É mesmo uma miséria...



Então a menina vem aqui queixar-se de uma pseudo-depressão, cria links todos bonitinhos para posts dos anos anteriores e os meus caros leitores não percebem nenhuma destas subtilezas...


Mas já agora, obrigadinha pelos PARABÉNS, sim?!

Fragmentos de vidas - II



A minha casa não tem um pinheiro de Natal.

Sei que é Natal apenas porque lá fora vejo as luzes penduradas nas ruas e oiço os cânticos enquanto caminho nas ruas a fazer o meu trabalho de sempre.

Na verdade, eu não tenho casa, por isso é normal que não haja lá um pinheiro de Natal. Vivo numa carrinha abandonada que os meus pais foram buscar um dia a uma sucata, lá para os lados de Odivelas.

É uma daquelas carrinhas azuis e brancas que aparecem muito nos filmes que às vezes vejo colado à montra das lojas onde há televisões.

A carrinha não é má. Tem duas camas. Uma para os meus pais e outra para mim e para os meus três irmãos. Não temos casa-de-banho e por isso lavamo-nos com a água que vamos buscar a um furo. Só agora na altura do Natal é que a minha mãe nos leva a todos aos balneários públicos lá de Lisboa e nos obriga a esfregar as orelhas até ficarem vermelhas de tanta esfrega.

Por isso eu percebo que não tenhamos pinheiro de Natal. Não tínhamos onde o pôr, lá na nossa casa.

Mas não faz mal, porque eu e os meus irmãos fizemos um! Havia uma árvore ali ao lado do sítio onde a nossa carrinha está estacionada e nós resolvemos enfeitá-la.

Pusemos as latas das bebidas a fazer de bolas de enfeites, e espálhamos bocados de revistas e jornais para fazerem de fitas.

Não temos estrela, nem presépio. Mas não faz mal... Já estamos habituados...

O problema mesmo é que não temos chaminé!

Deve ser por isso que o Pai Natal nunca se lembra de deixar cá os nossos presentes...

Pedinchices de Natal...



Se for dia 30 de Dezembro também serve...

Frases Soltas #23



Sem Deus nem amo.




Escrito numa parede da Rua Padre António Vieira, em Coimbra.

A Tragédia... O Drama... O Horror...



Se eu até aqui me queixava muitas vezes de falta de tempo, a partir de hoje essa queixa atinge limites máximos e históricos impensáveis.

Já havia o emprego e o Mestrado que me davam cabo do sistema...

Para juntar a isso veio mais um emprego! Valha-nos que desta vez é daqueles que se faz por gosto.

O meu 2008 promete grande falta de vida pessoal...


Lição n.º 10




As pessoas tendem a cobrar o que fazem pelas outras...

Estou cada vez mais convencida...


Lembrei-me de mais um ponto a favor do Pai Natal como o namorado perfeito.

Estão a ver aqueles calendários do advento em que escondido atrás de cada janela está um chocolate? Pois é, quando é que foi a última vez que um gajo me disse "Olha, só venho no dia tal, mas até lá aqui tens um chocolatinho para te lembrares de mim enquanto esperas"?

É bonito pois que é!




Such thing does not exist...



O meu corpo é uma amálgama de células descabidas de uma ordem. Ninguém lhes traçou uma linha recta e ele evoluiu em sentidos diversos como uma junção de rectas sem um infinito.

É uma amálgama de átomos que o constituem sem um sentido aparente. São rasgos de criação divina que se unem sem pontos muito comuns.

Talvez deva ser por isso que o meu coração é uma amálgama de sentimentos. Um mistura de contradições em evoluções constantes que se traduz em desequilíbrios incomuns.

Também nunca disse que era perfeita.


E já que é Natal... Que tal pensarmos nisto?







Porque faz sentido...


Sometimes...



Por vezes bastam pequenos gestos para exorcizar medos, fantasmas e obsessões.


Reflexos no Espelho*

Vivia na ilusão que as pessoas tinham todas que se dar bem, simpatizar, viver em grupo...


