Não negue ao seu corpo,
o meu prazer.
Venha... deixe-o estremecer
Nas carícias audaciosas de minhas mãos,
Na saliva quente de minha língua,
Na fome louca de minha boca.
Vem... desnuda-o inteiro para mim
e saberei fazer florescer o tesão
em cada centímetro da carne que me negas.
Em tua pele suada
brotarão arrepios,
sucumbirá por fim
esta razão velada
que te impede
de cair em meus braços,
de perder-se em meus abraços.
Não quero ouvir palavras de amor...quero sussurros.
Não quero vocábulos com sentidos...quero desatino.
Não quero expressões perfeitas...quero murmúrios.
Ou então,
dê-me o silêncio dos olhos tarados,
dos lábios sedentos,
das mãos errante,
assaltantes dos poros
na busca de recantos prazerosos.
Entrega-te ao desejo sentido,
permitindo que meus beijos ardentes
copulem com seus anseios frementes.