O dia estava feito, a horas em que já ninguém diz nada a ninguém, chuva a bater na janela anuncia uma noite de "tempestade" típica desta época no nosso meridiano, estendido no sofá aguardando a chegada do sono e fazendo zapping pelos mais que muitos canais disponíveis, eis que estranhamente o telemóvel dá o toque de mensagem, não achei normal, mas fui averiguar e o contexto era aliciador demais para o ignorar:
-"Estou na caminha ;), sozinha :( cheia de frio :( e com uma gigantesca vontade de aceder a todos os teus loucos desejos e prazeres, pois só tu sabes como realmente me fazer sentir Mulher com este GRANDE M.
Bjs GRDS ......
Visita-me, não te arrependerás"
Após este tentador sms como poderei não aceder a responder a tais necessidades/desejos de alguém tão directo, e com um discurso tão insinuador.
Ponderei por momentos a decisão final.
-"Vou, não vou!?"
Mas como aprendi desde muito novo, "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje", desloquei-me até ao quarto e vesti-me, mas nunca deixando ao acaso a escolha, pois é algo que também aprendi à muito, "Homem desleixado, é homem ultrapassado", e por muito que seja só uma amiga "colorida", elas gostam de ver que nos preocupamos com a imagem, e não damos nada como dado adquirido, pois toda a visita ou todos os momentos que passamos são especiais e não "só mais um momento" como quem vai ao café beber umas cervejas com os amigos.
De chapéu de chuva na mão lá fui de poça em poça com alguma perícia até à garagem, peguei no carro deixei-o aquecer e meti um CD com musica da minha eleição para ir preparando o momento.
Alguns Km's passados eis que me encontro à sua porta, mando sms a avisar da minha chegada, pois não queria acordar ninguém na vizinhança a tocar à campainha, e com a minha demora já poderia ter "aquecido" e adormecido e a minha viagem teria sido em vão, mas também não ficaria chateado, pois não havia respondido ao sms e a demora tinha sido minha.
Mas nada disso, pelo contrário instantâneamente recebo um sms com a resposta:
-"As portas estão abertas, e estou à tua espera no meu quarto! ;)"
Sempre que situações destas me acontecem fico enlouquecido, mas tento me segurar, pois quem vai com muita cede ao pote dá-se mal.
Calmamente, pé ante pé lá fui entrando, pois temia a presença do seu primogénito, e jamais quereria lhe criar esse tipo de problemas. Não que ela alguma vez tivesse tido esta atitude com a criança em casa, (mas visto neste texto estar numa de provérbios antigos) "Mais vale prevenir do que remediar", fui sorrateiramente até ao seu quarto.
A luz era escassa proveniente de uma pequena vela perto da janela, ela deitada por baixo dos lençóis e sentindo a minha chegada sorri com aquele ar maroto que a caracteriza, e o agradável
cheiro do seu perfume no ar que tanto me deixa louco.
Prontamente ela dá umas palmadinhas na cama e diz:
-"Vem, estamos sozinhos e por nossa conta!"
Essas palavras foram como "Musica para os meus ouvidos".
Despi unicamente o casaco e descalcei-me.
Deitei-me a seu lado, e logo ai começou o nosso jogo, tentei lhe tirar a roupa de cima, mas ela retorquía, com -"Tenho fiooo", então as minhas mãos começaram a percorrer o seu corpo por dentro dos lençóis, senti que ela estava semi-nua, os seus peitos já erectos desenhavam o seu desejo por aquele momento, por entre beijos de loucura e mãos a percorrer ambos os corpos as minhas roupas exteriores foram "saltando".
O calor foi aumentando e finalmente ela estava destapada, a sua silhueta esculpida pela pequena luz da vela era como a de uma perfeita Deusa a dançar com o vento, contornos lindos e dignos de um quadro de Leonardo da Vinci. Nada de exagerado e tudo nas proporções perfeitas.
Enlouqueci de desejo e todo o meu corpo pedia mais, mas há que ter calma, passei para uma posição dominadora e comecei por a beijar, iniciei na sua testa passei ao seu singelo nariz e parei pelos seus doces e carnudos lábios, que me deixam em êxtase com um simples beijo, estava louco, louco de desejo de consumar o acto, mas segurei os meus ímpetos.
Ela tentou mudar de posição, mas não a deixei, pois queria ser exímio no meu desempenho da a agradar na totalidade, e para tal acontecer teríamos de continuar tal qual estávamos.
Comecei então a descer, numa dança de língua e beijos por todos os mais ínfimos recantos do seu maravilhoso corpo, o seu odor assemelhava-se ao de morangos, pois dava vontade de trincar, mas com carinho e jeito para não se perder o suco que da dentadinha proviria. Passei pelos seus hirtos seios acariciando-os melindrosamente. A sua barriguinha e o umbigo não escaparam, e menosprezando a zona mais apetecivel continuei pelas pernas, chegando até aos seus dedinhos dos pés, sempre tudo feito como se de uma melodia maravilhosa se tratasse, com principio e fim, deixando "o meio" para os finalmentes.
Ambos proferiamos sons de loucura e desejo ardente, por tal facto comecei então a subir por seu corpo, e ao chegar junto ao seu "templo do desejo" dei largas à minha loucura e ousadia...
Peço desculpa aos mais sequiosos leitores, mas como é meu apanágio o que vem a seguir fica unica e exclusivamente para ambos os intervenientes, pois cavalheiro que é cavalheiro, não expõe sua dama em público.
Fugitivo