Frases Soltas #20



A vulgaridade é o único pecado que não se pode perdoar.



Oscar Wilde

Presente #1



Este é para substituir o antigo que foi roubado!

Atentem que é o primeiro, logo o mais desejado e o mais urgente. Isto significa que nem precisam de esperar pelo Natal para me oferecer um presente lindo!!!

O meu Blog dava um filme...



Mas o número de personagens nele presente seria tal, que o argumento deixaria os espectadores tão ou mais psicóticos que as próprias personagens do dito filme.

Não queiram entrar por aí...


Para desfazer as dúvidas...

You Are Probably Not Pregnant
It seems like you're in the clear, but you should really take a test to be sure.

Ganhei um andar novo...



Sim, este título soará um pouco estranho a alguns, mas não deixa de ser a mais pura das verdades...

Ontem à tarde ganhei um andar novo. Todo um andar novo que se me afigurou ontem. Tão novo, tão novo, tão novo que me conduziu ao hospital.

Ou seja, ontem à tarde, caí! Malhei um descomunal tralho no meio do chão, quando escorreguei no passeio e torci o pé.

Como o inchaço foi automático e as dores insuportáveis fui ao hospital. O que correu bem porque não tinha documentos, uma vez que me roubaram muitas coisas, e por isso foi uma aventura gira tentar dizer quem era nas urgências do dito hospital.

Por fim lá me atenderam e me conduziram até ao Raio-X, apoiada numa senhora já que não havia cadeiras de rodas disponíveis.

Quando lá cheguei perguntaram-me se havia a possibilidade de estar grávida, procedimento que ainda agora me choca, mas enfim. Fizeram-me exames ao pé direito todo. A médica foi antipática mas eficiente e viu que não parti nada.

Tenho "apenas" um entorse que me vai fazer andas de canadianas durante 3 semanas, como me disse a médica e escravizar aqueles que me rodeiam porque só consigo andar ao pé cochinho.

Isto anda a correr tão bem, que estou seriamente a pensar em ir à bruxa...

Ah! E aqueles a quem posssa interessar, o andar novo não me proporcionou qualquer tipo de prazer...


Curioso...



Recebi recentemente este desafio da June. Acheio-o simpático e resolvi aderir a ele.

1.Pegar no livro mais próximo.
2. Abrir na página 161.
3. Procurar a 5ª frase completa.
4. Colocar a frase no blog.
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar o mais próximo).
6. Passar o desafio a cinco pessoas.

Ora o livro é "A noiva de Hermes", de Clara Usón, Editora Bizâncio. Comecei a lê-lo estes dias e parece interessante. Vão-me obrigar a espreitar a página 161 para ver o que diz lá...

" As mamas de Nicolette eram enormes e pareciam melões."

Livrinhos interessantes estes que eu leio, não? Quem quiser continuar esteja à vontade...

Recompensa-se leitor solidário!




Eu de facto sou uma grande amiga vossa!!!

Desta vez venho oferecer-vos a possibilidade de confraternizarem comigo na vida real, no frente-a-frente, cara-a-cara.

A notícia de última hora é que a 100 Sentidos vai finalmente dar a cara e permitir-vos que a conheçam! (Isto devia correr pela blogoesfera fora, tipo rastilho de pólvora! Já pensaram e escrever um postezinho no vosso blog a anunciar isto?Ah?! Ah?!).

Sim, meus caros é verdade! Eu ponho-me aqui perante vós, pronta a despir-me (salvo seja, que essa é uma visão que vós dispensais, ou não!), assim de forma fácil.

Obviamente que há apenas uma minúscula condição. Pequenina, quase inexistente. E uma coisa verdadeiramente importante para mim.

Caso consigam preencher essa condição, farão de mim uma das pessoas mais felizes do Universo.

Querem saber, não querem? Eu digo...

É simples!!!

Só têm de encontrar a minha mochila cor-de-rosa que me foi roubada ontem à tarde em Sintra. Na zona do estacionamento por cima da Piriquita Dois.