Mas afinal não é nada assim. Há sempre o Grego e o Troiano. E a minha vontade de agradar aos dois lados, foi-se!!


Há pessoas que não conseguem viver com os sorrisos de quem as rodeia, outras que não suportam ver alguém bem integrada num curto espaço de tempo.


Concluí então, que em geral e neste caso em particular, a luz emitida por mim, incomoda a visão dos tristes e inseguros.


Lamento...mas não vou deixar de brilhar ;)












*O título do post não pertencendo ao original, foi aquele que mais se lhe adequou.


Questão estúpida!



Porque é que as pessoas que têm a moderação de comentários activa ainda insistem em por a porcaria da verificação das letras, para evitar o spam?

Se isto continuar assim deixo de fazer comentários!

Notícias fresquinhas em primeiríssima mão... Ou como eu lhe dava uma mãozinha e muito mais!



Vocês lembram-se de eu ter falado daquele meu professor das aulas de Mestrado que tinha ar de FDP?

Caso a resposta seja não é favor consultar: FDP, FDP - Take II, FDP - Take III, Prevêm-se novos posts e Mais longe de....

Caso ainda se lembrem, convém re-ler na mesma, para avivar a memória e percepcionar melhor o quanto o gajo é MESMO bom!

Pois a novidade do dia, é que o dito Sinhori vai ser o meu orientador da tese de Mestrado!

Parece-me que o tema da sexualidade se enquandraria aqui muito melhor, do que aquele que estou a pensar "trabalhar" neste momento...

Ainda...



...Não estranharam que hoje seja dia 8 de Dezembro e EU não tenha escrito uma única rabujice sobre o Natal?

E não tenha referido que estou quase quase a fazer anos?

Já começavam a reparar nestas coisas, não?

Humildes considerações sobre a vida

Não me ocorre nenhuma coisa mais difícil de conviver do que a vida. Lembrei-me disso a tarde inteira, enquanto tentava manter a cabeça livre de pensamentos de importância nula, mas não deu. Vagueei por ruas vestidas de Natal dos pés à cabeça, e ela sempre comigo, do meu lado, a vida. Sentei-me a tomar café a ver o sol e o Tejo, e nas duas cadeiras vagas pairava uma inquietação de uma para outra: era ela, a vida. Não sabia onde se sentar. Tentei abstrair-me daquele corropio sem nexo a ler um livro, só que as palavras pareciam ocas e o ruído à minha volta tirava-me os olhos da próxima frase. Desisti, subi a rua e olhei para trás. Lá vinha ela, a vida, caminhando sem pressas, parecia saber que me encontrava onde quer que eu fosse. Estava carregada de coisas minhas, de todas as coisas minhas, o meu passado todo, as birras de criança, as idas ao Lux, o primeiro beijo, o dia em que o Ovelheira me ensinou a escrever, os medos, o emprego que não vem, ela, a vida, anda atrás de mim com isto tudo às costas sem me dar descanso, a não querer que eu me esqueça dela. Não sei como, mas ela está em cada amanhecer, em todas as vezes que me vejo ao espelho e, travessa, me diz "olá!" e eu fujo, em cada bolacha que como ao pequeno-almoço, em todas as notícias que vejo e não vejo, nos outdoors espalhados pela cidade em que não encontro publicidade, encontro a minha vida, carregada como de costume, sempre de olho em mim. Se vou no carro ela vai ao meu lado calada, naquele silêncio que grita mais que uma multidão enraivecida, se lhe tento dizer qualquer coisa deixo de ter voz porque com a vida só se fala de dentro para dentro, se paro em algum lugar já sei que também vem, para me lembrar das coisas. Tudo o que eu quero é esvaziar esta cabeça que pensa demais na vida, e logo anda a vida, matreira, sempre atrás de mim. Já não lhe faço má cara se me entra quarto adentro ou se senta na sala a ver televisão comigo, não vale a pena. Fugir dela é como fugir de não sei o quê. É isso. Faltam-me as palavras porque não se pode fugir da vida nem um segundo. Nem a dormir. Posso correr as sete colinas de Lisboa que em todas ela vai estar à minha espera, para me lembrar de mim. Posso fugir para um prédio abandonado que ela vai escolher o andar primeiro que eu. Posso apanhar o eléctrico que sobe ao Castelo que será ela o motorista. Posso fazer o que quiser, ou não fazer nada, mas a minha vida vai andar sempre, sempre, atrás de mim.



