
E bolas de vidro
E dez pelo menos
Camisas-de-vênus.
Em gude de bilha
Era maravilha
E em bola de meia
Jogando de meia –
Direita ou de ponta
Passava da conta
De tanto driblar.
Amava era amar.
Amava sua ama
Nos jogos de cama
Amava as criadas
Varrendo as escadas
Amava as gurias
Da rua, vadias
Amava suas primas
Levadas e opimas
Amava suas tias
De peles macias
Amava as artistas
Das cine-revistas
Amava a mulher
A mais não poder.
Por isso fazia
Seu grão de poesia
E achava bonita
A palavra escrita.
Por isso sofria.
Da melancolia
De sonhar o poeta
Que quem sabe um dia
Poderia ser."
Vinicius de Moraes, O Poeta Aprendiz


Pelo início da Primavera
Pelo Dia Mundial da Poesia
Pelo Dia Mundial da Infância
Pelo Dia Mundial da Floresta e Dia da Árvore
Pelo Dia Internacional Contra a Descriminação Racial
Pelo Dia Mundial do Sono

segunda-feira, 15 de março de 2010

close your eyes


Lisboa, Portugal
2010



"People say that your dreams
are the only things that save ya."
Arcade Fire

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