Eu como até sou um amor até vos vou dar uma ajuda e desta forma abrir-vos o apetite para o que podem esperar da minha parte. (Atentem como eu evitei a piada fácil do abrir-vos!)

Então é assim, se encontrarem a minha mochila poderão esperar um JANTAR COMIGO, num dia e local à vossa escolha, PAGO POR MIM. Obviamente que isso implica que me CONHEÇAM PESSOALMENTE. Coisa que terei todo o gosto em fazer.

E como eu sou um amor e tenho mesmo gosto em saber quem são os meus fãs, aqui ficam mais umas ajudinhas para conseguirem o dito jantar e mais uns bónus sobre mim!

Então, é uma mochila cor-de-rosa de uma marca rasca qualquer que não em lembro. Já viu dias de limpeza melhores. E contém das coisas mais importantes da minha vida.

Para além dos meus documentos de identificação, como o BI, carta de condução, cartão multibanco, contribuinte, cartões de saúde, senhas de autocarro novinhas e caras, bilhetes de metro por usar, cartão de estudante que me iria permitir entrar na Queima de Coimbra do próximo ano a preços de estudante outra vez!.

Além disto, que caso encontrem ficam a saber o meu nome completo, altura, quem são os meus pais, que tipo de sangue tenho, quando tirei a carta, para onde viajo em Lisboa e coisas que tais; vão poder encontrar também: o meu mp3 e saber que tipos de música gosto de ouvir; os meus documentos de trabalho e saber onde trabalho e em quê; a minha roupa e saber os meus tamanhos (e vocês sabem como uma mulher nunca revela estas coisas!!! E eu estou disposta a esta humilhação! Vejam só como isto é importante para mim!!!) e os meus gostos; umas sapatilhas e ver como me calço e a partir daqui perceberm que tipo de gostos eu tenho.

Para além disto, poderão AINDA encontrar os meus brincos preferidos, que são uns búzios lindos comprados em Porto Covo há uns anos e outros que são uns gatos adoráveis; o meu lápis dos olhos pretos de uma marca caríssima, que me foi oferecido pela minha mãe; a única caixa para as lentes de contacto que tinha em Lisboa (e isto sim faz-me mesmo muita falta!); a minha pílula, que me faz mesmo muita falta até porque agora não sei quando é suposto parar de a tomar, já que tenho de comprar uma caixa nova! (Se por acaso eu engravidar à conta dos cabrões que me roubaram a mochila, juro que os hei-de perseguir até ao Inferno!!!); o meu bikini comprado este ano, que eu adorava e que me ficava lindamente; a minha escova de dentes!

Acho que é tudo... Ah! Também roubaram um GPS do carro, mas esse eu sei que o devo encontrar na próxima Feira da Ladra!

A mochila é que era mesmo importante!!!

Se conseguirem esta proeza já sabem às coisas fantásticas a que se habilitam. E podem acreditar que eu cumpro sempre o que prometo!

Palavra de 100 Sentidos...




P.S. Têm a certeza que não querem colocar este postezinho no vosso blog?!?!?! Ah?!Ah?!Ah?!.


Alguém...






Hoje depois de uma atribulada viagem de autocarro, vinha para casa e de repente lembrei-me de um amigo distante, o Ghzim. Não, não é um boneco, nem alguém fruto da minha imaginação. O nome dele é mesmo este, porque ele é albanês. Sim, há um país chamado Albânia, que fica na Europa e que faz fronteira com a Grécia, a Macedónia e o Kosovo. É um país profundamente marcado pela infelizmente “famosa” guerra do Kosovo, a chamada limpeza étnica que os sérvios levaram a cabo contra os albaneses, ou se preferirem a guerra do pássaro negro, tradução para a palavra Kosovo.

E foi por causa dessa dita “limpeza”, que eu conheci o Ghzim. Afinal, nem tudo é completamente bom, nem completamente mau.


Tudo porque me lembrei do meu amigo Ghzim. Esse ser humano fantástico que tinha mil histórias de vida para contar e ainda mais receitas de culinária fantásticas para me ensinar. Nunca me vou esquecer que foi ele que me ensinou o truque do Spaghetti alla Carbonara ou alla Bolognese.