Pequeno Desabafo...


Se há coisa que não suporto na vida é a mentira piedosa.

Achar que vale mais mentir piedosamente do que dizer uma verdade na e crua.

A mentira piedosa irrita-me ainda mais porque revela a faceta de hipocrisia. O não se dizer que não se gosta, não se faz, não se quer ir, não se concorda apenas porque o/a outro/a pode não gostar, levar a mal, não concordar.

Não suporto a concordância por piedade. O dizer que se entende. Fingir que se entende. Quando não se entende nada.

Mas o que me deixa mesmo fula é conviver de perto com pessoas assim e não o poder evitar.

Tira-me do sério!


Sinceramente...



... Alguém me explica porque é a Senhora Isabel Stilwell, escolheu abandonar a redacção* de uma revista como a Notícias Maganize, pela redacção* de um jornal como o Destak?

Não que tenha nada contra os jornais gratuitos. Continuo a achar que independentemente da lixeira, poluição e total desperdício de papel que fazem, tiveram a grande vantagem de por mais gente neste país a ler...

Mas ainda assim!!! A Notícias Maganize pelo Destak??? Uma coisa que tem um nome acabado em K, letra que não pertence ao alfabeto português?

Por favor, vós iluminadas almas deste mundo, explicai-me os motivos. Que eu juro que não entendo!


*Desculpem-me a ignorância. Não sei se a Senhora é redactora ou directora ou o que seja. Sei apenas que sempre escreveu o editorial destas duas publicações.

Quem souber mais do que eu que me corrija!

A cereja em cima do bolo...


Ligarem-me na passada terça-feira à noite a sugerir uma ida ao cinema foi bom...

Durante essa chamada terem-me dito que me ofereciam bilhetes para ir a uma ante-estreia foi muito bom...

Mas ver o Vigo Mortensen completamente nu, neste filme, foi do melhor...

A chamada cereja em cima do bolo!!!



P.S. Ah! O filme também é bastante bom. Para os que não são privilegiados e ainda não viram, conta a história de uma menina russa que morre ao dar à luz uma criança. No meio deste enredo, descortinamos os intrincados daqueles que vivem mo meio da máfia russa. Um motorista cuja história é contada através das tatuagens que tem no corpo, um suposto líder que é gay e como tal não o pode ser e uma enfermeira que encontra parte da sua história na história dos outros.

Pessoalmente, achei um pouco violento. Houve cenas que preferia não ter visto, mas o Viggo nú apagou qualquer trauma que daí possa ter decorrido...


Conhecem...


... Aquele Lei que enuncia que por cada pessoa inteligente que nasce, nascem 5 estúpidas?

Se não conhecem não faz mal. Devo ter sido eu que inventei a dita agora. Mas garanto-vos que é real!

Pois! Tanto assim é, que para compensar o facto deste País ainda ter pessoas inteligentes, apareceram uma data de gente estúpida que resolveu ter a estúpida ideia de criar a nova campanha publicitária da Tagus, pelo orgulho heterossexual.

Como parece que não correu lá muito bem (vá-se lá saber porquê!), os ditos mudaram a coisa e passaram a ter disponível uma espécie de petição para ser assinada por aqueles que concordavam com a dita ideia (adivinhem?) estúpida.

Como esta nova ideia era (mais uma adivinha?) tão ou mais estúpida que a anterior, mudaram o bico ao prego e agora limitam-se a proclamar a liberdade de escolha.

Parece-me a mim que isso tanto pode incluir o orgulho heterossexual como o homessexual... Mas sou só eu a achar...

Tenho ou não tenho razão ao proclamar que por cada pessoa inteligente que nasce, nascem 5 estúpidas?

