sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Café Nicola


Caro Doutor,


Caro Doutor,

Venho desta forma solicitar um pequeno concelho para o meu grande problema ao qual irei passar já de seguida a relatar.
Desde que surgiram os novos pacotes de açúcar “Nicola” (passo a publicidade), que vivo numa angustia desenfreada, Tenho vários relacionamentos, vulgo casos, em que por norma é o habitual, é sempre um café, posto isto e até aqui nada de extraordinário, o problema é a seguir.
Tenho uma magnífica pontaria nos amantes que escolho, lindos, altos, espadaúdos, em suma, conseguem ser uns autênticos Deuses gregos, so que depois, no café surgem aquelas frases que nos deixam com o calor na febra em que eu passo aqui a transcrever algumas:
“Uma noite rapto te e nunca mais te devolvo, hoje é a noite”
“Uma noite digo- te que és a minha filosofia de vida, hoje é a noite”
“Uma noite faço- te vir como nunca te vieste, hoje é a noite”
“Uma noite deixo- te provar o meu sexo, hoje é a noite”


Bom, depois de tanta declaração, não consigo entender o que leva a esses deuses gregos a me darem o “pacote” e a soltarem aquele sorriso malandro e com os olhos de quem diz “Hoje é a noite”, e depois nada fazerem, e até nem pagam o café (normalmente sou eu que me chego a frente com o dinheiro), sinto me ultrajada por esses homens.
Não sou nenhuma Top model brasileira, já pensei que seria dos meus 138 kg, mas não vejo razão para isso, afinal de contas sou uma mulher de peso na sociedade e além do mais, esta de volta o velho dito “gordura é formosura, já pensei que seria esta minha verruga na pálpebra, mas no espelho ate me dá um certo charme, ok, dificulta-me um pouco a visão mas, continuo a dizer dá em um certo charme.
Posto isto aguardo a sua resposta ansiosamente e entretanto, vou ali tomar um “Nicola”.

Um muito obrigado pela sua disponibilidade,

Maria Antonieta de Salvador Moleiros.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tédio


Como bom Fugas que me intitulo, tudo o que mais me preocupa é o tédio, ter uma vida monótona sem qualquer razão óbvia para ter que me levantar de manhã, a nossa vida é como uma musica, por muito boa que seja ao repetir muitas vezes torna-se enfadonha.
Visto o meu Caro colega Doc ter voltado a estas paragens, mesmo tendo sido a minha presença curta, vou partir à busca de novas aventuras viajar até novas paragens e passar-lhe o testemunho da escrita, ficarão bem certamente, pois ele é um verdadeiro erudito das artes da medicina escritócarnal.
Desejo a todos/as um bom Carnaval e talvez lá pela Pascoa já esteja de volta por aqui.


Fugitivo


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Novamente em consulta. . .


O Doutor voltou.
Por quanto tempo?
Uma hora é o tempo da consulta.


Doutor

Na bruma...








por casa
sozinhos
a noite assumiu o seu papel
roupas diminutas
lareira acesa
calor no ar
sensualidade exposta
champanhe a embalar
sussurros de desejo
caricias sensuais
almofadas no chão
musica de fundo
calor dos corpos
roupas espalhadas
silhuetas deitadas
serenos movimentos
sombras com vida
.....................................
.....................................
o infinito é o limite....


Fugitivo

domingo, 5 de fevereiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Do You Remember Me? Your God is looking down on Me



Dirty little secret
Dirty little lies
Say your prayers and camb your hair
Save your soul tonight

Drift among the faithfull
Bury your desires
Aberrations fill your head
You need a place to hide
And I am

Do you remember me?
And the kid I used to be?
Do you remember me?
When your world comes crashing down
I want to be there

I'm not jesus
Jesus wasn't there
You could confess it all away
But it don't mean shit to me

I'm not jesus
I will not forgive
No I won't, no I won't

I thought you were a good man
I thought you talked to god
You hippocratic messianic
Child abusing turned satanic

Do you remember me?
Do you remember me?
And the kid I used to be?
Do you remember?

Do you remember?
When your whole world comes undone
Let me be the one to say
I'm not jesus
You can't run away
And the innocent you spoiled
Find a way to live
I'm not jesus
I will not forgive

I won't whatever you want
I will not forgive
I won't be whatever you wanted

Do you remember me?
And the kid I used to be?
Not the same as I used to be
Oh, do you remember me?