O Ghzim emigrou para Itália muito novo, tinha perdido o pai na guerra do Kosovo e vivia com a mãe e a irmã. Mas na Albânia ele não tinha condições financeiras para continuar a estudar e no período do pós-guerra em que se vivia, era difícil arranjar um trabalho. Assim, Itália pareceu-lhe um bom destino. Começou por ir até Florença, mas como era uma cidade muito cara para se viver, foi descendo ao longo do país, já que à medida que nos aproximamos de África o nível de vida vai diminuindo. Até que por fim chegou à Sícilia e por lá, acabou mesmo por ficar por Palermo, sítio onde nos conhecemos.

Estudava Direito na Facolttá di Jurisprudenzia della Universitá di Palermo. Trabalhava de noite e aos fins-de-semana num restaurante da cidade. Ironia ou não, era um albanês a cozinhar comida italiana e de boa qualidade!
Este era o meu amigo Ghzim, alguém profundamente marcado pela guerra, que vivia num país que não era o seu, mas que se considerava siciliano e não italiano. Alguém que demorou 10 minutos a fazer-me pronunciar o seu nome correctamente; alguém que teve que me mostrar o seu BI para que eu percebesse, mal e porcamente diga-se, o seu nome. Alguém que me ajudou a falar um pouco melhor italiano, que me ensinou os truques da dita cozinha desse país; alguém que me abriu o seu álbum de memórias e me explicou uma guerra que nunca ninguém percebeu. Alguém que teve paciência para me ensinar a conjugar verbos estranhos em tempos ainda mais esquisitos que não lembram a ninguém; alguém que usava um chapéu de crochet na cabeça para não ser atacado pela Máfia siciliana; alguém que adoptou outro país como Pátria-Mãe; alguém que compartilhou comigo desse sentimento tão português que é a Saudade.

Alguém que me ensinou que a vida é curta, mas maravilhosa e que viver noutro país não é tão mau como parece. Alguém que dormia 2 ou 3 horas por noite para poder sustentar-se e poder tirar um curso; alguém que tinha o sonho de voltar para o seu país e exercer uma profissão que impusesse alguma justiça por lá; alguém que me desejou Bom Natal no ano de 2003; alguém que tinha um tom de pele muito diferente do meu e nem por isso era menos digno que eu. Alguém que partilhou comigo garrafas de vido, saudades dos pais, lágrimas de cortar cebola, sorrisos de bebedeiras, jogos de cartas, conversas meio em italiano, meio em português, meio em inglês e meio em espanhol; alguém que me abraçou em alguns momentos de verdadeira tristeza. E principalmente alguém que me lembrou que eu era muito jovem para desistir fosse do que fosse e que a coragem é algo de maravilhoso e intrínseco à minha personalidade.

Por tudo isso, resolvi homenagear o meu amigo Ghzim. Mesmo sabendo que só por milagre ele o vai saber. Mesmo assim, e por alguns dos momentos mais fantásticos da minha vida, obrigada Ghzim.








Escrito dia 20 de Janeiro de 2006.


(Des)Abafos II



Quando se não tem aquilo de que se gosta, é necessário gostar-se daquilo que se tem.



Eça de Queirós




Roubado aqui


(Des)Abafos...



Quem nem às suas próprias convicções consegue ser fiel, de facto é alguém que não vale, de todo, a pena...

O meu eu virtual...




Avatar Maker


A todos os desconhecidos e interessados em saber como eu posso ser na vida real, aqui fica a minha imagem virtual.

Se quiserem saber qual o vosso aspecto virtual, basta irem a este maravilhoso site.

Só coisas boas...



A parte gira de já ter mais de 20 anos e uma mãe com menos de 50, é que apreciamos homens na faixa etária dos 30/40, em conjunto!

Banda Sonora do Dia...

É estranho... Eu própria fiquei perplexa...


Quando acordei tinha esta música na cabeça. Comecei a contarolá-la mal abri as pestanitas.