Vou ter uma ideia (aqui não há adivinhas sim?) fabulosa e proclamar esta a Lei 100 Sentidos!

Isto é que uma ideia! (Sem ser estúpida!)

Porque este País ainda tem pessoas inteligentes...



Para aqueles que se alheiam do Mundo, como eu e que raramente se preocupam com coisas triviais, este post vai parecer estranho. Mas achei que este assunto não seria tão trivial assim.

Esbarrei recentemente com o facto mais que estúpido, de que neste país se paga um valor de IVA de 5% sobre o valor dos livros (o que até aqui me parece mais que aceitável!), mas sobre os discos/CD's o IVA tem um valor de 21%!

É verdade! A música neste país é um luxo! Como tal só acessível aqueles que se podem dar a ele.

O mais engraçado ainda é que também esbarrei com o facto de a nossa Ministra da Cultura, a Drª. Isabel Pires de Lima achar que da facto um livro é um bem mais essencial do que uma música. E ter ainda chegado ao cúmulo de até ponderar rever este valor de IVA para os normais 5% (digo eu!) nos CD's de música clássica e erudita.

Obviamente que apenas nestes! Nem a questão se colocaria nas músicas pop, rock, funk e mais o que raio for. Porque isso na opinião da nossa Ministra não é cultura. Deve ser lixo sonoro...

Obviamente que depois se erguem as vozes que dizem que não se canta em português, e que não se faz nada pela nossa língua e etc e tal... Não sei o porquê do espanto...

No entanto, ainda há pessoas inteligentes no nosso País.

Prova disso são Os Azeitonas, uma boys band de garagem, tal como se descrevem. Uma banda como um som melodramático, que fica no ouvido e que têm uma apresentação muito boa.

Estes senhores tiveram a brilhante ideia de lançar um livro. Um livro que tem a oferta do seu CD, uma vez que sobre este só têm uma taxa de IVA de 5% e conseguem divulgar igualmente o seu belíssimo trabalho acompanhada de boas fotografias da banda, também.

Porque neste País vale quem tiver a ideia mais brilhante para contornar o sistema.

Ainda bem que este País ainda tem pessoas inteligentes...

Eu sou chic!




You Belong in Paris



You enjoy all that life has to offer, and you can appreciate the fine tastes and sites of Paris.

You're the perfect person to wander the streets of Paris aimlessly, enjoying architecture and a crepe.

Ou como o feitiço se vira contra o feiticeiro


Foto: Brassaï



Incentivei-te a tomar esse novo rumo. Acreditei que seria o melhor a tomares, porque te faria feliz. Esqueci-me de verificar se nesse caminho eu também poderia caminhar...




Até...


... Tinha umas coisas giras para escrever.

Mas tendo em conta que me deitei às 6h30 da manhã e acordei ao meio-dia e amanhã é dia da trabalho, acho melhor ir dormir e presentear-vos com as minha estupidez quando tiver cérebro suficiente para disfarçar a minha atrasadice mental...

É verdade!



Meus caros, enquanto não vos devendos os pormenores sórdidos da minha vida privada (e se os há!), tenham um bom fim-de-semana que eu vou ali a Coimbra matar saudades e já volto!

Até lá vocês já sabem que não tenho tempo para o blog.

Meninos...


Ora só quando uma gaja que até tem um blog fala de meninos é que recebe uma porrada de comentários???

Tenho de vos contar mais da minha vida privada, está visto!!!

As pessoas vivem com sacrifício...



Vou na rua. O dia pode até não me sorrir. Posso até levar os pés dentro de umas botas que parecem uma piscina, mas reparo.

Olho os outros como se visse pessoas pela primeira vez. Sinto-me como alguém que acabou de chegar a este planeta e não sabe o que esperar.

Reparo. Vejo pessoas. Cinzentas, amargas, com expressões de dor. Pessoas que vivem com sacrifício. As pessoas vivem com sacríficio...

As pessoas que comigo se cruzam levam no rosto uma sabor amargo a solidão. Pessoas que mastigam problemas. Ruminam confusões. Discussões.