When your world's come crashing down
I want to be there
I'm not jesus
Jesus wasn't there
You could confess it all away
But it don't mean shit to me

I'm not jesus
I will not,
I'm not jesus
I will not forgive
Oh no, I will not forgive
No, I will not forgive


Fugitivo

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

In Love Part 2




Ela pareceu vestida em todo o meu ser
esticada através da minha vergonha
Todo o tormento e a dor
Escaparam completamente e me cobriram
Eu faria qualquer coisa para a ter para mim
Apenas para a ter para mim

Agora não sei o que fazer,
Não sei o que fazer
Quando ela me entristece

Ela é tudo para mim
O sonho não correspondido
Uma canção que ninguém canta
O inalcançável
Ela é um mito que eu tenho que acreditar
Tudo que necessito para fazê-la real é mais uma razão
E não sei o que fazer,

Não sei o que fazer
Quando ela me entristece

Mas não vou deixar isso crescer dentro de mim
Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Um bloqueio na minha garganta
Sufocante,
Rasgado em pedaços
Eu não serei, não
Eu não quero ser isso

Mas não vou deixar isso crescer dentro de mim
Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim

Ela não é real
Não posso fazê-la real
Ela não é real
Não posso fazê-la real

Fugitivo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

In Love


She seemed dressed in all of me
stretched across my shame
All the torment and the pain
Leaked through and covered me
I'd do anything to have her to myself
Just to have her for myself

Now I don't know what to do,
I don't know what to do
When she makes me sad

She is everything to me
The unrequited dream
A song that no one sings
The unattainable
She's a myth that I have to believe in
All I need to make it real is one more reason

And I don't know what to do,
I don't know what to do
when she makes me sad.

But I won't let this build up inside me
I won't let this build up inside me
I won't let this build up inside me
I won't let this build up inside me

A catch in my throat
Choke,
Torn into pieces
I won't, no
I don't want to be this

But I won't let this build up inside me
I won't let this build up inside me
I won't let this build up inside me
I won't let this build up inside me