Nunca nada semelhante me tinha acontecido, mas gostei tanto da sensação que resolvi partilhá-la...

O vídeo é original é lindíssimo e podem vê-lo aqui, mas como não pode ser colocado no blog, optei por este que faz parte de uma campanha por um mundo melhor. Também está muito bom!!!




Got a package full of Wishes
A Time machine, a Magic Wand
A Globe made out of Gold




No Instructions or Commandments
Laws of Gravity or
Indecisions to uphold

Printed on the box I see
A.C.M.E.'s Build-a-World-to-be
Take a chance - Grab a piece
Help me to believe it

What kind of world do you want?
Think Anything
Let's start at the start
Build a masterpiece
Be careful what you wish for
History starts now...

Should there be people or peoples
Money, Funny pedestals for Fools who never pay
Raise your Army - Choose your Steeple
Don't be shy, the satellites can look the other way

Lose the Earthquakes - Keep the Faults
Fill the oceans without the salt
Let every Man own his own Hand

What kind of world do you want
Think Anything
Let's start at the start
Build a masterpiece
Be careful what you wish for
History starts now...

Sunlight's on the Bridge
Sunlight's on the Way
Tomorrow's Calling

There's more to this than Love

What Kind of world do you want
What Kind of world do you want

What Kind of world do you want
Think Anything
Let's start at the start
Build a masterpiece

History Starts Now

Be careful what you wish for
Start Now




Five For Fighting - World


À escolha do freguês...



Todas as semanas uma nova sugestão do chefe, pode ser encontrada aqui...

A falta da falta de tempo...



Começo a preocupar-me seriamente com a minha própria sanidade mental... Isto porque estou farta de férias, de não ter nada para fazer, de não ter nenhum projecto entre mãos, de não ter que cumprir nenhum prazo, de estar de papo para o ar a apanhar sol e a bronzear o corpo.

Começo a ter sérias dúvidas se tão novinha, não estou a ficar já workaholic...

As minhas relações...



... Com os desafios que me propõem neste mundo bloguístico são estranhas.

Acho-lhes um piadão, mas dificilmente arranjo tempo para lhes responder.

Tenho uma data de desafios pendentes. Se por acaso quiserem que responda a algum, por favor voltem a lembrar-me, sim?

Please, please, please...





P.S. O que agora até me dava um jeitão, porque ando sem grande vontade de escrever post intelectalmente estimulantes e desafiantes. Se é que alguma vez o foram, mas enfim...

Porque o conhecimento é a única coisa que vale a pena amealhar...


Tenho um fascínio pela imprensa escrita. Não leio jornais com regularidade, aliás mal sei das notícias deste país e do Mundo. Isto porque praticamente não vejo televisão. E quando tolero que este aparelho esteja ligado, geralmente é em canais como MTV, VH1 ou excpecinalmente MCM.

Assim sendo, o meu fascínio pela imprensa escrita resume-se geralmente a revistas. Sou devoradora de revistas. Nada dessas coisas cor-de-rosa, que só leio em verdadeiras horas de tédio. Não!

Porque por cá também se fazem revista de grande qualidade. Geralmente prefiro aquelas que vêm associadas a jornais, e entre estas elejo sem dúvidas a Pública, que sai ao Domingo no jornal O Público. Adoro ler as reportagens que eles tão bem seleccionam, aquel mistura de Holywood com assuntos sérios.

Também gosto da Notícias Sábado, que sai ao Sábado como o nome indica, com o Jornal de Notícias. Penso que também sai com o Diário de Notícias, mas não tenho a certeza disso. Acho que está cada vez melhor, as crónicas que a compõe deliciam-me... E os temas variam pelas mais diversas áreas. Claro que uns melhores que outros, mas é sempre assim.

Fora das publicações jornaleiras, sou aficcionada da Premiére, a única revista de cinema em Portugal. É pena que ainda não tenha chegado à qualidade da francesa, mas digamos que já é um bom começo. Não que ao longo deste anos (não sei ao certo, quantos são, mas acho que já lá vão mais de três...) tenha evoluído muito. O conceito mantém-se praticamente igual, coisa que para quem gosta de cinema e crítica cinematográfica começa a cansar, mas ainda assim por ser a única é um trabalho notável.