Pessoas sombrias com desgostos que a vida sulcou. Num rosto cansado.

Não vejo pessoas que sorriam. Não vejo nos outros expressões de felicidade. Não vejo ninguém que caminhe sozinho a passos apressados e se sinta leve e inocente como uma criança.

Vejo pessoas que carregam nos ombros os pesos da responsabilidades. Os trocos contados no fim do mês. As preocupações com contas e empréstimos a pagar. Pessoas que contabilizam. Tornam-se contabilistas à força das circunstâncias.

Caminho e vejo pessoas magoadas. Que se defendem daquela porrada que a vida ainda não lhes deu, mas que se previnem já a contar com ela.

Vejo pessoas que vivem com sacrifício.

As pessoas vivem com sacrifício...


Só um favorzinho...



Para aqueles a quem interessar, depois do roubo da dita mochila e de toda a minha identidade, finalmente já posso provar que eu sou eu!

Contudo, devido apenas a um pormenor de preguicite aguda ainda não me dei ao trabalho de tirar novamente a carta de condução.

Por isso pede-se a todas as forças policiais deste país que agora na quadra natalícia sejam generosos e não fiscalizem a menina já que não o fizeram nos quase 6 anos de condução perigosa que sempre fiz questão de manter.



Ah! E para aqueles a quem possa interessar a mochila nunca mais foi encontrada e como tal não recuperei nada. No entanto, comprei imensas coisas novas para substituir a perda das antigas.

Menos mal...

Coisas simples da vida...



É bom começarmos o dia a dizerem-nos que temos umas calças novas giríssimas (haja alguém que repare nisto!) que nos ficam lindamente e que estamos cada dia melhor.

É bom chegar ao trabalho receber um beijo de bom dia e dizerem-nos que o nosso cabelo cheira bem e que somos a sua sereia .

É bom termos alguém a tentar engatar-nos apenas pelo som da nossa voz ao telefone, a ponto de nos empatar 30 minutos de conversa e ainda nos propor uma viagem a Manchester na próxima Segunda-feira.

É bom irmos na rua à chuva, batermos acidentalmente com o guarda-chuva em alguém, pedirmos desculpa e recebermos o mais luminoso dos sorrisos vindo do sexo masculino.

Parece que há dias em que a nossa energia luminosa desponta e é absorvida por outros.

E tudo isto apenas com acontecimentos simples....

É só de mim...



... Ou vocês também acham que depois do programa "Querido Mudei a Casa", da SIC Mulher, as restantes divisões que não sofrem a intervenção do dito/a decorador/a ficam assim que a modos que um pouco desaqueadas ou mesmo pirosas em relação à divisão que é mudada?


Eu cá só me inscrevo nesse tipo de coisas, se for para me oferecerem uma casa toda nova!

Abecedário I (ou uma aventura na pele).


(Foto de Bubbles)



“Adoro Beijar-te”, Comentavas Devagarinho, Enquanto Fazias Gestos Hábeis, Intrusivamente Juramentados, Ladeando Morros Nos Ombros Para Que Ríssemos Sem Tino. Uma Vontade Xicarada, Ziguezagueando.



A Quem?


A Quem se confiam os nossos medos quando já os confiamos a todos aqueles que nos são próximos e esses medos passaram a ser os medos dessas pessoas também?

A Quem se confiam as nossas fraquezas quando já se confiaram a todos aqueles que nos são queridos e tornaram-se eles fracos também?

A Quem se confiam as desilusões se todos aqueles a quem o poderíamos fazer, são eles próprios desiludidos também?

A Quem?

Já não há HOMENS neste país?


Ou isso ou são TODOS gays!


Note-se desde já que eu não tenho nada contra os gays. Já aqui disse que até gostava de morar com um gay. Há um je ne sais quoi nos gays que me faz gostar de partilhar opiniões sobre rabos, beleza e gajas pirosas entre outras coisas...

Mas como tudo na vida há o lado mau da coisa. E o lado mau dos gays é que eles serão sempre ou na maior parte dos casos, incapazes de me foderem. E gajo que é gajo e não fode uma gaja não é gajo!


