quinta-feira, 18 de abril de 2019

O unico vazio que me preenche é você

Sinto que é chegada a hora de acordar.

Aprendi a ser sozinha, aprendi a me virar, a ser independente, mas não aprendi a aceitar os fatos.
Parece que tudo ficou mais doloroso depois das perdas.
Acho que chegou o momento de compreender que não vai ter " a gente".
Não vai ter família feliz, não vai ter a gente morando juntos, não vai ter construção de sonhos, não não e não.
É chegada a hora de partir.
De compreender que algumas vezes temos que ir embora para deixar lembranças saudáveis.
Chegamos num ponto onde ou vamos embora ou vamos ser apenas tolerados.
O amor às vezes é bem confuso. Sinto muto amor, me sinto amada, mas não me sinto correspondida.
Eu não sei amar de outro jeito e olha, não foi por falta de tentar. Eu tentei, como tentei,
Não convém mais ler as mesmas frases, ter as mesmas respostas e esperar por coisas que não vão acontecer.
Me sinto naquela fase de silenciar.
Hoje eu sinto que não vale mais a pena apelar.
Eu simplesmente sinto que chegou a hora de desistir.


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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Há em mim um enigma. A vida deseja algo que não posso identificar.
O esforço não me satisfaz, a luta lhe é banal. A sensação de não sair do lugar e a mesmo tempo ver tudo girar.
Não sei por onde começo, não sei o que peço, sequer o que pensar.
Qualquer caminho que eu siga me leva para a dor, para a solidão, uma acompanhada e a outra só, não há solução.
Não tenho vontade de resolver nada, decidir nada, terminar nada.
Convivo com a sensação de ser inacabada, um depósito de histórias mal contadas que para mim já estavam esquecidas.
Não tenho expectativas, não tenho estórias enfeitadas, tenho uma alma dividida entre ser o que a vida exige, entre ser eu mesma e não ser nada.
A paixão que tenho pela vida é a mesma que me mata, que me afunda, que me distrata.
A arte de ser sem estar, não falar o que pensar, não expor o me motiva, no medo que me instiga. A gula pelo prazer são os ingredientes do meu desespero.
Hoje é aquele dia triste, dia de tentar não chorar.
Diferente dos anteriores, com alguns dissabores, mas há algo a me consolar: sou mulher como qualquer outra, de sabores, cores, flores que simplesmente não consegue se amar.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

"Hoje eu posso ver que cometemos muitos erros.
Não sei como consertar, não sei exatamente quais são os erros, mas sinto que a única forma de corrigi-los é estando junto de você. Namorar você.
Tenho muitos planos para nós. Estou louco para te fazer feliz, não porque seja uma obrigação, simplesmente quero, desejo te fazer feliz, ser o homem que você merece.
Quero que você seja minha namorada."

E assim, mais uma vez vejo meu coração partido.
Simplesmente porque ainda não estou aqui, nisso, inteira.
Magoada tentando juntar meus pedaços.
Preciso me apaixonar novamente e dessa vez pela pessoa certa.....
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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A ilha da ilusão

Ela se rompeu em pedaços para ser dele inteira.
Se despiu de seus medos e vestiu aquela coragem.
Ela estava lá, a postos, a toda, atordoada.
Há muito tempo não a via assim.
Cega, apaixonada, sem medo, sem olhar para trás.
Ela pulou prédios, muros, derrubou paredes, chorou horrores, sangrou também.
Enfrentou o cruzamento e escolheu o caminho a seguir.
Tudo combinado, era de mãos dadas. Ela tinha uma ilha
Promessas, juras, amor, euforia, prazer.
Chegou então a tão esperada hora.
Ela estendeu a mão.
Seu erro foi sublimar demais, foi elevar demais, esquecer que o amor deve estar à sua altura. Nem abaixo, nem acima. No seu nível.
Ela estendeu a mão e não existia nada lá além das promessas e seus medos. Ela estava nua, sua coragem foi embora, os medos talvez por piedade voltaram a rondá-la, a solidão queria um lugar também.
Desesperada, ela correu para seu porto, ele a acolheu, ela respirou.
Restabelecida, sentiu falta de seus passeios, de pisar na areia, de procurar aquela ilha.
Ela queria o bote, a ilha e o porto, impossível.
Para isso teve de enfrentar a correnteza.
A cada onda, a cada mergulho ela entendia que não valia a pena nadar, mas ela queria tentar.
Nadou, nadou, enfrentou e ao pisar na ilha não deu conta da terra firme.
Era seca, dura, sem vida, não era o seu amor.
Ela lembrou do porto, lembrou de onde sua âncora ficava e voltou a nadar.
Hoje ela estacionou.
Sua viagem foi proveitosa, enquanto nadava e se afogada embriagada de amor ela compreendeu a si mesma.
A solidão do mar lhe trouxe à tona pensamentos que ela não conseguia tê-los e nem entendê-los
Ela aprendeu o que é o amor. Ele sempre esteve lá.
Ele só estava cansado, castigado, desidratado.
Foi preciso muito rímel borrado, muito batom desmanchado, muito sono perdido para que ela entendesse que o amor não é louco, que ele não se perde, o amor é um porto seguro e por mais que a Paixão nos enfureça , nos cegue, nos perca, sem o amor não dá para se sustentar.
Ela voltou pra ele e é com ele que ela vai ficar porque por um amor como esse, sempre vale a pena lutar
Casamento restabelecido.
Hoje foi o melhor que ela pode fazer...
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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Não tem jeito, quando ninguém mais pode fazer nada por mim, eu recorro a você.
Meu cantinho, meu refúgio.
Eu não sei nem por onde começar, se faço poesia, se choro, se conto uma história, puta que o pariu, olha o que eu virei.
Eu decidi a minha vida. Tomei uma decisão sem volta e acho que foi a primeira vez que na vida que fiz isso de forma consciente e tentando ser madura.
Depois de anos lutando, depois de semanas debatendo dentro de mim o que fazer, meu casamento acabou.
Não acabou como das outras vezes, onde rompia fios, como um elástico, mas assim como um elástico ele foi ficando frouxo até não prender mais.
Praticamente 20 anos.
Posso afirmar com o coração aberto que foram 20 anos de felicidade, porque é assim que sinto, mas nós sabemos que não foi, não é para ninguém.
Bem, é o que por hora consigo escrever
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sábado, 27 de agosto de 2016