Ah! Um breve apontamento para vos dizer que se quiserem de facto saber o que é crítica cinematrográfica leiam-na. Eu gostava especialmente de uma parte em que eles se "degladiavam" nesta crítica. Ou seja, o mesmo filme era criticado por duas pessoas diferentes. Uma gostava bastante do filme, a outra detestava-o. Era giríssimo ler esta parte. E aqui assinalo os gostos do Rui Pedro Tendinha, que geralmente são bastante similares aos meus. Filme que ele recomende, é filme a ver. Mas isto apenas para mim...

Fora deste mundo, vem a assinalável Visão. Não sou leitora assídua desta, mas sempre que tenho oportunidade não deixo de a espreitar. Por falar nisso, a ver se não me esqueço de comprar a desta semana.

E ainda a Reader's Digest, revista pouco conhecida, mas mundialmente publicada e que embora num estilo um pouco mais humanizado, não deixe de ter assuntos de muito interesse.

E este relatório todo porquê, estaram vocês a interreogarem-se. Simples, porque a imprensa escrita é um dos melhores mananciais de escrita de posts em blogs.

Podia simplesmente ter um blog com a crítica a estas coisas que vou lendo. Ou um blog com as agradáveis sugestões que elas nos oferecem.

Mas falta-me o tempo. Muitas vezes leio coisas que penso, "Isto era giro de escrever no blog" ou "Este artigo merecia mesmo um destaque" ou ainda "Ia-me dar imenso gozo criticar isto". Mas o meu tempo escasseia, e em primeiro lugar eu e só depois a escrita.

Por isso, fiz todo este relato para vos dizer, leiam! Não se limitem aos blogs, não se limitem a dar uma espreitadela à vida deste ou daquele. Contenham um pouco o vosso espírito de voyeurs de blogs e leiam. Livros, revistas, jornais, de tudo um pouco. (Sobre livros a ler, ainda hei-de fazer o meu post... Um destes dias! Quando me lembrar de metade apenas do que li!!!).

Porque o conhecimento á a única coisa que vale a pena amealhar...

Porque tu me encontraste...




Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.


E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.


Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.


E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.




Pedro Abrunhosa - Eu não sei quem te perdeu...

Uma das melhores maneiras de passar uma noite...




22h.

Praia dos Pescadores, Albufeira.

Bob Sinclair em concerto.

Absolutamente fantástico!!!

Então...



... Uma gaja pergunta se não vos parece que o Tony e o Mikael Carreira são a versão tuga do Júlio e do Enrique Iglésias e vocês ao fim de mais de 12 horas (meio-dia, note-se!!!) não fazem um único comentário sobre o tema?!?!?!

Não se admite!!! Os leitores deste blog já não são o que eram...

A família tuga - Uma breve introdução ao conceito...



Há uma coisa que me irrita! Que me irrita muito! Muitíssimo!!! Isto porque não há adjectivo com grau superior a este. É uma coisa profundamente irritante!

Podem chamar-me snob, elitista, impiedosa e seja lá mais o que for. Mas se há coisa que me irrita é o conceito "família tuga" na praia.

Ou seja, o conceito de uma enorme prole, que inclui os pais, filhos, avós e se possível bisavós e ainda alguns vizinhos ou filhos destes.

Todos estes que se deslocam à praia num carro de 1950 e tal, onde só caberiam 5 pessoas no máximo, mas bem apertadinhos vão pelo menos 8. A bela máquina tem um ar-condicionado que funciona somente de vidros abertos. Como tal, é necessário ambientar a viagenzinha até ao destino com uma fantástica escolha musical que inclui os já batidos êxitos da Ágata(falo desta porque já me cruzei com a dita várias vezes nos mesmos sítios e até nem é antipática de todo!), do Tony Carreira (esse grande ícone da música nacional), do Mikael Carreira( aquela espécie esquisita de Iglésias pai-filho! É impressão minha ou o Mikael Carreira é assim a modos que uma cópia do Enrique Iglesias, mas versão tuga claro!), do Toy, da Romana e por aí fora... (E vocês nem imaginam a pesquisa exaustérrima que tive de fazer para desencatar estes nomes todos...)