Mas tudo isto porquê, perguntarão vocês. Muito simples meus caros.

Vai aqui a menina a sair de casa hoje à tarde e na boa inocência e como vive num 4º andar, chama o elevador de serviço. E enquanto isso e porque é uma menina muitíssimo ocupada fala ao telemóvel e rentabiliza tempo nestas coisas.

A menina fala e de repente diz assim: "Precisava MESMO era de miminhos!" (Note-se aqui que a menina esteve recentemente com uma gastroentrite.)

Ora no preciso instante em que a menina diz estas palavras o elevador abre-se e a menina dá de caras com dois marmanjos que só podiam ser gays.

Uns imberbes rapazinhos dos seus 19/20 anos que descobriram os prazeres da homossexualidade logo desde cedo.

E neste ponto estarão vocês a interrogarem-se nas vossas cabecinhas como é que eu topei isto a kms de distância. Passo então a explicar.

Então a menina, linda e maravailhosa como só eu; ainda por cima com uma camisola e uns sapatinhos verdes que realçam lindamente a cor de olhos maravilhosos da menina, tem uma tirada esplendida tal como "Precisava MESMO era de miminhos!" e os dois meninos imberbes de cerca de 20 anos, ou seja, com as hormonas aos saltos, estão dentro de um elevador, escutam isto e vêem a menina a entrar e não fazem qualquer espécie de tentativa de engate no dito cubículo apertado, impulsionador de tantas fantasias eróticas.

É óbvio meus caros/as que os meninos só podiam ser gays! Ou seja... Já não há HOMENS neste país...




Um Ano...



Faz hoje exactamente um ano. Um ano que passou...

E ainda faço o luto por tantos pedaços que se partiram depois disso.

Junto cacos que não podem ser colados.

Mas ainda não sei o que lhes fazer...

E agora...



... Se me desculpam, vou só ali aturar uma merda de uma formação da empresa e já venho!


Com Vossa licença...


Pior...



Diz que um belo fim-de-semana em Lisboa ficou arruinado por causa de uma gastroentrite no Domingo. Parece que foi mais uma!

Diz que a saúde da menina só piora e hoje fiquei em casa de molho a comer arroz e cenoura cozidos.

Diz que ando a fazer a dieta de re-hidratação e a beber 2l de chá por dia.

Diz que já estou em casa e com o ânimo levantado para me rir de mim mesma.

Parece que isto para estes lados não anda nos melhores momentos, mas a gente chega lá.

Que eu cá não desisto!


Menina muito chateada com leitores...




Ora então os meus queridos leitores deste blog não prestam mesmo nenhuma atenção à minha pessoa.

Sou mesmo uma blogger banal, daquelas light que se digere sem qualquer tipo de dificuldade, porque não tem tema de especial para realçar.

Ora a menina não escreve nada no tasco desde Domingo (atentem bem! Domingo! 5 dias!!!) e não há uma única alma caridosa que se aperceba do facto e pergunte à menina o motivo de tal desaparecimento. Não há uma única alminha que entenda que NÃO É NORMAL eu estar tanto tempo sem escrever.

Ora aqui a menina começa por ter uma avaria no computador na Segunda-feira à tarde, ora aqui a menina teve vómitos terríveis na Quarta-feira à tarde e ainda está em convalescença.

Ora aqui a menina perdeu deste modo bilhetes para uma ante-estreia na Quinta-feira devido à convalescença. Ora aqui a menina perdeu um jantar no Convento do Beato na Quarta-feira à noite.

E ora aqui a menina está muito triste por ninguém notar a sua ausência e só por causa disso os leitores da menina vão ficar de castigo e vão passar sem posts durante o fim-de-semana.

Sim, porque a menina espera estar melhor para ir laurear a pevide para Lisboa no fim-de-semana.

Que isto são desgraças a mais para uma semana só!

Cenas dos próximos capítulos...



Ao que parece agora aqui a menina anda a decorar as falas de uma tal Elmire, na peça de Tartufo de Moliére.

