segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Tudo Acontece Para o Melhor
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Bombas-relógio do Cáucaso III
Bombas-relógio do Cáucaso II
AZERBAIJÃO
Tem-se como origem do nome a palavra persa “azar”, que significa fogo, daí, Azerbaijão seria a “Terra do Fogo”. Praticamente o mesmo tamanho e população da Áustria, com a diferença que a maioria do povo azeri não vive lá: são 8,4 milhões dentro do país e quase 20 milhões no Irã, onde formam a maior minoria. Faz fronteiras ao Norte com Rússia e Geórgia; a Oeste. Armênia; ao Sul, Irã e a Leste é banhado pelo Mar Cáspio. Embora, desde a independência da extinta União Soviética, o governo de Baku tente convencer ao mundo que é uma democracia parlamentar, na verdade é uma ditadura islâmica. Os cristãos, por exemplo, sequer podem editar a “Bíblia” na língua Azeri (uma língua de origem turca, mas escrita com o alfabeto latino). Baku jura de joelhos que é uma democracia que respeita não só outras religiões que não a maometana, como também permite a livre manifestação política. Mas, na prática, o governo controla tudo. País rico, por conta do petróleo, o Azerbaijão pertence ao Conselho da Europa, mas não respeita os Direitos Humanos consagrados por esta organização, mantendo estrita vigilância política e religiosa sobre a população. Deveria ser parte de um “Conselho da Ásia”, pois suas instituições e cultura têm tudo a ver com as tiranias asiáticas e não com as democracias europeias. Caia fora deste “azar”!
Site oficial de turismo: http://www.azerbaijan.travel/
Site mostra como é difícil a vida de um cristão no Azerbaijão: http://www.portasabertas.org.br/noticias/2013/10/2741584/
53
Bombas-relógio do Cáucuso I
ARMÊNIA
A Armênia é um destes países cujo nome pelo qual é conhecida dentro de suas fronteiras não tem nada a ver com o nome pelo qual é chamada pelo resto do mundo, tal como acontece com Alemanha (Deutschland), China (Zhonghua), entre outros. Os armênios chamam seu país de Hayastan. Faz fronteira a Leste com o Azerbaijão, a Oeste com a Turquia, ao Norte com a Geórgia e ao Sul com Irã e Azerbaijão (região de Nakhtchevan). Embora situada na Ásia, a Armênia é considerada um país europeu por razões culturais, assim como o Azerbaijão muçulmano é asiático, pelos mesmos motivos. Com uma área de apenas 29.743 km², é praticamente do tamanho do estado brasileiro de Alagoas e a população de 3,2 milhões de habitantes é muito menor do que os armênios que vivem fora do próprio país: 8 milhões de armênios estão espalhados em vários países do mundo, com maior concentração na Rússia, França, Irã, Estados Unidos e Brasil. Entre nós, com expressiva presença na cidade paulista de Osasco.
Desde a sua independência da antiga União Soviética, em 1991, luta contra dificuldades econômicas terríveis e hoje vive a ameaça de se tornar, novamente, um satélite da Rússia, tal como acontece com a maioria das ex-repúblicas soviéticas que ficaram independentes, mas não tiveram condições de se manter, como Bélarús (Bielo-Rússia), Ucrânia, Cazaquistão, entre outras.
Historicamente perseguidos pelos turcos, os armênios foram massacrados por aquele povo em 1915, sendo 1,5 milhão dizimados pelo Império Otomano. Hoje, a Armênia é um país pobre, com alto índice de desemprego e sem nenhum atrativo maior para o turista, pois sua infraestrutura é reduzidíssima
47
por conta da última guerra contra o Azerbaijão e, além disso, dividida politicamente entre aqueles que querem sua adesão à União Europeia e os que defendem um retorno à esfera de influência da Rússia, tal como acontece na Ucrânia.
Não é lugar para passear, a não ser que você seja um descendente de armênios e deseja conhecer seus antepassados e ajudá-los na difícil tarefa de edificar uma Armênia independente, custe o que custar. Que este povo merece esta consideração, não há como questionar.
Filme sobre o país: "Rapsódia Armênia", 2012, de Cesar Gananian, Gary Gananian e Cassiana Der Haroutiounian. Mostra o dia a dia dos armênios através de música e imagens emocionantes.
Site do Consulado da Armênia em São Paulo: http://consuladodaarmenia.com/
48
sábado, 22 de dezembro de 2018
NATAL: A PRIMEIRA “FAKE NEWS” DOCUMENTADA. A VERDADEIRA ORIGEM DAS “HISTÓRIAS” SOBRE JESUS.
sábado, 20 de outubro de 2018
1º Lugar - DONALD TRUMP, presidente dos Estados Unidos da América
Mas o maior perigo da continuidade do governo Trump é que se tornou um aliado natural dos piores tiranos do mundo e, também, dos aspirantes a tiranos, pois empolga os fascistas de todos os continentes, que usam seu exemplo como forma de chegarem ao poder para oprimir mulheres e todos os que estão na área do radar de opressão. Exemplos: na Europa, os governantes da Polônia, Lituânia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria e Romênia, todos simpatizantes do presidente americano e de sua suspeita sabotagem à OTAN e à União Europeia; na Ásia, os fascistas que dirigem a Turquia, a Indonésia e as Filipinas, entre outros menos cotados...