She isn't real
I can't make her real
She isn't real
I can't make her real


Fugitivo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Noites de Temporal


O dia estava feito, a horas em que já ninguém diz nada a ninguém, chuva a bater na janela anuncia uma noite de "tempestade" típica desta época no nosso meridiano, estendido no sofá aguardando a chegada do sono e fazendo zapping pelos mais que muitos canais disponíveis, eis que estranhamente o telemóvel dá o toque de mensagem, não achei normal, mas fui averiguar e o contexto era aliciador demais para o ignorar:
-"Estou na caminha ;), sozinha :( cheia de frio :( e com uma gigantesca vontade de aceder a todos os teus loucos desejos e prazeres, pois só tu sabes como realmente me fazer sentir Mulher com este GRANDE M.
Bjs GRDS ......
Visita-me, não te arrependerás
"
Após este tentador sms como poderei não aceder a responder a tais necessidades/desejos de alguém tão directo, e com um discurso tão insinuador.
Ponderei por momentos a decisão final.
-"Vou, não vou!?"
Mas como aprendi desde muito novo, "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje", desloquei-me até ao quarto e vesti-me, mas nunca deixando ao acaso a escolha, pois é algo que também aprendi à muito, "Homem desleixado, é homem ultrapassado", e por muito que seja só uma amiga "colorida", elas gostam de ver que nos preocupamos com a imagem, e não damos nada como dado adquirido, pois toda a visita ou todos os momentos que passamos são especiais e não "só mais um momento" como quem vai ao café beber umas cervejas com os amigos.
De chapéu de chuva na mão lá fui de poça em poça com alguma perícia até à garagem, peguei no carro deixei-o aquecer e meti um CD com musica da minha eleição para ir preparando o momento.
Alguns Km's passados eis que me encontro à sua porta, mando sms a avisar da minha chegada, pois não queria acordar ninguém na vizinhança a tocar à campainha, e com a minha demora já poderia ter "aquecido" e adormecido e a minha viagem teria sido em vão, mas também não ficaria chateado, pois não havia respondido ao sms e a demora tinha sido minha.
Mas nada disso, pelo contrário instantâneamente recebo um sms com a resposta:
-"As portas estão abertas, e estou à tua espera no meu quarto! ;)"
Sempre que situações destas me acontecem fico enlouquecido, mas tento me segurar, pois quem vai com muita cede ao pote dá-se mal.
Calmamente, pé ante pé lá fui entrando, pois temia a presença do seu primogénito, e jamais quereria lhe criar esse tipo de problemas. Não que ela alguma vez tivesse tido esta atitude com a criança em casa, (mas visto neste texto estar numa de provérbios antigos) "Mais vale prevenir do que remediar", fui sorrateiramente até ao seu quarto.
A luz era escassa proveniente de uma pequena vela perto da janela, ela deitada por baixo dos lençóis e sentindo a minha chegada sorri com aquele ar maroto que a caracteriza, e o agradável
cheiro do seu perfume no ar que tanto me deixa louco.
Prontamente ela dá umas palmadinhas na cama e diz:
-"Vem, estamos sozinhos e por nossa conta!"
Essas palavras foram como "Musica para os meus ouvidos".
Despi unicamente o casaco e descalcei-me.
Deitei-me a seu lado, e logo ai começou o nosso jogo, tentei lhe tirar a roupa de cima, mas ela retorquía, com -"Tenho fiooo", então as minhas mãos começaram a percorrer o seu corpo por dentro dos lençóis, senti que ela estava semi-nua, os seus peitos já erectos desenhavam o seu desejo por aquele momento, por entre beijos de loucura e mãos a percorrer ambos os corpos as minhas roupas exteriores foram "saltando".
O calor foi aumentando e finalmente ela estava destapada, a sua silhueta esculpida pela pequena luz da vela era como a de uma perfeita Deusa a dançar com o vento, contornos lindos e dignos de um quadro de Leonardo da Vinci. Nada de exagerado e tudo nas proporções perfeitas.
Enlouqueci de desejo e todo o meu corpo pedia mais, mas há que ter calma, passei para uma posição dominadora e comecei por a beijar, iniciei na sua testa passei ao seu singelo nariz e parei pelos seus doces e carnudos lábios, que me deixam em êxtase com um simples beijo, estava louco, louco de desejo de consumar o acto, mas segurei os meus ímpetos.
Ela tentou mudar de posição, mas não a deixei, pois queria ser exímio no meu desempenho da a agradar na totalidade, e para tal acontecer teríamos de continuar tal qual estávamos.
Comecei então a descer, numa dança de língua e beijos por todos os mais ínfimos recantos do seu maravilhoso corpo, o seu odor assemelhava-se ao de morangos, pois dava vontade de trincar, mas com carinho e jeito para não se perder o suco que da dentadinha proviria. Passei pelos seus hirtos seios acariciando-os melindrosamente. A sua barriguinha e o umbigo não escaparam, e menosprezando a zona mais apetecivel continuei pelas pernas, chegando até aos seus dedinhos dos pés, sempre tudo feito como se de uma melodia maravilhosa se tratasse, com principio e fim, deixando "o meio" para os finalmentes.
Ambos proferiamos sons de loucura e desejo ardente, por tal facto comecei então a subir por seu corpo, e ao chegar junto ao seu "templo do desejo" dei largas à minha loucura e ousadia...
Peço desculpa aos mais sequiosos leitores, mas como é meu apanágio o que vem a seguir fica unica e exclusivamente para ambos os intervenientes, pois cavalheiro que é cavalheiro, não expõe sua dama em público.



Fugitivo

domingo, 16 de janeiro de 2011


Todos sabemos que a vida é uma madrasta para alguns de nós, cheia de decepções e desilusões, o que nos faz valorizar as pequenas coisas boas que nos acontecem.


E quando achamos que o nosso caminho está traçado e orientado, que desta vez acertamos o passo com a vida, eis que do nada, de um simples e casual reencontro com uma amizade de velha data, damos por nós a ser convidados a enfrentar um novo desafio, desafio este o qual não temos qualquer experiência, mas que é altamente motivante e cheio de situações novas as quais nos puxam e nos impelem para o aceitar.


Por vezes a vida reserva-nos surpresas bastante agradáveis.


Eis que de um trabalho calmo e sem grandes novidades, mas certo e com algumas vantagens, me vejo num mundo novo, em que no ver geral “O céu é o limite”, e com algumas incógnitas, mas cheio de vontade de seguir em frente e mandar ao ar toda estabilidade e enveredar por este novo caminho.


Dou por mim a pensar, afinal eu estava-me a tornar num comum mortal sedentário e acomodado, não aquele Fugitivo de outros tempos que “estava em todas”.


Idade, cansaço, saturação, o que nos faz parar de viver como gostamos, necessidade de acalmar, tantas questões sem resposta.


Só sei que quero seguir este novo rumo, elevar a minha vida a um novo nível, uma nova etapa, um novo desafio, “E a ver vamos, como diz o ceguinho”.





Fugitivo