É preciso chegar aos 23 anos e perceber que até podemos ter algum jeitinho para fazer papéis. Quanto mais não seja de parva!

Brevemente seguir-se-ão os episódios da saga: "100 Sentidos aspirante a actriz!".

Não percam!!!


The bright side of life...


Lembram-se daquele dente que me doía muito e por causa do qual andei duas semanas a tomar Nimesulida?

Lembram-se, lembram-se?

Pois esse dente foi arrancado hoje à tarde e só tenho a dizer-vos que me dói muito menos agora do que antes.

E como era um dente do siso, além das dores devo-me ter livrado também de cerca de 1kg!

Com menos um dente e menos um 1kg.

Não me parece mal...

Hummm...



Prevê-se por aqui uma mudançazinha de layout...


Que vos parece?


Mudar ou não mudar... Eis a questão...


E tão shakespearazana que eu estou hoje! E inventora de palavras também!!!

Resumindo uma história...

Sempre foi só.

Tornou-se hábito. Tomou a solidão por companhia e deixou de se sentir tão só. A infância foi pródiga em amigos e brincadeiras de sonho sem fim e sem limite dentro da barreira do seu quarto. Quase nem deu pela chegada da adolescência. A solidão fez dela uma criatura de hábitos. Foi difícil deixar os amigos entrar. As barreiras eram muitas. Só quando entrou na idade adulta os amigos se cimentaram na sua vida. Os 'amores' só lhe aumentaram o gosto pela solidão. Ainda e sempre se refugia na solidão. O amor caiu-lhe em cima como uma verdade não profetizada e deixou-a perdida. Perdeu as suas rotinas, os seus hábitos sós.

Não desistiu, ficou dia após dia, noite após noite a combater aquela solidão que não entendia. Quis expulsá-la, mas percebeu que o melhor seria aceitar que por companhia aquela mulher teria sempre a solidão e isso não a faria amá-lo menos.




Discos pedidos...



Hoje, estes Senhores estão em Coimbra a dar um concerto na Festa das Latas 2007.

Será que posso pedir ao Pai Natal um presente adiantado e que ele me leve até lá?

Era só para me babar um bocadinho para cima de alguém...

Já ando com saudades de fazer isso...

Sempre gostei da transgressão...



Sempre gostei da transgressão.

O prazer de saber que estou eventualmente a pisar o risco, a rondar os limites da ilegalidade. Gosto da adrenalina que sinto quando sei que não devia estar a fazê-lo.

Sempre gostei da transgressão.

Mas hoje em dia a transgressão não tem o sabor de antigamente. As pessoas bebem até cair em coma alcoólico, quer tenham 13 ou 15 anos. Já não há o gosto da transgressão de antigamente, em que sabíamos que ainda não tinhamos 16 anos, mas gostávamos de fazer de conta que sim. Ainda assim bebíamos com prazer e não apenas para apagar a mente.

Hoje em dia as pessoas consomem droga para se enebriarem do prazer que não sabem tirar da vida. Não há o gosto da transgressão pela pura transgressão. Não há sequer o prazer da experiência.

Hoje em dia as pessoas conduzem bêbadas porque são demasiado inconscientes para perceberem o risco que correm e aquele que fazem correr aos outros.

Já não há o medo dos pais saberem que fizemos sexo antes de casar, porque pura e simplesmente se não o fizermos é porque somos gays/lésbicas ou então temos um problema de frigidez/impotência.

Se fiz tudo isto que aqui refiro, foi por vontade. Mas mais ainda pelo gosto da trangressão.

Tenho pena que tudo isso se tenha perdido. Que as pessoas gostem apenas de seguir a manada, porque caso contrário não são fracas o suficiente para precisarem de um líder e correm o risco de ter vontade própria.

Mas no meio disto tudo, do que sinto falta mesmo é das Rádios Pirata.

Daquele sabor de transgredir por estar a fazer uma emissão em directo sem autorização para tal. Geralmente às 2h ou 3h da manhã, com vozes roucas de algum álcóol, muito tabaco e até outras substâncias ilegais.