Além destes pré-requisitos que já referi, há mais uma coisa fundamental no conceito. A mala térmica!!! Ou geleira se preferirmos um termo mais abichanado.

A mala térmica/geleira é o requisito fundamental para identificarmos a família tuga. Não há família tuga que se preze que não leve uma malinha térmica/geleira para a praia. E estes objectos são verdadeiros chapéus dignos de um Houdini. De lá, saiem as coisas mais improváveis...

Há sempre o belo do suminho para as crianças e do vinho tinto da terra para os mais crescidos. Depois há as sandes das mais variadas coisas, seja leitão, courato, frango, panados ou o simples queijinho da serra e o fiambrinho do supermercado. Não pode faltar também o frango assado e a cervejinha.

Claro que depois há variações. Podemos encontrar desde as saladinhas com os legumes lá da horta, ao arroz de feijão (sempre tão fácil de digerir, não é?), da massa até à salada russa (esta última tão típica!).

A mala térmica/geleira da família tuga é sempre uma caixinha de surpresas....

Mas não nos ficamos por aqui. Além destas coisas e como no carro cabem sempre ainda mais umas coisinhas, ainda que não se tenha visibilidade pelo espelho retrovisor, também se levam as bóias, as braçadeiras, os colchões de ar que muitas vezes nem saiem da areia e as cadeirinhas para se sentarem.

Postos estes requisitos há apenas mais um a cumprir. Chegar bem cedo, por volta das primeiras horas da manhã, sujar muito e bem o local onde se abancaram e sair ao final da tarde.

É importante que a família tuga suje muito o seu sítio. Digamos que é assim uma espécie de delimitação do território. Há que se mostrar que ali estiveram muitos e comerem bem (e por isso a mala térmica/geleira) e por isso deixaram muito lixo. Porque deslocarem-se até um caixote é impensável, uma vez que isso os excluiria automaticamente da classe família tuga.

Além disso, é importante que se permaneça na praia o dia inteiro. Não respeitando minimamente as horas nas quais se recomenda que se evite a exposição solar. Que isto de se vir à praia é para aproveitar e por isso bronzear ao máximo, tipo porco no espeto, até ficar com um escaldão, marca visível do dito passeio. Essas coisas estranhas de que falam os outros, tipo raios UV e cancro não atacam a família tuga.

Família tuga que se preze é imune a essas modernices.

Estando eu de férias em pleno Algrave nesta época do ano, não poderia ser mais priveligiada para esta apreciação. E meus amigos... Só vos digo uma coisa: Por favor, protejam-se/me das famílias tugas deste país...

Parece...



... Que me esqueci que vim de férias para o Algarve e não tenho muita paciência para estar na net, por isso tenho escrito tão pouco...

A ver como isto corre...


Um já está!



Lembrei-me por este dias que este blog já fez um ano e apesar de eu já ter tido imensa vontade de acabar com ele várias vezes, ainda não o fiz. Parece que já venci o karma que não me permitia ter um blog activo por mais do que um ano.

Para já este continua com toda a vontade ou mais do que no início e por isso está bem e recomenda-se!

Já entramos no segundo ano de vida... Venham mais! Anos! Porque blogs já me chegam!!!

De mim...



Já fui uma pessoa de convicções fortes.

Acho que nos ensinam desde cedo que quanto mais fortes forem as nossas convicções, mais bem-sucedidos seremos. Na minha opinião, nada pode estar mais errado que isso.

Hoje em dia abomino as convicções fortes. Não suporto as pessoas que se afirmam como detendoras das mais fortes e acertadas convicções. Acho-as pequenas, estúpidas e mesquinhas. Incapazes de se colocarem no lugar dos outros e perceberem que as coisas podem ser analisadas sobre inúmeros e indeterminados pontos de vista, dependendo do lugar em que observamos o mesmo acontecimento.