Eu não poderia dar outro nome a este blog que não fosse esse: A difícil Arte de Ser Eu.
Sempre foi tão difícil.
Preciso vir aqui e estou fugindo.
Preciso vir aqui me descrever e estou adiando.
Preciso Ser Eu e enfrentar esse novo processo de mim mesma e estou protelando.
Amanhã eu venho.....ou na hora que tiver como falar......


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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Um ano e meio num dia

Ainda está escuro e ela sai de casa.
Sai sabendo que assim será o dia todo: na escuridão.
Quando anoitece conforme a natureza determina é que o dia começa para ela.
Finalmente ela sente seu sangue em suas veias, sente que tem uma vida e a esperança contagia seu coração.
No fundo ela está cansada!!
Cansada daquele lugar, cansada daquelas pessoas.
Todos os dias ela se pergunta o que ainda faz lá.
A resposta nunca chega.
Hoje ela pensa que ele financia os dias ensolarados, os sorrisos dos olhos, as lágrimas de um choro embolado na garganta pra não chorar na frente das pessoas.
Mas ela sofre.
Como é difícil sustentar um amor com dor, com suor, com lágrimas.
Ela hoje está angustiada.
O motivo é o mesmo, mas a dor sempre muda.
Curioso pensar sobre suas etapas.
Rejeição.
Por que eles não me aceitam?
Por que eu tenho que ser diferente?
Por que não consigo ser igual a eles?
Depois ela tentou ser aceita, ser igual e não conseguiu.
Rasgou seu corpo porque sua alma já não suportava mais tanta maldade.
Hoje ela não se corta mais.
Mas sua alma ainda sangra.
Difícil ficar onde não se é bem quisto.
Difícil permanecer estável quando nada coopera para sua paz.
Hoje ela não vai dormir provavelmente.
O sono existe, o cansaço físico é superando pela exaustão da alma.
Ela já chorou mto, sorriu também.
Ela aprendeu a tentar.
Não sente mais medo de nada nem ninguém, ela se ama, se aceita, se compreende todos os dias e só queria descansar.
Descansar a alma quando descansa o corpo.
Sentir sua alma cicatrizar um pouco.
Por hora só existe a noite ensolarada.
Não há nada para fazer.
Ela usa aquela fé que aprendeu a ter, mas em dias de derrota como o de hoje ela só precisa chorar.
E ela chora nesse momento porque lhe faz bem.
Porque esse sentimento ruim não lhe pertence, porque os dias ensolarados dependem somente dela.
A gente sabe que ela tem esses dias sombrios, escuros, ela sente pena dela.
Mas ela não acha feio.
Ela se entende, se respeita, se preserva, se dá esse dias.
Ela sabe que muitas coisas que acontecem são justamente pela sede que ela tem, porque ela é intensa, louca, ávida de vida.
Sabemos que ela não vai dormir, vai chorar, mas tanto nós quanto ela sabemos que ela vai superar porque até hoje, de tudo o que está escrito aqui, ela não soube fazer outra coisa.
Ela nasceu, morreu, nasceu, cresceu, morreu de novo e tem histórias para contar,
Ela veio aqui e pediu para eu apenas dizer: 
"Meu amor, acalme-se que tudo isso vai passar, sempre passou, você sempre venceu e assim será."
Talvez depois de se abraçar, se consolar, de chorar, ela sinta soninho. Desça as escadas e tome aquele café com creme que ela ama e ele aqueça seu coração.
Agora ela sempre toma café, ela sempre lê livros de direito, ela sempre se estressa com aquilo que não a faz feliz.
Ela se enfurece com injustiça, ela ama sua família cada dia mais, ela cresce e é uma mulher, ela agora quer ser advogada, ela confia demais que leva jeito pra isso. 
Ela começa com o caso mais difícil de sua vida e ela decidiu que a justiça não é seu fim.
O fim será da injustiça....


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