Sinto falta daqueles momentos de pura adrenalina em que as nossas vozes tinham o poder de ser escutadas. Muito mais do que ouvidas.

Daqueles momentos em que achávamos que podíamos mudar o Mundo, mas acima de tudo mudar consciências. Em que nós eramos apenas nós mesmos.

Definitivamente, sempre gostei da transgressão....

Ninguém excepto eu!


Ninguém neste planeta tem de acordar às 8h30 da madrugada de um Sábado e de um Domingo para ir trabalhar e aturar pessoas chatas que nos telefonam apenas para confirmar as horas, hoje que era dia de ela mudar. Ninguém quer dizer... Ninguém excepto eu!

E ninguém neste planeta sai do trabalho as 14h30 da tarde e precisa de estar na outra ponta da cidade para ter formação exactamente as 14h30 da tarde. Ninguém quer dizer... Ninguém excepto eu!

E ninguém neste planeta dá a volta ao edifício todo para entrar na formação e desata aos berros a chamar o segurança que se vislumbra ao fundo, para ele simplesmente nos mostrar que o portão estava aberto e bastava empurrar do outro lado. Ninguém quer dizer... Ninguém excepto eu!

E ninguém neste planeta tem uma dor de dentes tão má a meio da formação que só lhe apetece bater com a cabeça contra as paredes. Ninguém quer dizer... Ninguém excepto eu! (A propósito, NÃO tomem nimesulida! Diz que detrói o fígado, mas eu prefiro isso à dor de dentes. Mas sobre isso falarei num próximo post!)

E ninguém neste planeta pensa que de facto o Mundo é um lugar estranho, onde uns consomem o que não precisam e outros passam fome apesar de trabalharem. Onde as desigualdes se avolumam porque ninguém quer perder poder... (Sobre isto também falarei quando puder). Ninguém quer dizer... Ninguém excepto eu!

Mas isto tudo já vocês sabiam...

Os meus pequenos prazeres... Parte I


Gostava de ter um blog importante, como aqueles que têm imagens sofisticadas nos seus cabeçalhos e mensagens inteligentes no seu rodapé.

Gostava de ter um blog que fosse o espelho do que sou, onde se reflectisse a minha inteligência e a minha superioridade intelectual (ainda que considere a hipótese de nenhuma destas poder existir).

Juro que gostava de não ter um ego assim e conseguir ser uma blogger importante, dessas que se marimba para quem a lê. Gostava de ser capaz de não gostar de ter visitas e fechar os meus textos aos vossos comentários.

Gostava de ter um blog onde o número de visitas fosse indiferente porque seria tão segura do que escrevo que não me importaria saber se muitos ou poucos me lêem.

Gostava de ter um desses blogs que têm mil e uns links para textos seus, porque todos sabem o valor que aquelas palavras têm e esta é a única forma de o mostrar.

Gostava de ter um blog onde apenas fosse permitido ver. Daqueles onde o que os outros pensam não interessa e apenas têm a permissão para aceder a algo tão precioso, que deixar lá a sua marca seria uma espécie de sacrilégio.



Perdoem-me a vaidade, a infâmia e o alimentar do ego que me sabe tão bem. Mas se não fosse a interacção que recebo, este blog não me daria o gozo que me dá.

E posso não ter um blog importante, que seja lido por centenas e milhares de pessoas de forma diária. Posso não ter um blog importante que é feito exactamente à imagem que idealizei para ele. Posso não ter imaginação suficiente para escrever coisas de qualidade, com cores e imagens adequadas. Posso até não ser uma blogger importante, porque gosto de saber quem me visita, quem me lê e o que pensam daquilo que escrevo.

Mas sou uma blogger feliz, porque na partilha dos meus pensamentos, na troca de ideias e no cruzar dos sentimentos, sou uma pessoa emocionalmente mais rica.

E esse prazer não é de todo, suplantado pelo prazer de me sentir importante.

Antiguidade:

Cheguei à idade em que uns putos de 20 anos me convidaram para ser parte de um Advisory Board!