Lembrei-me disto porque já fui assim. Pequena, estúpida, mesquinha, demasiada concentrada no meu mundinho e só conseguia ver o meu umbigo e aquilo que o rodeava.

Graças a muitas circunstâncias, a muitos acontecimentos, a muitas experiências e principalmente a muitas pessoas que conheci, comecei a trabalhar a minha plasticidade mental. Faço questão de a exercitar e talvez por isso goste de "choques". Os choques são coisas que me obrigam a tentar perceber o outro lado, geralmente diametralmente oposto ao meu.

Já tive a forte convicção de as pessoas que não suportavam a sua solidão eram fracas. Não concebia que alguém pudesse estar com outra pessoa apenas porque se sentia sozinha, sem que houvesse ali uma sentimento além do egoísmo. Hoje em dia acho que não é necessariamente assim.

Fiz parte há uns anos de um grupo de apoio emocional e prevenção ao suicídio, em que a maior parte dos casos que nos chegavam eram de solidão...

Pessoas que viviam sozinhas ou que vivendo acompanhadas se sentiam sós. E recorriam a nós e ao nosso anonimato para desabafarem os seus problemas e procurarem uma solução, uma ajuda, um conforto ou apenas uma companhia nos momentos mais difícieis. Em suma, queriam alguém que as ouvisse, não as julgasse e pudesse simplesmente estar ali.

Essa experiência foi o início do meu trabalho para perceber o outro. Trabalhar a minha plasticidade mental. Perceber que por vezes o sentimento de pertença a algo, chega para "matar" essa solidão. E essa pode ser também uma forma de amor. Amor por nós mesmos, que sabemos pedir ajuda quando não estamos bem. Amor pela pessoa que está connosco e com qual nos identificamos o bastante para partilharmos as coisas da nossa vida.

E percebi ainda que ainda que estejamos com alguém pelas razões que a maioria pense que são as certas, porque no início nos apaixonámos, amámos aquela pessoa e escolhemo-la para partilharmos a nossa vida; podemos ainda assim viver sozinhos.

Deixei de ter convicções fortes. Percebi que elas são demasiado castradoras para podermos "viver" de facto os outros. Prefiro as minhas convicções frágeis que me permitem apreender um misto de experiências, que me enriquecem. Ainda que me tornem pequena aos olhos de cada um...


Mais uma vez...



A caminho de um jantar em Tróia, no último dia de trabalho antes de duas semanas de férias!


Momentaneamente, sem tempo para o blog...


Frases Soltas #19



Lisboa não tem almas; tem esquinas.




Eça de Queiroz

Desperdício...



Eu sei que vocês gostam de mim e de que eu escreva por aqui...

Mas é um desperdício fazer isso em vez de ir curtir o dia para a praia ou a passear por essa linda Lisboa...

Não vos parece?


Vantagens...




E se porventura, quiserem saber as vantagens do atropelamento...


Conduzam até Aqui!


Necessidades Básicas (III)...



E a caminho de Leiria percebo que há duas coisas que me fazem mesmo falta. Coisas essas que me preenchem o espírito e com as quais me sinto feliz.

Literatura e música. Ambas de qualidade.

Se tiver estas duas coisas na minha posse, sou capaz de enfrentar esperas consideradas intermináveis sem me aperceber que o tempo está a passar...

Tipo hoje!!!

Upsss...



Parece que me esqueci de avisar que ia estar por Leiria hoje...

Resultado: Falta de tempo para o blog!

Blogue de Engate...





Parece que ando numa de desafios e de escrever como se não houvesse amanhã...


Ele convidou-me para este desafio e EU não sou Mulher de recusar desafios, sejam eles quais forem, por isso aqui fica mais um...




Evidente...



Quando vejo um miúdo de 17 anos a dizer:


"Não são as mulheres que são espertas, são os homens que são burros!"


Não evito pensar que este puto tem futuro... Reconhece facilmente as evidências!


Antiguidade:

Cheguei à idade em que uns putos de 20 anos me convidaram para ser parte de um Advisory Board!