Trump humilha os mexicanos e outros imigrantes que chegam aos EUA, mesmo que os mexicanos e outros, como os brasileiros, sejam a mão de obra barata que a América usa e abusa. Instalou campos de concentração onde mantém milhares de crianças filhas de imigrantes separadas dos pais e não está nem aí para o que isso faz com a imagem dos Estados Unidos no mundo. Um país forjado por imigrantes de todo o planeta e que foi, até 2016, um farol de liberdade e democracia para todos os povos do mundo. Agora, sob nova direção, tendem a se tornar um apagão dos Direitos Humanos até mesmo dos próprios americanos, a ponto de Trump justificar uma passeata de nazistas da Ku Klux Klan assegurando que eram "patriotas", mesmo que depois tenha desmentido, mas ficou no ar o que realmente acredita.
Mas, vamos contextualizar: por que Trump ganhou? Porque o voto não é obrigatório nos EUA e os americanos brancos de classe média não se dignam a ir aos postos eleitorais. Aí uma grande maioria do eleitores é de negros, indígenas, imigrantes latinos e de outros lugares, enfim, a América que não é branca, não é anglo-saxônica nem protestante, tem um grande peso eleitoral, capaz, inclusive, de eleger um negro descendente de muçulmano, como Barack Obama.
Só que a crise gerada pela globalização, que exterminou uma parte da indústria americana e desempregou os trabalhadores sem muita instrução, mas que são brancos e protestantes, fez acordar esta parte do povo americano que nem se tocava com eleições. Trump se dirigiu a estes brancos, todos muito ignorantes, todos evangélicos, todos profundamente racistas e preconceituosos, daí para a vitória foi um pulo, inclusive, com a acusação de que teve a ajuda de hackers oficiais russos a serviço do presidente Putin, o que está levando a Justiça americana a investigar as eleições de 2016 que deram a vitória a Trump, o que, em última instância, pode levar ao impeachment do nosso Medalha de Ouro.
Finalizando a contextualização, aqueles americanos que nunca votavam, pois não é obrigatório, também têm uma característica assustadora: eles são ignorantes até a medula. Você sabia que 46% dos americanos (do total de 320 milhões, 46% são quase 150 milhões...) acreditam publicamente que um deus criou o mundo em seis dias e que o primeiro casal humano era Adão e Eva e que toda maldade do mundo existe porque Eva tentou Adão para fazer sexo com ela e acabou com a inocência no Éden, o paraíso na Terra que Deus criou? E que isso é ensinado em vários estados americanos como verdade e a Teoria da Evolução de Darwin é censurada como mentira? Trump endossa isso e levou estes 150 milhões de idiotas a orgasmos múltiplos. Eles agora podem bater no peito em público dizendo que têm um presidente que os representa e que supostamente acredita em Criacionismo. Para um país que quer ser a maior superpotência da História em Ciência e tecnologia é dar uma volta de 180 graus e voltar à Idade Média.
“Quando você é famoso, elas (as mulheres) deixam você fazer tudo. Você pode fazer qualquer coisa (...) Eu parti para cima dela e falhei. Admito para você. Eu parti para cima dela como uma cachorra, mas não consegui comer. E ela era casada.”
Paul Ryan comentou a gravação de Trump: “Estou doente pelo que ouvi hoje”, expressou em um comunicado o chefe da bancada republicana no Congresso.
Tem. Fazer dinheiro para si próprio, esta é a resposta à pergunta. Ele já faliu seus negócios quatro vezes e quando tudo parecia perdido, deu o mais recente golpe em sua vida financeira: entrou para a política e tem uma fortuna de 2 bilhões de dólares. Na vida ele aprendeu a ser rico. Muito rico. Nada mais. Desconhece as noções básicas de geopolítica, de diplomacia, de solidariedade e de política interna americana e concorreu contra a vontade de setores importantes do seu próprio partido. Pode-se acreditar na competência e no papel histórico de um homem cujos principais projetos são fomentar a xenofobia e acabar com os planos de saúde universais nos EUA e no mundo? Trump dissemina a ideia de que saúde é um problema pessoal e que o Estado não tem nenhuma obrigação com saúde nem com aposentadoria de ninguém. Como foi que o país que mandou o primeiro homem à Lua e tem a maior quantidade de prêmios Nobel do mundo elegeu um troglodita para presidente? Porque o povo americano, aquele mesmo dos confins do país, que fornece a carne-de-canhão para as guerras imperiais dos EUA, que vive na lavoura ou nas áreas centrais degradadas das metrópoles ou em bairros pobres ou trailers, estes americanos acordaram e querem um representante em Washington, mesmo que seja para transformar a maior potência econômica e militar da História num reles país com uma economia acanhada e voltada para si mesma. Os americanos idiotas provaram que são maioria e elegem quem seja igual a eles.
Trump já se mostrou capaz desta difícil tarefa de rebaixar os EUA às categorias inferiores do poder mundial, se os americanos não o detiverem antes: "United States, you're fired!"